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COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO

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Prévia do material em texto

Leia o texto abaixo.
	Língua e fala
“Na linguagem, pois, distinguem-se dois fatores – a língua e a fala.
Foi Saussure o primeiro a separar e conceituar estes dois aspectos. Compara ele a língua a um dicionário cujos exemplares idênticos são distribuídos entre os indivíduos.         
Cada falante escolhe na língua os meios de expressão de que necessita para comunicar-se, confere-lhe natureza material, produzindo assim a fala.
A fala, de aplicação momentânea, é fruto da necessidade psicológica de comunicação e expressão. Porque é a realização individual da língua, torna-se flutuante e varia, pois muda de indivíduo para indivíduo, de situação para situação. Altera-se facilmente pela influência de fatores diversos – estados psíquicos, ascensão social, migração, mudança de atividade, etc. Não é, porém, um fator de criação e sim de modificação. O indivíduo, pelo ato de fala, não cria a língua, pois recebe e usa aquilo que a sociedade lhe ministrou e, de certa forma, lhe impôs.
A língua tem sempre a possibilidade de fixação e sistematização em dicionários e gramáticas. É um patrimônio extenso e ninguém a possui em sua totalidade. Cada falante retém uma parte (embora grande) do sistema, que não existe perfeito em nenhum indivíduo.
                                                                              (Francisco da Silva Borba. In. Nicola, 1997)
Indique a afirmação correta, tendo por base o texto apresentado.
		E 
	A gramática sistematiza a língua; o dicionário a fixa
Leia o texto:
	No estádio de futebol, a comunicação aparece nos gritos da torcida, nas cores das bandeiras, nos números das camisetas dos jogadores, nos gestos, apitadas e cartões do juiz e dos bandeirinhas, no placar eletrônico, nos alto-falantes e radinhos de pilha, nas conversas e insultos dos torcedores, em seus gritos de estímulo, no trabalho dos repórteres, radialistas, fotógrafos e operadores de TV. O próprio jogo é um ato de comunicação.
Dias antes já tinha provocado dúzias de mensagens e durante dias a fio ele continuará sendo objeto de comunicação nos botequins, nos escritórios, nas fábricas, nos rádios e nos jornais.
                               (BORDENAVE, Juan. E. Dias. O que é comunicação. 2 ed. São Paulo:Brasiliense, 1982. p.15)
Dentre as manifestações comunicativas citadas abaixo, reconheça o que se constitui em linguagem verbal e em linguagem não-verbal.
1. gritos da torcida      
2. cores das bandeiras     
3. números das camisetas    
4. gestos, apitadas, e cartões do juiz e dos bandeirinhas    
5. conversas de torcedores
Assinale a alternativa correta.
	C 
	1.V, 2.NV, 3.NV, 4.NV, 5.V
Do texto a seguir, pode-se dizer que:
Seu dotô me conhece ?
Patativa do Assaré
Seu dotô, só me parece
Que o sinhô não me conhece,
Nunca sôbe quem sou eu,
Nunca viu minha paioça,
Minha muié, minha roça
E os fio que Deus me deu.
Se não sabe, escute agora,
Que vou contá minha história,
Tenha bondade de uvi:
Eu sou da crasse matuta,
Da crasse que não desfruta
Das riqueza do Brasi.
	B 
	Trata-se de um registro informal adequado à situação de produção, pois o texto representa a fala oral de um sertanejo.
Observe a letra desta canção para escolher a alternativa correta:
"A gente quer calor no coração;
a gente quer suar, mas de prazer:
a gente quer é ter muita saúde;
a gente quer viver a liberdade;
a gente quer viver felicidade.
É, a gente não tem cara de panaca,
a gente não tem jeito de babaca..."
Música "É" (Luiz Gonzaga Jr.)
	C 
	O uso da gíria no texto acima está adequado, pois o registro da canção é informal.
	Considere a imagem a seguir:
	A 
	O texto representa uma transcrição da fala para escrita.
ENEM) Leia o texto para responder à questão:
Aula de Português
(1)     A linguagem
          na ponta da língua
          tão fácil de falar
(4)     e de entender.
