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QUESTÔES CENTRO CIRURGICO

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Equipe Professor Rômulo Passos | 2015 
 
APOSTILA COMPLETA DE TÉCNICO EM 
ENFERMAGEM P/ CONCURSOS 
MÓDULO IV 
TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS 
 
 
 
 
 
 
 
 Curso Específico de Técnico de Enfermagem para Concurso 
Curso Específico de Técnico de Enfermagem para Concurso 
 
Página 1 
Módulo IV 
Amigo (a)! 
Chegamos ao nosso quarto módulo da Apostila de Técnico de Enfermagem para 
Concursos. 
Nesse módulo abordaremos conteúdos sobre Atuação nos períodos pré‐operatório, 
trans‐operatório e pós‐operatório. Materiais e equipamentos básicos que compõem as salas de 
cirurgia e recuperação anestésica. Atuação durante os procedimentos cirúrgico‐anestésicos. 
Recuperação da anestesia. Rotinas de limpeza da sala de cirurgia. Manuseio de equipamentos: 
autoclaves; seladora térmica e lavadora automática ultrassônica. Uso de material estéril. 
Noções de controle de infecção hospitalar. 
Constam nesse material questões comentadas, bem como a abordagem teórica dos 
conteúdos mais cobrados pelas bancas. 
É pensando em você e na sua aprovação que nos empenhamos em elaborar aulas 
direcionadas e organizadas, já que cada aula aborda teoria e resolução de questões de 
determinado tópico do edital. 
 
Boa Aula!
 
Profº. Dimas Nascimento 
Profª. Joanna Melo 
Prof°. Rômulo Passos 
Profª. Cássia Moésia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Curso Específico de Técnico de Enfermagem para Concurso 
Curso Específico de Técnico de Enfermagem para Concurso 
 
Página 2 
 
Centro Cirúrgico 
 
1 - Assistência de enfermagem em unidade cirúrgica: pré, trans e 
pós operatório 
 
Cirurgia é o tratamento de doença, lesão ou deformidade externa e/ou interna com o 
objetivo de reparar, corrigir ou aliviar um problema físico. Sendo realizada no centro 
cirúrgico que é o conjunto de áreas e instalações que permitem efetuar a cirurgia nas melhores 
condições de segurança para o paciente e de conforto para a equipe de saúde. 
Dependendo do risco de vida, a cirurgia pode ser de emergência, urgência, requerida, 
eletiva ou opcional. 
Categorias de Cirurgia com Base na Urgência 
Classificação Indicações para a Cirurgia Exemplos 
Emergência – o paciente necessita 
de atenção imediata; o distúrbio pode 
ser ameaçador à vida. 
Imediato 
Sangramento grave; obstrução vesical ou 
intestinal; fratura de crãnio; feridas por armas 
de fogo ou branca; queimaduras extensas. 
Urgência - o paciente precisa de 
atenção rápida. 
Dentro de 24-30 h 
Infecção aguda da vesícula; cálculos renais e 
uretrais. 
Requerida – o paciente precisa 
realizar a cirurgia. 
Planejada dentro de algumas 
semanas ou meses 
Hiperplasia prostática sem obstrução de 
bexiga; distúbios da tireoide; cataratas. 
Eletiva – o paciente pode ser 
operado. 
A não realização da cirurgia não 
é catastrófica 
Reparação de cicratizes; hérnia simples; 
reparação vaginal. 
Opcional – essa decisão é do 
paciente. 
Preferência pessoal 
Cirurgia cosmética. 
 
A cirurgia também é classificada de acordo com a finalidade: 
Ela pode ser diagnóstica como, por exemplo, quando uma biópsia é realizada uma 
laparotomia exploratória é feita; curativa, quando, por exemplo, uma massa tumoral é 
ressecada ou um apêndice inflamado é removido; reparadora, quando, por exemplo, 
múltiplas feridas devem ser reconstituídas; reconstrutiva ou cosmética, como, por exemplo, 
 
 
 
 
 
 
 Curso Específico de Técnico de Enfermagem para Concurso 
Curso Específico de Técnico de Enfermagem para Concurso 
 
Página 3 
se uma mamoplastia ou rejuvenescimento facial é realizado; ou paliativa, se a dor deve ser 
aliviada ou um problema corrigido – por exemplo, quando uma sonda de gastrotomia é 
inserida para compensar a incapacidade de deglutir alimentos. 
Alguns autores incluem a cirurgia radical e ablativa na classificação por finalidade. A 
primeira (radical) apresenta a finalidade de ressecção parcial ou total do órgão ou estrutura 
afetada, a exemplo da remoção do útero e do estômago. A segunda (ablativa) é a excisão ou 
remoção de uma parte doente do corpo, a exemplo da amputação, remoção de apêndice, 
colecistectomia. 
O atendimento do cliente cirúrgico é feito por um conjunto de setores interligados, 
como o pronto-socorro, ambulatório, enfermaria clínica ou cirúrgica, centro cirúrgico (CC) e a 
recuperação pós-anestésica (RPA). Todos estes setores devem ter um objetivo comum: 
proporcionar uma experiência menos traumática possível e promover uma recuperação rápida 
e segura ao cliente. 
O ambulatório ou pronto-socorro realiza a anamnese, o exame físico, a prescrição do 
tratamento clínico ou cirúrgico e os exames diagnósticos. A decisão pela cirurgia, muitas 
vezes, é tomada quando o tratamento clínico não surtiu o efeito desejado. 
O cliente pode ser internado um ou dois dias antes da cirurgia, ou no mesmo dia, 
dependendo do tipo de preparo que a mesma requer. O cliente do pronto-socorro é 
diretamente encaminhado ao centro cirúrgico, devido ao caráter, geralmente, de emergência 
do ato cirúrgico. O centro cirúrgico é o setor destinado às intervenções cirúrgicas e deve 
possuir a recuperação pós-anestésica para prestar a assistência pós-operatória imediata. 
Após a recuperação anestésica, o cliente é encaminhado à unidade de internação, onde 
receberá os cuidados pós-operatórios que visam prevenir a ocorrência de complicações. 
O número de microrganismos presentes no tecido a ser operado determinará o potencial 
de contaminação da ferida cirúrgica. De acordo com a Portaria nº 2.616/98, de 12/5/98, do 
Ministério da Saúde, as cirurgias são classificadas em: 
 Limpas: são realizadas em tecidos estéreis ou de fácil descontaminação, na ausência 
de processo infeccioso local, sem penetração nos tratos digestório, respiratório ou 
urinário, em condições ideais de sala de cirurgia. Exemplo: cirurgia de ovário; 
 
 
 
 
 
 
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 Potencialmente contaminadas: são realizadas em tecidos de difícil descontaminação, 
na ausência de supuração local, com penetração nos tratos digestório, respiratório ou 
urinário sem contaminação significativa. Exemplo: redução de fratura exposta; 
 Contaminadas: são realizadas em tecidos recentemente traumatizados e abertos, de 
difícil descontaminação, com processo inflamatório mas sem supuração. Exemplo: 
apendicite supurada; 
 Infectadas: são realizadas em tecido com supuração local, tecido necrótico, feridas 
traumáticas sujas. Exemplo: cirurgia do reto e ânus com pus. 
 
Para prevenir a infecção e propiciar conforto e segurança ao cliente e equipe cirúrgica, a 
planta física e a dinâmica de funcionamento possuem características especiais. Assim, o CC 
deve estar localizado em área livre de trânsito de pessoas e de materiais. Devido ao seu risco, 
esta unidade é dividida em áreas: 
 
 Não-restrita: as áreas de circulação livre são consideradas áreas não-restritas e 
compreendem os vestiários, corredor de entrada para os clientes e funcionários e sala 
de espera de acompanhantes. O vestiário, localizado na entrada do centro cirúrgico, é a 
área onde todos devem colocar o uniforme privativo: calça comprida, túnica, gorro, 
máscara e propés. 
 
 Semi-restritas: nestas áreas pode haver circulação tanto do pessoal como de 
equipamentos, sem contudo provocarem interferência nas rotinas de controle e 
manutenção da assepsia. Como exemplos temos as salas de guarda de material, 
administrativa, de estar para os funcionários, copa e expurgo. A área de expurgo pode 
ser a mesma da Centralde Material Esterilizado, e destina-se a receber e lavar os 
materiais utilizados na cirurgia. 
 
 
 Restrita: o corredor interno, as áreas de escovação das mãos e a sala de operação 
(SO) são consideradas áreas restritas dentro do centro cirúrgico; para evitar infecção 
operatória, limita-se a circulação de pessoal, equipamentos e materiais. 
 
