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Eixo HHG, hormônios da reprodução e ciclo 
reprodutivo 
 
 
 
 
 
Sistema Porta-hipofisário 
• Hipófise 
o Adeno-hipófise : 7 hormônios diferentes 
▪ FSH e LH: células gonadotróficas 
• FSH: estimula crescimento e maturação do folículo ovariano; 
estimula produção de E2 no ovário/testículo em presença 
de LH; estimula espermatogênese até fase de espermatócito 
2ário 
• LH: em onda pré-ovulatória estimula ruptura do folículo; 
estimula produção de E2 no folículo maduro em presença de 
FSH; estimula célula de Leydig a produzir andrógenos 
▪ Prolactina: células mamotróficas 
o Neuro-hipófise: estocagem de hormônios hipotalâmicos 
▪ Ocitocina e vasopressina 
 
 
• Circulação útero-ovárica: envolvimento da veia uterina com a artéria 
ovariana -> PGF2α (muito sensível à oxidação nos pulmões) 
• Ciclo estral: intervalo entre 2 estros ou 2 ovulações 
o Proestro: início do desenvolvimento folicular \ E2 
o Estro: receptividade da fêmea / 
o Metaestro: formação do CL funcional \ 
o Diestro: fase luteínica / P4 
o Anestro: quiescência reprodutiva 
 
Gametogênese em fêmeas - Fecundação 
Ovários 
• Função endócrina: esteroidogênese = produção de E2 e P4 
• Função exócrina: produção cíclica de óvulos fertilizáveis 
• Medula + córtex 
o Medula: Tecido conjuntivo frouxo; rica em vasos sanguíneos; células 
intersticiais (de Leydig) 
 
o Córtex: epitélio germinativo; túnica albugínea; rica em folículos 
ovarianos; corpos lúteos; células intersticiais 
 
o Desenvolvimento fetal inicial: células germinativas primordiais (2n) -> 
oogônias (2n) -profase II-> oócitos (1n) 
o Oócitos ficam revestidos por camadas de células -> folículos 
o 5 tipos de folículos 
▪ Primordiais de reserva: 1 camada de células foliculares planas; 
lamina basal; sem receptor para hormônios gonadotróficos; 
degeneração por apoptose 
▪ Primário: 1 camada de células da granulosa cuboides; células do 
estroma = diferenciação das células da teca; lamina basal separa 
granulosa da teca 
▪ Secundário ou pré-antrais: múltiplas camadas da granulosa; teca 
interna e externa; zona pelúcida; fluido folicular (antro); com 
receptor para hormônios gonadotróficos; secreção de esteroides 
= teca 
▪ Terceários ou antrais: secreção de esteroides = teca e granulosa; 
vascularização; corona radiata; Cumulus Oophorus; alterações 
morfológicas de superfície 
▪ Pré-ovulatório 
o Zona Pelúcida: reconhecimento do espermatozóide em estágios 
iniciais da fertilização; antigenicidade 
o Células da granulosa: mitose em resposta ao estrógeno e fatores 
intra-ovarianos; secreção do fluido folicular (regula células 
granulosas, início do crescimento folicular e esteroidogênese; 
maturação, ovulação e transporte do oócito; preparo do folículo para 
formar CL; metabolismo e capitação de SPTZ) 
o Células da teca: produz andrógenos em resposta ao LH 
▪ Interna: muito vascularizada 
▪ Externa: natureza fibrosa 
o Corpo lúteo 
▪ Órgão endócrino temporário 
▪ Células da granulosa sofrem luteinização (ação do LH) 
▪ Hipertrofia das células luteínicas 
▪ CL > folículo pré-ovulatório; exceção da égua 
▪ Luteólise: regressão do CL -> PGF2α 
• Diminuição do aporte sanguíneo 
• Diminuição da granulação citoplasmática 
• Vacuolização celular 
▪ Corpo albicans: tecido cicatricial 
Fecundação 
• Fusão do material genético de 2 gametas: combinação de genes derivados 
dos pais; formação de novos indivíduos 
• 5 etapas 
o Contato e reconhecimento do SPTZ e óvulo: espécie específico; 
ligação do SPTZ à zona pelúcida do óvulo (moléculas presentes na ZP 
de uma determinada espécie somente são reconhecidas por SPTZ da 
mesma espécie); adesão (aproximação aleatória e associação não 
específica entre os gametas) 
o Reação acrossomal do SPTZ e penetração na zona pelúcida: SPTZ 
sofre exocitose celular chamada reação acrossomal; após a reação 
acrossomal o SPTZ permanece ligado à ZP, aderido à proteína ZP2; 
penetração da ZP 
o Ligação e fusão com a membrana vitelínica (oolema): bloqueio à 
polispermia (após a penetração, a oolema perde a habilidade de se 
fundir com outros SPTZs; despolarização elétrica da membrana do 
oócito de 70 mV negativos para 20 mV positivos; influxo de Ca2+; 
bloqueios do receptor para SPTZ na oolema) 
o Fusão do material genético dos pronúcleos masculino e feminino: 
ocorre no interior do óvulo; envelope do núcleo do SPTZ sofre uma 
vesiculação e expõe a cromatina condensada; descondensação da 
cromatina do SPTZ; protaminas do SPTZ substituídas por histonas do 
oócito; formação do pronúcleo masculino; núcleo do oócito completa 
a segunda divisão da meiose; replicação do DNA; migração dos 
pronúcleos; condensação da cromatina em cromossomos 
o Ativação de metabolismos do óvulo, que iniciam o desenvolvimento: 
mudança no citoplasma do oócito 
• Desenvolvimento embrionário 
Ciclo estral vaca e búfala 
Vaca 
• Poliéstrica não estacional: vários ciclos ovulatórios na estação sexual 
• Puberdade: variável 
o Zebuína: mais tardio-> 18 a 24 meses 
o Taurina leiteira-> 10 a 12 meses 
o Taurina de corte-> 11 a 15 meses 
• Ciclo estral 
o 21 dias (14 a 29 dias) 
