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Neuroantomofisiologia - Telencéfalo e Diencéfalo

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
CAMPUS CAMPOS DOS GOYTACAZES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NEUROANATOMOFISIOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DOCENTE: PROF. MS. MARGARETH CHALITA HISSA 
DISCENTE: LUIZA FERNANDES DA SILVA SOUZA 
TELENCÉFALO E DIENCÉFALO 
DENOMINAR OS LOBOS, SULCOS, GIROS E RESPECTIVAS FUNÇÕES 
 
TELENCÉFALO 
 
Formado por duas massas laterais, denominadas de hemisférios cerebrais direito 
e esquerdo. São separados parcialmente pela fissura longitudinal do cérebro. 
Os hemisférios cerebrais apresentam as mesmas características anatômicas, 
embora variações e alterações de massas (volume e posição) podem ser encontradas 
ao se comparar os hemisférios, tornando-se assimétricos. 
O hemisfério esquerdo está relacionado com a lógica e raciocínio, enquanto 
que o direito com percepção, abstração e musicalidade. 
Os hemisférios cerebrais se comunicam, a principal estrutura inter-hemisférica de 
comunicação é o corpo caloso, formado exclusivamente por fibras 
nervosas mielinizadas. 
No interior do telencéfalo estão localizados os ventrículos laterais (direito e 
esquerdo), em seus respectivos hemisférios cerebrais. 
No telencéfalo encontramos circunvoluções denominadas de giros. 
Os giros permitiram aumentar a superfície para os neurônios, e ao mesmo tempo 
diminuir o tamanho do telencéfalo. 
Giro temporal inferior: estende-se da face súpero-lateral, do sulco temporal 
inferior, até o sulco occipitotemporal. 
Giro occipitotemporal lateral: localizado entre os sulcos occipitotemporal e 
colateral. Relacionada com a função visual secundária (reconhecimento de cor, face, 
números e palavras). 
Giro occipitotemporal medial: localizado entre os sulcos colateral e calcarino. 
O giro occipitotemporal medial está relacionado com a função visual primária. 
 Giro parahipocampal: continuação do giro occipitotemporal medial, dirigindo-se 
anteriormente. 
O giro parahipocampal anteriormente se curva para constituir o único e, 
posteriormente se conecta com o giro do cíngulo. 
O giro parahipocampal está relacionado com a memória, ativando-se no momento 
de recordação topográfica: imagens de regiões e lugares (cidades, quartos, salas). 
O único está relacionado com funções olfatórias. 
Os giros do telencéfalo são separados por sulcos, o sulco central e sulco 
lateral. 
Sulco lateral: é o sulco que separa o lobo frontal do lobo temporal. Ele é 
subdividido em ascendente, anterior e posterior. 
Sulco central: separa o lobo parietal do frontal. O sulco central é ladeado por dois 
giros paralelos, um anterior, giro pré-central, e outro posterior, giro pós-central. As 
áreas situadas adiante do sulco central relacionam-se com a motricidade, enquanto 
as situadas atrás deste sulco relacionam-se com a sensibilidade. 
Outro sulco importante situado no telencéfalo, na face medial, é o sulco parieto-
occipital, que separa a lobo parietal do occipital. 
O telencéfalo é dividido em partes denominadas lobos. 
São cinco lobos anatômicos do telencéfalo e um lobo considerado funcional. 
Dos cinco lobos anatômicos, quatro deles se relacionam com os ossos do crânio, 
recebendo a mesma denominação. 
Os lobos anatômicos do telencéfalo são: Frontal, parietal, temporal, occipital 
e insular. 
O lobo insular não se relaciona com os ossos do crânio. 
O lobo funcional do telencéfalo é o lobo límbico, que abrange parte dos lobos 
frontal, parietal e temporal. 
 