 
 
 
 
 
 Curso Específico de Técnico de Enfermagem para Concurso 
Curso Específico de Técnico de Enfermagem para Concurso 
 
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A enfermagem perioperatória é o termo itilizado para descrever os cuidados de 
enfermagem administrados na experiência cirurgica total do paciente: pré-operatória, intra-
operatória, recuperação anestésica e pós-operatória. 
Fase pré-operatória – a partir do momento em que se toma a decisão para a 
intervenção cirúrgica até a transferência do pacinete para a sala de cirurgia; 
 Pré-operatório mediato: o cliente é submetido a exames que auxiliam na 
confirmação do diagnóstico e que auxiliarão o planejamento cirúrgico, o 
tratamento clínico para diminuir os sintomas e as precauções necessárias para 
evitar complicações pós-operatórias, ou seja, abrange o período desde a 
indicação para a cirurgia até o dia anterior à mesma; 
 Pré-operatório imediato: corresponde às 24 horas anteriores à cirurgia e tem 
por objetivo preparar o cliente para o ato cirúrgico mediante os seguintes 
procedimentos: jejum, limpeza intestinal, esvaziamento vesical, preparo da pele 
e aplicação de medicação pré-anestésica. 
Fase intra-operatória (trasoperatória) – desde o momento em que o paciente é 
recebido na sala de cirurgia até quando é admitido na sala de recuperação pós-anestésica. 
Fase de recuperação anestésica - desde o momento em que o paciente é admitido na 
sala de recuperação pós-anestésica até do momento da saída na sala de recuperação pós-
anestésica. 
Fase pós-operatória – a partir do momento da admissão na sala de recuperação pós-
anestésica até a avaliação domiciliar/clínica de acompanhamento. 
De forma genérica, o período perioperatório pode ser dividido em: pré-operatório, 
transoperatório (intraoperatório), e pós-operatório. De forma detalhada, pode ser dividido nas 
seguintes fases: pré-operatória mediata e imediata, transoperatória, recuperação anestésica e 
pós-operatória. 
Em relação ao Tempo Cirúrgico ele compreende, de modo geral, a sequência dos quatro 
procedimentos realizados pelo cirurgião durante o ato operatório. Inicia-se pela diérese, que 
significa dividir, separar ou cortar os tecidos através do bisturi, bisturi elétrico, tesoura, serra 
ou laser; em seguida, se faz a hemostasia, através de compressão direta com os dedos, uso de 
pinças, bisturi elétrico (termocautério) ou sutura para prevenir, deter ou impedir o 
 
 
 
 
 
 
 Curso Específico de Técnico de Enfermagem para Concurso 
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Página 6 
sangramento. Ao se atingir a área comprometida, faz-se a exérese, que é a cirurgia 
propriamente dita. A etapa final é a síntese cirúrgica, com a aproximação das bordas da ferida 
operatória através de sutura, adesivos e/ou ataduras. 
 
Vejamos questões sobre o tema: 
1. (Hospital Guilherme Álvaro – Santos/CETRO/2013/JM) O termo perioperatório é 
empregado para descrever todo o período da cirurgia. Sobre os períodos perioperatórios, 
analise as assertivas abaixo. 
I. O termo pré-operatório tem início no momento da cirurgia e continua até o paciente chegar 
à recuperação anestésica. 
II. O termo intraoperatório inclui todo procedimento cirúrgico até a transferência para a área 
de recuperação. 
III. O termo pós-operatório inclui a admissão do paciente na recuperação anestésica e 
continua até o paciente receber uma avaliação de acompanhamento em casa ou ser 
transferido para uma unidade de reabilitação. 
É correto o que se afirma em: 
(A) I e III, apenas. 
(B) I e IV, apenas. 
(C) I, III e IV, apenas. 
(D) II e III, apenas. 
(E) I, apenas. 
 
COMENTÁRIOS: 
 A enfermagem perioperatória e perianestésica aborda os papeis de enfermagem 
relevantes para as três fases da experiência cirúrgica: 
 
 
 O conceito de cada fase veremos na análise de cada uma das afirmativas da questão. 
 
 
 
Pré-operatória Intra-operatória Pós-operatória 
 
 
 
 
 
 
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Página 7 
Vejamos: 
AFIRMATIVA (I): O termo PRÉ-OPERATÓRIO tem início quando se toma a 
decisão de se prosseguir com a intervenção cirúrgica e termina com a transferência do 
paciente para a mesa da sala cirúrgica. Afirmativa INCORRETA. 
AFIRMATIVA (II): O termo INTRA-OPERATÓRIO inclui todo procedimento 
cirúrgico até a transferência para a área de recuperação. Afirmativa CORRETA. 
AFIRMATIVA (III): O termo PÓS-OPERATÓRIO inclui a admissão do paciente na 
recuperação anestésica e continua até o paciente receber uma avaliação de acompanhamento 
em casa ou ser transferido para uma unidade de reabilitação. Afirmativa CORRETA. 
Portanto, é correto o que se afirmar em II e III. Gabarito letra D. 
 
2. (IBC/AOCP/2012/RP) O período perioperatório compreende as fases 
a) transoperatória imediata, pré-operatória mediata, pós-operatória imediada, mediata e 
tardio. 
b) pré-operatória mediata e imediata, transoperatória, recuperação anestésica e pós-
operatória. 
c) intraoperatória mediata, pré-operatória, período refratário e pós-operatória. 
d) pré-operatória imediata, transoperatória, reabilitação anestésica. 
e) cirúrgica propriamente dita, pós-operatória mediata e tardia. 
COMENTÁRIOS: 
A enfermagem perioperatória é o termo itilizado para descrever os cuidados de 
enfermagem administrados na experiência cirurgica total do paciente: pré-operatória, intra-
operatória, recuperação anestésica e pós-operatória. 
Fase pré-operatória – a partir do momento em que se toma a decisão para a 
intervenção cirúrgica até a transferência do pacinete para a sala de cirurgia; 
 Pré-operatório mediato: o cliente é submetido a exames que auxiliam na 
confirmação do diagnóstico e que auxiliarão o planejamento cirúrgico, o tratamento 
clínico para diminuir os sintomas e as precauções necessárias para evitar complicações 
pós-operatórias, ou seja, abrange o período desde a indicação para a cirurgia até o dia 
anterior à mesma; 
 
 
 
 
 
 
 
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 Pré-operatório imediato: corresponde às 24 horas anteriores à cirurgia e tem por 
objetivo preparar o cliente para o ato cirúrgico mediante os seguintes procedimentos: 
jejum, limpeza intestinal, esvaziamento vesical, preparo da pele e aplicação de 
medicação pré-anestésica. 
Fase intra-operatória (trasoperatória) – desde o momento em que o paciente é 
recebido na sala de cirurgia até quando é admitido na sala de recuperação pós-anestésica. 
Fase de recuperação anestésica - desde o momento em que o paciente é admitido na 
sala de recuperação pós-anestésica até do momento da saída na sala de recuperação pós-
anestésica. 
Fase pós-operatória – a partir do momento da admissão na sala de recuperação pós-
anestésica até a avaliação domiciliar/clínica de acompanhamento. 
De forma genérica, o período perioperatório pode ser dividido em: pré-operatório, 
transoperatório (intraoperatório), e pós-operatório. De forma detalhada, pode ser dividido 
nas seguintes fases: pré-operatória mediata e imediata, transoperatória, recuperação 
anestésica e pós-operatória. 
Nesses termos, o gabarito é a letra B. 
 
 3. (Prefeitura de NossaSenhora do Socorro-SE/AOCP/2011/RP) O período Pré-
Operatório Imediato, se refere à 
a) 24 horas imediatamente anteriores à cirurgia. 
b) 48 horas anteriores à cirurgia. 
c) do início ao término do procedimento anestésicocirúrgico. 
d) ao momento em que o paciente é recepcionado no centro cirúrgico. 
e) momento em que o paciente recebe a informação de que será submetido ao procedimento 
cirúrgico. 
COMENTÁRIOS: 
O pré-operatório imediato corresponde às 24 horas anteriores à cirurgia e tem por 
objetivo preparar o cliente para o ato cirúrgico mediante os seguintes procedimentos: jejum, 
limpeza intestinal, esvaziamento vesical, preparo da pele e aplicação de medicação pré-
anestésica. Logo, o gabarito é a letra A. 
 
 
 
 
 
 
 
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4. (Prefeitura de Ibiporã-PR/AOCP/2011/RP) As infecções pós-operatórias podem ser 
analisadas de acordo com o potencial de contaminação da ferida cirúrgica. Dentre os 
procedimentos citados abaixo assinale aquele que corresponde a uma Cirurgia Limpa. 
a) Colecistectomia. 
b) Fratura exposta. 
c) Mastectomia radical. 
d) Colostomia. 
e) Desbridamento de escara. 
COMENTÁRIOS: 
De acordo com a Portaria nº 2.616/98, a classificação das cirurgias deverá ser feita no 
final do ato cirúrgico, pelo cirurgião, de acordo com as seguintes indicações: 
Cirurgias Limpas - são aquelas realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de 
descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório local ou falhas técnicas 
grosseiras, cirurgias eletivas com cicatrização de primeira intenção e sem drenagem aberta. 
Cirurgias em que não ocorrem penetrações nos tratos digestivo, respiratório ou urinário; 
Cirurgias Potencialmente Contaminadas - são aquelas realizadas em tecidos 
colonizados por flora microbiana pouco numerosa ou em tecidos de difícil descontaminação, 
na ausência de processo infeccioso e inflamatório e com falhas técnicas discretas no 
transoperatório. Cirurgias com drenagem aberta enquadram-se nesta categoria. Ocorre 
penetração nos tratos digestivo, respiratório ou urinário sem contaminação significativa. 
Cirurgias Contaminadas - são aquelas realizadas em tecidos recentemente 
traumatizados e abertos, colonizados por flora bacteriana abundante, cuja descontaminação 
seja difícil ou impossível, bem como todas aquelas em que tenham ocorrido falhas técnicas 
grosseiras, na ausência de supuração local. Na presença de inflamação aguda na incisão e 
cicatrização de segunda intenção, ou grande contaminação a partir do tubo digestivo. 
Obstrução biliar ou urinária também se incluem nesta categoria. 
Cirurgias infectadas - são todas as intervenções cirúrgicas realizadas em qualquer 
tecido ou órgão, em presença de processo infeccioso (supuração local) e/ou tecido necrótico. 
Dito isso, vamos classificar as cirurgias especificadas na questão: 
Item A. Em regra, colecistectomia (retirada cirúrgica da vesícula biliar) pode ser 
classificada como cirurgia contaminada, potencialmente contaminda ou infectada, a 
 
 
 
 
 
 
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Página 10 
depender da situação do paciente. 
Item B. Em regra, a fratura exposta pode ser classificada como cirurgia 
contaminada. 
Item C. Em regra, a mastectomia radical é classificada como cirurgia limpa. 
Item D. Em regra, a colostomia – que consiste na exteriorização do intestino grosso, 
mais comumente do cólon transverso ou sigmoide, através da parede abdominal, para 
eliminação de gases ou fezes – pode ser classificada como cirurgia potencialemente 
contaminada. 
Item E. Em regra, o desbridamento de escara, por se caracterizar em um processo 
infeccioso e nécrotico, é classificado como cirurgia infectada. 
Nessa tela, o gabarito é a letra C. 
 
