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AULA - Infecção de Sítio Cirúrgico ISC - Perguntas e respostas (1)

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Infecção do sitio cirurgico 
PERGUNTA 01 
• Observe a foto anterior e relate os aspectos locais da ferida 
cirúrgica referente aos sinais apresentados de infecção 
CONCEITOS 
• São infecções pós-operatórias que acometem a 
ferida cirúrgica e/ou a cavidade e órgãos operados e 
se apresentam clinicamente como processo 
inflamatório supurativo nestes locais. 
• Como critério geral, as infecções do sítio cirúrgico 
devem ser diagnosticadas no máximo até 30 dias 
após o procedimento, se não houver material 
protético. 
• Na presença deste, será considerado hospitalar se 
ocorrer até um ano após o ato cirúrgico. 
 
FATORES PREDISPONENTES 
1. RELACIONADOS AO MICRORGANISMO 
 
2. RELACIONADOS AO PACIENTE 
 
3. RELACIONADOS AO PROCEDIMENTO CIRÚRGICO. 
 
1 - RELACIONADOS AO MICRORGANISMO 
• maior quantidade de inóculo, presença 
de cápsula bacteriana, produção de 
enzimas, aderência bacteriana, 
virulência, resistência bacteriana 
 
2 - RELACIONADOS AO PACIENTE 
• Idade, 
• doença preexistente, 
• sexo, 
• raça, 
• diabetes melito, 
• obesidade, 
• período de hospitalização pré-
operatória, 
 
• neoplasia, 
• uso de esteróides, 
• infecções fora do sítio 
operatório, 
• desnutrição, 
• tabagismo 
• portador nasal de 
Staphylococcus aureus 
 
3 -RELACIONADOS AO PROCEDIMENTO 
CIRÚRGICO. 
• Tricotomia, 
• campos cirúrgicos, 
• lavagem ou irrigação tópica da 
ferida, 
• técnica cirúrgica, 
• perfusão tecidual, 
• estresse cirúrgico, 
• drenos, 
 
• instrumentais cirúrgicos, 
• cirurgias de emergência, 
• duração da cirurgia, 
• perfuração de luvas cirúrgicas, 
• horário do dia, 
• estação do ano, 
• transfusão de sangue 
• procedimentos múltiplos. 
 
INCIDÊNCIA 
OS AGENTES ETIOLÓGICOS MAIS 
FREQÜENTES SÃO: 
 
• E. aureus, 
• Estafilocos coagulase- 
negativa 
• Estreptococos 
 
OS DE MENOR INCIDÊNCIA SÃO: 
 
• E.coli, 
• P. aeruginosa, Enterococos 
• anaeróbios 
 
LOCAL BACTÉRIAS INFECTANTES 
PELE 
Staphylococcus aureus, Streptococcus pyogenes, Candida albicans, Escherichia coli, 
Pseudomonas e Proteus (queimados) 
BOCA 
Staphylococcus aureus, Streptococcus pyogenes, Candida albicans, irus, Fusobacterium 
PULMÃO 
Staphylococcus aureus, Streptococcus pyogenes, Candida albicans, virus, Diplococcus 
pneumoniae, Mycoplasma pneumoniae, Haemophilus influenza, Klebsiella, Escherichia coli, 
DIGESTIVO 
Enterobacterias, Staphylococcus aureus, Candida sp 
URINÁRIO 
Escherichia coli, Streptococcus faecalis, KIebsiella sp., Proteus sp, Pseudomonas sp, 
Staphilococcus aureus, Candida sp, Enterobacter, Streptococcus epidermidis 
ÚTERO E ANEXOS 
Enterobacterias, Clostridium sp, Neisseria gonorrhoeae, Myobacterium tuberculosis 
LINFÁTICOS 
Staphilococcus aureus, Streptococcus pyogenes, Pasteurella Mycobacterium sp 
Pergunta 02 
• Relate com suas palavras qual a importância para o enfermeiro 
conhecer a classificação dos fatore predisponentes na prevenção da 
ISC: 
• 2.1 – RELACIONADOS AO MICRORGANISMO 
 
