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PRECAUÇÕES E USO DE EPI AULA HABILIDADES Histórico 1877 Hospitais específicos para doenças transmissíveis 1950 Hospitais gerais internam doenças transmissíveis 1970 “Técnicas isolamento em hospitais”- CDC 1975 “Isolamento e precauções” (7 categorias) 1983 “Guia de Isolamento do CDC” “Precauções Universais” 1985 “Isolamento de substâncias corpóreas” 1987 “Guideline for Isolation Precautions in Hospitals” 1996 CDC 1996 Draft – “Guideline for Isolation Precautions: Preventing Transmission of 2004 Infectious Agents in Healthcare Settings” CDC 2004 Fundamentos das precauções Conhecimento dos mecanismos de disseminação dos microorganismos Conhecimento das particularidades epidemiológicas do hospital Mecanismos de transmissão . Transmissão por contato (direto e indireto) Transmissão por gotículas Transmissão aérea EPIS BARREIRAS PRIMÁRIAS EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI LUVAS barreira de proteção prevenindo contra contaminação O uso de luvas não substitui a necessidade da LAVAGEM DAS MÃOS Usar luvas de látex SEMPRE que houver CHANCE DE CONTATO com sangue, fluídos do corpo, dejetos Lavar instrumentos, roupas, superfícies de trabalho SEMPRE usando luvas BARREIRAS PRIMÁRIAS EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI NÃO usar luvas fora da área de trabalho, NÃO abrir portas, NÃO atender telefone. NUNCA reutilizar as luvas, DESCARTÁ-LAS de forma segura Luvas (de borracha) usadas para limpeza devem permanecer 12 horas em solução de Hipoclorito de Sódio a 0,1% (1g/l de cloro livre = 1000 ppm). Verificar a integridade das luvas após a desinfecção. JALECO fornecer uma barreira de proteção e reduzir a oportunidade de transmissão de microrganismos. Previnem a contaminação das roupas do pessoal, protegendo a pele da exposição a sangue e fluidos corpóreos, Devem sempre ser de mangas longas, confeccionados em algodão ou fibra sintética (não inflamável). JALECO Uso de jaleco é PERMITIDO somente nas ÁREAS DE TRABALHO. NUNCA EM REFEITÓRIOS, ESCRITÓRIOS, BIBLIOTECAS, ÔNIBUS Jalecos NUNCA devem ser colocados no armário onde são guardados objetos EPI S EPC São equipamentos que possibilitam a proteção do pessoal, do meio ambiente São exemplos: CABINES DE SEGURANÇA As Cabines de Segurança Biológica constituem o principal meio de contensão, usadas como barreiras primárias para evitar a fuga de aerossóis para o ambiente RESÍDUOS agulhas, ampolas, pipetas, lâminas de bisturi, lâminas de barbear e qualquer vidraria quebrada . principal fonte potencial de riscos. Sangue e seus derivados DESCARTE DE AGULHAS A agulha não deve ser retirada da seringa após o uso Não quebrar, entortar ou recapear as agulhas No caso de seringa de vidro, levá-la juntamente com a agulha para efetuar o processo de descontaminação DESCARTE PERFURO CORTANTE DESCARTE PERFURO CORTANTE DESCARTE PERFURO CORTANTE DESCARTE PERFURO CORTANTE DESCARTE PERFURO CORTANTE DESCARTE PERFURO CORTANTE SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR - SCIH Tem como objetivo implantar serviço de vigilância epidemiológica que inclui: coleta análise divulgação de dados padronização de técnicas e normas treinamento de pessoal MÉDICO INFECTOLOGISTA ENFERMEIRO Precauções Precauções Padrão Precauções Especificas Contato Gotícula Aerossóis Precauções Padrão Conjunto de medidas aplicadas no atendimento de todos os pacientes (independente do diagnóstico). Devem ser utilizadas quando houver risco de contato com: sangue; todos os fluidos corpóreos, secreções e excreções (exceto suor); pele não íntegra; mucosas. Precauções Padrão Lavagem das Mãos Antes e após contato com o paciente. Após retirada de luvas. Entre o contato com um paciente e outro. Após contato com sangue, líquidos corpóreos, secreções, excreções e artigos contaminados. Precauções Padrão Luvas Usar luvas limpas, não estéreis, quando houver possibilidade de contato com sangue ou outros fluídos corporais ou artigos contaminados. Retirar luvas após uso, antes de tocar em superfícies ambientais ou de contato com outro paciente. lavar as mãos imediatamente após a retirada das luvas. Trocar de luvas entre um paciente e outro e entre um procedimento e outro. Precauções Padrão Máscara e Óculos de Proteção Recomendados para proteção individual de mucosa dos olhos, nariz e boca durante a realização de procedimentos, sempre que houver risco de respingo com sangue ou fluídos corpóreos. Precauções Padrão Avental Usar avental limpo, não estéril, para proteção individual, sempre que houver risco de sujar a roupa com sangue ou fluídos corpóreos. Retirar o avental o mais rápido possível