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PROCESSO DE ENFERMAGEM E NUTRIÇÃO PDF(1)

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Processo de Enfermagem 
e Nutrição 
Enfª. Ms. Alexandra de Oliveira Fernandes Conceição 
Introdução 
O Pohl(2000) descreve que a alimentação das 
pessoas portadoras de diferentes doenças, 
impossibilitadas de ingerir ou com 
necessidades especiais é uma preocupação 
frequente e antiga na prática médica. 
 
O No Egito, já infundiam alimentos por via 
retal quando era impossível utilizar a via 
oral convencional. Do século XVI, existem 
registros de tubagem gástrica com 
finalidade de oferecer nutrientes, e, em 
1790, foi publicado o primeiro caso bem 
sucedido de nutrição por tubo por via oro 
gástrica. 
O A desnutrição, frequente em pacientes 
hospitalizados, deve ser prevenida e 
tratada, pois o estado nutricional 
prejudicado aumenta o risco de 
complicações e piora a evolução clínica dos 
pacientes. 
 
O Segundo a Sociedade Brasileira de Nutrição 
Parental e Enteral, pacientes que se 
encontram internados têm 30% de chance 
de tornarem-se desnutridos nas primeiras 
48 horas de internação, e até o sétimo dia, 
essa porcentagem pode aumentar para até 
45%. 
O A situação é mais insegura para pacientes 
com infecções graves, recém-operados ou 
com traumatismos. 
 
Processo de Enfermagem e Nutrição 
O A equipe de enfermagem tem um papel 
fundamental não somente na administração 
da TN e na sua monitorização, mas também 
na identificação de pacientes que 
apresentam risco nutricional; 
 
Processo de Enfermagem e Nutrição 
 
O Papel do enfermeiro: 
O Identificar sinais de nutrição deficiente; 
O Avaliar o estado físico; 
O Avaliar a ingesta alimentar do paciente; 
O Identificar alterações de peso; 
O Avaliar a resposta à terapia nutricional. 
Fatores de risco nutricional 
O Padrões de ingestão de alimentos e 
nutrientes 
O Ingestão inadequada de alimentos 
O Disfagia 
O Problemas de dentição, de cavidade oral 
O Náusea, vômitos, constipação, diarreia 
O Depressão do nível de consciência 
 
O Prescrição de jejum ou dieta líquida por 
mais de 3 dias 
O Limitações ou incapacidade para se 
alimentar sozinho 
O Mudanças na capacidade funcional 
(aumento ou diminuição das atividades 
diárias) 
O Disfagia: dificuldade de deglutição 
 
Fatores de risco nutricional 
O Fatores psicológicos e sociais 
O Fatores culturais, crenças religiosas 
O Distúrbios emocionais 
O Alteração do estado mental/cognitivo 
O Isolamento social 
O Recursos limitados 
O Alcoolismo, dependência química 
O Distúrbios alimentares 
 
Fatores de risco nutricional 
O Úlceras por pressão 
O Imobilidade, dependência, limitações para 
as atividades diárias 
O Câncer e seus tratamentos 
O AIDS 
O Complicações gastrointestinais 
O Condições de catabolismo 
Condições físicas e processo saúde-doença 
O Alergias a alimentos 
O Perdas sensoriais (visão, gosto, olfato etc) 
O Doença renal, hepática ou cardíaca crônica 
O Doença pulmonar obstrutiva crônica 
 
Condições físicas e processo saúde-doença 
Cuidados de enfermagem 
O Uma vez identificado o paciente internado 
com risco nutricional, deve-se monitorar 
rigorosamente a sua ingestão de alimentos. 
O Quando necessário, o nutricionista deverá 
calcular a ingestão calórica a partir de 
anotações de enfermagem completas e 
claras. Em alguns casos esta anotação pode 
ser feita pelo próprio paciente ou seu 
acompanhante sob forma de um 
recordatório de 24 horas 
O É importante rever o conceito “comer bem” em 
relação a real necessidade calórico-proteica do 
paciente. 
O Uma dieta leve, por exemplo, fornece apenas 
1200 kcal/dia (com chá e bolacha) se o 
paciente aceitar toda a dieta. 
O A anotação de enfermagem deve ser objetiva: 
“o paciente aceitou a metade do copo de sopa 
oferecido” e não “aceitação média da dieta 
VO”. 
 