A linguagem
         na superfície estrelada de letras,
(7)    sabe lá o que quer dizer?
Professor Carlos Góis, ele é quem sabe,
         e vai desmatando
(10)   o amazonas de minha ignorância.
         Figuras de gramática, esquipáticas,
         atropelam-me, aturdem-me, seqüestram-me.
Já esqueci a língua em que comia,
        em que pedia para ir lá fora,
        em que levava e dava pontapé,
 (16) a língua, breve língua entrecortada
        do namoro com a priminha.
        O português são dois; o outro, mistério.
Carlos Drummond de Andrade. Esquecer para lembrar. Rio de Janeiro: José Olympio, 1979.
No poema, a referência à variedade padrão da língua está expressa no seguinte trecho:
	B 
	“A linguagem / na superfície estrelada de letras” (v.5 e 6).
A Propaganda pode ser definida como divulgação intencional e constante de mensagens destinadas a um determinado auditório visando criar uma imagem positiva ou negativa de determinados fenômenos. A Propaganda está muitas vezes ligada à ideia de manipulação de grandes massas por parte de pequenos grupos. Alguns princípios da Propaganda são: o princípio da simplificação, da saturação, da deformação e da parcialidade. (Dicionário de Política)
Segundo o texto, muitas vezes a propaganda
	D 
	está voltada especialmente para os interesses de quem vende o produto.
	Leia a tirinha a seguir e responda:
A conversa entre Mafalda e seus amigos
	A 
	revela a real dificuldade de entendimento entre posições que pareciam convergir.
Leia o fragmento textual para responder à questão
	UTILIZANDO O LIQUIDIFICADOR
1. Sobre uma superfície, retire a faca do copo pressionando o botão Magiclean. A faca soltará facilmente. Lave-a com cuidado (figura 2). Monte a faca no copo, pressionando firmemente, até que o encaixe faça um “click” (figura 3).
2. Posicione o copo sobre a base motora, com a alça do lado direito ligeiramente voltada para trás. Gire o copo, segurando-o pela alça, no sentido horário, até ouvir um “click” (figura 4). O copo estará corretamente montado.
	D 
	O texto pertence ao gênero manual de instruções.
Podemos afirmar que todo texto é um pronunciamento sobre uma dada realidade, uma vez que:
	B 
	O autor do texto, ao fazer esse pronunciamento, trabalha com as idéias de seu tempo e da sociedade em que vive.
Podemos dizerque o texto abaixo é um exemplo de carta:
“Florzinha singela, esses seus cabelos loiros enfeitiçaram vorazmente um coração sedento e puro de sentimentos...”
	B 
	Amorosa.
Leia o enunciado abaixo e, em seguida, assinale a alternativa INCORRETA:
Sou casado com a Fátima, mas vivo com a MERCEDES (pára-choque de caminhão)
	B 
	Mercedes deve ser entendido como um nome de mulher.
Leia o enunciado abaixo e, em seguida, assinale a alternativa incorreta :
Devo tudo a minha mãe mas, já estou negociando. (adesivo colocado em vidro de carro)
	E 
	A vírgula depois da conjunção “mas” está conforme recomendado pela gramática.
O homem é competente para, diante de um texto, detectar quando ele está interrompido ou completo e conseguir, no caso de estar interrompido, completá-lo. A essa capacidade dá-se o nome de:
	D 
	competência textual
Assinale a alternativa correta:
	C 
	Quanto maior o repertório do leitor, mais condições ele tem para identificar vários níveis de leitura
Leia a charge de Angeli e, em seguida, assinale a alternativa INCORRETA.
Essa charge pode ser considerada um texto:
	E 
	incoerente, pois a imagem não está adequada ao título.
(Mackenzie-2004). 
Cá entre nós, homem gosta mesmo é de
homem. Tem certos assuntos que ele só conversa
com homens. Tem certos programas que ele só faz
com homem. O homem só desabafa com outro
homem. O homem nunca procura um ombro amigo
na mulher. Não existe ombro amiga, já notou? Acho
que o problema nosso é que existimos há milhares
e milhares de anos, e a mulher só nasceu mesmo
a partir do século XX, quando conseguiu o mínimo:
votar.
