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CONTESTAÇÃO TRABALHISTA SEÇÃO II ESTAGIO SUPERVISIONADO UNIC

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 
10 ª VARA DO TRABALHO DE BELO HORIZONTE -. MG
Processo nº: XXXXXXXX
LANCHONETE DOIS IRMÃOS EPP , devidamente inscrita no CPNJ de nºXXXXXX ,loxalizada no endereço xxxxxxxx, bairro xxxx, CEP xxxxxx, já devidamente qualificada nos autos do processo em epigrafe, que lhe move XXXXXXXX , também já qualificada nos autos em epigrafe, representado por sua advogada que esta subscreve com mandato incluso. Com base nos artigos 847 da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) vem respeitosamente perante Vossa Excelência apresentar:
CONTESTAÇÃO
pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:
DA SINTESE FÁTICA
O reclamante trabalhou na emrpesa na função de atendente pelo periodo de 04/12/2017 até 28/06/2019, recebendo o valor de remuneração R$ 1,500,00(hum mil e quinhentos reais ),alega ter trabalhado além das horas previstas, alega ter direito a varias verbas trabalhistas
DO DIREITO 
I-HORAS EXTRAS
 O reclamante postula o recebimento de horas extras ao fundamento de que, diariamente, estendia sua jornada até as 14h15min, ou seja, 1 (uma) hora além do previsto em seu contrato de trabalho.
Ocorre excelencia que a empresa tem mais de 20 funcionarios ,tal que sempre seguiu as regras da CLT anotando a entrada e saida dos funcionarios.
Que conforme documentos a Reclamante anotada sua entrada e saida conforme horario estabelecido no contrato de trabalho.
Art. 74. O horário de trabalho será anotado em registro de empregados. (Redação dada pela Lei nº 13.874, de 2019)
§ 1º (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.874, de 2019)
§ 2º Para os estabelecimentos com mais de 20 (vinte) trabalhadores será obrigatória a anotação da hora de entrada e de saída, em registro manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções expedidas pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, permitida a pré-assinalação do período de repouso. (Redação dada pela Lei nº 13.874, de 2019
Diante de tal informação notadamente a jornada não exceed o limite de 08 (oito] horas diarias e de 44(quarenta e quatro) semanais ,conforme dispõe o artigo 7º,inciso XVIII da Constituição Federal .
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;
Conforme dispõe também o artigo 58 da CLT:
Art. 58 - A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite.
Contesta-se veementemente a alegação que a Reclamante é totalmente equivocada.
Por todos os motivos expostos, não procede o pedido de pagamento de trabalho suplementar.
Mesmo assim, impugna-se os adicionais pretendidos, posto que inexiste fundamento legal ou convencional para o pleito, uma vez que os instrumentos normativos juntados não se aplicam à espécie. Importa suscitar o princípio trabalhista da primazia da realidade, pelo qual “no Direito do Trabalho os fatos são muito mais importantes do que os documentos. [...] São privilegiados, portanto, os fatos, a realidade, sobre a forma ou a estrutura empregada” (PINTO, Sérgio Martins. Direito do Trabalho. 22ª ed. São Paulo: Atlas, 2006, p. 65). Mesmo entendimento se verifica no TRT da 12ª Região:
PRINCÍPIO DA PRIMAZIA DA REALIDADE. Em atenção ao princípio da primazia da realidade, deve o Julgador priorizar, em suas decisões, o que ocorre no campo dos fatos, mormente quando isso contrariar o que documentalmente constituído. (RO 01364-2004-007-12-00-8, Rel. Gerson P. Taboada Conrado, Data do julgamento: 03 de junho de 2008, Publicado no TRTSC/DOE em 20- 06-2008).
II-TEMPO Á DISPOSIÇÃO
No que diz a respeito ao tempo á disposição isto é,aos 15(quinze) minutos que o reclamante supostamente tenha que chegar mais cedo,a empresa disponibilizou 05 cinco conjuntos de uniformes para cada trabalhador,para que podesse ir e vir do trabalho ja uniformizados,fazendo assim o trabalhador não precisar desse tempo ,pois como tem disponivel os uniformes para levarem para suas casas, podendo lavar e assim chegar ao trabalho uniformizado,no entanto não ha no que falar em 15 minutos de temo a disposição.
Assim verifica-se no o artigo 4º inciso 2, paragrafo VIII da CLT:
Art. 4º - Considera-se como de serviço efetivo o período em que o empregado esteja à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, salvo disposição especial expressamente consignada.
§ 2o Por não se considerar tempo à disposição do empregador, não será computado como período extraordinário o que exceder a jornada normal, ainda que ultrapasse o limite de cinco minutos previsto no § 1o do art. 58 desta Consolidação, quando o empregado, por escolha própria, buscar proteção pessoal, em caso de insegurança nas vias públicas ou más condições climáticas, bem como adentrar ou permanecer nas dependências da empresa para exercer atividades particulares, entre outras: (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
I - práticas religiosas; 
II - descanso; 
III - lazer; 
IV - estudo; 
V - alimentação; 
VI - atividades de relacionamento social
VII - higiene pessoal; 
VIII - troca de roupa ou uniforme, quando não houver obrigatoriedade de realizar a troca na empresa. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017).
A empresa nunca obrigou os funcionarios a fazerem a troca de uniformes na empresa,assim o reclamente mostrase completamente errado.