• 2.2 - RELACIONADOS AO PACIENTE 
 
• 2.3 - RELACIONADOS AO PROCEDIMENTO CIRÚRGICO 
Principais fatores de risco para infecções 
cirúrgicas 
• Tempo de hospitalização no pré-operatório. 
• Tempo de cirurgia. 
• Experiência do cirurgião. 
• Idade do paciente. 
• Doença de base do paciente (p. ex: Diabetes). 
• Condições da pele (região corporal, anti-sepsia). 
Principais fatores de risco para infecções 
cirúrgicas 
• Anti-sepsia (das mãos e do campo operatório). 
• Contaminação ambiental (contaminação do ar), 
principalmente nos implantes. 
• Grau de contaminação da ferida cirúrgica. 
• Colonização bacteriana do campo operatório. 
• Resultado da cultura colhida durante a cirurgia. 
• Portadores de bactérias no vestíbulo nasal (ex. cepas de S. 
aureus). 
Pergunta 03 
• Você, como um futuro enfermeiro de uma enfermaria cirúrgica, 
relacione os três principais FATORES DE RISCO para infecções 
cirúrgicas que você priorizaria no seu serviço 
• Justifique a sua resposta 
Principais medidas para a profilaxia 
• Tempo de hospitalização pré-operatório o mais curto possível. 
• Tratamento das infecções bacterianas existentes antes de cirurgias 
eletivas (p. ex., infecção urinária). 
• Tricotomia imediatamente antes da cirurgia (o ideal é não fazer 
tricotomia ou realizar poda dos pêlos com tesoura ou uso de máquina 
elétrica). 
• Vigoroso preparo cirúrgico da pele (anti-sepsia do campo operatório 
e degermação cirúrgica das mãos) com sabonete degermante por 5 
minutos. 
Principais medidas para a profilaxia 
• O menor número de pessoas, movimentação e conversas 
durante a cirurgia. 
• Utilização de sistemas de drenagem fechados. 
• Antibioticoprofilaxia, peri-operatória (no máximo até três 
doses). 
• Técnica no-touch na troca de curativos. 
• Busca ativa das infecções cirúrgicas. 
Principais medidas para a profilaxia 
• Utilização por todos os membros da equipe cirúrgica, de 
máscara de alta eficiência, que cubra totalmente a boca e o nariz, 
bem como de gorro ou touca que cubra totalmente os cabelos e 
pêlos da face. 
• A equipe cirúrgica deverá degermar suas mãos e antebraços 
até os cotovelos, com a solução degermante padronizada, por 
pelo menos cinco minutos, antes do primeiro procedimento 
cirúrgico do dia. Entre cirurgias consecutivas o tempo de 
degermação de 3 a 5 minutos poderá ser aceitável. Depois de 
degermadas e secas as mãos com compressa estéril, a equipe 
cirúrgica deverá vestir aventais estéreis. 
Principais medidas para a profilaxia 
• A equipe cirúrgica deverá colocar luvas estéreis. Se estas forem perfuradas 
durante a cirurgia, deverão ser substituídas o mais rápido possível. 
• Em cirurgias ortopédicas ou com implantes, deverão ser usados dois pares 
de luvas. 
• A equipe de saúde deverá lavar suas mãos antes e depois da realização de 
curativos cirúrgicos. 
• A equipe não deverá tocar diretamente uma ferida cirúrgica aberta ou 
recentemente realizada a menos que utilize luvas estéreis ou a técnica no-
touch. 
• Colher cultura de qualquer secreção de ferida cirúrgica suspeita de 
infecção. 
Pergunta 04 - 
• Você, trabalhando como enfermeiro em um hospital cirúrgico de 
grande porte , relacione as cinco PRINCIPAIS MEDIDAS PARA A 
PROFILAXIA de ICS que você priorizaria sendo enfermeiro da CCIH 
• Justifique a sua resposta 
 
 
 
MITOS E MEDIDAS DESNECESSÁRIAS 
• Existência de salas separadas para cirurgias limpas e infectadas. 
• Utilização de sistema de fluxo laminar (exceção para implantes de 
próteses). 
• Utilização de campos plásticos. 
• Trocas das roupas utilizadas no centro cirúrgico (calça, jaleco) após 
utilização de toalete. 
• Culturas de rotina do ambiente e do ar. 
• Culturas de rotina da equipe (p. ex., de narinas). 
 