✓ LOBO FRONTAL 
Apresenta quatro giros na face súpero-lateral: giro frontal superior, giro frontal 
médio, giro frontal inferior e giro pré-central. 
Os giros frontais apresentam disposição ântero-posterior, enquanto que o giro pré-
central é súpero-inferior. 
Giro frontal superior: estende-se da face medial do telencéfalo (nessa região 
pode ser denominado de giro frontal medial), até o sulco frontal superior. 
Giro frontal médio: localiza-se entre os sulcos frontais superior e inferior. 
Giro frontal inferior: localizado inferiormente ao sulco frontal inferior. 
É a área motora da fala. 
No lado direito está envolvido com o ritmo e entonação da fala. 
Os giros frontais superior e médio respondem por diversas funções. 
A porção mais anterior desses giros é denominada de área pré-frontal, relacionada 
com funções como atenção, iniciativa e comportamento social. 
As porções mais posteriores desses giros estão envolvidas com o movimento 
somático (áreas motoras secundárias), que controlam movimentos posturais e 
elaboram a programação do movimento, antes que o mesmo ocorra. 
Giro pré-central: localizado entre os sulcos pré-central (anteriormente) e central 
(posteriormente). 
O giro pré-central contém neurônios motores, desta forma, essa é a área 
motora somática primária. 
Os neurônios localizados no giro pré-central são denominados de neurônios 
motores superiores, realizando sinapse com os neurônios motores inferiores 
(localizados nas colunas anteriores da medula espinal). 
O giro pré-central direito comanda os músculos estriados esqueléticos do 
lado oposto. 
Há uma representação funcional do corpo no giro pré-central, quanto maior a 
função motora da parte do corpo, maior é a quantidade de neurônios no giro pré-
central (Homúnculo motor de Penfild). 
 
✓ LOBO PARIETAL 
Na face súpero-lateral apresenta três giros. 
A divisão dos giros é peculiar. 
O lobo parietal é separado em duas áreas menores, lóbulos parietais superior e 
inferior, pelo sulco intra-parietal. 
O lóbulo parietal inferior contém os giros supramarginal e angular. 
Giro pós-central: localizado entre os sulcos central (anteriormente) e pós-central 
(posteriormente). 
O giro pós-central contém neurônios sensitivos, constituindo a área sensitiva 
somática primária. 
O giro pós-central direito recebe os estímulos sensitivos provenientes do lado 
oposto do corpo (com exceção da cabeça que possui representação sensitiva 
bilateral). 
Há uma representação funcional do corpo no giro pós-central, quanto maior a 
sensibilidade da parte do corpo, maior é a quantidade de neurônios no giro pós-central 
(Homúnculo sensitivo de Penfild). 
 
Lóbulo parietal superior: localizado superiormente ao sulco intraparietal. 
Está relacionado com funções interpretativas sensitivas (gnosia). 
 Lóbulo parietal inferior: localizada inferiormente ao sulco intraparietal. 
Nesse lóbulo estão localizados dois giros, o giro supramarginal (anteriormente, na 
direção do término do sulco lateral), e o giro angular (posteriormente). 
O giro supramarginal comunica-se anteriormente com o giro pós-central e, 
posteriormente com o giro temporal superior. 
Os giros supramarginal e angular possuem conexões com o lobo temporal 
(principalmente o giro temporal transverso anterior – “área de Heschl”), formando a 
área do cérebro responsável pela compreensão da linguagem falada (“área de 
Wernick”). 
O lóbulo parietal inferior também está relacionado com o esquema corporal 
(percepção do corpo no espaço). 
 
✓ LOBO TEMPORAL 
Na face súpero-lateral do cérebro, encontra-se inferiormente ao sulco lateral. 
É formado por três giros temporais superior, médio e inferior. 
 Giro temporal superior: localizado entre os sulcos lateral e temporal superior. 
Esse giro prolonga-se até a intersecção entre os lobos parietal e occipital. 
Apresenta uma parte profunda, dirigida medialmente no sulco lateral, 
denominado de giro temporal transverso. 
Essa área está relacionada com a audição primária. 
Giro temporal médio: localizado entre os sulcos temporais superior e inferior. 
Relacionado com funções visuais secundárias, como o reconhecimento facial 
(identificação de pessoas). 
Giro temporal inferior: localizado inferiormente ao sulco temporal inferior, 
estendendo-se para a face inferior do telencéfalo. 
Relacionado com funções visuais secundárias, como a identificação de objetos 
e formas complexas. 
 