Cuidados de enfermagem 
O O “jejum para exames ou procedimentos”, 
por dias consecutivos, é muito prejudicial 
para estes pacientes. 
O Avaliar a necessidade de jejum, solicitar que 
libere a dieta logo que possível e planejar os 
procedimentos de forma a evitar períodos 
desnecessários de jejum. 
 
Cuidados de enfermagem 
Cuidados de enfermagem na nutrição 
enteral (NE) 
 
O Segundo a Resolução RCD No 63/2000 da 
ANVISA, “o enfermeiro é responsável pela 
administração da NE e prescrição dos 
cuidados de enfermagem em nível 
hospitalar, ambulatorial e domiciliar”. 
O O enfermeiro é o responsável pela 
conservação após o recebimento da NE e 
pela sua administração. 
O A administração da NE deve ser executada 
de forma a garantir ao paciente uma terapia 
segura e que permita a máxima eficácia, em 
relação aos custos, utilizando materiais e 
técnicas padronizadas, de acordo com as 
recomendações das BPANE. 
Cuidados de enfermagem na nutrição 
enteral (NE) 
Controle Clínico e Laboratorial 
 
O O controle do paciente em TNE deve ser 
realizado periodicamente e contemplar: 
O ingressos de nutrientes, 
O tratamentos farmacológicos concomitantes, 
sinais de intolerância à NE, 
O alterações antropométricas, 
O bioquímicas, 
O hematológicas e hemodinâmicas, 
O modificações em órgãos, sistemas e suas 
funções. 
Nutrição parenteral (NP) 
O É classicamente indicada quando há 
contraindicação absoluta para o uso do 
trato gastrointestinal, mas é também 
utilizada como complemento para pacientes 
que não podem receber todo o aporte 
nutricional necessário pela via enteral. 
 
O A NP é uma “solução ou emulsão, composta 
basicamente de carboidratos, aminoácidos, 
lipídios vitaminas e minerais, estéril, 
apirogênica, acondicionada em recipiente 
de vidro ou plástico, destinada à 
administração intravenosa em pacientes 
desnutridos ou não, em regime hospitalar, 
ambulatorial ou domiciliar, visando a síntese 
ou manutenção dos tecidos, órgãos ou 
sistemas” 
Nutrição parenteral (NP) 
Avaliação do estado Nutricional 
O Antropometria: 
O Sistema de medição do tamanho e da 
constituição física; 
O A altura e o peso devem ser medidos na 
admissão do paciente; 
O No mesmo horário do dia; 
O Na mesma balança; 
O Com as mesmas roupas pessoais ou de cama. 
O Índice de massa corpórea: 
 
O Mede o peso corrigido para a altura; 
O Cálculo: 
 IMC = PESO EM QUILOS 
 ALTURA EM METROS 2 
 IMC = 59 Kg 
 1,51cm x 1, 51cm=2.2801 
 
 IMC= 25.87 
Avaliação do estado Nutricional 
Classificação do IMC 
IMC REFERÊNCIAS IMPLICAÇÕES E RISCOS 
< 15 Abaixo do peso I Anorexia, bulimia, osteoporose e auto 
consumo de massa muscular 
15 a 18,5 Abaixo do peso Transtornos digestivos , debilidades, fadiga 
crônica, stress, ansiedade e disfunção 
hormonal 
18,5 a 24,9 Peso normal Estado normal, bom nível de energia, 
vitalidade e boa condição física, manter peso e 
IMC 
25 a 29,9 Acima do peso Fadiga, problemas digestivos, problemas 
circulatórios, má circulação e varizes 
30 a 39,9 Obesidade I Diabetes, angina, infartos, tromboflebites, 
arterosclerose, , embolias, alterações 
hormonais 
40 ou > Obesidade II Falta de ar, apneia, sonolência, trombose 
pulmonar, úlceras varicosas, tumores de cólon, 
uterino e mamário, refluxo esofágico, 
discriminação social, sexual e laboral. 
Classificação para o Idoso 
 