MITOS E MEDIDAS DESNECESSÁRIAS 
• O uso de esteiras ou tapetes contendo soluções 
desinfetantes na entrada da sala cirúrgica não deverá ser 
praticado com o propósito de controle de infecções. 
MITOS E MEDIDAS DESNECESSÁRIAS 
• A equipe cirúrgica deverá trabalhar a maior eficiência 
possível: 
 manusear os tecidos com delicadeza realizar 
hemostasia, 
 erradicar espaços mortos, 
 reduzir a possibilidade de tecidos desvitalizados e 
corpos estranhos na ferida cirúrgica, 
 reduzir o tempo de cirurgia. 
Pergunta 05 
• Cite pelo menos um MITO nas prevenção de ferida cirúrgica que 
você considera importante 
• Cite pelo menos uma MEDIDA DESNECESSÁRIA nas prevenção de 
ferida cirúrgica que você considera importante 
• Justifique as suas respostas 
CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS 
 
• LIMPAS, 
• POTENCIALMENTE CONTAMINADAS, 
• CONTAMINADAS 
• INFECTADAS 
 
LIMPAS 
• Operações eletivas, primariamente fechadas, e sem 
drenos. 
• São feridas não - traumáticas e não infectadas, onde 
nenhum sinal inflamatório é encontrado. 
• Não há quebra de técnica, nem abordagem de vísceras 
ocas, que possuem concentrações elevadas de 
microrganismos. 
• Riscode infecção < 5% 
 
POTENCIALMENTE CONTAMINADA 
• Operações em que há abordagem do trato 
digestivo, respiratório, genitourinário e 
orofaringe em situações controladas e sem 
contaminação não-usual. 
 
• Ex: apendicectomia. 
 
CONTAMINADA 
• São consideradas contaminadas feridas traumáticas 
recentes, abertas, contaminação grosseira durante 
cirurgia de trato digestivo, manipulação de via biliar 
ou genitourinária na presença de bile ou de urina 
infectadas, procedimentos em que ocorreram 
quebras maiores da técnica, e quando é achada a 
inflamação, mas não secreção purulenta 
 
INFECTADAS 
• Operações infectadas nas quais se encontra 
durante a operação secreção purulenta, 
tecidos desvitalizados, corpos estranhos, 
contaminação fecal ou trauma com atraso de 
tratamento 
 
Pergunta 05 
• Cite pelo menos uma cirurgia considerada: 
• 5.1 – LIMPAS 
• 5.2 - POTENCIALMENTE CONTAMINADAS 
• 5.3 – CONTAMINADAS 
• 5.4 – INFECTADAS 
 
 
 
 
DIGNÓSTICO CLÍNICO DA ISC 
• Infecção da ferida superficial: 
• Infecção da ferida profunda: 
• Infecções por órgãos ou cavidades: 
 
– Infecção intra-abdominal: febre, íleo/ distensão. 
– Endometrite: febre, dor, secreção vaginal fétida. 
– Osteomielite: febre, dor, fístula. 
– Infecção de prótese articular: febre, dor, disfunção da prótese. 
– Mediastinite: febre, dor, tórax instável. 
Pergunta 06 
• Qual a importância para o enfermeiro da CCIH saber diagnosticar a 
diferença de uma infecção da ferida superficial, profunda, órgãos ou 
cavidades 
 
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
• Hemograma (leucocitose), 
• PCR quantitativa, 
• VHS, 
• cultura da secreção da ferida operatória ou do tecido ou órgão + e 
antibiograma, 
• Hemocultura 2 amostras (nos casos de infecções graves, ou bacterêmicas), 
• Estudo do líquor (nos casos de meningite), 
• cultura da secreção vaginal e antibiograma (endometrite) e histocitopatológico. 
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM 
• Ultra-som ou tomografia (infecção intra-
abdominal), 
• Tomografia (mediastinite), 
• Ecocardiograma (endocardite). 
 
