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Muito se debate, hoje em dia sobre se deve haver limites para o humor. Isto é, censurar piadas, tirinhas, filmes e principalmente comediantes Stand-up caso falem algo que atinja alguma minoria ou um problema social. Tal atitude não deve ser tomada, pois vivemos em um pais democrático onde a liberdade de expressão é lei e deve ser seguida, além disso o humor ajuda a quebrar e ridicularizar os preconceitos. Em primeira analise, o limite para o humor vai contra a liberdade de expressão, que esta prevista no artigo 5°, inciso IX da Constituição de 1988 que diz: “é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença”. Muitos pensam que o humor é utilizado para perpetuar uma ideia ou que o humorista possui um compromisso social com seu alvo, no entanto, isso pode ser facilmente refutado se pensarmos que o humorista tem compromisso com a diversão e não com a problematização. Além disso, o argumento de que o humor pode disseminar preconceitos e ser altamente ofensivo, é facilmente refutado se pensarmos que ele ajuda a quebrar e ridicularizar os preconceitos, ou seja, ele consegue fazer com que as pessoas passem a ver os problemas de uma forma, muitas vezes, mais leve e engraçada e isso pode ajudar o individuo a se tranquilizar. Em vista dos argumentos apresentados, vê-se que o limite do humor é algo que não deve ser incrementado. Para isso, o Governo Federal, através do Ministério da Justiça e Segurança Publica deve vetar qualquer processo vinculado a uma censura de algum humorista, cartunista, e todos aqueles que articularem uma piada, com a finalidade de cumprir com a liberdade de expressão prevista na Constituição. Afinal de contas, segundo George Washington “Quando a liberdade de expressão nos é tirada, logo poderemos ser levados, como ovelhas, mudos e silenciosos, para o abate.”