 
 Valores de IMC menor ou igual a 22,0: 
idoso com baixo peso. 
 Valores de IMC maior que 22,0 e menor 
que 27,0: idoso com peso adequado 
(eutrofico). 
 Valores de IMC maior ou igual a 27,0: 
idoso com sobrepeso. 
Fonte :http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/SISVAN/CNV/notas_sisvan.html 
Exames Laboratoriais 
O Exames que auxiliam na avaliação nutricional: 
O Exames que avaliam equilíbrio hídrico: NA, K, Mg, 
Ca; 
O Exames que avaliam a função hepática: TGO, TGP, 
GGT, FA; 
O Avaliação função pancreática: lipase e amilase; 
O Exames que avaliam a função renal: Ur e Cre. 
O Avaliação das proteínas: albumina, transferrina; 
O Hemograma: Vg e Hb 
O Ferro e ferratina 
 
Plano Assistencialde Enfermagem 
O IMC de 18 até 25 = dentro do normal 
Plano de cuidado de enfermagem 
O Manter o peso equilibrado com a altura. 
Ações de enfermagem 
O Orientar para dieta equilibrada de 3/3 horas, 
realizando 6 refeições/dia, ingerindo: 
- 4 frutas dia, sendo uma cítrica, 
- Folhagens verdes escuras diariamente, 
- Frutas e vegetais alaranjados 3 a 4 X por semana. 
 
O IMC = ou < que 17,99 = baixo 
Plano de cuidado de enfermagem 
O Monitorar e acompanhar o ganho de peso. 
Ações de enfermagem 
O Orientar para dieta equilibrada de 2/2 horas 
muitas vezes dieta hipercalórica. 
 
• IMC de 25 a 28 = sobrepeso 
Plano de cuidado de enfermagem 
• Monitorar e acompanhar a perda de peso. 
Ações de enfermagem 
• Orientar para dieta equilibrada de 3/3 horas, 
realizando 6 refeições/dia, ingerindo: 
- 4 frutas dia, sendo uma cítrica, 
- Folhagens verdes escuras diariamente, 
- Frutas e vegetais alaranjados 3 a 4 X por 
semana. 
• Orientar para praticar atividade física após 
liberação médica 3 a 4 X por semana 30’ 
• Orientar para consumo de fibras diariamente. 
 
 
O IMC = ou > que 28,10 = alto /obesidade 
Plano de cuidado de enfermagem 
O Monitorar e acompanhar a perda de peso. 
Ações de enfermagem 
O Orientar para dieta equilibrada hipocalórica de 
3/3 horas, realizando 6 refeições/dia, ingerindo: 
- 4 frutas dia, sendo uma cítrica, 
- Folhagens verdes escuras diariamente, 
- Frutas e vegetais alaranjados 3 a 4 X por semana. 
O Orientar para praticar atividade física após 
liberação médica 3 a 4 X por semana 30’ 
O Orientar para consumo de fibras diariamente 
 
Problemas que podemos encontrar com IMC 
alterado 
O Aumento do colesterol = hiperlipidemia ou dislipidemia 
O Aumento da glicemia = Diabetes Mellitus 
O Aumento da pressão arterial = hipertensão arterial 
O Cálculo na vesícula biliar = colelitiase 
O Ressecamento das fezes e ausência da evacuação = 
constipação 
O Cálculo renal = nefrolitiase 
O Diminuição de ferro = anemia ferropriva 
O Diminuição da vitamina B12 = anemia megaloblastica 
 
Referências 
 
 
 
 
O Potter PA, Perry AG. Fundamentos de Enfermagem. 8ª edição 
Guanabara-Koogan: Rio de Janeiro; 2014. 
O ______. Resolução RDC nº 63, de 6 de julho de 2000. Aprova o 
Regulamento Técnico para fi xar os requisitos mínimos exigidos para a 
Terapia de Nutrição Enteral. 2000. Disponível em: . Acesso em: 22 
março 2020. 
O AGUILAR-NASCIMENTO, J. E. G. et al. Terapia nutricional no 
perioperatório. In: SOCIEDADE BRASILEIRA DE NUTRIÇÃO 
PARENTERAL E ENTERAL; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE 
NUTROLOGIA; SOCIEDADE BRASILEIRA DE PATOLOGIA. Terapia 
nutricial no paciente grave. São Paulo: Associação Médica Brasileira, 
2011. p. 339-354. (DITEN Projetos diretrizes, v. 9).

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