o Ovulação espontânea 
o Pode ter 2 ou 3 ondas foliculares -> diminuição da fertilidade -> 
oócitos envelhecidos 
• Proestro 
o Até 24 horas 
• Estro 
o 18 horas (12 a 30 horas) 
• Metaestro 
o 3 a 5 dias 
o Formação do CL funcional 
o Ovulação após 30 horas após o início do estro 
• Diestro 
o 15 dias 
• Anestro pós-parto 
o Involução uterina: média 45 dias 
o Intervalo - primeira ovulação: 30 dias (10 a 110 dias) 
• Intervalos entre partos ideal: 12 meses 
o Cobertura: 50 dias após o parto 
o Concepção: 80 dias após o parto 
• Comportamento de cio 
o Ação do E2 é potencializada pela pré-exposição à progesterona 
o Ovulações sem sintomas de cio no início da vida reprodutiva 
o Mugidos 
https://anhembi.blackboard.com/bbcswebdav/pid-12472687-dt-content-rid-85234881_1/xid-85234881_1
o Tampão mucoso 
o Comportamento homossexual 
• Métodos de detecção de cio 
o Buçal marcador 
o Rufião 
o Fêmea androgenizada 
o Radiotelemetria 
• Erros na detecção do cio 
• Ideal 
o Detecção de cio de 90% 
o 70% prenhez 
Búfala 
• Poliéstricas estacionais de dias curtos 
o Anestro de primavera 
o Ciclam quando números de horas de luz por dia diminui 
• Puberdade: variável 
o 21 meses (15 a 36 meses) 
o 60% do peso do animal adulto 
• Estacionalidade reprodutiva 
o Quanto menos luz mais melatonina, que estimula a secreção de GnRH 
pelo hipotálamo -> estação reprodutiva 
• Ciclo estral 
o 21 dias (18 a 22 dias) 
• Proestro 
o 12 a 24 horas 
o Fêmea não receptiva 
o Cauda erguida, mugidos intensos, edema vulvar 
• Estro 
o 12 horas 
• Metaestro 
o Ovulação 
o 3 a 5 dias 
• Diestro 
o CL funcionante 
o 16 dias 
• Período de gestação 
o Variável com subespécies 
▪ "de água" (2n:50) -> 305 a 320 dias 
▪ "do pântano" (2n:48) -> 320 a 340 dias 
• Anestro pós-parto 
o Involução uterina: 28 a 45 dias 
o Intervalo - primeira ovulação: 59 a 96 dias (35 a 180 dias) 
o Primeiro cio detectado: 75 a 90 dias 
• Intervalo entre partos ideal 
o 18 meses 
o Concepção: 125 a 180 dias 
Manipulação hormonal do ciclo estral e ovulação 
Taxa de concepção 
• Taxa de fêmeas em estro; taxa de fecundação 
Indução X sincronização 
• Indução: provocar o estro e a ovulação, por meio do uso de hormônios 
e/ou práticas de manejo 
• Sincronização: manipulação do ciclo estral por meio do uso de hormônios 
ou associações hormonais que induzam a luteólise ou alonguem a 
atividade do CL 
Ação do estradiol é potencializada pela pré-exposição à progesterona 
Vaca 
• Sincronização e indução hormonal com progestágenos 
o Boa sincronização com baixa fertilidade 
o Aplicação por 7 a 8 dias 
• Sincronização e indução hormonal com estrógenos 
o Em dose fisiológica e baixa P4: estimula pico de LH 
o Em alta dose e alta P4: inibe FSH e LH 
o Usado na sincronização de ondas e como indutor de luteólise 
• Sincronização e indução hormonalcom prostaglandinas 
o Indutores de luteólise: só funcionam no diestro 
▪ 5° a 16° dia do ciclo estral: CL funcional 
• Sincronização e indução hormonal com gonadotrofinas 
o eCG (gonadotrofina coriônica equina): função de FSH e LH 
o Análogos GnRH(gonadorelina): estimula a liberação de FSH e LH 
• Inseminação artificial 
o Aplicações e vantagens 
▪ Controle da transmissão de doenças infecto-contagiosas 
(tuberculose, diarréia viral bovina...) 
▪ Incremento do melhoramento genético e da produção animal -> 
maior número de descendentes por reprodutor 
▪ Aprimoramento do controle zootécnico: encurtamento da 
estação reprodutiva; concentração de partos 
▪ Racionalização do manejo reprodutivo 
o Etapas 
▪ Colheita do sêmen 
▪ Avaliação do sêmen 
▪ Processamento (congelação/refrigeração) 
▪ Manipulação (sexagem) 
▪ Técnica de IA 
• Preparação do material da IA: descongelação do sêmen-
>35/37°C, 30 segundos 
• Inseminação intrauterina com auxílio da palpação retal 
• Limpeza do reto e região perivulvar 
• Introdução do aplicador via vaginal, transpassando os anéis 
cervicais 
• Deposição do sêmen no corpo do útero 
• Massagem do clitóris 
o Momento ideal da IA 
▪ Ovulação: 12 a 14h após termino dos sinais de cio 
▪ Cio pela manhã: inseminar à tarde 
▪ Cio pela tarde: inseminar na manhã seguinte 
Transferência de embriões e super ovulação em 
bovinos 
Produção in vivo - vantagens 
• Melhor aproveitamento do potencial genético das fêmeas 
• Redução do intervalo entre gerações 
• Controle da transmissão de doenças 
• Facilidade de comércio 
• Uso estratégico de TE nas fases de menor eficiência da IA 
Dificuldades 
• Processo trabalhoso 
• Alto custo financeiro 
• Necessidade de preparação técnica 
• Discrepância nas respostas aos tratamentos hormonais 
Seleção de receptoras 
• Atividade cíclica regular 
• Condição corporal 
• Habilidade materna e rusticidade 
Seleção de doadoras 
• Potencial genético: testes de avaliação genotípica; índices zootécnicos 
(performances produtiva e reprodutiva); progênie... 
Superovulação 
• Protocolo: com observação do cio 
o 8 aplicações de FSH a cada 12h 
o Grande quantidade de resultados 
o Grande variação do desenvolvimento dos embriões coletados 
• Protocolo SOVTF/TEFT 
o Com implante vaginal (CIDR) ou auricular (Crestar) 
o Eliminam a detecção do cio (!) 