CONDUTAS (superficial) 
• Infecção de sítio cirúrgico - superficial: 
• Tratamento local, ou abertura da incisão, 
• se apresentar sinais de dor, hiperemia, edema local. Caso a cultura seja 
negativa não se pode realizar a incisão. 
• Antibióticos usados: cefuroxima, cefalexina, ampicilina- sulbactam 
durante 7 a 10 dias. 
• Nos casos sem melhora do quadro deve-se avaliar a microbiota local, 
• se Gram positivo, usar Vancomicina, teicoplanina ou linezolida, 
• se Gram negativo, usar: cefalosporina de 3 ou 4, Ciprofloxacina, Tazocin 
ou Carbapenem. 
 
CONDUTAS(profundo) 
• Infecção de sítio cirúrgico - profundo: 
• Avaliar gravidade da infecção, tratamento local, abertura da ferida se 
tempertura axilar > 37,8ºC, sinais locais. 
• Caso cultura negativa não realizar incisão. 
• Antibióticos: Teicoplanina, Vancomicina, Linezolida para Gram positivos, 
Cefalosporinas de 3 ou 4, Ciprofloxacina, Tazocin, ou Carbapenem nos Gram 
negativos. 
• Nos casos de infecção do Trato Gastrointestinal, Genitourinário, Cabeça e 
Pescoço usar Metronidazol+ Cefalosporina de 3 ou 4, Tazocin ou 
Carbapenem. 
 
DADOS SUGESTIVOS 
• A partir dos anos 2.000 as admissões 
hospitalares 1 óbito em cada 300 pacientes > 
50% pacientes cirúrgicos 
• Aumento explosivo da Tx. Prevalência de 
idosos ( >65 anos-USA) à partir de 2010 
• 50% Inf. Hospitalares (subnotificadas) 
CONSEQUÊNCIAS 
• ↑ doenças vasculares 
• ↑ obesidade 
• ↑ diabetes tipo 2 
• ↑ fatores de risco 
• ↑ ISC 
CONSEQUÊNCIAS 
• O Programa de Qualidade foi um tentativa de diminuir as ISC 
pois : 
• Aumenta a internação em 5 – 10 dias 
• Risco em cinco vezes na re-hospitalização 
• Risco 150% quando interna na UTI 
• Risco 200% os índices de mortalidade 
• Aumento custo 10 bilhões U$ dólares / ano (direto e indireto) 
EUA 
FATORES APONTADOS NA POPULAÇÃO 
• Idade avançada 
• Novas tecnologias / equipamentos 
• Novas drogas (propaganda) 
• Medicina invasiva 
• Planos de saúde não contemplam ISC 
• Péssima dieta (fast food) 
• ↓ Atividade física (sedentarismo) 
• Mercado saúde visa o lucro 
Profilaxia antimicrobiana 
• Na administração da 1ª dose ? 
• Cobertura suficiente para a duração da 
operação? 
• Dose correta de acordo com seu peso? 
FATORES PARA SEREM PENSADOS 
• Controle glicêmico 
• Normotermia 
• Mudanças no treinamento do Cirurgião 
• Necessidades de auditoria de resultados cirúrgicos 
• Novas tecnologias 
Cuidados essenciais: 
• Vigiar a ferida constantemente 
 
• Debridar quando necessário 
 
• Abrir pontos quando necessário 
ARTIGOS CIENTÍFICOS 
REMOÇÃO DE PELOS 
INTERNAMENTO PROLONGADO 
 