5. (PROCAPE/UPENET/UPE/2013/JM) Qual a sequência lógica das 4 fases fundamentais para 
realizar cirurgias? 
A) Diérese, hemostasia, exérese e sínteses. 
B) Análise, exérese, síntese e sutura. 
C) Diérese, corte, síntese e exérese. 
D) Hemostasia, exérese, diérese e síntese. 
E) Análise, diérese, hemostasia e sutura. 
COMENTÁRIOS1: 
 A sequência lógica das 4 fases fundamentais para realizar cirurgias são: 
1. Diérese: fase de abertura; 
2. Hemostasia: conter sangramento; 
3. Exérese: retirada completa ou parcial de órgão ou tecido; 
4. Síntese: união dos tecidos (sutura). 
Portanto, alternativa correta letra A. 
 
 
 
 
 
1
 Rosa M. T. L. Manual de instrumentação cirúrgica. Mundial. 
 
 
 
 
 
 
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Página 11 
6. (PROCAPE/UPENET/UPE/2013/JM) De acordo com o potencial de contaminação das 
cirurgias, assinale (V) nas afirmativas Verdadeiras ou (F) nas Falsas. 
( ) Inserção de marca-passo definitivo é considerada cirurgia limpa, uma vez que é realizada 
em tecido estéril, passível de descontaminação, sem haver processo infeccioso local. 
( ) As cirurgias potencialmente contaminadas são realizadas em tecidos colonizados por flora 
microbiana pouco numerosas, em tecidos cavitários com comunicação com o meio externo 
ou de difícil descontaminação na ausência de processo infeccioso local. 
( ) São cirurgias classificadas como contaminadas: vascular, ortopédicas, plásticas e de 
mediastino. 
Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA. 
A) V, F, F. B) V, V, F. C) V, V, V. D) F, F, F. E) F, F, V. 
COMENTÁRIOS2: 
 As cirurgias podem ser classificadas de acordo com o potencial de contaminação. 
Vejamos abaixo: 
1. Cirurgias limpas: São aquelas realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de 
descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório local ou falhas 
técnicas grosseiras, cirurgias eletivas e traumáticas com cicatrização de primeira 
intenção e sem drenagem. Cirurgias em que não ocorrem penetrações nos tratos 
digestivo, respiratório ou urinário. 
2. Cirurgias potencialmente contaminadas: realizadas em tecidos colonizados por 
flora microbiana pouco numerosa ou em tecidos de difícil descontaminação, na 
ausência de processo infeccioso e inflamatório e com falhas técnicas discretas no 
transoperatório. Cirurgias limpas com drenagem, se enquadram nesta categoria. 
Ocorre penetração nos tratos digestivo, respiratório ou urinário sem contaminação 
significativa. 
 
 
 
 
 
2 Bras il. Ministério da Saúde. Portaria nº 930, de 27 de agosto de 1992. Dispõe sobre normas para controle de infecção 
hospita lar. 
 
 
 
 
 
 
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Página 12 
3. Cirurgias contaminadas: realizadas em tecidos traumatizados recentemente e 
abertos, colonizados por flora bacteriana abundante , cuja descontaminação seja 
difícil ou impossível, bem como todas aquelas em que tenham ocorrida falhas 
técnicas grosseiras, na ausência de supuração local. Presença de inflamação aguda na 
incisão e cicatrização de segunda intenção, grande contaminação a partir do tubo 
digestivo. Obstrução biliar ou urinária. 
4. Cirurgias infectadas: todas as intervenções cirúrgicas realizadas em qualquer tecido 
ou órgão, em presença de processo infeccioso (supuração local), tecido necrótico, 
corpos estranhos e feridas de origem suja. 
Faremos agora a análise das afirmativas. Vamos começar? 
Afirmativa (I).Inserção de marca-passo definitivo é considerada cirurgia limpa, uma 
vez que é realizada em tecido estéril, passível de descontaminação, sem haver processo 
infeccioso local. Afirmativa Verdadeira. 
Afirmativa (II). As cirurgias potencialmente contaminadas são realizadas em 
tecidos colonizados por flora microbiana pouco numerosas , em tecidos cavitários com 
comunicação com o meio externo ou de difícil descontaminação na ausência de processo 
infeccioso local. Afirmativa Verdadeira. 
Afirmativa (III). São cirurgias classificadas como limpas: vascular, ortopédicas, 
plásticas e de mediastino. Afirmativa Falsa. 
 Gabarito letra B. 
 
7. (UFMT/2013/RP) Relativo ao potencial de contaminação, as cirurgias se classificam em 
limpas, potencialmente contaminadas, contaminadas e infectadas. A coluna da esquerda 
apresenta a classificação das cirurgias e a da direita, os tipos de cirurgia. Numere a coluna da 
direita em conformidade com a da esquerda. 
Assinale a sequência correta. 
1 – Limpas 
2 – Potencialmente contaminadas 
3 – Contaminadas 
4 – Infectadas 
( ) Colectomia e amigdalectomia 
( ) Neurocirugia e mastoplastia 
( ) Cirurgia de reto e ânus com pus 
( ) Colecistectomia e histerectomia abdominal 
 
 
 
 
 
 
 
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a) 2, 1, 4, 3 
b) 4, 2, 3, 1 
c) 3, 1, 4, 2 
d) 3, 2, 1, 4 
COMENTÁRIOS: 
Vejamos as principais características dos tipos de cirurgia apresentados na questão: 
1. Cirurgias Potencialmente Contaminadas - são aquelas realizadas em tecidos 
colonizados por flora microbiana pouco numerosa ou em tecidos de difícil descontaminação, 
na ausência de processo infeccioso e inflamatório e com falhas técnicas discretas no 
transoperatório. Ocorre penetração nos tratos digestivo, respiratório ou urinário sem 
contaminação significativa. Ex.: Colectomia (retirada parcial ou total do intestino grosso) e 
amigdalectomia (retirada das amídalas). 
2. Cirurgias Limpas - são aquelas realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de 
descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório local ou falhas técnicas 
grosseiras, cirurgias eletivas com cicatrização de primeira intenção e sem drenagem aberta. 
Cirurgias em que não ocorrem penetrações nos tratos digestivo, respiratório ou urinário. 
Ex.: Neurocirugia e mastoplastia (cirurgia das mamas). 
3. Cirurgias infectadas - são todas as intervenções cirúrgicas realizadas em qualquer 
tecido ou órgão, em presença de processo infeccioso (supuração local) e/ou tecido necrótico. 
Ex.: Cirurgia de reto e ânus com pus. 
4. Cirurgias Contaminadas - são aquelas realizadas em tecidos recentemente 
traumatizados e abertos, colonizados por flora bacteriana abundante, cuja descontaminação 
seja difícil ou impossível, bem como todas aquelas em que tenham ocorrido falhas técnicas 
grosseiras, na ausência de supuração local. Na presença de inflamação aguda na incisão e 
cicatrização de segunda intenção, ou grande contaminação a partir do tubo 
digestivo. Obstrução biliar ou urinária também se incluem nesta categoria. Ex.: 
Colecistectomia e histerectomia abdominal. 
Dessa forma, o gabarito da questão é a letra A. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Página 14 
8. (Prefeitura de Lagarto-SE/AOCP/2011/RP) Em relação à Finalidade do procedimento 
as cirurgias podem ser classificadas em 
a) limpa, contaminada, potencialmente contaminada, infectada. 
b) pequena, média e grande. 
c) paliativa, radical, plástica, diagnóstica. 
d) urgência, Emergência, eletiva. 
e) porte I, porte II, porte III e porte IV. 
COMENTÁRIOS: 
De acordo com Brunner & Studart, a cirurgia pode ser realizada por uma série de 
razões (finalidades). Ela pode ser diagnóstica como, por exemplo, quando uma biópsia é 
realizada uma laparotomia exloratória é feita; curativa, quando, por exemplo, uma massa 
tumoral é ressecada ou um apêndice inflamádo é removido; reparadora, quando, por 
exemplo, múltiplas feridas devem ser recostituidas; reconstrutiva ou cosmética, como, por 
exemplo, se uma mamoplastia ou rejuvenecimento facial é realizado; ou paliativa, se a dor 
deve ser aliviada ou um problema corrigido – por exemplo, quando uma sonda de 
gastrotomia é inserida para compensar a incapacidade de deglutir alimentos. 
Alguns autores incluem a cirurgia radical e ablativa na classificação por finalidade. A 
primeira (radical) apresenta a finalidade de ressecção parcial ou total do órgão ou estrutura 
afetada, a exemplo da remoção do útero e do estômago. A segunda (ablativa) é a excisão ou 
remoção de uma parte doente do corpo, a exemplo da amputação, remoção de apêndice, 
colecistectomia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A cirurgia também pode ser classificada conforme o grau de urgência envolvido, com 
o uso de termos como emergência, urgência, requerida, eletiva e opcional: 
Categorias de Cirurgia com Base na Urgência 
Classificação Indicações para a Cirurgia Exemplos 
Emergência – o paciente necessita 
de atenção imediata; o distúrbio 
pode ser ameaçador à vida. 
Imediato 
Sangramento grave; obstrução vesical ou 
intestinal; fratura de crãnio; feridas por armas 
de fogo ou branca; queimaduras extensas. 
Urgência - o paciente precisa de 
atenção rápida. 
Dentro de 24-30 h 
Infecção aguda da vesícula; cálculos renais e 
uretrais. 
Requerida – o paciente precisa 
realizar a cirurgia. 
Planejada dentro de algumas 
semanas ou meses 
Hiperplasia prostática sem obstrução de 
bexiga; distúbios da tireoide; cataratas. 
Eletiva – o paciente pode ser 
operado. 
A não realização da cirurgia não 
é catastrófica 
Reparação de cicratizes; hérnia simples; 
reparação vaginal. 
Opcional – essa decisão é do 
paciente. 
Preferência pessoal 
Cirurgia cosmética. 
Fonte: Adaptado de Brunner & Studart, 2011. 
 Portanto, em relação à finalidade do procedimento, as cirurgias podem ser 
classificadas em paliativa, radical, plástica, diagnóstica. O gabarito é a letra C. 
 