o Melhor sincronização da ovulação e estágio de desenvolvimento dos 
embriões 
o Melhor aproveitamento do sêmen 
o Melhor taxa de ovulação 
Colheita de embriões 
• Ambiente limpo 
• sonda, mangueira e filtros siliconados estéreis 
• Higienização da doadora 
• Lavagem uterina: 6-8 dias após 1a IA 
• Preparo da sonda -> mandril 
• Introdução e fixação do corno 
• Proceder a lavagem colocando e retirando o PBS do filtro 
• Embriões ficam retidos no filtro 
Manipulação e avaliação 
• Lavar o filtro e colocar o líquido em placas de petri 
• Localizar os embriões 
• Transferi-los para PBS + 10% SFB 
• Avaliação quanto a estágio e qualidade embrionária 
o Estágio: sincronia com a receptora 
▪ 
o Qualidade: capacidade de resistir à congelação/transferência 
▪ 
• Grau 1 e 2 -> doadora e receptora devem entrar em cio 
juntas 
▪ 
• Grau 3 -> receptoras apresentaram estro em 24 horas antes 
ou após a doadora 
Envase embrião a fresco 
• Identificação: touro, doadora, data, estágio e qualidade 
Criopreservação 
• Técnicas 
o Método rápido ou convencional 
o Vitrificação 
Inovulação 
• Transferência não-cirúrgica 
• Avaliação das receptoras 
• Material: inovulador francês ou alemão; camisa sanitária 
• Preparo do inovulador 
o Limpeza do reto e higiene da receptora 
o Anestesia epidural 
o Deposição do embrião no corno ipsilateral ao CL, próximo à junção 
útero-tubárica 
• Embrião congelado: 10 segundos no ar (evita fratura na ZP), 20 segundos 
em água à 25°C 
Diagnóstico de gestação 
• Precoce: US com 25 dias 
• Palpação retal ou US: 45 a 60 dias 
• Sexagem: 50 a 70 dias 
Fatores para o sucesso: qualidade do embrião; qualidade da receptora... 
Afecções do sistema reprodutivo em ruminantes 
Afecção-Vacas Características 
Hermafrodita verdadeiro Gônadas dos 2 tipos 
Pseudo-hermafrodita Gônada X e característica sexual Y 
Freemartismo Troca de estruturas orgânicas 
Síndrome da feminilização 
testicular 
Testículos ocupam a posição dos ovários; 
Anestro permanente 
Prolapso parcial da vagina Exteriorização de uma porção da vagina; Mucosa 
avermelhada, lesionada, inflamada 
Prolapso total da vagina Permanente, vagina e cérvix; Mucosa 
edematosa, inflamada, infectada, necrótica; 
Retenção urinária por constricção uretral 
Prolapso total da vagina e 
cérvix 
X 
Infecções Vaginais Descarga purulenta vulvar; Pústulas/erosões; 
Nódulos marrons ou avermelhados; Nódulos 
brancos (HPV) 
Cervicopatias Descarga mucopurulenta; Repetição de cio; 
Dificuldade de passagem da pipeta de IA 
Endometrite Exsudato mucopurulento 
Piometra Exsudato purulento em quantidades variáveis; 
No interior da cavidade uterina; Na persistência 
de CL e suspensão do ciclo estral 
Cistos foliculares Estruturas foliculares anovulatórias, que 
persistem por vários ciclos estrais; Anestro 
Cisto do CL Cavidade cística no interior do CL, irregular, de 
tamanho variável 
Intersexo 
• Definição: Alteração no desenvolvimento orgânico, que se contrapõe às 
características determinadas pelo sexo genético -> características 
marcantes de ambos os sexos 
• Tipos 
o Hermafrodita verdadeiro ou abiglandular 
o Pseudo-hermafrodita 
• Etiologia 
o Fatores genéticos 
o Fatores cromossômicos 
o Insuficiência endócrina dos testículos 
o Aplicação de andrógenos exógenos na gestante 
• Freemartinismo 
o Gestação gemelar com fetos de ambos os sexos -> trocas recíprocas 
de sangue e estruturas orgânicas 
o Condições de ocorrência 
▪ Anastomose dos vasos córioalantoideanos e fusão da circulação 
das membranas fetais 
▪ Modificação na organogênese do aparelho genital da fêmea 
o Sinais clínicos 
▪ Masculinização da fêmea 
▪ Alterações de vulva 
▪ Maior massa muscular e acúmulo de gordura 
▪ Palpação retal: gônada indiferenciada e hipoplásica; agenesia ou 
hipoplasia de corpo e cornos uterinos; percepção de segmentos 
tubulares e glândulas rudimentares 
▪ Avaliação genética: quimerismo XX/XY em 93% 
o Diagnóstico: ambivalência gonadal e quimerismo 
o Prognóstico: 
▪ Vida: bom 
▪ Estéreis, sem tratamento 
• Síndrome da feminilização testicular 
o Órgãos genitais e gl mamária bem desenvolvidos 
o Testículos ocupam a posição dos ovários 
o Vagina em fundo cego 
o Sinais clínicos: anestro permanente 
Prolapso vaginal 
• Relaxamento vaginal + aumento do lúmen + força 
• Etiologia 
o Agentes mecânicos (estábulos inclinados e transporte) 
o Baixo escore corporal 
o Cervicites e vaginites 
• Sinais clínicos 
o Prolapso parcial da vagina 
▪ Exteriorização de uma porção da vagina 
▪ Mucosa avermelhada, lesionada, inflamada 
o Prolapso total da vagina 
▪ Permanente, vagina e cérvix 
▪ Mucosa edematosa, inflamada, infectada, necrótica 
▪ Retenção urinária por constricção uretral 
o Prolapso total da vagina e cérvix 
• Diagnóstico 
o Diferencial com tumores vaginais e hiperplasia 
o US: viabilidade fetal e posicionamento vesicular 
• Tratamento 
o Limpeza e desinfecção 
o Causa base 
o Redução do prolapso 
o Sondagem vesical 
o Técnicas de manutenção por suturas vulvares 
Infecções Vaginais 
• Definição: infecções vulvo-vaginais com hiperemia, presença de exsudato 
purulento e infiltrado inflamatório leucocitário 
• Sinais clínicos 
o Descarga purulenta vulvar 
o Infertilidade 
o Pústulas/erosões 
o Nódulos marrons ou avermelhados 
o Nódulos brancos (HPV) 
Cervicopatias 
• Congênitas: aplasia segmentar, dupla curta, retorcida e outras 