✓ LOBO INSULAR 
É um lobo profundo, situado no fundo do sulcolateral, no encéfalo. 
A ínsula tem forma triangular com vértice ínfero-anterior, está separada dos lobos 
vizinhos por sulcos pré-insulares. 
Possui cinco giros (curtos e longos). 
Suas principais funções são fazer parte do sistema límbico e coordenar 
quaisquer emoções, além de ser responsável pelo paladar. 
 
✓ LOBO OCCIPITAL 
Na face súpero-lateral não apresenta giros e sulcos nominados. 
Sua precisa delimitação é realizada pela incisura pré-occipital, que o separa do 
lobo temporal. 
 
✓ LOBO LÍMBICO 
Foi descoberto em 1878, pelo neurologista francês Paul Broca. 
O lobo límbico (do latim limbus – anel, é uma região do córtex cerebral. 
Constituída por neurônios esse lobo está relacionado ao comportamento 
sexual, emocional bem como o processamento da memória. 
Situa-se entre o corpo caloso e os lobos frontal, occipital e parietal e curva-se para 
ocupar parte da superfície medial do que outrora era conhecido como parte do lobo 
temporal. 
É composto por: 
 Giro cingulado – situado acima do corpo caloso podendo ser seguido até ao 
esplênio do corpo caloso que serve como referência para o istmo fornicado deste 
giro cingulado e onde a partir do qual se inicia o giro parahipocampal. 
Situa-se então superiormente ao corpo caloso e separa-se deste pelo sulco caloso 
e superiormente é limitado pelo sulco cingulado. 
 Giro parahipocampal – a terminação anterior constitui o úncus. 
O bordo superior deste giro é o sulco hipocampal. 
Está separado da circunvolução occipto-temporal medial pelo sulco colateral. 
O úncus limita postero-lateralmente a substância perfurada anterior. 
 Existem ainda giros menores: 
 Giro paraterminal – próximo da lâmina terminal; 
Área subcalosa – inferiormente ao joelho do corpo caloso. 
 
 
DIENCÉFALO 
 
O diencéfalo e o telencéfalo formam o cérebro, que corresponde ao prosencéfalo. 
O cérebro é a parte mais desenvolvida do encéfalo e ocupa cerca de 80% da cavidade 
craniana. O diencéfalo é uma estrutura ímpar que só é vista na porção mais inferior 
de cérebro. Ao diencéfalo compreendem as seguintes partes: tálamo, hipotálamo, 
epitálamo e subtálamo, todas relacionadas com o 3º ventrículo. 
 
✓ III Ventrículo: 
 É uma cavidade no diencéfalo, ímpar, que se comunica com o IV ventrículo pelo 
aqueduto cerebral e com os ventrículos laterais pelos respectivos forames 
interventriculares. 
Quando o cérebro é seccionado no plano sagital mediano, as paredes laterais do 
III ventrículo são expostas amplamente; verifica-se então a existência de uma 
depressão, o sulco hipotalâmico, que se estende do aqueduto cerebral até o forame 
interventricular. As porções da parede, situadas acima deste sulco, pertencem ao 
tálamo; e as situadas abaixo, pertencem ao hipotálamo. 
 