DURAÇÃO DA OPERAÇÃO E TÉCNICA CIRÚRGICA ASSÉPTICA 
GLICOSE SANGUÍNEA E RISCO DE INFECÇÃO (2-3X) 
TENSÃO DE OXIGÊNIO E NORMOTERMIA 
ANTI-SEPSIA PRÉ-OPERATÓRIA DA PELE 
FDA 
ESCOVAÇÃO-PINTURA 
LIMPAR A PELE (banho pré-operatório) 
USAR PRESSÃO (fricção) 
ANTI-SEPSIA PRÉ-OPERATÓRIA DA PELE 
 COMPOSTOS ALCOÓLICOS 
 ETANOL 
 ISOPROPANOL 
 
CLOREXIDINA (digluconato de clorexidina) 
 
IODÓFOROS 
 POLIVINILPIRROLIDONA (povidine) 
 DETERGENTE NÃO IÔNICO ETOXILADO (poxâmeros) 
 
TRICLOSAN 
PARA-CLOROMETAXILENOL 
OCTENIDINA 
MINIMIZANDO A CONTAMINHAÇÃO 
DESINFECÇÃO DAS SUPERFÍCIES-UNIFORME CIRÚRGICO 
 MÁSCARAS 
 
 GORRO 
 CAPOTE 
 LUVAS 
 
 PROPÉS 
 
 
 
ESTERILIZAÇÃO DOS INSTRUMENTAIS 
 
 LIMPEZA E REMOÇÃO MECÂNICAS DOS CONTAMINANTES 
 INSPEÇÃO E MONTAGEM 
 EMPACOTAMENTO 
 ESTERILIZAÇÃO 
 ARMAZENAMENTO 
 TRANSPORTE E ENTREGA 
 CERTIFICAÇÃO DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO 
 INDICADORES : BIOLÓGICOS X QUÍMICO 
INTERVENÇÕES PRÉ-OPERATÓRIAS 
(Infecção do sítio cirúrgico: revisão sistematizada 
da literatura para um protocolo clínico) 
Ana Carolina de Barcelos Mafra, Isabel Cristina Fonseca da CruzUFF 
INTERVENÇÕES PRÉ-OPERATÓRIAS 
(Infecção do sítio cirúrgico: revisão sistematizada da literatura para um protocolo clínico, Ana Carolina de Barcelos Mafra1, 
Isabel Cristina Fonseca da Cruz1UFF) 
• - Sempre que possível, identificar e tratar 
todas infecções adjacentes antes da 
cirurgia eletiva e adiar operações eletivas 
em pacientes com infecções de sítio 
remoto até que a infecção tenha se 
resolvido. 
INTERVENÇÕES PRÉ-OPERATÓRIAS 
(Infecção do sítio cirúrgico: revisão sistematizada da literatura para um protocolo clínico, Ana Carolina de Barcelos Mafra1, 
Isabel Cristina Fonseca da Cruz1UFF) 
• - Não remover pelos no pré-operatório, a 
menos que o cabelo em torno do local da 
incisão vá interferir na cirurgia. 
INTERVENÇÕES PRÉ-OPERATÓRIAS 
(Infecção do sítio cirúrgico: revisão sistematizada da literatura para um protocolo clínico, Ana Carolina de Barcelos Mafra1, 
Isabel Cristina Fonseca da Cruz1UFF) 
• - Se o cabelo tiver de ser removido, 
remova-o imediatamente antes da 
operação, de preferência com 
tricotomizadores elétricos. 
INTERVENÇÕES PRÉ-OPERATÓRIAS 
(Infecção do sítio cirúrgico: revisão sistematizada da literatura para um protocolo clínico, Ana Carolina de Barcelos Mafra1, 
Isabel Cristina Fonseca da Cruz1UFF) 
• - Controlar adequadamente os níveis séricos de 
glicose no sangue em todos os pacientes 
diabéticos e em particular evitar hiperglicemia 
no período perioperatório. 
INTERVENÇÕES PRÉ-OPERATÓRIAS 
(Infecção do sítio cirúrgico: revisão sistematizada da literatura para um protocolo clínico, Ana Carolina de Barcelos Mafra1, 
Isabel Cristina Fonseca da Cruz1UFF) 
• - Instruir os pacientes a se abster durante 
pelo menos 30 dias antes da operação 
eletiva de fumar cigarros, charutos, 
cachimbos, ou qualquer outra forma de 
consumo de tabaco. 
INTERVENÇÕES PRÉ-OPERATÓRIAS 
(Infecção do sítio cirúrgico: revisão sistematizada da literatura para um protocolo clínico, Ana Carolina de Barcelos Mafra1, 
Isabel Cristina Fonseca da Cruz1UFF) 
• - Manter estadia hospitalar pré-operatória 
mais curta o possível. 
• - Administrar um agenteantimicrobiano 
profilático apenas quando indicado e 
selecionado com base na sua eficácia contra 
os patógenos mais comuns causadores de 
ISC. 
 