• Adquiridas: cervicite 
o Causas: prolapso dos anéis cervicais externos, vaginite, endometrite, 
uso incorreto de pipetas de IA 
o Agente: actinomyces pyogenes 
o Sinais: descarga mucopurulenta, repetição de cio, infertilidade, 
dificuldade de passagem da pipeta de IAo Exame ginecológico: cérvix externa edematosa, vermelha escura, 
inchada, descarga purulenta; abcessos 
o Tratamento: antibioticoterapia, swab com antisséptico nos anéis 
afetados 
Afecções uterinas (uteropatias) 
• Endometrite: infecção envolvendo apenas o endométrio 
o Ocorrência: após o parto, cópula, IA, infusão de substâncias irritantes 
o Sinais clínicos: exsudato purulento; diminui taxa de fertilidade 
• Piometra: exsudato purulento em quantidades variáveis, no interior da 
cavidade uterina, na persistência de CL e suspensão do ciclo estral 
o Ocorrência: 1ª ovulação pós-parto ocorre ANTES da completa 
eliminação bacteriana uterina; P4 elevada suprime defesas uterinas; 
infecções por Tritrichomonas fetus durante a estação de monta 
o Tratamento: lavagem uterina; antibiótico local (penicilinas, 
oxitetraciclina); Antibioticoterapia e suporte sistêmicos (penicilinas, 
oxitetraciclina, ceftiofur); terapia hormonal (ocitocina, PGF2α) 
• Afecções ovarianas (cistos ovarianos) 
o Cisto folicular 
▪ Definição: estruturas foliculares anovulatórias, que persistem por 
vários ciclos estrais 
▪ Persistem pro tempo indeterminado na ausência de CL 
▪ Etiologia: insuficiência da secreção pulsátil de LH; falha no 
feedback + do estrógeno sobre o hipotálamo 
▪ Sinais clínicos: anestro ou virilismo 
▪ Diagnóstico 
• Características comportamentais e físicas 
• Palpação retal: acompanhamento do cisto 
• US 
▪ Tratamento 
• Indução hormonal da ovulação ou luteinização das células 
foliculares: GnRH, LH, eCG 
• P4: estimula secreção pulsátil de LH 
• Prostaglandinas 
• Protocolos de sincronização: Ovysinch 
▪ Prevenção: GnRH 10a 12 dias pós parto 
o Cisto luteínico/luteinizado 
o Cisto do CL 
▪ Definição: cavidade cística no interior do CL, irregular, de 
tamanho variável 
▪ Etiologia: falta de irrigação na porção central do CL 
Inseminação artificial em éguas 
Poliéstricas estacionais de dias longos 
Manejo geral 
• Nutrição 
• Treinamento 
• Vacinação 
o Tríplice= encefalomielite, tétano, influenza; 
o No Brasil = Raiva; 
o Éguas gestantes: Herpes Virus (5°, 7°, 9° mês de gestação) e 
Leptospirose 
• Vermifugação 
o De 2 em 2 meses ou de 3 em 3 meses 
o Potros: em todos os meses até desmamar 
• Bem estar (piquetes, funcionários, relação com outras éguas e animais) 
• Qualidade de descarte 
• Proprietário $ 
Importância 
• Comércio 
• Segurança 
• Otimização 
• Doenças venéreas 
• Éguas problema 
• Sêmen de baixa qualidade 
Anatomia 
• Diferença vaca x égua 
 Vaca Égua 
Cérvix com anéis Cérvix sem anéis 
Carúnculas Difusa 
Cornos uterinos ventrais Cornos uterinos dorsais 
Cortical/medular Cortical/medular mas é invertida 
Ovulam por todo o ovário Fossa ovulatória 
Sazonalidade 
 
• Ano hípico (Agosto-Março) 
• Raças 
• Diferença no treinamento 
• Performance futura 
Indução da ciclicidade reprodutiva 
• Programas de luz 
o Aumenta a duração do dia 
o Início: solstício de inverno (21 de junho) até 1a ovulação 
o Duração: 5h diárias - 35 a 45 dias éguas começam a ciclar 
• Antidopaminérgicos 
o Dopamina: maior concentração no anestro; inversamente 
proporcional à prolactina 
o Prolactina: relacionada ao crescimento folicular; quanto maior 
quantidade, mais receptores de LH e FSH nos folículos 
o Sulpride: Em éguas em anestro profundo adiantou a estação de 
monta para 36 - 37 dias++ 
 
o Dispositivos intravaginais de P4 
▪ Simular um diestro – fase lútea 
▪ Armazenamento de LH na hipófise 
• Liberação acentuada de LH após retirada do dipositivo; 
vantagem em relação a P4 via parenteral 
Estro 
• Rufiação 
• Receptividade da égua 
• Palpação 
• Ultrassonografia 
• Sincronização PGF2 
Indução da ovulação 
• hCG: 3 ciclos estrais consecutivos sem diferença no tempo de ovulação e 
LH 
• GnRH - deslorelina (injetável e implante subcutâneo) 
o Não indicado para éguas em transição 
o Estimula liberação FSH e LH 
o Efeito de sazonalidade 
• Problema - éguas velhas 
o Deficiência de LH 
o Associação GnRH (4h antes) e hCG 
o Ovulação 24 - 48h após o tratamento 
• reLH: fase de teste 
Diestro 
IA 
• Ovulação: 36 - 48h 
• Higiene 
• Controle folicular (fresco, resfriado, congelado) -> checar pós inseminação 
• Garanhões 
o Avaliação do sêmen (câmara de Neubauer): volume, motilidade, 
vigor, concentração, diluição 
• Inseminação 
o Sêmen fresco (dura até 48h): induzir; inseminar (assim que induzir); 
500 milhões sptz 
o Sêmen resfriado (dura até 24h): induzir; inseminar (24h depois que 
induzir); 1 bilhão sptz 
o Sêmen congelado (dura até 6h): induzir; inseminar (36h depois fazer 
palpação e só inseminar depois que ovular); 800 milhões sptz 
▪ Descongelar: 37°C por 30s; 46°C por 20s 
▪ Mais próximo da junção úterotubárica 
Exame ginecológico 
Indicações 
• Verificar estágio do ciclo estral 
• Estabelecer causa da infertilidade 
• Diagnóstico de gestação 
• Início da estação de monta e venda 
Metodologia 
• Identificação 
o Nome; raça; sexo; idade; peso; identificação do proprietário; 
identificação da propriedade 
• Anamnese: geral e específica 
o Nutrição: quantidade e qualidade 