✓ Tálamo: 
O tálamo, com comprimento de cerca de 3 cm, compondo 80% do diencéfalo, 
consiste em duas massas ovuladas pareadas de substância cinzenta, organizada em 
núcleos, com tratos de substância branca em seu interior. Em geral, uma conexão de 
substância cinzenta, chamada massa intermédia (aderência intertalâmica), une as 
partes direita e esquerda do tálamo. A extremidade anterior de cada tálamo apresenta 
uma eminência, o tubérculo anterior do tálamo, que participa da delimitação do forame 
interventricular. 
A extremidade posterior, consideravelmente maior que a anterior, apresenta uma 
grande eminência, o pulvinar, que se projeta sobre os corpos geniculados lateral e 
medial. 
O corpo geniculado medial faz parte da via auditiva, e o lateral da via óptica, e 
ambos são considerados por alguns autores como uma divisão do diencéfalo 
denominada de metatálamo. 
A porção lateral da face superior do tálamo faz parte do assoalho do ventrículo 
lateral, sendo revestido por epitélio ependimário (epitélio que reveste esta parte do 
tálamo e é denominada lâmina fixa). A porção medial do tálamo forma a parede lateral 
do III ventrículo, cujo tecto é constituído pelo fórnix e pelo corpo caloso, formações 
telencefálicas. A fissura transversa é ocupada por um fundo-de-saco da pia-máter 
que, a seguir, entra na constituição da tela corioide. A face lateral do tálamo é 
separada do telencéfalo pela cápsula interna, compacto feixe de fibras que ligam o 
córtex cerebral a centros nervosos subcorticais. A face inferior do tálamo continua com 
o hipotálamo e o subtálamo. 
Alguns núcleos transmitem impulsos para as áreas sensoriais do cérebro: 
 Corpo (núcleo) Geniculado Medial – transmite impulsos auditivos; 
 Corpo (núcleo) Geniculado Lateral – transmite impulsos visuais; 
 Corpo (núcleo) Ventral Posterior – transmite impulsos para o paladar e para as 
sensações somáticas, como as de tato, pressão, vibração, calor, frio e dor. 
Os núcleos talâmicos podem ser divididos em cinco grupos: 
 Grupo Anterior, Grupo Posterior, Grupo Lateral, Grupo Mediano, Grupo 
Medial. 
O tálamo serve como uma estação intermediária para a maioria das fibras que vão 
da porção inferior do encéfalo e medula espinhal para as áreas sensitivas do cérebro. 
O tálamo classifica a informação, dando-nos uma ideia da sensação que estamos 
experimentando, e as direciona para as áreas específicas do cérebro para que haja 
uma interpretação mais precisa. 
Funções do Tálamo: 
• Sensibilidade; 
• Motricidade; 
• Comportamento Emocional; 
• Ativação do Córtex; 
• Desempenha algum papel no mecanismo de vigília, ou estado de alerta. 
 