• Proteger a incisão com um curativo estéril 
para 24 a 48 horas de pós-operatório de 
uma sutura que foi fechada 
primariamente. 
INTERVENÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS 
(Infecção do sítio cirúrgico: revisão sistematizada da literatura para um protocolo clínico, Ana Carolina de Barcelos Mafra1, 
Isabel Cristina Fonseca da Cruz1UFF) 
• - Lavar as mãos antes e depois de 
realizar curativos e qualquer contato 
com o local da cirurgia. 
INTERVENÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS 
(Infecção do sítio cirúrgico: revisão sistematizada da literatura para um protocolo clínico, Ana Carolina de Barcelos Mafra1, 
Isabel Cristina Fonseca da Cruz1UFF) 
• - Quando um curativo na incisão for 
trocado, usar técnica estéril. 
 
INTERVENÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS 
(Infecção do sítio cirúrgico: revisão sistematizada da literatura para um protocolo clínico, Ana Carolina de Barcelos Mafra1, 
Isabel Cristina Fonseca da Cruz1UFF) 
• - Pacientes que forem selecionados para a 
vigilância, classifique-os com variáveis ​para 
ser associados ao risco de ISC (por 
exemplo, classificação da cirurgia quanto 
ao potencial de contaminação). Avaliação 
da ferida operatória 
 
INTERVENÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS 
(Infecção do sítio cirúrgico: revisão sistematizada da literatura para um protocolo clínico, Ana Carolina de Barcelos Mafra1, 
Isabel Cristina Fonseca da Cruz1UFF) 
Auxiliares e Técnicos de 
Enfermagem e controle de infecção 
hospitalar em centro cirúrgico: 
mitos e verdades 
Sônia Regina Melon Kunzle, Cristiane de Sousa Pereira, Kátia Cristiane 
Alves, Nilza Teresa Rotter ,Pelá, Elucir Gir 
Auxiliares e Técnicos de Enfermagem e controle de infecção hospitalar em 
centro cirúrgico: mitos e verdades 
 Sônia Regina Melon Kunzle, Cristiane de Sousa Pereira, Kátia Cristiane Alves, Nilza Teresa Rotter ,Pelá4, Elucir Gir 
CONCORDÂNCIA 
• AO PACIENTE 
• O banho pré-operatório contribui 
• O período de hospitalização pré-operatório é importante 
fator de risco no desenvolvimento de infecção do sítio 
cirúrgico 
• A infecção do sítio cirúrgico deve ser considerada até 30 
dias após a operação 
À EQUIPE CIRÚRGICA 
• Luva como proteção do paciente e da equipe 
• Técnica ampliada da escovação das mãos 
• A máscara deve ser usada cobrindo toda boca e nariz 
• O gorro deverá cobrir por completo cabelos da cabeça 
• O avental e o campo cirúrgico devem assegurar uma 
barreira efetiva, 
AO AMBIENTE 
• Limitar o número de pessoas na sala contribui 
para o controle da infecção do sítio cirúrgico 
AO PROCEDIMENTO 
• Escovas descartáveis nas lavagens das mãos 
• quanto mais longa a cirurgia, maior a taxa de infecção 
• vacina Hepatite B 
• Comunicação imediata ao acidente com 
perfurocortante 
 