o Sanitário: densidade populacional, separação dos lotes, doenças 
infecto contagiosas e seus testes e sua periodicidade, manejo pré e 
pós parto 
o Índices reprodutivos: Controle zootécnico 
o Comportamento e duração do ciclo estral 
o Acasalamento prévio ou IA 
o Tratamento prévio 
• Exame clínico geral 
o Exame geral: score corporal; presença de ecto parasitas; aprumos; 
estado dos cascos; comportamento diante macho 
o Exame físico: mucosas; temperatura; auscultação 
 Vaca Égua 
Temperatura 37,5 - 39,5°C 37,5 - 38,5°C 
FC 60 - 90 bpm 28 - 42 bpm 
FR 26 - 30 mm 8 - 15 mm 
• Exame ginecológico 
o Exame externo 
▪ Cavidade abdominal 
• Inspeção: assimetria, aumento de volume 
• Palpação: tensão parede, temperatura, dor 
▪ Região perineal 
• Aspecto da vulva: corrimento e edema (estro); sem 
alterações (diestro) 
• Inspeção da vulva: primeira barreira anatômica; posição e 
angulação (idade, score, subfertilidade); assimetria dos 
lábios vulvares(neoplasia, hematoma, abcesso, ferimento); 
fechamento dos lábios (laceração, prolapso de vagina); 
presença de cicatrizes, aderências, inflamações; fêmeas 
jovens ou com hipoplasia ovariana (lábios pequenos); 
fêmeas com cistos ovarianos, após parição ou vulvite (lábios 
vulvares grandes); vulvovaginite em vacas (processo 
infeccioso e redução fertilidade do rebanho) 
• Inspeção da vagina e cérvix 
• Aspecto da vagina e cérvix: muito úmida, avermelhada 
e aberta (estro); pouco úmida, rósea e fechada (diestro) 
• Inspeção da vagina: vagina curta (fêmea freemartin); 
conteúdos anormais (fezes=ruptura retrovaginal, urina 
ar, muco ou pus) 
o Exame interno: palpação 
▪ Palpação retal 
• Cérvix 
• Vacas: estrutura firme com 7 a 10 cm, novilhas menor e 
mais macia 
• Égua: estrutura não diferenciada, não possui anéis 
cartilaginosos 
• Útero 
• Bovinos cornos uterinos muito maior quer o corpo 
Equinos cornos uterinos parecidos em tamanho com o 
corpo 
• Estro: tenso em bovinos; flácido em equinos 
• Diestro: flácido em bovinos; tenso em equinos 
• Gestação 
• Oviduto: somente em condições patológicas 
• Ovários: presença de folículo (consistência flutuante); 
presença de corpo lúteo em vacas (consistência firme); 
localização, tamanho, superfície, consistência e formações 
funcionais 
o Exames complementares 
▪ Vaginoscopia 
• Observar fundo da vagina e porção vaginal da cérvix 
• Formato, abertura, coloração e umidade 
▪ Ultrassonografia 
• Problemas uterinos e ovarianos 
• Fase do ciclo estral 
• Diagnóstico de gestação precoce 
• Perfil hormonal 
▪ Citologia/Swab 
• Citologia: escova - lâmina corada 
• Swab: cultura de microorganismos 
▪ Biópsia 
• Uterina 
• Ovariana 
▪ Endoscopia 
▪ Dosagens hormonais 
Endocrinologia do ciclo estral e cito vaginal de CADELAS 
e GATAS 
Cadelas 
Puberdade (6 a 24 meses) 
• Raças grandes = Mais tardias; Raças pequenas = Mais precoce 
Monoéstrica: entre 2 anestros há somente1 estro 
Não estacional: independe do clima para entrar em ciclo estral 
Ciclo estral: 6 meses-7 meses 
• Proestro 
o Duração 3 - 21 dias (média de 9 dias) 
o Secreção serosanguínea 
o Edema vulvar 
o Atração do macho porém não aceita cópula 
o Células da granulosa e teca interna produzem estrógeno E2 
o Alta concentração de E2 
▪ Diapedese das hemácias dos capilares sg do endométrio 
(hemácias saem do vasos sanguíneos do endométrio do útero e 
vão para a luz do útero). Começam a acumular hemácias e 
secreção do endométrio que vão sendo drenados pela vulva 
o Ao final do proestro ocorre a luteinização (formação do CL) precoce 
do folículo 3ario (promovendo o decaimento do nível de E2) 
https://anhembi.blackboard.com/bbcswebdav/pid-12472687-dt-content-rid-86775462_1/xid-86775462_1
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• Estro 
o Duração de 4 a 24 dias (média de 9 dias) 
o Manifestações clínicas: Reflexo perineal positivo; Receptividade; 
Acasalamento 
o Exames subsidiários: Citologia vaginal; Vaginoscopia 
o Dia 0 = Pico de LH 
o Após ovulação: maturação oocitária ocorre na tuba uterina 
o Prófase I -> quebra da vesícula germinativa -> Metáfase II 
o Dosagem hormonal 
▪ Hormônio luteinizante (cuidado ao dosar, pois pode ser dosado 
antes ou depois do pico de LH) 
▪ Progesterona sérica (não é sinalizador de gestação) 
• Diestro 
o Duração de 63 dias (gestantes) e 75 dias (não gestantes) 
o Comportamento não receptivo 
o Manifestações clínicas: Regressão do edema vulvar; Corrimento 
vaginal mucoso; Hiperplasia mamária 
o Corpo Lúteo 
o Alta concentração de P4 
o Fase progestional 
▪ Semelhante na gestante e não gestante 
▪ Progesterona 
• Inibe atividade do miométrio 
• Induza aumento e secreção das glândulas endometriais: 
"leite uterino" 
• Hiperplasia mamária 
o Exames subsidiários: Citologia vaginal; Vaginoscopia 
• Anestro 
o Quiescência reprodutiva 
o Duração: 4 a 5 meses 
o Ausência de alterações sintomáticas 
o "Descanso reprodutivo" 
o Concentração P4 basal 
o Concentração E2 flutuante (desenvolvimento folicular) 
o Níveis elevados de FSH – recrutamento folicular 
o Pequenos pulsos de LH durante anestro e um pequeno pico ao final 
desta fase 
Gatas 
• Puberdade 
o Média: 4 a 8 meses 
o Viável conforme 
▪ Peso: 2,3 a 2,5 kg 
▪ Pelagem 
• Curto: Precoce 
• Longo: Tardia 
o Sazonalidade 
o Poliéstrica estacionais de dias longos 
▪ Entre 2 anestros há mais de 1 cio 