III-INTERVALO INTRA-JORNADA
Da mesma forma, a alegação que o intervalo intrajornada não era usufruído se resta totalmente descabida. O empregado sempre teve intervalo de 15 minutos, descanso e refeição, sendo que sempre cumpriu integralmente este período conforme vemos também no cartão pondo do reclamante ,já que cumpria o horário estabelecido fazendo assim não o direito de usufruir o intervalo de intra -jornada Cabe, por conseguinte, ao reclamante o ônus de demonstrar a supressão de tal intervalo, eis que sempre fora gozado nas dependências da empresa reclamada.
Nesse Sentido dispõe o artigo 71º da CLT:
Art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas.
§ 1º - Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de 15 (quinze) minutos quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas.
§ 2º - Os intervalos de descanso não serão computados na duração do t§ 4o A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento, de natureza indenizatória, apenas do período suprimido, com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho.
Nesse Sentido:
Nesta senda, é improcedente a pretensão do reclamante no que diz respeito ao intervalo intrajornada, de maneira que acaso seja reconhecida qualquer irregularidade no proveito do intervalo, pois o reclamante não produziu qualquer prova , ônus que lhe incumbia (artigos 818 da CLT e 373, inciso I, do NCPC), haja vista que conforme documentos juntados, resta inverídicas suas alegações.
Artigo 818. O ônus da prova incumbe
I - ao reclamante, quanto ao fato constitutivo de seu direito; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
II - ao reclamado, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do reclamante. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017818 da CLT:
Art. 373. O ônus da prova incumbe:
I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito
Assim não merece prosperar a pretensão do reclamanteexecelencia.
IV-Do Prêmio
A cerca do pagamento do premio,o pagamento era feito indenpendetemente de desempenho professional,seguindo sempre a orientação da empresa que nos presta assesoria contabil. O valor recebido não integram a remuneração não trabalho,sendo assim inexiste o pagamento pedido pelo reclamante .
Conforme dispõe o artigo 457 da CLT ,paragrafo II:
Art. 457 - Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber. 
§ 2o As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo, auxílio-alimentação, vedado seu pagamento em dinheiro, diárias para viagem, prêmios e abonos não integram a remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário. Lei nº 13.467;
Mostra-se excelencia que não incorporam ao contrato de trabalho,e não incidem a qualquer encargo trbalhista e previdenciario,a empresa sempre trabalhou com seus empregados regindo e seguindo as normas vigentes da CLT.
V-DOS HONORARIOS ADVOCATICIOS E DA JUSTIÇA GRATUITA
O trabalhador pleiteia a condenação da reclamada ao pagamento de honorários advocatícios, invocando o art. 791-A, da CLT.
Ocorre que execelencia que os pedidos do reclamante são improcedentes sendo assim a sucumbencia logo o acarretará,não sendo possivel o titulo de honorario advcaticios.
A ADI-5766 que tramita no STF vem a quesrtionar tal ato a qual a justiçã vem recebendo.
Neste sentido:
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ajuizou no Supremo Tribunal Federal (STF) a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5766, com pedido de liminar, contra dispositivos da chamada reforma trabalhista, que, em seu entendimento, impõem “restrições inconstitucionais à garantia de gratuidade judiciária aos que comprovem insuficiência de recursos, na Justiça do Trabalho”. Segundo o procurador, as normas violam as garantias constitucionais de amplo acesso à jurisdição e a assistência judiciária integral aos necessitados.
De acordo com Janot, com propósito de desregulamentar as relações trabalhistas e o declarado objetivo de reduzir o número de demandas na justiça, a Lei 13.467/2017 inseriu 96 disposições na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), com “intensa” desregulamentação da proteção social do trabalho e redução de direitos materiais dos trabalhadores.
“Na contramão dos movimentos democráticos que consolidaram essas garantias de amplo e igualitário acesso à Justiça, as normas impugnadas inviabilizam ao trabalhador economicamente desfavorecido assumir os riscos naturais de demanda trabalhista e impõe-lhe pagamento de custas e despesas processuais de sucumbência com uso de créditos trabalhistas auferidos no processo, de natureza alimentar, em prejuízo do sustento próprio e do de sua família”, afirma o procurador-geral.
A ADI requer a declaração de inconstitucionalidade do artigo 790-B da CLT (caput e parágrafo 4º), que responsabiliza a parte sucumbente (vencida) pelo pagamento de honorários periciais, ainda que beneficiária da justiça gratuita. Na redação anterior da norma, os beneficiários da justiça gratuita estavam isentos; com a nova redação, a União custeará a perícia apenas quando o beneficiário não tiver auferido créditos capazes de suportar a despesa, “ainda que em outro processo”. Assinala que o novo Código de Processo Civil (CPC) não deixa dúvida de que a gratuidade judiciária abrange custas, despesas processuais e honorários advocatícios.
Do Pedido:
Requer seja a pretensão do Reclamante julgada TOTALMENTE IMPROCEDENTE no mérito em relação a todos os pedidos constantes da inicial, principais, sucessivos e acessórios, pelos fatos e fundamentos jurídicos sustentados no decorrer da presente peça processual, que deverão ser considerados como aqui transcritos a fim de alicerçar o presente pedido
Termos em que pede e espera deferimento.
Belo Horizonte -MG, xx de xxxx de xxxx.
Adovgado(a)
OAB

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