O texto acima autoriza dizer que:
	B 
	há diferença entre existência biológica e nascimento político.
(MACK - 2004)
1     "E se baratas, ratos, moscas e mosquitos fossem
2     exterminados? O mundo seria bem menos nojento
3     – essa é a opinião de muita gente. Mas pense bem:
4     as conseqüênciasruins seriam maiores que as
5     boas. Lembre-se das aulas na escola sobre equilíbrio
6     ecológico. Baratas, ratos, moscas e mosquitos
7     são elos fundamentais da cadeia alimentar da qual
8     você também faz parte. Por mais estranha que a
9     idéia possa parecer, sua vida depende dos perni
10   longos.
11   Odair Correa Bueno dá um exemplo: “Larvas de
12   mosquitos se alimentam de partículas em suspensão
13   na água e também servem de comida para peixes.
14   Sem essas larvas, muita matéria orgânica se
15   acumularia nos rios e faltaria alimento para os pei
16   xes”.
Cláudia de Castro Lima
Assinale a alternativa CORRETA.
	C 
	Baratas, ratos e mosquitos são nojentos, impopulares, mas essenciais para a sobrevivência humana, ao contrário do que se pensa.
(FUNDEC – MG- adaptada) Considerando-se que a produção de sentidos tem origem na relação dinâmica e interativa entre o leitor e o texto, é CORRETO afirmar que ela se justifica porque o leitor
	B 
	encontra no texto, além da linguagem que domina, elementos que fazem parte do seu conhecimento de mundo.
Com base na perspectiva dialógica de leitura, é correto afirmar:
A - A leitura é uma atividade na qual se leva em conta as experiências e os conhecimentos do leitor.
Considera-se intertextualidade:
	A 
	A citação de um texto por outro.
	
Leia as estrofes abaixo e assinale a alternativa correta:
“Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.”
(Canção do Exílio - Gonçalves Dias)
 “Migna terra tê parmeras,
Che ganta inzima o sabiá.
As aves che stó aqui,
Tambê tuttos sabi gorgeá.”
(Migna Terra - Juó Bananere)
	
D 
	Só é possível identificar a intertextualidade quando o leitor conhece o texto de referência e sua inserção no texto seguinte.
Considere os textos a seguir em sua relação de intertextualidade:
	Para que mentir?
Para que mentir
tu ainda não tens
Esse dom de saber iludir?
Pra quê? Pra que mentir,
Se não há necessidade
De me trair?
Pra que mentir
Se tu ainda não tens
A malícia de toda mulher?
Pra que mentir, se eu sei
Que gostas de outro
Que te diz que não te quer?
Pra que mentir tanto assim
Se tu sabes que eu sei
Que tu não gostas de mim?
Se tu sabes que eu te quero
Apesar de ser traído
Pelo teu ódio sincero
Ou por teu amor fingido?
(Vadico e Noel Rosa, 1934)
	Dom de Iludir
Não me venha falar na malícia
de toda mulher
Cada um sabe a dor e a delícia
de ser o que é.
Não me olhe como se a polícia
andasse atrás de mim.
Cale a boca, e não cale na boca
notícia ruim.
Você sabe explicar
Você sabe entender, tudo bem.
Você está, você é, você faz.
Você quer, você tem.
Você diz a verdade, a verdade
é seu dom de iludir.
Como pode querer que a mulher
vá viver sem mentir.
(Caetano Veloso, 1982)
Assinale a alternativa CORRETA
	E 
	Ocorreu intertextualidade, pois o leitor tem possibilidades de reconhecer o texto de referência e sua inserção no texto seguinte.
	Considere os seguintes poemas:
	Aquela triste e leda madrugada,
cheia toda de mágoa e de piedade,
enquanto houver no mundo saudade
quero que seja sempre celebrada.
Ela só, quando amena e marchetada
saía, dando ao mundo claridade,
viu apartar-se de ua outra vontade,
que  nunca poderá ver-se apartada.