▪ Luminosidade; Região geográfica; Estação do ano 
• Proestro (1 a 2 dias) 
o Difícil diagnóstico 
o Fase crescimento folicular 
▪ Ondas contínuas: siamês 
o Comportamento: Rolamento, fricção; Ruídos; Reação de rejeição 
• Estro 
o Aceitação da cópula 
o Discreto edema de vulvar e sangramento 
o Comportamento característico 
▪ Lordose e elevação pelve; Desvio de cauda; Rolamento e 
vocalizações 
o Cópula: Contenção do macho (região do macho); Movimentos 
copulatórios; Rápida ejaculação (1 a 4 seg) 
o Ovulação 
▪ Induzida pela cópula 
▪ Mecanismo neuro-endócrino 
• Diestro/Pseudociese 
o Atividade luteínica (alto nível de progesterona) 
▪ Ovulação eficiente, fecundação eficiente -> diestro (gestação) 62-
63 dias 
▪ Ovulação eficiente, falha na fecundação -> pseudociese 40-45 
dias 
• Interestro 
o Intervalo inter-folicular (entre cios) 
o Durante a estação reprodutiva 
o Duração: 2 a 19 dias 
o Condições: Não ovula (não tem corpo lúteo = não tem P4), não é 
coberta 
• Anestro 
o Período de baixa luminosidade (outono-inverno) 
o Quiescência reprodutiva 
o Intervalo entre as estações reprodutivas 
o Raças de pelo longo: 90% 
o Raças de pelo curto: 40% 
Afecções reprodutivas em cadelas e gatas 
Afecções-Cadelas/Gatas Características 
Retrações cicatriciais Abertura vaginal; pneumovagina 
Vaginite Corrimento sero-sanguíneo ou purulento; edema da 
mucosa; alopecia perianal 
Hiperplasia e prolapso 
(Grau 1) 
Moderada aversão do assoalho sem protrusão 
Hiperplasia e prolapso 
(Grau 2) 
Prolapso do assoalho cranial e paredes laterais 
Hiperplasia e prolapso 
(Grau 3) 
Prolapso de toda circunferência vaginal, com um 
lúmen 
Afecções neoplásicas Corrimento vaginal sero-sanguíneo; aumento de 
volume localizado; disúria e tenesmo 
Hidrometra/mucometra Aumento dos cornos uterinos 
Hemometra acúmulo de material sanguíneo estéril (coágulos); 
associada à cistos ovarianos e distúrbios de 
coagulação 
Piometra Inflamação de todas as camadas do útero, com 
acúmulo de pus no lúmen uterino 
Cistos foliculares Corrimento vaginal prolongado; alterações 
dermatológicas; ninfomania; irregularidade do ciclo 
estral 
Tumores epiteliais Ascite, distenção abdominal; obstrução linfática; 
Tumores de células 
germinativas 
Distenção abdominal; Manutenção da ciclicidade 
Tumores estromais Cios persistentes e irregulares; ascite, distenção 
abdominal; alterações dermatológicas; anestro 
persistente e virilismo 
Hiperplasia mamária 
felina 
Nódulos mamários bem delimitados, não 
encapsulados (2 a 5 cm de diâmetro); edema, 
ulceração, áreas de necrose e infecção bacteriana 
secundária 
Pseudociese manifesta Comportamentos pré, peri e pós-parto; confecção 
de ninho, adoção de objetos; agressividade; 
distensão mamária, secreção láctea; ganho de peso; 
anorexia, êmese, distensão e contração abdominais, 
diarreia, poliúria, polidipsia, polifagia 
• Vulva 
o Alterações possíveis 
▪ Alterações dermatológicas (dermatites peri-vulvares) 
▪ Fisiológicas (predispõe às infecções vaginais) 
o Alterações anatômicas 
▪ Vulva infantil (castrações fêmeas pré-púberes) 
▪ Cicatrizes vulvares 
• Etiologia: distocias, feridas e traumas anteriores, 
cicatrização exuberante 
• Problema: abertura vaginal, pneumovagina, vaginite 
recorrentes 
• Tratamento: vulvoplastias, tratar afecções secundárias 
o Primeira barreira de proteção do aparelho reprodutivo 
• Vagina 
o Vaginites 
▪ Etiologia: juvenil (pré-púbere-> fisiológica = inflamação vaginal 
que acontece semanas antes do 1o cio, auto-resolução 
imediatamente ao entrar no cio/patológica) X adulta (púbere-> 
sempre vai ser patológica), agentes primários (desequilíbrio 
entre os microrganismos vaginais), agentes secundários: 
neoplasias, corpo estranho, infecção urinária 
▪ Fatores predisponentes: fêmeas castradas -> ausência contínua 
do E2 , período pós cio (diestro) -> alta P4: imunossupressão 
local 
▪ Tratamento: lavagem com soluções, vitamina C 500mg BID ou 
TID 10 a 14 dias 
▪ Diagnóstico: idade e histórico clínico, vaginoscopia, citologia 
vaginal, cultura e antibiograma 
o Hiperplasia e prolapso 
▪ Etiologia 
• Alteração hormonal (estrógeno): endógeno (cio e final de 
gestação), exógeno 
• Alteração anatômica (compressão abdominal): gestação 
final, patológica 
▪ Sinais clínicos: exposição da mucosa vaginal em 3 graus variados 
• Grau 1: moderada eversão do assoalho, sem protrusão 
• Grau 2: prolapso do assoalho cranial e paredes laterais 
• Grau 3: prolapso de toda circunferência vaginal com um 
lúmen 
▪ Tratamento 
• Depende do estágio do ciclo estral 
• Medicamentoso: interrupção do cio 
• Limpeza tópica 
• Cirúrgico 
o Afecções neoplásicas 
▪ Benignas: leiomioma (mais comum); fibropapiloma (pólipos 
vaginais); fibroma, fibroleiomioma, fibropapiloma 
▪ Malignas: raras 
• Tumor venéro transmissível (TVT) 
• Sinais clínicos: corrimento vaginal sero-sanguíneo, aumento 
de volume localizado, disúria e tenesmo, lambedura 
• Tratamento: excisão cirúrgica (leiomiomia), quimioterapia 
(TVT: vincristina), radioterapia 
• Útero 
o Hidrometra/mucometra 
▪ Etiologia: acúmulo de material estéril (seroso ou mucoso), 
associada à ação progestacional 
• Ultrassom: conteúdo anecogênico da luz uterina 
• Ações da progesterona no útero: relaxamento do tônus 
uterino, estimula secreções endometriais, estimulando a 