9. (UFPR-2013/RP) No planejamento da assistência de enfermagem ao paciente cirúrgico, é 
importante para o enfermeiro conhecer a informação do tipo de procedimento ao qual foi 
submetido. Os procedimentos cirúrgicos costumam ser categorizados conforme a urgência, o 
risco e a finalidade. Considere os seguintes procedimentos cirúrgicos: 
1. Cirurgia para diagnóstico. 
2. Cirurgia eletiva. 
3. Cirurgia ablativa. 
4. Cirurgia paliativa. 
5. Cirurgia de emergência. 
6. Cirurgia reparadora. 
7. Cirurgia para transplante. 
8. Cirurgia construtora. 
9. Cirurgia de urgência. 
Quais desses procedimentos cirúrgicos são classificados por finalidade? 
 
 
 
 
 
 
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Página 16 
a) 1, 5, 6, 7, 8 e 9 apenas. 
b) 2, 3, 5, 7 e 9 apenas. 
c) 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 apenas. 
d) 1, 2, 4 e 9 apenas. 
e) 1, 3, 4 e 8 apenas. 
COMENTÁRIOS: 
Esse tipo de questão é resolvido mais facilmente por eliminação dos itens 
incontestavelmente incorretos, visto que a a classificação das cirurgias pode variar 
dependendo da fonte. 
Nós sabemos que as cirurgias de emergência e urgência são incontestavelmente 
classificadas conforme o grau de urgência envolvido, e não quanto a finalidade. Apenas com 
essa informação,eliminamos os itens A, B, C e D. Existem outras formas de eliminação das 
assertivas erradas, demonstrei uma possibilidade. 
Os procedimentos cirúrgicos listados na questão classificados por finalidade são os 
seguintes: cirurgia para diagnóstico, cirurgia ablativa, cirurgia paliativa e cirurgia 
construtora. Nessa tela, o gabarito da questão é a letra E. 
 
10. (Prefeitura de Machadinho d'Oeste-RO/FUNCAB/2013/RP) Assinale a alternativa 
que contém a correta classificação da categoria cirúrgica. 
a) Eletiva – o paciente precisa fazer a cirurgia. 
b) Opcional – o paciente deverá fazer a cirurgia. 
c) Urgência – o paciente requer atenção podendo fazer a cirurgia dentro de algumas 
semanas. 
d) Necessária – a decisão fica por conta do paciente. 
e) Emergência – o paciente requer atenção imediata; o distúrbio pode ter risco para a vida. 
COMENTÁRIOS: 
Vejamos a classificação correta dos tipos de cirurgia descritos na questão: 
Item A. Eletiva – o paciente pode ser operado. A não realização da cirurgia não é 
catastrófica. Por outro lado, na cirurgia requerida, o paciente precisa fazer a cirurgia. 
 
 
 
 
 
 
 
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Item B. Opcional – a decisão em fazer a cirurgia é do paciente, por uma 
preferência pessoal, a exemplo das cirurgias plásticas. 
Item C. Urgência – o paciente requer atenção rápida, dentro de 24 a 30 horas. 
Item D. Necessária – a cirurgia deve ser realizada, ou seja, a decisão não fica por 
conta do paciente. 
Item E. Emergência – o paciente requer atenção imediata; o distúrbio pode ter risco 
para a vida. 
O gabarito, portanto, é a letra E. 
 
11. (Hospital Guilherme Álvaro – Santos/CETRO/2013/JM) Assinale a alternativa que 
apresenta uma cirurgia potencialmente contaminada. 
(A) Incisão com secreção purulenta. 
(B) Cirurgias realizadas no reto. 
(C) Cirurgia no sistema musculoesquelético. 
(D) Cirurgia realizada no trato gastrintestinal. 
(E) Cirurgias de traumatismo cranioencefálico abertas. 
COMENTÁRIOS3: 
 De acordo com a Portaria nº 930/1992, as infecções pós-operatórias devem ser 
analisadas de acordo com o potencial de contaminação da ferida cirúrgica, entendido como o 
número de microrganismos presentes no tecido a ser operado. Portanto, as operações podem 
ser classificadas como: 
1. CIRURGIAS LIMPAS: realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de 
descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório local ou falhas 
técnicas grosseiras, cirurgias eletivas e traumáticas com cicatrização de primeira 
intenção e sem drenagem. São as cirurgias em que não ocorrem penetrações nos 
tratos digestivo, respiratório ou urinário. 
 
 
 
3
 Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 930, de 27 de agosto de 1992. Disponível em: //htt. 
sna.saude.gov.br/legisla/legisla/inf_h/GM_P930_92inf_h.doc 
 
 
 
 
 
 
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2. CIRURGIAS POTENCIALMENTE CONTAMINADAS: São aquelas realizadas 
em tecidos colonizados por flora microbiana pouco numerosa ou em tecidos de 
difícil descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório e com 
falhas técnicas discretas no transoperatório. Cirurgias limpas com drenagem se 
enquadram nesta categoria. Ocorre penetração nos tratos digestivo, respiratório ou 
urinário sem contaminação significativa. 
3. CIRURGIAS CONTAMINADAS: São aquelas realizadas em tecidos 
traumatizados recentemente e abertos , colonizados por flora bacteriana 
abundante, cuja descontaminação seja difícil ou impossível, bem como todas 
aquelas em que tenham ocorrido falhas técnicas grosseiras, na ausência de supuração 
local. Presença de inflamação aguda na incisão e cicatrização de segunda intenção, 
grande contaminação a partir do tubo digestivo. 
4. CIRURGIAS INFECTADAS: Intervenções cirúrgicas realizadas em qualquer 
tecido ou órgão, em presença de processo infeccioso (supuração local), tecido 
necrótico, corpos estranhos e feridas de origem suja. 
Bem, agora que fizemos essa breve revisão, partiremos para classificação das cirurgias 
mencionadas nas alternativas. 
Alternativa A: Incisão com secreção purulenta. Cirurgia infectada. 
Alternativa B: Cirurgias realizadas no reto. Cirurgia contaminada. 
Alternativa C: Cirurgia no sistema musculoesquelético. Cirurgia limpa. 
Alternativa D: Cirurgia realizada no trato gastrintestinal. Cirurgia potencialmente 
contaminada. 
Alternativa E: Cirurgias de traumatismo crânioencefálico abertas. Cirurgia limpa. 
 Logo, a alternativa que apresenta uma cirurgia potencialmente contaminada é a D. 
 
12. (Prefeitura de Colatina-ES/FUNCAB/2012/RP) Faz parte das atividades de 
enfermagem durante a fase pós-operatória: 
a) instruir o paciente com outros membros da equipe de enfermagem. 
b) estabelecer o acesso venoso. 
c) colocar o dispositivo de aterramento no paciente. 
d) descrever as limitações físicas. 
 
 
 
 
 
 
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e) verificar se as contagens de compressas, agulhas e instrumentos estão corretas. 
COMENTÁRIOS: 
Em geral, são ações de enfermagem no período intraoperatório: (c) colocar o 
dispositivo de aterramento no paciente; e (e) verificar, na sala de cirurgia, se as contagens de 
compressas, agulhas e instrumentos estão corretas. 
É uma ação que pode ser realizada no período pré-operatório ou intraoperatório, a 
depender da situação do paciente: (b) estabelecer o acesso venoso. 
Em geral, são ações de enfermagem nos períodos pré-operatório, intraoperatório e pós-
operatório: (a) instruir o paciente com outros membros da equipe de enfermagem; e (d) 
descrever as limitações físicas. 
A alternativa “mais correta“ é a letra D (gabarito da questão). Todavia, também é ação 
de enfermagem no período pós-operatório instruir o paciente com outros membros da 
equipe de enfermagem. Por isso, essa questão deveria ter sido anulada. 
 
