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PELE E ANEXOS

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HISTOLOGIA – 05/05/2020
Pele e anexos
· Funções: proteção, percepção e termorregulação.
· Camadas da pele: epiderme, derme e hipoderme.
· Epiderme: epitélio estratificado pavimentoso queratinizado, contendo queranocitos, melanócitos, células de Langerhans e células de Merkel.
· Camadas da epiderme: camada córnea, camada lucida, camada granulosa, camada esoinhosa e camada casal.
· A camada córnea é constituída por células mortas, sem núcleo e completamente achatadas em forma de lâminas. Estas lâminas se sobrepõem formando uma estrutura rígida e hidrófila exercendo as funções de proteção contra agentes físicos, químicos e biológicos, além de impedir a evaporação de água. Nesta camada ocorre o desprendimento constante dos queratinócitos e consequentemente uma renovação constante da epiderme.
· A camada lúcida é constituída por uma fina camada de células achatadas, cujos núcleos celulares apresentam sinais de degeneração e existem poucas organelas citoplasmáticas. Estas células estão parcialmente preenchidas por queratina e sobre elas existe uma cobertura glicolipídica que, juntamente com a queratina, torna a membrana plasmática impermeável a fluidos. Nem todas as regiões do corpo possuem esta camada que existe mais comumente nas regiões palmoplantares.
· A camada granulosa é caracterizada pela presença de células poligonais com núcleo central, achatadas, com a presença de grânulos de queratina no citoplasma. Estas células produzem grânulos de queratina e grânulos de substância fosfolipídica associada à glicosaminoglicanas que são expulsos das células, formando uma barreira entre as células e impedindo a passagem de compostos e água. Esta barreira proteica confere grande resistência às células. Na camada granulosa os queratinócitos encontram-se menos hidratados, achatados e com maior produção de queratina.
· A camada espinhosa é formada por 4 a 10 fileiras de células cuboides ou ligeiramente achatadas, com núcleo central e pequenas expansões no citoplasma que dá o aspecto espinhoso. Estão localizadas acima da camada basal. Os queratinócitos continuam produzindo queratina e apresentam-se ligeiramente achatados e unidos entre si, permanecendo na camada espinhosa por aproximadamente 26 a 42 dias.
· A camada basal é a camada mais profunda da epiderme que faz contato direto com a derme. É formada por uma única fileira de células prismáticas. É a camada onde ocorre intensa divisão celular, responsável pela renovação da epiderme, fornecendo células para substituir as que são perdidas na camada córnea. Nesse processo as células partem da camada basal e vão sendo deslocadas para a periferia até a camada córnea, num período de 21 a 28 dias.
· Os queratinócitos são as células mais numerosas da epiderme. São células de origem ectodérmica que realizam a produção de queratina. Os queratinócitos são formados na camada mais profunda da epiderme a partir de células cilíndricas que sofrem contínua atividade mitótica. Quando formadas, estas células são empurradas sucessivamente para camadas mais superficiais em decorrência da produção de novas células. À medida que ganham camadas superiores, as células sintetizam queratina no seu citoplasma. Para que um queratinócito da camada basal atinja a camada córnea, são necessários 21 a 28 dias, e para que esta mesma célula se desprenda da camada córnea, são necessários mais 15 dias. 
· Os melanócitos são células arredondadas localizadas principalmente na camada basal da epiderme, responsáveis pela produção de melanina, um dos pigmentos que determinam a coloração da pele. Os melanócitos são originados a partir das cristas neurais, que migram de seus locais originais para a epiderme, onde se interpõem por entre os queratinócitos basais. Ao contrário dos queratinócitos, os melanócitos não se multiplicam.
· A cor da pele resulta de múltiplos fatores, e os mais importantes são o conteúdo de melanina e de caroteno, a quantidade de capilares na derme e a cor do sangue que corre nesses capilares. A quantidade de melanócitos não varia em relação às raças, portanto, as diferenças raciais de pigmentação não dependem do número, mas sim da capacidade funcional dos melanócitos.