hiperplasia do endométrio, cérvix fechada, imunossupressão 
local 
▪ Diagnóstico: aumento dos cornos uterinos (palpação abdominal); 
ausência de quadro sistêmico; acúmuloanormal de líquido no 
útero quando o endométrio sofre um processo de degeneração 
com hiperplasia cística <- Resposta à ação prolongada da 
progesterona 
▪ Tratamento: medicamentoso (preventivo) = ATB 
o Hemometra 
▪ Etiologia: acúmulo de material sanguíneo estéril ou coágulos - 
associada à cistos ovarianos e distúrbios de coagulação; US= 
aumento volume uterino, com acúmulo de líquido com alta 
celularidade (econigenicidade elevada) dentro da luz uterina 
(compatível com hemometra/piometra) 
▪ Tratamento: OSH OHE (Ovário hesterectomia), suporte 
o Complexo hiperplasia endometrial cística - piometra 
▪ Etiologia: inflamação de todas as camadas do útero, com 
acúmulo de pus no lúmen uterino, acarretando doença 
sistêmica; diestro (P4 elevada); cadelas de meia idade - senis 
(cadelas acima de 6/7 anos); cadelas com ciclos irregulares 
(cistos ovarianos); degeneração endometrial:= perde a 
capacidade de combater as bactérias que entram no útero; 
hiperplasia cística endometrial -> acúmulo de muco no útero -> 
contaminação por bactérias vias ascendente 
▪ Patogenia 
• Alterações renais: formação de Ac séricos conta Ag uterinos 
(resposta antígeno-anticorpo = estruturas relativamente 
grande) leva à lesão glomerular -> destruídos pelo 
complexo Ag-Ac>>>>>> perda da função renal, aumento de 
creat/ureia; infecção ascendente do aparelho urinário; lesão 
renal pela ação das bactérias = causam insensibilidade dos 
túbulos ao ADH (bacteremia: bactérias na circulação 
sanguínea) 
▪ Diagnóstico 
• Anamnese: idade; estro há 1 a 2 meses; letargia, depressão, 
inapetência; vômito; poliúria/polidipsia; uso de hormônios 
• Exame clínico: hiper ou hipotermia; descarga vaginal (cérvix 
aberta); distensão abdominal e uterina; aumento de 
sensibilidade abdominal; desidratação 
• Exames complementares: hemograma; FR/FH; imagem 
(volume, conteúdo e espessamento) 
• Diagnóstico diferencial: processos que levam à secreção 
vaginal= vaginite, neoplasia, cistite; aumento de volume 
abdominal = ascite, neoplasias abdominais, ascite; síndrome 
PU / PD = Cushing, diabetes, nefrite crônica 
▪ Tratamento: cirúrgico; medicamentoso (fêmea com alto risco 
cirúrgico/fêmea de interesse reprodutivo/ fêmea bom estado 
geral) = inibidores de P4 (Aglepristone [Alizin])e prostaglandina; 
antibiótico; suporte 
• Ovários 
o Cistos foliculares 
▪ Únicos ou múltiplos 
▪ Uni ou bilateral 
▪ Proestro ou estro, antes da ovulação: estruturas > 8 mm 
▪ Estro, diestro ou anestro: estruturas de qualquer tamanho 
▪ Patogenia: desconhecida; predisposição de cadelas idosas (falha 
no processo de luteinização precoce de folículo, inadequada 
liberação do LH) 
▪ Sinais clínicos 
• Reprodutivos: irregularidade do ciclo estral, ninfomania, 
agressividade, comportamento de dominância 
• Não reprodutivos: Alterações dermatológicas 
(hiperqueratose, hipopigmentação, alopecia bilateral 
simétrica, apruriginoso)/hematológicas (E2 em alta 
concentração é toxico para medula óssea; anemia não 
regenerativa) 
▪ Complicações: HEC-piometra, hemometra; depressão medular 
▪ Diagnóstico: Sinais clínicos; citologia (ação estrogênica - células 
superficiais queratinizadas); Ultrassom (US) = difícil; diferencial 
com neoplasia ovariana 
▪ Tratamento: OHE eletiva; hormonal: indução da ovulação 
(agonista de GnRH ou LH) 
o Neoplasia ovariana 
▪ Classificação 
• Tumores de células germinativas (neoplasia do oócito) 
• Classificação: disgerminomas, teratomas (tec. 
embrionário); incidência de 20% dos tumores ovarianos 
• Não são produtores de hormônios; não tem alteração 
reprodutiva 
• Sinais clínicos: distenção abdominal, manutenção da 
ciclicidade 
• Diagnóstico: RX (mineralização); US 
• Tratamento: remoção cirúrgica 
• Tumores estromais (células da granulosa, da teca e do corpo 
lúteo) 
• Classificação: células da granulosa (E2), células da teca 
(E2 ou andrógeno), luteomas (P4); 38% de todos os 
tumores ovarianos, 20% metástase; unilateral, 
encapsulado, pouco invasivo 
• Sinais clínicos: cios persistentes e irregulares 
(sangramento prolongado); ascite, distenção abdominal 
(comprometimento de áreas próximas); alterações 
dermatológicas e sanguíneas; anestro persistente e 
virilismo (testosteroma) 
• Diagnóstico: massa em abdômen cranial; ação 
estrogênica ou progestacional ou testosterona; 
citologia vaginal; US; dosagem hormonal 
• Tratamento: remoção cirúrgica = OHE completa; 
ovariectomia parcial = HEC; quimioterapia não foi 
descrita 
• Tumores epiteliais (não produtor de hormônio; não causa 
alterações reprodutivas) 
• Classificação: fibroadenoma, fibroma, adenocarcinoma, 
etc; 20 a 64% de todos tumores ovarianos 
• Sinais clínicos: assintomático; ascite, distensão 
abdominal; obstrução linfática 
• Exames complementares: US (estrutura irregular 
anecóica, caudal ao rim); RX (metástases) 
• Tratamento: OHE completa ou parcial (malignidade); 
Quimioterapia = ciclofosfamida (50 mg/m2, 3x/sem) - 
clorambucil (8 mg/m2, 2x semana) 
• Glândula mamária 
o Hiperplasia mamária felina 
▪ Definição: condição não neoplásica, responsiva à P4, 
caracterizada por rápida hipertrofia e hiperplasia, ou proliferação 
do estroma ductal e do epitélio das glândulas mamárias 