13. (Prefeitura de São Benedito do Rio Preto-MA/ IMA/2014) O senhor T.D.G., 56 anos, 
casado, aposentado, é diabético, e apresentou necrose no membro inferior direito, por isso, 
foi encaminhado para o centro cirúrgico, pelo cirurgião vascular para amputação do membro, 
mas ao dar entrada no centro cirúrgico, teve uma parada cardíaca e faleceu. Quanto ao 
período operatório pode-se considerar que o mesmo faleceu no: 
a) Pré-operatório imediato. 
b) Pós-operatório imediato. 
c) Intra-operatório. 
d) Transoperatório. 
e) Operatório. 
COMENTÁRIOS: 
Vamos relembrar: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Fase pré-operatória – a partir do momento em que se toma a decisão para a 
intervenção cirúrgica até a transferência do pacinete para a sala de cirurgia; 
 Pré-operatório mediato: o cliente é submetido a exames que auxiliam na 
confirmação do diagnóstico e que auxiliarão o planejamento cirúrgico, o 
tratamento clínico para diminuir os sintomas e as precauções necessárias para 
evitar complicações pós-operatórias, ou seja, abrange o período desde a 
indicação para a cirurgia até o dia anterior à mesma; 
 Pré-operatório imediato: corresponde às 24 horas anteriores à cirurgia e tem 
por objetivo preparar o cliente para o ato cirúrgico mediante os seguintes 
procedimentos: jejum, limpeza intestinal, esvaziamento vesical,preparo da pele 
e aplicação de medicação pré-anestésica. 
Fase intra-operatória (transoperatória) – desde o momento em que o paciente é 
recebido na sala de cirurgia até quando é admitido na sala de recuperação pós-anestésica. 
Fase de recuperação anestésica - desde o momento em que o paciente é admitido na 
sala de recuperação pós-anestésica até do momento da saída na sala de recuperação pós-
anestésica. 
Fase pós-operatória – a partir do momento da admissão na sala de recuperação pós-
anestésica até a avaliação domiciliar/clínica de acompanhamento. 
De acordo com o caso hipotético dado na questão, o gabarito é letra D, pois o paciente 
encontra-se no transoperatório. 
 
14. (Prefeitura de São Caetano do Sul-SP/Caipimes/2009/RP) Com relação aos cuidados 
operatórios, segundo a condição clínica do paciente, é correto afirmar que 
a) o pré-operatório inicia-se quando o paciente vai ao Centro Cirúrgico, neste momento será 
o inicio para as orientações; e o pós-operatório imediato é realizado na unidade de 
recuperação pós-anestésica. 
b) os fatores que interferem no processo de cicatrização são: extensão da lesão, idade, estado 
nutricional, diabetes, infecção, irrigação sanguínea insuficiente e a imunossupressão. 
c) os fatores que interferem na condição clínica relacionada ao processo de cicatrização são: 
extensão da lesão, tipo de vestimenta, estado nutricional, hipertensão, infecção, receber 
antibióticoterapia preventivo, irrigação sanguínea insuficiente e a imunossupressão. 
 
 
 
 
 
 
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d) a evolução clínica satisfatória do paciente e a estabilização do estado hemodinâmico são 
sinais de que a fase critica do pós-operatório terminou e que poderá ser transferido para o 
quarto. Considera também que o transporte sendo rápido, mesmo que haja instabilidade, essa 
condição poderá ser corrigida quando o paciente chegar ao local determinado. 
COMENTÁRIOS: 
Vejamos cada item para melhor compreensão do tema: 
Item A. Incorreto. O pré-operatório ocorre a partir do momento em que se toma a 
decisão para a intervenção cirúrgica até a transferência do paciente para a sala de 
cirurgia. 
O pós-operatório inicia-se a partir da saída do cliente da sala de operação e perdura até 
sua total recuperação. Subdivide-se em pós-operatório imediato (POI): até às 24 
horas posteriores à cirurgia; pós-operatório mediato: após as 24 horas e até 7 dias 
depois; e tardio, após 7 dias do recebimento da alta. 
Item B. Correto. Os fatores que interferem no processo de cicatrização são: extensão 
da lesão, idade, estado nutricional, diabetes, infecção, irrigação sanguínea insuficiente e a 
imunossupressão. 
Item C. Incorreto. Item descabido. Ora, o tipo de vestimenta e hipertensão não são 
fatores que interferem na condição clínica relacionada ao processo de cicatrização. 
Item D. Incorreto. Após ser submetido à avaliação do enfermeiro e do anestesista, o 
paciente poderá receber alta da Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA). Nessa 
avaliação, consideram-se as drogas utilizadas na anestesia, o nível de consciência do 
paciente e o seu estado geral. 
O paciente deverá apresentar: 
 padrão respiratório eficaz, com troca gasosa adequada; 
 presença de reflexos glossofaríngeos; 
 estabilização dos sinais vitais; 
 retorno do nível de consciência; 
 mínimo de dor possível; 
 sinais de volemia adequada, como volume urinário de 30mL/h e PA 
estabilizada no nível de normalidade do paciente; 
 ausência de sangramentos por sondas ou drenos. 
 
 
 
 
 
 
 
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Para o paciente ser transferido da Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA) para o 
quarto são necessários o estabelecimento dos achados descritos acima, e não apenas a 
evolução clínica satisfatória do paciente e a estabilização do estado hemodinâmico. 
Ademais, não é recomendado que o transporte após a cirurgia seja rápido e gere 
instabilidade. 
Desse modo, o gabarito da questão é a letra B. 
 
15. (Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro-SE/AOCP/2011/RP) O período Pré-
Operatório Imediato, se refere à 
a) 24 horas imediatamente anteriores à cirurgia. 
b) 48 horas anteriores à cirurgia. 
c) do início ao término do procedimento anestésicocirúrgico. 
d) ao momento em que o paciente é recepcionado no centro cirúrgico. 
e) momento em que o paciente recebe a informação de que será submetido ao procedimento 
cirúrgico. 
COMENTÁRIOS: 
O pré-operatório imediato corresponde às 24 horas anteriores à cirurgia e tem por 
objetivo preparar o cliente para o ato cirúrgico mediante os seguintes procedimentos: jejum, 
limpeza intestinal, esvaziamento vesical, preparo da pele e aplicação de medicação pré-
anestésica. Logo, o gabarito é a letra A. 
 
16. (MCO-UFBA/EBSERH/IADES/2014) Quanto às funções do instrumentador cirúrgico, 
é correto afirmar que a ele cabe: 
a) receber e identificar o paciente na sala cirúrgica. 
b) acender as luzes e focalizá- las no campo cirúrgico. 
c) colocar placa de bisturi elétrico e ligá-lo quando solicitado. 
d) fixar o curativo e transportar o paciente para a sala de recuperação pós-anestésica. 
e) certificar-se de que não permaneceram, no campo operatório, compressas, gazes e 
instrumentos. 
COMENTÁRIOS: 
 
 
 
 
 
 
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Página 23 
O instrumentador cirúrgico é o profissional responsável por prever os materiais 
necessários à cirurgia, bem como preparar a mesa com os instrumentais, fios cirúrgicos e 
outros materiais necessários, ajudar na colocação de campos operatórios, fornecer os 
instrumentais e materiais à equipe cirúrgica e manter a limpeza e proteção dos instrumentais 
e materiais contra a contaminação. 
Assim, o gabarito é a letra E. 
 
17. (HUPES-UFBA/EBSERH/IADES/2014) Ao circulante de uma sala cirúrgica cabe 
controlar e zelar pela ordem, limpeza e assepsia da sala operatória. A respeito das demais 
funções do circulante, é correto citar a de 
a) auxiliar no posicionamento do paciente. 
b) auxiliar na colocação de campos operatórios. 
c) realizar tarefas relacionadas à intervenção cirúrgica. 
d) entregar o instrumental de forma segura, prevenindo acidentes. 
e) preparar a sala de cirurgia com material de sutura e antissepsia. 
COMENTÁRIOS: 
O auxiliar de enfermagem ou o técnico de enfermagem pode desempenhar a função de 
circulante da sala cirúrgica. O circulante deve realizar as seguintes funções: 
 Verificar os materiais, aparelhos ou solicitações especiais à mesma; 
 Manter a sala em boas condições de limpeza; 
 Observar se o lavabo está equipado para uso e lavar as mãos; 
 Testar o funcionamento dos aparelhos sob sua responsabilidade, verificando suas 
perfeitas condições de uso; 
 Revisar o material esterilizado e providenciar os materiais específicos em quantidade 
suficiente para a cirurgia; 
 Com o anestesista, checar a necessidade de material para o carrinho de anestesia; 
 Preparar a infusão endovenosa e a bandeja de antissepsia; 
 Dispor os pacotes de aventais, campos, luvas e a caixa de instrumentais em local 
limpo e acessível; 
 Receber o cliente de forma a tentar diminuir sua ansiedade, transmitindo-lhe 
 
 
 
 
 
 
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confiança, segurança e tranquilidade; 
 Conferir os dados do prontuário, eapós o cliente deve ser transferido da maca para a 
mesa cirúrgica; 
 Auxiliar o anestesista no posicionamento do cliente, também auxiliar, quando 
necessário, a suprir material - e durante a cirurgia comunicar e registrar as alterações 
do que observou; 
 Ajudar os integrantes da equipe cirúrgica a se paramentarem; 
Portanto, o gabarito é a letra A. 
 