✓ Hipotálamo: 
É uma área relativamente pequena do diencéfalo, situada abaixo do tálamo, com 
funções importantes principalmente relacionadas à atividade visceral. 
O hipotálamo é parte do diencéfalo e se dispõe nas paredes do III ventrículo, abaixo 
do sulco hipotalâmico, que separa o tálamo. Apresenta algumas formações 
anatômicas visíveis na face inferior do cérebro: o quiasma óptico, o túber cinéreo, o 
infundíbulo e os corpos mamilares. Trata-se de uma área muito pequena (4 g) mas, 
apesar disso, o hipotálamo, por suas inúmeras e variadas funções, é uma das áreas 
mais importantes do sistema nervoso. 
Corpos Mamilares: são duas eminências arredondadas de substância cinzenta 
evidentes na parte anterior da fossa interpeduncular. 
Quiasma Óptico: localiza-se na parte anterior do assoalho ventricular. Recebe fibras 
mielínicas do nervo óptico, que ai cruzam em parte e continuam nos tratos óptico que 
se dirigem aos corpos geniculados laterais, depois de contornar os pedúnculos 
cerebrais. 
Túber Cinéreo: é uma área ligeiramente cinzenta, mediana, situada atrás do quiasma 
e do trato óptico, entre os corpos mamilares. No túber cinéreo prende-se a hipófise 
por meio do infundíbulo. 
Infundíbulo: é uma formação nervosa em forma de um funil que se prende ao túber 
cinéreo, contendo pequenos prolongamentos da cavidade ventricular, o recesso do 
infundíbulo. A extremidade superior do infundíbulo dilata-se para constituir a 
eminência mediana do túber cinéreo, enquanto a extremidade inferior continua com 
um processo infundibular, ou lobo nervoso da hipófise. A hipófise está contida na sela 
túrcica do osso esfenoide. 
 O Hipotálamo é constituído fundamentalmente de substância cinzenta que se 
agrupa em núcleos. Percorrendo o hipotálamo existem, ainda, sistemas variados de 
fibras, como o fórnix. Este percorre de cima para baixo cada metade do hipotálamo, 
terminando no respectivo corpo mamilar. Impulsos de neurônios cujos dendritos e 
corpos celulares situam-se no hipotálamo são conduzidos por seus axônios até 
neurônios localizados na medula espinhal, e em seguida muitos desses impulsos são 
então transferidos para músculos e glândulas por todo o corpo. 
Funções do Hipotálamo: 
• Controle do sistema nervoso autônomo; 
• Regulação da temperatura corporal; 
• Regulação do comportamento emocional; 
• Regulação do sono e da vigília; 
• Regulação da ingestão de alimentos; 
• Regulação da ingestão de água; 
• Regulação da diurese; 
• Regulação do sistema endócrino; 
• Geração e regulação de ritmos circadianos.✓ Epitálamo: 
Limita posteriormente o III ventrículo, acima do sulco hipotalâmico, já na transição 
com o mesencéfalo. Seu elemento mais evidente é a glândula pineal, glândula 
endócrina de forma piriforme, ímpar e mediana, que repousa sobre o tecto 
mesencefálico. A base do corpo pineal se prende anteriormente a dois feixes 
transversais de fibras que cruzam um plano mediano, a comissura posterior e a 
comissura das habênulas, entre as quais penetra na glândula pineal um pequeno 
prolongamento da cavidade ventricular, o recesso pineal. 
A comissura posterior situa-se no prolongamento em que o aqueduto cerebral se 
liga ao III ventrículo e é considerada como limite entre o mesencéfalo e o diencéfalo. 
A comissura das habênulas interpõe-se entre duas pequenas eminências triangulares, 
os trígonos da habênula. Esses estão situados entre a glândula pineal e o tálamo e 
continuam anteriormente, de cada lado, com as estrias medulares do tálamo. A tela 
corioide do III ventrículo insere-se, lateralmente, nas estrias medulares do tálamo e, 
posteriormente, na comissura das habênulas, fechando assim o III ventrículo. 
Portanto, o epitálamo é formado por: 
Trígono da Habênula – área triangular na extremidade posterior da tênia do 
tálamo junto ao corpo pineal. 
Corpo Pineal – é uma estrutura semelhante a uma glândula, de aproximadamente 
8 mm de comprimento, que se situa entre os colículos superiores. Embora seu papel 
fisiológico ainda não esteja completamente esclarecido, a glândula pineal secreta o 
hormônio melatonina, sendo assim, uma glândula endócrina. A melatonina é 
considerada a promotora do sono e também parece contribuir para o ajuste do relógio 
biológico do corpo. 
Comissura Posterior – é um feixe de fibras arredondado que cruza a linha 
mediana na junção do aqueduto com o terceiro ventrículo anterior e superiormente ao 
colículo superior. Marca o limite entre o mesencéfalo e diencéfalo. 
Com exceção da comissura posterior, todas as formações não endócrinas do 
epitálamo pertencem ao sistema límbico, estando assim relacionados com a 
regulação do comportamento emocional. 
 
✓ Subtálamo: 
Compreende a zona de transição entre o diencéfalo e o tegumento do 
mesencéfalo. Sua visualização é melhor em cortes frontais do cérebro. Verifica-se que 
ele se localiza abaixo do tálamo, sendo limitado lateralmente pela cápsula interna e 
medialmente pelo hipotálamo. O subtálamo apresenta formações de substância 
branca e cinzenta, sendo a mais importante o núcleo subtalâmico. Lesões no núcleo 
subtalâmico provocam uma síndrome conhecida como hemibalismo, caracterizada 
por movimentos anormais das extremidades.

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