▪ Incidência: afecções exclusiva de felinos 
• Fêmeas não castradas; 1 a 4 anos de idade; 1 a 2 semanas 
pós cio, fêmeas em lactação ou tratadas com medicamentos 
prostágenos; 20% das alterações mamárias 
• Sinais clínicos: nódulos mamários bem delimitados, não 
encapsulados; 2 a 5 cm de diâmetro; edema, ulceração, 
áreas de necrose e infecção bacteriana secundária 
• Diagnóstico: histórico + sinais clínicos; diferenciar de 
neoplasia mamária; local, tamanho e forma (número de 
glândulas; trauma ou sinais de inflamação; aderência; 
linfoadenomegalia inguinal ou torácica; sinais de metástase) 
• Exames complementares: progesterona sérica; aspiração ou 
biopsia excisional (difícil diferenciação); ultrassonografia 
mamária 
• Tratamento (remover o estímulo hormonal da 
progesterona): remissão espontânea após o parto ou 
lactação; expectativa + OHE (remoção do CL -> baixar o nível 
de P4); medicamentos inibidores da progesterona 
(aglepristone)/bloqueadores do receptor de progesterona 
(alizin); mastectomia; suporte (AINE, ATB); inibidores da 
lactação 
o Neoplasia mamária 
▪ Classificação 
• Malignas: adenocarcinomas; adenossarcomas 
• Benignos: fibroadenomas (tumores mistos) 
• 1º neoplasia mais frequente em cadelas 
• Predisposição racial 
• Cadelas: 50 a 80 % maligno 
• Gatas: 90% maligno 
• Diagnóstico do tipo tumoral: busca por metástase 
(histopatológico) 
o Pseudociese manifesta 
 
Características dos ciclos estrais dos pequenos 
ruminantes 
Poliéstricas estacionais 
Gestação de 5 meses 
Zonas tropicais: ciclam o a ano todo 
 Ovelha Cabra 
Puberdade 6 - 9 meses 5 - 7 meses 
Duração do ciclo 17 dias (14 - 19) 21 dias (18 - 22) 
Proestro Até 24h Até 24h 
Estro 24 - 36h 24 - 48h 
Metaestro 12 - 36h 12 - 36h 
Ovulação 24 - 27h após inicio do cio 24 - 36h após inicio do cio 
CL 13 dias 17 dias 
Gestação 149 dias 149 dias 
Inoculação uterina 27 dias ? 
1a ovulação > 20 dias ? 
Ciclos estrais 
• CL: hipofuncional 
o Dura menos 
• Curtos nos primeiros cios: luteólise precoce ou anovulação 
• Duração do cio: raça, idade, estação e presença de macho 
Sinais de cio 
• Mais discretos na ovelha 
• Inquieta, berra, balança a cauda, urina... 
Ovulação 
• Nível nutricional - flushing: dieta hipercalórica 2 - 3 semanas antes 
• Idade: máxima dos 3 aos 6 anos 
Indução e sincronização 
• Método natural 
o Luz artificial 
▪ Galpões para confinamento total 
▪ De abril à agosto 
▪ 4 horas diárias, das 17:00 - 21:00 
▪ Fêmeas jovens: cio a partir de 15 dias do término da iluminação 
▪ Fêmeas em lactação: cio a partir de 60 dias do término da 
iluminção 
o Ovelha 
▪ Efeito macho 
• Retira o macho do "alcance" das fêmeas 
• Objetivo: antecipar a estação reprodutiva; antecipar a 
puberdade; antecipar cio após anestro lactacional 
• Ação: feromôniosatingem hipotálamo e determinam a 
liberação de LH ao estímulo visual do macho 
• Medicamentoso: prostaglandinas (CL funcional, progestágenos e 
gonadotrofinas) 
o Ovelha 
▪ Esponjas vaginais 
• P4 
• Feedback (-) sobre a hipófise 
▪ Prostaglandinas 
• Somente na estação reprodutiva 
• CL entre os dias 5 a 14 dias do ciclo 
• 2 aplicações sequenciai: 11 dias de intervalo 
• Cloprostenol 
▪ P4 + PGF2α 
▪ Progestágeno + eCG (PMSG) 
o Cabra 
▪ Prostaglandina 
• Atividade do CL: 4 a 17 dias após estro 
• 1 aplicação com ciclo estral conhecido no 12° dia do ciclo: 
estro após 24 - 72h 
• 2 aplicações com 11 a 14 dias de intervalo quando ciclo 
estral desconhecido 
▪ Progestágeno + eCG (PMSG) 
▪ P4 + PGF + eCG 
• Único tratamento permite IA em horário pré-determinado 
▪ eCG 
• Estros tardios 
Técnica de IA 
• Intravaginal 
o Deposição em vagina cranial 
o Sêmen fresco, puro ou diluído, de boa qualidade, em grande volume 
o Rápido, fácil e de baixo custo 
• Cervical superficial 
o Sêmen fresco, puro, diluído ou refrigerado 
o Rápido, fácil e de baixo custo 
• Cervical profunda 
o Sêmen fresco, puro, diluído ou refrigerado 
o Muito mais fácil na cabra 
▪ Ovelhas: 4 a 7 anéis fibrosos tortuosos 
o menor dose inseminante e maior eficiência 
• Intrauterina via transcervical 
o Sêmen criopreservado 
o Cabras: pinçamento da parede adjacente à cérvix 
o Ovelhas: pinçamento e tração das pareces adjacentes à cérvix 
• Intrauterina via laparoscopia 
o Sêmen criopreservado 
o Procedimento cirúrgico: riscos e complicações 
o Custos mais elevados 
o 50 - 70% 
Características dos ciclos estrais de porcas 
Idade da puberdade: 6 meses (5 - 7) 
Poliéstricas não estacionais 
Ciclo estral 
• Duração do ciclo: 21 dias (17 - 25) 
• Proestro: 3 dias 
• Estro: 50 horas (12 a 96) 
• Metaestro: 3 - 4 dias 
• Diestro: 9 - 13 dias 
• Ovulação: 38 a 42 horas do início do cio 
• Variáveis: raça, marrãs (cio mais curto), estação do ano (estresse 
térmico)... 
• Luteólise: PGF e PGE 
• Pico de LH: 8 a 20h 
Sinais de cio: edema vulvar, corrimento mucoso, ocasional, inquietação... 
Taxa de ovulação: Flushing 
Fertilização: > 90% 
• Perda embrionária precoce: até 40% 
Gestação: aproximadamente 114 dias (3 meses, 3 semanas e 3 dias) 
Cio pós parto (1 a 3 dias) 
• Menos E2, P4, estrona e relaxina 
• Mais FSH 
• Folículos ovarianos imaturos: não fecunda 
• Anestro de lactação 
o Ausência de hormônios gonadotróficos 
o Involução uterina: 28 dias 
o Desmame: ovulação em 4 a 8 dias

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