· As células de Langerhans são células de origem mesodérmicas, muito ramificadas, que exercem um importante papel protetor na pele. Podem ser encontradas em qualquer camada da epiderme, porém, são mais frequentes na camada espinhosa. Possuem grande capacidade fagocitária e ativação de linfócitos T, atuam na indução de rejeição aos enxertos e reações imunológicas do tipo hipersensibilidade retardadas.
· As células de Merkel são consideradas mediadoras da sensação do tato. Estas células são encontradas em regiões da pele sem pelos, como extremidades distais dos dedos, lábios, gengivas e também na bainha externa do folículo piloso. As células de Merkel possuem forma alargada contendo grânulos neurossecretores no citoplasma, localizam-se isoladamente um pouco acima da camada basal da epiderme. Da mesma forma que os melanócitos, as células de Merkel são originadas das cristas neurais e se localizam entre os queratinócitos da camada basal. 
· Derme: tecido conjuntivo, fibras elásticas (elasticidade da pele), vasos nervos e anexos cutâneos.
· A derme é a camada da pele situada logo abaixo da epiderme. É fundamentalmente constituída por tecido conjuntivo, sendo ricamente vascularizada e inervada. Possui fibras colágenas, reticulares e elásticas. Contêm glândulas especializadas e órgãos dos sentidos. Sua superfície externa é muito irregular e varia de região para região.
· São funções da derme:
-Promoção da flexibilidade tecidual.
-Proteção contra traumas mecânicos.
-Manutenção da homeostase orgânica.
-Armazenamento de sangue para necessidades primárias do organismo.
-Ruborização quando de respostas emocionais.
-É considerada a segunda linha de proteção contra micro-organismos.
· A derme compõe-se por três camadas: camada papilar, camada reticular e camada profunda.
· A camada papilar é a camada mais externa da derme e é assim denominada porque possui papilas dérmicas que aumentam a zona de contato da derme com a epiderme. É delgada e constituída por tecido conjuntivo frouxo. Esta camada contém fibroblastos, macrófagos e outras células do tecido conjuntivo. Possui também, muitos capilares que regulam a temperatura corporal e nutrem as células da epiderme avascular.
· A camada reticular é a camada intermediária da derme. É mais espessa e constituída por tecido conjuntivo denso. É assim denominada porque os feixes de fibras colágenas que a compõem entrelaçam-se como uma rede. As células são mais dispersas nesta camada do que na camada papilar. Elas incluem fibroblastos, mastócitos, linfócitos e macrófagos.
· A camada profunda da derme faz a transição com a hipoderme. A rede fibrosa é mais solta e começa a haver células de gordura (adipócitos). É muito rica em vasos sanguíneos.
· A derme possui algumas células típicas: fibroblastos; macrófagos; linfócitos; melanócitos; fibras colágenas, elásticas e reticulares.
· Os fibroblastos são as células mais comuns do tecido conjuntivo, responsáveis pela produção de fibras colágenas, elásticas, reticulares e também de substância fundamental amorfa.
· A forma inativa do fibroblasto é denominada fibrócito. Em relação ao fibroblasto, o fibrócito possui citoplasma escasso, baixa atividade celular e cromatina condensada. Estudos atuais indicam que o fibrócito pode tornar-se novamente ativo mediante estímulo inflamatório.
· Os macrófagos e linfócitos são células que exercem a função de defesa da derme contra o ataque de micro-organismos ou presença de substâncias estranhas ao organismo.
· Existem receptores sensoriais na pele que detectam diferentes estímulos que incidem sobre ela ou sobre órgãos internos. São compostos pelas extremidades de uma fibra nervosa, que pode estar livre ou associada a células não neurais. Essa formação permite que se recebam informações sobre as diferentes partes do corpo em relação ao tato, frio, calor e sensibilidade dolorosa.
· A vascularização da derme se dá pormeio de três importantes plexos intercomunicantes: o plexo subpapilar percorre dentro da parte papilar da derme, paralela à epiderme, e fornece um rico suprimento de capilares, arteríolas terminais e vênulas das papilas dérmicas. Os plexos profundos, ao redor dos folículos pilosos e das glândulas écrinas, são compostos de vasos sanguíneos maiores que os do plexo superficial.