18. (HU-UFMS/EBSERH/AOCP/2014) Durante o ato cirúrgico, a enfermagem deve 
atentar-se para a realização de cuidados pertinentes. Assinale a alternativa que NÃO 
corresponda aos cuidados requeridos neste momento. 
a) Oclusão de globo ocular para prevenção de ulcerações em córnea. 
b) Adequação de posicionamento para evitar dor no pósoperatório. 
c) Verificar acesso venoso para prevenir extravasamento de solução. 
d) Atentar-se à ocorrência de hipotensão e/ou hipotermia. 
e) Esvaziamento intestinal completo. 
COMENTÁRIOS: 
É dever da equipe médica e de enfermagem assegurar-lhe um ato operatório seguro, 
prestando alguns cuidados específicos, entre outros: 
 Verificar o anestésico administrado na dosagem certa para evitar a dor; 
 Manter os olhos do cliente ocluídos, para evitar úlceras de córnea; 
 Atentar para o posicionamento do cliente, de modo a evitar escaras e dor no pós-
operatório; 
 Evitar extravasamento de solução para fora da veia. 
 Atentar-se à ocorrência de hipotensão e/ou hipotermia. 
Logo, a única alternativa INCORRETA é a letra E, pois é um cuidado que deverá ser 
feito em outro momento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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19. (HC-UFMG/EBSERH/AOCP/2014) São atribuições do técnico de enfermagem no 
Centro Cirúrgico, EXCETO 
a) colher material para exame de laboratório de acordo com a solicitação médica em 
impresso próprio e conforme regulamentação do exercício profissional da enfermagem. 
b) auxiliar o cirurgião e realizar a sutura da pele ao final da cirurgia, se solicitado pelo 
enfermeiro. 
c) dispor os instrumentos cirúrgicos sobre a mesa apropriada, com técnica asséptica. 
d) administrar a medicação prescrita, fazer curativos simples e controlar os sinais vitais de 
acordo com os protocolos da unidade. 
e) exercer as atribuições de circulante de sala. 
COMENTÁRIOS: 
Essa questão é bem simples, fácil de resolver por eliminação, pois a única alternativa 
INCORRETA é a letra B, pois NÃO é função da equipe de enfermagem a realização de 
sutura. 
 
20. (HUCAM-UFES/ EBSERH/AOCP/2014) Das atribuições que o técnico de enfermagem 
pode executar dentro do centro cirúrgico, incluem, EXCETO 
a) responsabilizar-se pelo encaminhamento das peças cirúrgicas aos laboratórios 
especializados. 
b) atuar como instrumentador cirúrgico, entregando os instrumentais cirúrgicos ao cirurgião 
e assistentes com habilidade e presteza. 
c) atuar como circulante de sala, conferir os materiais e equipamentos necessários ao ato 
cirúrgico. 
d) controlar o material esterilizado, verificando prazos de validade, como também ter 
controle dos equipamentos, verificando as condições dos dispositivos que garantam a 
segurança dos pacientes. 
e) coordenação das atividades de enfermagem dentro do centro cirúrgico. 
COMENTÁRIOS: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Página 26 
Mais uma questão simples, após exposição inicial do tema e das questões, fica claro 
que a alternativa INCORRETA é a letra E, pois de acordo com a Lei Nº 7.498/86, Dispõe 
sobre a regulamentação do exercício da Enfermagem e dá outras providências, são atividade 
Privativas do Enfermeiro: 
 Direção do órgão de enfermagem integrante da estrutura básica da instituição de 
saúde, pública e privada, e chefia de serviço e de unidade de enfermagem; 
 Organização e direção dos serviços de enfermagem e de suas atividades técnicas 
e auxiliares nas empresas prestadoras desses serviços; 
 Planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços da 
assistência de enfermagem; 
 Consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre matéria de enfermagem; 
 Consulta de enfermagem; 
 Prescrição da assistência de enfermagem; 
 Cuidados diretos de enfermagem a pacientes graves com risco de vida; 
 Cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam 
conhecimentos de base científica e capacidade de tomar decisões imediatas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2 - Materiais e equipamentos básicos que compõem as salas de 
cirurgia e recuperação anestésica. 
Para que o processo cirúrgico transcorra sem intercorrências e de forma planejada, as 
salas cirúrgicas são equipadas por equipamentos fixos: 
 Foco central, 
 Negatoscópio:aparelho utilizado para a visualização dos raios X, composto por 
lâmpada fluorescente e placa de acrílico. 
 Sistema de canalização de ar e gases 
 Mesa cirúrgica manual ou automática com colchonete de espuma 
 Perneiras metálicas 
 Suporte de ombros e braços, 
 Arco para narcose 
 Coxins e talas para auxiliar no posicionamento do cliente. 
Com relação à controlar os dados fisiológicos do cliente e evitar complicações 
anestésicas, a sala de cirurgia deve ser equipada com: 
 Esfigmomanômetro 
 Monitor de eletrocardiograma 
 Material para intubação traqueal 
 Equipamentos para ventilação e oxigenação 
 Aspirador de secreções 
 Oxímetro de pulso e outros aparelhos especializados. 
Os equipamentos auxiliares são aqueles que podem ser movimentados pela sala, de 
acordo com a necessidade: 
 Suporte de hamper e bacia 
 Mesas auxiliares 
 Bisturi elétrico 
 Foco auxiliar 
 Banco giratório 
 Escada 
 
 
 
 
 
 
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 Estrado 
 Balde inoxidável com rodinhas ou rodízios 
 Carros ou prateleiras para materiais estéreis, de consumo 
 Soluções antissépticas 
Ainda são necessários diversos pacotes esterilizados contendo aventais (avental com 
abertura para a frente), luvas de diferentes tamanhos, campos duplos, campos simples, 
compressas grandes e pequenas, gazes, impermeável (para forrar a mesa do instrumentador), 
cúpulas grandes e pequenas, cuba rim, bacia, sondas e drenos diversos, cabo com borracha 
para aspirador e cabo de bisturi elétrico (pode vir acondicionado em caixas). Outros materiais 
esterilizados são as caixas de instrumentais, o estojo de material cortante (pode estar 
acondicionado dentro da caixa de instrumentais), bandeja de material para anestesia e fios de 
sutura de diferentes números e tipos. 
Como materiais complementares: a balança para pesar compressas e gazes, as soluções 
antissépticas, esparadrapo, ataduras, pomada anestésica, medicamentos anestésicos e de 
emergência, soluções endovenosas do tipo glicosada, fisiológica, bicarbonato de sódio, 
solução de álcool hexa-hídrico (Manitol), de Ringer e de Ringer Lactato. 
Para a realização do procedimento cirúrgico-anestésico, temos: 
O aparelho de anestesia é composto de vários itens integrados entre si com função 
básica de administrar gases durante a anestesia inalatória, sendo constituído basicamente de 
três componentes, a saber: a secção de fluxo continuo, sistema respiratório e respirador. 
O bisturi de argônio é um equipamento utilizado para rapidamente coagular grandes 
superfícies sangrantes. Não existe contato entrea ponta do bisturi e a superfície a ser 
coagulada, evitando o acúmulo de tecido coagulado na ponta do bisturi, bem como evitando o 
deslocamento de coágulos já formados na superfície do fígado. O sangramento e o tempo 
cirúrgico são reduzidos significativamente. 
O bisturi elétrico (ou eletrocautério) é um equipamento em que a corrente elétrica corta 
o tecido humano vaporizando a água da região. A corrente entra no organismo do paciente 
através do bisturi e sai por uma placa de metal ou borracha condutora colocada junto ao 
corpo. 
O laparoscópio é composto por um sistema de lentes para a captação de imagens e de 
um de fibra ótica para a transmissão do feixe luminoso oriundo da fonte de luz. O feixe 
 
 
 
 
 
 
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luminoso permitirá que a imagem do interior da cavidade seja captada. A microcâmera é 
acoplada a ele para a recepção de imagens do interior da cavidade abdominal ou torácica. 
Quanto maior o calibre do laparoscópio, maior sua resolução. 
A manta térmica é utilizada nos pacientes cirúrgicos para evitar a hipotermia, pois a 
manutenção de normotermia central no período intra-operatório é recomendável com base em 
estudos que demonstram redução das complicações nesses pacientes. 
Além dos equipamentos citados, podemos elencar ainda: aspirador cirúrgico, foco 
cirúrgico de teto e portátil, mesa cirúrgica, bomba de infusão, desfibrilador cardíaco, 
monitor, equipamentos de videocirurgia. 
Agora, vejamos uma questão sobre o tema: 
21. (HUCAM-UFES/EBSERH/AOCP/2014) Em relação aos materiais e equipamentos do 
centro cirúrgico, quais são os equipamentos que são fixos dentro das salas de cirurgia? 
a) Foco auxiliar, bisturi elétrico, aspirador de secreções. 
b) Aparelho de anestesia, mesa cirúrgica, monitor multiparamétrico. 
c) Balde de inox, suporte de soro, hamper. 
d) Foco cirúrgico central, negatoscópio, rede canalizada de gases medicinais. 
e) Balança, Mesas auxiliares (Mayo, instrumentação e de roupas). 
COMENTÁRIOS: 
Após apresentação do tema acima, vamos relembrar: 
Para que o processo cirúrgico transcorra sem intercorrências e de forma planejada, as 
salas cirúrgicas são equipadas por equipamentos fixos: 
 Foco central, 
 Negatoscópio: aparelho utilizado para a visualização dos raios X, composto por 
lâmpada fluorescente e placa de acrílico. 
 Sistema de canalização de ar e gases 
 Mesa cirúrgica manual ou automática com colchonete de espuma 
 Perneiras metálicas 
 Suporte de ombros e braços, 
 Arco para narcose 
 Coxins e talas para auxiliar no posicionamento do cliente. 
 
 
 
 
 
 
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Logo, o gabarito é a letra D. 
 