e lavar as mãos. Precauções Padrão Artigos e equipamentos de assistência ao paciente Utilizar equipamentos de proteção individual (EPI) na manipulação de artigos contaminados com sangue ou fluidos corpóreos. Limpar, desinfetar ou esterilizar equipamentos entre pacientes. Artigos e equipamentos de assistência ao paciente Precauções Padrão Ambiente Estabelecer e garantir procedimentos de rotina para a limpeza e descontaminação das superfícies ambientais, na presença de matéria orgânica. Precauções Padrão Cuidados com as Roupas Manipular, transportar e processar as roupas usadas de forma a prevenir a exposição da pele, mucosas e roupas pessoais. Utilizar sacos impermeáveis. Precauções Padrão Material pérfuro-cortante Descarte adequado em caixas rígidas de papelão. Não ultrapassar o limite de preenchimento da mesma. Precauções Específicas Baseadas na Forma de Transmissão Precauções no cuidado de pacientes suspeitos ou confirmados de infecção com microrganismos epidemiologicamente importantes de acordo com suas formas de transmissão : Precaução Universal ou Padrão Precauções Respiratórias para gotículas Precauções Respiratórias para aerossóis precaução de Contato Transmissão por gotículas Contato próximo ao paciente (até um metro) Gotícula - diâmetro > 5m Fonte fala, tosse, espirro, aspiração de vias aéreas Indicação Patologias: meningite, coqueluche, influenza, difteria e rubéola Transmissão por aerossóis Aerossóis - Diâmetro < 5m Permanecem suspensas no ar e podem ser dispersadas a longas distâncias Fonte Pessoas (Secreções oral e nasal aerolizadas); Corrente de ar. Indicação Patologias: tuberculose pulmonar e laríngea, sarampo, varicela Transmissão por contato Contato direto ou indireto Fonte Pessoas Superfícies ambientais Artigos e equipamentos Indicação Patologias: diarréias, escabiose, pediculose, bactérias multi-resistentes Precauções Mistas Indicação Recomendadas para evitar a disseminação de agentes que apresentam dupla via de transmissão. Consiste em associar: Precaução de Contato + Precaução com Gotículas Precaução de Contato + Precaução com Aerossóis Medidas preventivas Vacinação Dupla adulto Hepatite B Influenza MMR Varicela Duração das precauções Duração das precauções Referências Bibliográficas BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA. Assistência Segura: Uma Reflexão Teórica Aplicada à Prática. Brasília, DF, 2013. BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA. Critérios Diagnósticos de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Brasília, DF, 2013. BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA. Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Brasília, DF, 2013. BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA. Segurança do Paciente em Serviços de Saúde: limpeza e desinfecção de superfícies. Brasília, DF, 2010. BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA. Assistência Segura: Uma Reflexão Teórica Aplicada à Prática. Série Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde. Brasília, DF, 2013. BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA. Anexo 1: Protocolo para a Prática de Higiene das Mãos em Serviços de Saúde. Brasília, DF, 2013.BRASIL. Portaria ministerial. N°2616, 12 de maio de 1998. Expede em forma de anexos, normas para o controle de Infecção Hospitalar. Diário Oficial da União. Brasília, 1998. BRASIL. Portaria ministerial. N°930, 27 de agosto de 1992. Expede em forma de anexos, normas para o controle de Infecção Hospitalar. Diário Oficial da União. Brasília, 1992. DoençaFonte Precaução Duração AIDSsangue e secreçõesPadrão Cólerafezes e vômitosPadrão Coqueluche secreção respiratória Gotículas até 7 dias início tratamento Dengue mosquito Aedes aegypti Padrão Difteria secreção da VASGotículas2 culturas negativas Diarréias bacterianasfezesContatoDurante internação Hepatite A fezesPadrãoContato ( fraldas) Hepatite B e CSangue e secreçõesPadrão Leptospirose urina de rato infectado Padrão DoençaFontePrecauçãoDuração Meningite por Neisseria meningitidis ou Haemoplilus influenzae secreção respiratória Gotículas até 24h após início tratamento Meningites outras etiologias Padrão Rubéolasecreção da VASGotículas até o 5º dia após início do exantema Rubéola congênitasangue e secreçõesContatoaté 1 ano de idade Sarampo secreção respiratória Aerossóis até o 7ºdia após início do exantema Tuberculose pulmonar e laríngea secreção respiratória Aerossóis Até 15 dias do início do tratamento Tuberculose de outros órgãos Padrão Varicela secreções das vesículas e das VAS Aerossóis e Contato até caírem as crostas
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