· Hipoderme: tecido adiposo, panículo adiposo, reserva energia e protege contra o frio.
· A hipoderme, também denominada tela subcutânea, está situada logo abaixo da pele e é formada por tecido conjuntivo que varia do tipo frouxo ao denso a depender do local do organismo. O tecido adiposo também está presente na hipoderme em quantidade variável a depender do local analisado e do estado nutricional do indivíduo. Embora não faça parte da pele, a hipoderme está inter-relacionada a ela e a fixa às estruturas subjacentes.
· Funcionalmente, além de depósito nutritivo de reserva, a hipoderme participa no isolamento térmico e na proteção mecânica do organismo às pressões e traumatismos externos e facilita a mobilidade da pele em relação às estruturas subjacentes.
· A hipoderme compõe-se por duas camadas: areolar e lamelar.
· A camada areolar da hipoderme é composta por adipócitos globulares e volumosos, em disposição vertical, onde os vasos sanguíneos são numerosos e delicados. Abaixo da camada areolar existe uma lâmina fibrosa, de desenvolvimento conforme a região, que é a fáscia superficial ou subcutânea. Esta fáscia separa a camada areolar da camada lamelar.
· A camada lamelar da hipoderme é onde ocorre aumento de espessura e ganho de peso, com aumento de volume dos adipócitos, que invadem a fáscia superficial.
· Os fibroblastos estão presentes na hipoderme, porém as células típicas desta região são os adipócitos, que são estruturas especializadas no armazenamento de lipídios.
· A rica vascularização sanguínea da pele supera o necessário ao seu suprimento metabólico, fato justificado pelo papel que desempenha na regulação da temperatura, pressão arterial, cicatrização e fenômenos imunológicos.
· A vascularidade dérmica consiste principalmente de dois importantes plexos intercomunicantes:
-Plexo superficial ou subpapilar – que percorre a porção papilar da derme, paralela à epiderme, composto essencialmente de capilares.
-Plexo profundo ou dermo-hipodérmico – ao redor de folículos pilosos e glândulas écrinas, formado de arteríolas.
· A epiderme não é vascularizada, sua nutrição se faz a partir do plexo subpapilar.
· Em determinadas regiões, tais como sulcos e leitos ungueais, orelhas e centro da face, o aparelho vascular cutâneo apresenta formações especiais, os glômus. Estes estão ligados funcionalmente à regulação térmica, são anastomoses arteriovenosas.
· Vasos Linfáticos: acompanham a vascularização sanguínea. A rede linfática é responsável pela drenagem de fluido extracelular, de células e de moléculas maiores (proteínas, lipídios, etc.). O fluxo linfático depende de fatores extrínsecos, como pulsação arterial, gravidade e contração da musculatura estriada.
· Músculos cutâneos: a musculatura da pele é predominantemente lisa e compreende os músculos eretores dos pelos, o dartos do escroto e a musculatura da aréola mamária. A musculatura estriada encontra-se no pescoço (platisma) e na face (musculatura da mímica).
· Na pele existem várias estruturas anexas: os pelos, as unhas e as glândulas.
· Os pelos se originam de uma invaginação da epiderme, o folículo piloso. São visíveis externamente por sua haste e estão distribuídos por quase todo o corpo. Em certas regiões exercem papel de proteção, principalmente nas aberturas do corpo.
· As unhas são lâminas córneas formadas pela camada córnea. Em sua extremidade proximal uma estreita prega da epiderme se estende, formando o eponíquio (cutícula). Possuem coloração rosada e crescem cerca de 1 mm por semana.
· As glândulas sebáceas são encontradas anexas aos pelos em todas as regiões do corpo, sendo mais numerosas, mas de menor volume, nas regiões onde os pelos são abundantes. Sua secreção é uma mistura complexa de lipídios cuja função é a lubrificação da pele, além da ação bactericida.
· As glândulas sudoríparas distribuem-se em quase todo o corpo. Seu número varia em cada região e diminui com a idade. A estimulação dos nervos simpáticos faz com que estas glândulas secretem um fluido de cloreto de sódio, ureia, sulfatos e fosfatos a depender de fatores como temperatura e umidade do meio e atividade muscular.

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