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Ligas Metálicas para Fundição

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Bruna de Alencar Peres – Odontologia Unesp São José dos Campos (T64) 
 
FUNDIÇÃO 
• Padrão em cera é convertido em 
réplica exata em metal → 
espessura deve ser uniforme; 
• Pode ser utilizada para inlays, 
onlays, coroas totais fundidas, 
coroas metalocerâmicas, coroas 
cerâmicas, próteses parciais; 
• Técnica da cera perdida (Taggart, 
1907). 
1. Enceramento do dente em troquel; 
 
2. Concluído o enceramento, ele 
dever ser colocado num sprue de 
plástico e base formadora de 
cadinho; 
 
 
3. O conjunto é incluído em 
revestimento aglutinado por 
fosfato (gesso modificado), o qual 
compensa a contração de fundição 
da liga; 
 
 
 
 
 
4. Anel de fundição: 
 
5. Após esquentar o revestimento 
para a evaporação da cera, temos a 
seguinte constituição: 
 
6. Para fundir o metal, utiliza-se o 
maçarico (na zona redutora): 
 
METAIS E LIGAS METÁLICAS PARA FUNDIÇÃO 
Bruna de Alencar Peres – Odontologia Unesp São José dos Campos (T64) 
CARACTERÍSTICAS 
• Longevidade e duração dos 
metais; 
• Restaurações metálicas produz-
zidas pela técnica da cera perdida; 
• A contração da cera influencia na 
qualidade da fundição. 
 
LIGAS 
• No início, utilizava-se apenas ouro 
puro, o qual apresentava boas 
propriedades biológicas; porém, 
apresentava baixa resistência 
mecânica; 
• A adição de outros metais 
começou a suprir essa necessi-
dade. 
Ligas metálicas 
• São obtidas pela liquefação de 2 ou 
mais metais; 
• Ligas nobres (Ouro – Au; Paládio 
– Pd; Platina – Pt) e não-nobres. 
CLASSIFICAÇÃO DAS LIGAS 
Quanto à dureza: 
1. Macia (baixas tensões): utilizada 
em inlays. 
2. Média (tensões moderadas): 
utilizada em inlays e onlays. 
3. Dura (altas tensões): utilizada em 
onlays, coroas totais, PPF de 
pouca extensão, pônticos e selas. 
4. Extra dura: utilizada em selas, 
barras, grampos, pontes e infra-
estrutura de próteses parciais. 
Quanto à nobreza: 
1. Altamente nobres 
• Deve conter 40% ou mais em peso 
de ouro (Au) e menos de 60% de 
outros metais nobres: Paládio 
(Pd), Platina (Pt), entre outros; 
• Introdução de 1% de metais não-
nobres fez com que se formasse 
filme de óxidos, o qual permitiu a 
união com a cerâmica. 
 
 
2. Nobres 
• Deve conter mais de 25% em peso 
de metais nobres; 
• Grupo variado: 
- Alto teor de paládio, por ser mais 
barato que a platina; 
- Pode não apresentar ouro em sua 
composição; 
- Ocorre variação nos índices de 
corrosão, devido à prata na 
composição. 
 
Legenda: Prótese Parcial Fixa (PPF) feita 
com liga de Paládio-Prata (Pd-Ag). 
a) Ligas de Paládio-Prata (Pd-Ag) 
• Alternativa ao ouro (ouro branco); 
• Variação da utilização: quanti-
dades variadas definem a 
utilização; 
• Propriedades mecânicas seme-
lhantes a Ouro tipo III e IV; 
• Alta temperatura de fundição; 
• Não utilizada em coroas metalo-
cerâmicas. 
3. Não-nobres 
• Deve conter menos de 25% em 
peso de metais nobres; 
• Ligas de Níquel (Ni), Cromo (Cr), 
Cobalto (Cb) e Titânio (Ti); 
• Apresenta boas propriedades 
mecânicas; 
Bruna de Alencar Peres – Odontologia Unesp São José dos Campos (T64) 
• Baixa densidade; 
• Maior dificuldade de polimento e 
fundição; 
• Alta contração de fundição; 
• Alta temperatura de Liquidus; 
• Pode formar corrente galvânica 
com amálgama e outras ligas 
nobres. 
 
a) Ligas Níquel-Cromo (Ni-Cr) e 
Cobalto-Cromo (Cb-Cr) 
• 82-92% em peso da maioria das 
ligas não-nobres; 
• Cromo: responsável pela resis-
tência à perda de brilho e corrosão; 
• Alta propriedade mecânica; 
• Alta temperatura de fundição 
(1400-1500ºC). 
• Liga Cb-Cr: maior biocompa-
tibilidade com os tecidos; 
• Níquel: potencialmente alergê-
nico. 
 