22. (Prefeitura de Goiana-PE/IPAD/2010/RP) Os cuidados de enfermagem em centro 
cirúrgico são de fundamental importância para a segurança do procedimento a ser realizado. 
Em relação ao uso do bisturi elétrico, a placa neutra deverá ser posicionada: 
a) preferencialmente em áreas de proeminências ósseas. 
b) preferencialmente em áreas com grande quantidade de pelo. 
c) preferencialmente na região glútea após ser tricotomizada e umedecida. 
d) sob a panturrilha ou outra região de grande massa muscular. 
e) nos membros superior ou inferior direito após ser umedecido. 
COMENTÁRIOS: 
O dispositivo de aterramento no paciente é indispensável para a proteção dele em 
decorrência de descargas elétricas no momento da cirurgia, a exemplo dos procedimentos 
realizados com o bisturi elétrico. Nesse caso, faz-se necessário aplicar gel condutor na placa 
neutra, para neutralizar a carga elétrica quando do contato da mesma com o corpo do cliente, 
conforme orientação do fabricante. A seguir, deve-se colocar a placa neutra sob a 
panturrilha ou outra região de grande massa muscular, evitando áreas que dificultem o 
seu contato com o corpo do cliente, como saliências ósseas, pele escarificada, áreas de 
grande pilosidade, pele úmida. 
Deste modo, o gabarito é a letra D. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3 – TIPOS DE ANESTESIAS 
A anestesia tem como objetivo o estado de relaxamento, perda da sensibilidade e dos 
reflexos, de forma parcial ou total, provocada pela ação de drogas anestésicas, é evitar a dor e 
facilitar o ato operatório pela equipe cirúrgica. Os principais objetivos são: suprir a 
sensibilidade dolorosa durante a cirurgia, com manutenção ou não da consciência; 
relaxamento muscular; proporcionar condições ideias para a ação da equipe cirúrgica. 
Os principais tipos de anestesia são o seguinte: geral, raquianestesia, peridural, local e 
tópica. 
 Anestesia geral: administra-se o anestésico por via inalatória, endovenosa ou 
combinado (inalatória e endovenosa), com o objetivo de promover um estado 
reversível de ausência de sensibilidade, relaxamento muscular, perda de reflexos 
e inconsciência devido à ação de uma ou mais drogas no sistema nervoso. 
 Raquianestesia: é indicada para as cirurgias na região abdominal e de membros 
inferiores, porque o anestésico é depositado no espaço subaracnóide da região 
lombar, produzindo insensibilidade aos estímulos dolorosos por bloqueio da 
condução nervosa. 
 Anestesia peridural: o anestésico é depositado no espaço peridural, ou seja, o 
anestesista não perfura a duramater. O anestésico se difunde nesse espaço, fixa-
se no tecido nervoso e bloqueia as raízes nervosas. 
 Anestesia local: infiltra-se o anestésico nos tecidos próximos ao local da incisão 
cirúrgica. Utilizam-se anestésicos associados com a adrenalina, com o objetivo 
de aumentar a ação do bloqueio por vasoconstrição e prevenir sua rápida 
absorção para a corrente circulatória. 
 Anestesia tópica: está indicada para alívio da dor da pele lesada por feridas, 
úlceras e traumatismos, ou de mucosas das vias aéreas e sistema geniturinário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Após o ato cirúrgico, inicia-se o processo de recuperação da consciência, em 
consequência da regressão da anestesia. São fases da regressão da anestesia: 
1- Imediata (minutos): o paciente apresenta volta à consciência, existe presença de 
reflexos das vias aéreas superiores e movimentação; 
2- Intermediária (minutos/horas): identificação de sinais luminosos ou auditivos; 
3- Tardia: motora e sensorial. 
São Estágios Clínicos da Regressão da Anestesia: 
1 - o paciente responde a estímulos dolorosos; 
2 - ocorre abertura dos olhos ao comando verbal; 
3 - o paciente responde a perguntas simples. 
4 - o paciente apresenta boa orientação no tempo e no espaço. 
 
Vamos resolver algumas questões: 
 23. (Prefeitura de Ibiporã-PR/AOCP/2011/RP) Analise as assertivas e assinale a 
alternativa que aponta a(s) correta(s). A medicação pré-anestésica (MPA) consiste na 
administração de uma série de medicamentos, antes da anestesia. São finalidades da MPA: 
I. reduzir as secreções das vias aéreas. 
II. facilitar a indução da anestesia. 
III. proporcionar sedação, analgesia e amnésia. 
IV. proporcionar efeito anestésico. 
a) Apenas I e II. 
b) Apenas II. 
c) Apenas III e IV. 
d) Apenas I, II e III. 
e) I, II, III e IV. 
COMENTÁRIOS: 
A medicação pré-anestésica (MPA) consiste na administração de uma série de 
medicamentos, antes da anestesia com finalidade de tornar o ato cirúrgicomais agradável 
para o paciente pela indução de sedação física e psíquica, e de assegurar condições mais 
favoráveis para o trabalho do anestesiologista. As finalidades da MPA são as seguintes: 
 
 
 
 
 
 
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 Redução da ansiedade 
 Sedação 
 Amnésia 
 Analgesia 
 Redução das secreções das vias aéreas 
 Prevenção de respostas a reflexos autonômicos, redução do volume do conteúdo 
gástrico e aumento do seu pH 
 Efeito antiemético 
 Redução das necessidades de anestésicos 
 Facilitação de indução suave da anestesia 
 Profilaxia de reações alérgicas 
Todavia, quem proporciona o efeito anestésico é o próprio anestésico, e não a 
medicação pré-anestésica. Logo, o gabarito é a letra D. 
 
24. (Exército Brasileiro/2011-EsFCEx/RP) O Óxido Nitroso (N2O) é frequentemente 
utilizado no processo anestésico por: 
a) promover bom relaxamento. 
b) impedir a depressão do miocárdio. 
c) não se associar a outros agentes voláteis. 
d) não causar hipóxia mesmo sendo administrado em altas dosagens. 
e) ter indução e recuperação rápidas, além de ter efeitos aditivos para outros anestésicos. 
COMENTÁRIOS: 
A anestesia geral é um estado de inconsciência reversível, caracterizado por amnésia, 
analgesia, depressão dos reflexos, relaxamento muscular e depressão neurovegetativa, 
resultante da ação de uma ou mais drogas no sistema nervoso. Tem como objetivo a 
depressão irregular e reversível do sistema nervoso central, produzida por fármacos, que 
determinarão graus variados de bloqueio sensorial, motor, de reflexos e cognição. 
Existem 3 tipos de anestesia geral: inalatória, intravenosa e balanceada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Como em todos os tipos da anestesia geral existe o importante comprometimento do 
sistema nervoso central, é necessário que o paciente tenha a permeabilidade das vias aéreas 
garantida e, para isso, faz-se necessária a intubação traqueal. 
Na anestesia geral inalatória, os agentes anestésicos voláteis são utilizados sob 
pressão e o estado de anestesia é alcançado quando o agente inalado atinge concentração 
adequada no cérebro, levando à depressão. 
Vários são os agentes inalatórios disponíveis, cada um com suas vantagens e 
desvantagens, que necessitam ser conhecidos pela equipe para se prestar assistência de 
qualidade ao indivíduo operado. Os mais comumente utilizado são: oxido nitroso (N2O) e 
halogenados (alotano, influrano, isoflurano, cevoflurano, desflurano, metoxiflurano). 
Com relação aos efeitos no sistema nervoso central (SNC), o oxido nitroso (N2O) 
produz inconsciência de forma rápida, porém é um analgésico fraco e potencializa o efeito 
hipnoanalgésicos e dos barbitúricos. 
Na anestesia geral intravenosa, a infusão de drogas é realizada, como o próprio nome 
diz, por uma acesso venoso, tendo como meta atingir os 5 elementos de uma boa anestesia. 
Para isso, são empregados os anestésicos venosos não opióides (barbitúricos, cetamina, 
droperidol, etomidato, propofol e benzodiazepínicos), opióides (fentanil, alfentanil, 
sulfentanil e remifentanil) e bloqueadores neuromusculares. 
A anestesia geral balanceada é aquela realizada pela combinação de agentes 
anestésicos inalatórios e intravenosos. Esse tipo de anestesia tem sido amplamente 
empregado nos mais diversos tipos de procedimentos cirúrgicos. 
A partir do exposto, constatamos que o gabarito da questão é a letra E. 
 
4- SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS ANESTÉSICA (SRPA) 
A sala de recuperação pós-anestésica (SRPA) é o local destinado a receber o paciente 
em pós-operatório imediato até que recupere a consciência e tenha seus sinais vitais estáveis. 
A assistência prestada ao paciente na SRPA requer cuidados constantes, porque é uma fase 
delicada do pós-operatório, necessitando de uma monitorização constante e controle de sua 
evolução. Para a prestação do cuidado em tais condições críticas é necessário que a equipe de 
enfermagem esteja em constante estado de alerta para atuar de maneira rápida e eficiente; 
 
 
 
 
 
 
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compete ao enfermeiro considerar os diversos fatores de risco existentes relacionados ao 
trauma anestésico-cirúrgico. 
Conforme o Conselho Regional de Medicina do Estado do Ceará, a SRPA é uma 
unidade de cuidados específicos cuja função é garantir a recuperação segura da anestesia e 
prestar cuidados pós-operatórios imediatos a pacientes egressos das salas de cirurgias. 
Entretanto, os pacientes com indicação de tratamento intensivo, pacientes graves e/ou de risco 
devem ser encaminhados a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Além disso, é requisito 
obrigatório que a SRPA disponha de meios adequados para lidar com doentes portadores de 
enfermidades infectocontagiosas, de maneira que estes não ofereçam riscos adicionais aos 
demais pacientes nem ao corpo funcional da unidade. 
Dessa forma, caso a SRPA não disponha de meios adequados para lidar com pacientes 
infectados sem oferecer riscos aos demais pacientes, estes não deverão ser admitidos na sala 
de recuperação pós-anestésica. 
Já os pacientes que foram submetidos à anestesia geral, cirurgia demorada, ou que 
apresentam períodos de hipotensão e/ou grandes hemorragias, ou que estejam na iminência de 
tê-las novamente devem ser admitidos na sala de recuperação pós-anestésica. 
O paciente nesse período necessita de monitorização constante e controle de sua 
evolução. 
 Cuidados de enfermagem: 
 Conferir a identificação da paciente; 
 Fazer exame físico; 
 Monitorar FC, PA, Saturação de oxigênio, temperatura, nível de consciência e 
dor; 
 Manter vias aéreas permeáveis; 
 Instalar nebulização de oxigênio; 
 Oximetria periférica < 92%; 
 Promover conforto e aquecimento; 
 Verificar condições do curativo (sangramentos), fixação de sondas e drenos; 
 Anotar débitos de drenos e sondas; 
 Fazer balanço hídrico se necessário; 
 