Respostas não adequadas 
• uso de pro-pé (49%), 
• uso de alianças e outros objetos (82%), 
• pêlo como patógeno (90%), 
• escovação das mãos (63%), 
• avental e campo cirúrgico umedecidos (67%), 
• cirurgia infectada-rotina de limpeza (84%), 
• doenças ocupacionais (61%), 
• infecção sítio cirúrgico-tempo operatório (67%). 
Vigilância pós-alta e o seu impacto 
na 
incidência da infecção do sítio 
cirúrgico 
Oliveira AC, Ciosak SI, D’Lorenzo C 
Vigilância pós-alta e o seu impacto na 
incidência da infecçãodo sítio cirúrgico 
Oliveira AC, Ciosak SI, D’Lorenzo C 
• Os resultados dessa pesquisa permitem às Comissões de 
Controle de Infecção Hospitalar reavaliar a importância do 
acompanhamento pós-alta a fim de melhorar a 
confiabilidade das taxas de incidência das ISC. E ainda, 
melhorar a qualidade dos cuidados com os pacientes e a 
compreensão epidemiológica da ISC, além de viabilizar a 
implementação de medidas direcionadas a sua prevenção e 
controle. 
A INFECÇÃO HOSPITALAR E SUAS 
IMPLICAÇÕES PARA O CUIDAR DA 
ENFERMAGEM 
Milca Severino Pereira, Adenícia Custódia Silva e Souza, 
Anaclara Ferreira Veiga Tipple, Marinésia Aparecida do Prado 
A INFECÇÃO HOSPITALAR E SUAS IMPLICAÇÕES PARA O CUIDAR DA 
ENFERMAGEM 
Milca Severino Pereira, Adenícia Custódia Silva e Souza, 
Anaclara Ferreira Veiga Tipple, Marinésia Aparecida do Prado 
• TRABALHO COLETIVO: UMA EXPERIÊNCIA POSITIVA 
EM CONTROLE DE INFECÇÃO 
A INFECÇÃO HOSPITALAR E SUAS IMPLICAÇÕES PARA O CUIDAR DA 
ENFERMAGEM 
Milca Severino Pereira, Adenícia Custódia Silva e Souza, 
Anaclara Ferreira Veiga Tipple, Marinésia Aparecida do Prado 
• Conclusão 
• O controle de infecção hospitalar foi, ao longo dos anos, 
evoluindo e se evidenciando como um fenômeno que não 
se restringe apenas ao meio hospitalar, mas, também, a 
todos os estabelecimentos da área de saúde, nos quais se 
desenvolvem ações consideradas de risco para o 
aparecimento das infecções 
A INFECÇÃO HOSPITALAR E SUAS IMPLICAÇÕES PARA O CUIDAR DA 
ENFERMAGEM 
Milca Severino Pereira, Adenícia Custódia Silva e Souza, 
Anaclara Ferreira Veiga Tipple, Marinésia Aparecida do Prado 
• Conclusão 
• A IH transcende seus aspectos perceptíveis e 
conhecidos, situando-se em dimensões complexas 
do cuidado à saúde na sociedade moderna, ambas 
em constante transformação. 
A INFECÇÃO HOSPITALAR E SUAS IMPLICAÇÕES PARA O CUIDAR DA 
ENFERMAGEM 
Milca Severino Pereira, Adenícia Custódia Silva e Souza, 
Anaclara Ferreira Veiga Tipple, Marinésia Aparecida do Prado 
• Conclusão 
• Assim, a IH é um evento histórico, social e não 
apenas biológico, requerendo investimentos 
científicos, tecnológicos e humanos para a 
incorporação de medidas de prevenção e controle, 
sem perder de vista a qualidade do cuidado prestado 
pela enfermagem. 
ISC 
FOTOS 
Evitar o uso de drenos quando for possível; 
 
http://www.unicadonline.com/?attachment_id=249
 
Pergunta 07 
• Monte um plano de prevenção de ISC para um hospital de pequeno 
porte de uma cidade pequena do interior do estado, com pelo 
menos vinte itens relacionados ao treinamento de sua equipe de 
saúde, médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e equipe técnica

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