 
Legenda: Alergia ao níquel em 
aparelho ortodôntico. 
 
b) Ligas Cobre-Alumínio (Cu-Al) 
• Bronze; 
• Composição: 
- 81-88% de cobre 
- 7-14% de alumínio 
- 2-4% de níquel 
- 1-4% de ferro 
• Potencial ao manchamento, a 
partir da formação de sulfeto de 
cobre; 
• Não utilizada em coroas metalo-
cerâmicas. 
c) Ligas de Titânio (Ti) 
• Estão em desuso; 
• Peso leve; 
• Alto ponto de fusão; 
• Baixo coeficiente de expansão 
térmica; 
• Alta reatividade: forma uma 
película de oxidação muito 
rapidamente. 
PROPRIEDADES DESEJÁVEIS 
• Biocompatibilidade: 
a) Níquel é um metal muito aler-
gênico (8-15% da população); 
b) Liberação de produtos no pro-
cesso de corrosão. 
• Pouca contração de solidificação; 
• Mínima reatividade com material 
de revestimento; 
• Boa resistência ao desgaste; 
• Boa resistência flexural; 
• Resistencia à corrosão e mancha-
mento. 
INCLUSÃO 
• Reproduzir precisamente a forma 
do padrão de cera; 
• Ter resistência suficiente para 
suportar o calor da queima e da 
fundição do metal; 
• Expandir-se o suficiente para 
compensar a contração da liga. 
CÁLCULO DA QUANTIDADE DE 
METAL A SER UTILIZADA 
Regra de 3: 
Peso em cera (1g) – Quantidade de metal 
Cera (Enceramento) – X 
 
Bruna de Alencar Peres – Odontologia Unesp São José dos Campos (T64) 
SOLDAGEM 
• Elo fraco: metal intermediário à 
liga; 
• Maior que a da fundição única 
(monobloco). 
FALHAS DE FUNDIÇÃO 
 
Distorção do padrão de cera 
1. Alterações térmicas (baixo ponto 
de fusão): 
a) Contração durante o resfriamento; 
b) Alteração da forma durante o 
enceramento do troquel; 
c) Variações de manipulação. 
2. Alterações pela liberação de 
tensões induzidas: 
a) Tensões de compressão liberadas 
pelo resfriamento; 
b) Tensões pela expansão de presa e 
higroscópica. 
Rugosidade superficial ou Irre-
gularidades 
• Bolhas de ar (inclusão do padrão 
de cera); 
• Erro na proporção água/pó (erro 
na consistência); 
• Aquecimento prolongado (desin-
tegração do revestimento); 
• Temperatura da liga (contami-
nação pelo enxofre); 
• Impacto da liga fundida 
(colocação do pino); 
• Presença de corpos estranhos 
(cadinho, fundente...); 
• Erro na fusão da liga (mistura da 
liga). 
Porosidade 
1. Porosidade devido à contração 
localizada: 
• Insuficiência do metal fundido 
durante a solidificação ou esfria-
mento rápido. 
2. Porosidade microscópica: 
• Inclusão de ar ou óxido durante a 
fusão da liga. 
Fundição incompleta 
• Falta de material; 
• Grande contração do material; 
• O metal não atingiu a correta 
temperatura de fusão. 
ACABAMENTO 
• Processo que transforma um 
material de textura rugosa em 
uma forma mais refinada. 
Corte → Abrasão → Polimento 
Corte 
Instrumento de corte (Brocas) 
• Peça laminada com bordas dis-
postas de forma regular. 
 
 
Legenda: Brocas Multi-laminadas 
(Messigner). 
Bruna de Alencar Peres – Odontologia Unesp São José dos Campos (T64) 
Abrasão e Polimento 
Instrumento abrasivo e polidor 
• Peça com partículas de pontas 
com bordas agudas aglutinadas 
sobre um instrumento. 
Abrasão X Polimento 
• Diferem apenas no tamanho das 
partículas abrasivas: 
- Na Abrasão, as partículas são um 
pouco maiores que as partículas 
para polimento; 
- A isso, dá-se o nome de diferença 
de granulação: 
Quanto menor a granulação do instru-
mento, mais polida a superfície fica. 
 
REFERÊNCIAS 
Anusavice: Phillips: Materiais Dentários, 
12ª Edição, Capítulo 16. 
Shillinburg: Fundamentos da Prótese 
Fixa, 4ª Edição, Capítulo 21.

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