 
 
 
 
 
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 Observar dor, náusea e vômito e comunicar anestesiologista; 
 Minimizar fatores de estresse; 
 Orientar o paciente quanto ao termino da cirurgia, garantir sua privacidade e 
zelar por sua segurança; 
 Aplicar o índice de Aldrette e Kroulik a fim de estabelecer os critérios de alta 
as sala de recuperação anestésica. Receberá alta se o valor da escala de Aldrete 
e Kroulik estiver acima de 8. 
O Índice de Aldrete e Kroulik foi criado e validado em 1970. Em 1995 foi submetido a 
uma revisão pelos próprios autores. É utilizado, desde sua criação, na avaliação e evolução 
dos pacientes no período pós-anestésico pela análise da atividade muscular, da respiração, da 
circulação, da consciência e da saturação de oxigênio. A pontuação varia de 0 a 2 pontos para 
cada parâmetro, na qual o zero (0) indica condições de maior gravidade, a pontuação um (1) 
corresponde a um nível intermediário e, a dois (2) representa as funções restabelecidas. Ao 
final de cada avaliação é efetuada a soma desses escores. Um total de oito (8) a dez (10) 
pontos indicam que o paciente está em condições de alta da SRPA. Essa somatória é atingida 
pela maioria dos pacientes após duas (2) horas de permanência nessa sala. 
 
 
 
 
 
 
 
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As indicações para alta da SRPA são atribuições do médico plantonista, em comum 
acordo com o médico anestesiologista assistente. São critérios para alta do paciente da SRPA: 
estabilidade dos sinais vitais; retorno do estado de consciência; controle efetivo da dor; 
Agora, vejamos uma questão sobre o tema: 
25. (HU-UFGD/EBSERH/AOCP/2014) Preencha as lacunas e assinale a alternativa correta. 
“O paciente submetido a uma cirurgia sob anestesia geral ou regional encontra-se em estado 
de potencial instabilidade cardiorrespiratória, decorrente de alterações fisiológicas e/ou 
fisiopatológicas do procedimento anestésicocirúrgico. Assim, deve ser realizado controles 
seriados de Sinais Vitais de ___________ minutos na primeira hora do período de 
permanência na Recuperação Pós-anestésica, podendo passar de ____________minutos nas 
horas subsequentes, desde que o paciente se apresente estável.” 
a) 10 em 10 / 60 em 60 
b) 05 em 05 / 15 em 15 
c) 20 em 20 / 40 em 40 
d) 30 em 30 / 45 em 45 
e) 15 em 15 / 30 em 30 
COMENTÁRIOS: 
Na RPA, na primeira hora o controle dos sinais vitais é realizado de 15 em 15 
minutos; se estiver regular, de 30 em 30 minutos. Mantida a regularidade do quadro, o 
tempo de verificação do controle deve ser espaçado para 1/1h, 2/2h, e assim por diante. Esta 
avaliação deve ser contínua até a alta da SRPA. As intervenções de enfermagem focam no 
monitoramento e manutenção das vias respiratórias, sistema respiratório, condição 
circulatória, estado neurológico e controle da dor. 
 A partir dos comentários, contatamos que o gabarito da questão é a letra A. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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26. (Prefeitura do Paulista– PE/UPE/2014/JM) Sobre cuidados pós-operatórios na sala de 
recuperação pós-anestésica, analise as afirmativas abaixo e coloque V nas Verdadeiras e F 
nas Falsas. 
( ) Observar o tipo de cirurgia realizada e qualquer complicação intraoperatória, bem como 
monitorar drenos e curativos. 
( ) Não há necessidade de conhecer a qual tipo de anestesia o cliente foi submetido, pois, ao 
término da cirurgia, não há mais relação do tipo anestésico com o pós-operatório. 
( ) Monitorar cuidadosamente os SSVV do paciente que se submeteu à anestesia geral, até 
que os SSVV estejam estáveis por, pelo menos, 30 min e dentro dos limites de normalidade. 
( ) Avaliar vias de infusão, tubos ou drenos, perda sanguínea estimada, condição da ferida, 
medicamentos usados, infusões e débito urinário. 
Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA. 
A)V-V-V-F B) V-F-V-V C) V-F-F-F D) F-F-F-V E) F-V-V-F 
COMENTÁRIOS9: 
A sala de recuperação pós-anestésica é o local onde o paciente permanece até que 
recupere sua consciência e tenha seus sinais vitais estáveis, sempre sob a observação e os 
cuidados constantes da equipe de enfermagem. 
 Vejamos as afirmativas. 
Afirmativa I. VERDADEIRA. Observar o tipo de cirurgia realizada e qualquer 
complicação intraoperatória, bem como monitorar drenos e curativos. 
Afirmativa II. FALSA. Há necessidade de conhecer a qual tipo de anestesia o cliente 
foi submetido, pois, ao término da cirurgia, ainda existe relação do tipo anestésico com o 
pós-operatório. 
Afirmativa III. VERDADEIRA. Monitorar cuidadosamente os SSVV do paciente que 
se submeteu à anestesia geral, até que os SSVV estejam estáveis por, pelo menos, 30 min e 
dentro dos limites de normalidade. 
Afirmativa IV. VERDADEIRA. Avaliar vias de infusão, tubos ou drenos, perda 
sanguínea estimada, condição da ferida, medicamentos usados, infusões e débito urinário. 
Dessa forma, a alternativa que apresenta a sequência correta é a B. 
 
 
 
 
 
 
 
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27. (Hospital Guilherme Álvaro – Santos/CETRO/2013/JM) Assinale a alternativa que 
não apresenta uma função do Técnico de Enfermagem na recuperação anestésica. 
(A) Aplicar o índice de Aldrette Kroulik nos pacientes sob sua responsabilidade. 
(B) Realizar controle de psicotrópicos. 
(C) Realizar prescrições médicas. 
(D) Informar ao enfermeiro sobre as condições dos pacientes e possíveis intercorrências. 
(E) Realizar a transferência dos pacientes, com segurança, até a unidade de origem. 
COMENTÁRIOS4: 
A sala de recuperação anestésica é um local destinado a receber o paciente em pós-
operatório imediato até que ele recupere a consciência e tenha seus sinais vitais estáveis. O 
paciente nesse período necessita de monitorização constante e controle de sua evolução. 
Cuidados de enfermagem; 
 Conferir a identificação da paciente; 
 Fazer exame físico; 
 Monitorar FC, PA, Saturação de oxigênio, temperatura, nível de consciência e 
dor; 
 Manter vias aéreas permeáveis; 
 Instalar nebulização de oxigênio; 
 Oximetria periférica < 92%; 
 Promover conforto e aquecimento; 
 Verificar condições do curativo (sangramentos), fixação de sondas e drenos; 
 Anotar débitos de drenos e sondas; 
 Fazer balanço hídrico se necessário; 
 Observar dor, náusea e vômito e comunicar anestesiologista; 
 Minimizar fatores de estresse; 
 Orientar o paciente quanto ao termino da cirurgia, garantir sua privacidade e 
zelar por sua segurança; 
 
4 Ceará. Universidade Federal do Ceará. Protocolo de anestesiologia: SRPA – Sala de Recuperação Pós-anestésica. 
Disponível em: 
http://www.meac.ufc.br/arquivos/biblioteca_cientifica/File/PROTOCOLO%20ANESTESIOLOGIA/salarecuperacaoposanestesi
ca .pdf 
 
 
 
 
 
 
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 Aplicar o índice de Aldrette e Kroulik a fim de estabelecer os critérios de alta 
as sala de recuperação anestésica. Receberá alta se o valor da escala de 
Aldrete e Kroulik estiver acima de 8. 
Vejamos dentre as alternativas quais as funções do técnico de enfermagem na 
recuperação anestésica: 
Alternativa A. Aplicar o índice de Aldrette Kroulik nos pacientes sob sua 
responsabilidade. Alternativa CORRETA. Esse índice tem como proposta, a avaliação dos 
sistemas cardiovascular, respiratório, nervoso central e muscular dos pacientes, através de 
parâmetros clínicos de fácil verificação, como frequência respiratória, pressão arterial, 
atividade muscular, consciência e saturação periférica de oxigênio mediante oximetria de 
pulso. 
 
Alternativa B. Realizar controle de psicotrópicos. Alternativa INCORRETA. Essa é 
uma atividade desempenhada pelo médico. 
Alternativa C. Realizar prescrições médicas. Alternativa CORRETA. As prescrições 
medicas devem ser realizadas. 
 
 
 
 
 
 
 
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Alternativa D. Informar ao enfermeiro sobre as condições dos pacientes e possíveis 
intercorrências. Alternativa CORRETA. 
Alternativa E. Realizar a transferência dos pacientes, com segurança, até a unidade de 
origem. Alternativa CORRETA. 
Logo, o gabarito é a letra B. 
 
28. (HC-UFTM/EBSERH/IADES/2013) Considere um paciente na sala de recuperação 
pós-anestésica. O enfermeiro e o anestesista devem monitorar as condições gerais do 
paciente a cada minuto ou hora para que ele seja liberado desse setor. Um dos métodos 
conhecidos nesse processo é o: 
a) Kocher. 
b) Aldret e Kroulik. 
c) Addisson. 
d) David Rocci.

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