Ela só viu as lágrimas em fio,
que d' uns e d' outros olhos derivadas
s' acrescentaram em grande e largo rio.
Ela viu as palavras magoadas
que puderam tornar o fogo frio,
e dar descanso às almas condenadas.
Luís de Camões
	Aquela clara madrugada que
viu lágrimas correrem no teu rosto
e alegre se fez triste como se
chovesse de repente em pleno agosto.
Ela só viu meus dedos nos teus dedos
meu nome no teu nome. E demorados
viu nossos olhos juntos nos segredos
que em silêncio dissemos separados.
A clara madrugada em que parti.
Só ela viu teu rosto olhando a estrada
por onde um automóvel se afastava.
E viu que a pátria estava toda em ti.
E ouviu dizer-me adeus: essa palavra
que fez tão triste a clara madrugada.
Manuel Alegre
Deles podemos dizer que:
	A 
	Ocorreu intertextualidade, pois o leitor tem possibilidades de reconhecer o texto de referência e sua inserção no texto seguinte;
Leia o texto a seguir para responder a questão sobre intertextualidade.
	Questão da objetividade
As Ciências Humanas invadem hoje todo o nosso espaço mental. Até parece que nossa cultura assinou um contrato com tais disciplinas, estipulando que lhes compete resolver tecnicamente boa parte dos conflitos gerados pela aceleração das atuais mudanças sociais. É em nome do conhecimento objetivo que elas se julgam no direito de explicar os fenômenos humanos e de propor soluções de ordem ética, política, ideológica ou simplesmente humanitária, sem se darem conta de que, fazendo isso, podem facilmente converter-se em "comodidades teóricas" para seus autores e em "comodidades práticas" para sua clientela. Também é em nome do rigor científico que tentam construir todo o seu campo teórico do fenômeno humano, mas através da idéia que gostariam de ter dele, visto terem renunciado aos seus apelos e às suas significações. O equívoco olhar de Narciso, fascinado por sua própria beleza, estaria substituído por um olhar frio, objetivo, escrupuloso, calculista e calculador: e as disciplinas humanas seriam científicas!
(Introdução às Ciências Humanas. Hilton Japiassu. São Paulo, Letras e Letras, 1994, pp.89/90)
Assinale a alternativa INCORRETA.
	E 
	Não é possível identificar nenhum elemento de intertextualidade nesse texto, pois a maioria dos leitores desconhecem o mito de Narciso.
Considere os textos a seguir em sua relação de intertextualidade:
No meio do caminho
Carlos Drummond de Andrade
No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.
Assinale a alternativa CORRETA
Caulos. Um passarinho nada prático, 1989.
	B 
	Ocorreu intertextualidade, pois o leitor tem possibilidades de reconhecer o texto de referência e sua inserção no texto seguinte;
Na frase: “O caso do mensalão tornou-se público”, temos:
	C 
	O pressuposto de que o mensalão não era do conhecimento público até então.
Observe atentamente o cartaz vencedor, em 1991, do I Grande Prêmio Central de Outdoor.
Nele observamos que o autor trabalha utilizando como marcador de pressuposição: a palavra “mais”. A partir dessa informação você diria que
	C 
	o autor marca com a palavra um conhecimento que o leitor já possui: há muitos buracos na cidade e apareceu mais um;
(UEPB) Com relação ao cartaz abaixo, quanto ao aspecto verbal,
	E 
	há o pressuposto de que, nos Planos Brasilprev, já havia, antes, opção de tributação, além de vantagem, e o veiculador da pressuposição é a palavra “Mais”.
Faça uma leitura da seguinte peça publicitária:
http://www.comtexto.com.br/2convicomartigoNeusaNishida.htm
Nela observamos que o autor trabalha utilizando como marcador de pressuposição: a palavra “agora”. A partir dessa informação e sua relação com o produto anunciado, você diria que:
	C 
	a palavra "agora" indica que antes não havia um produto que proporcionava beleza para as mãos;
A frase: “Pedro deixou de fumar”, apresenta:
	D 
	um verbo, que serve como marcador de um pressuposto: “deixou”
Na figura a seguir, tem-se o outdoor vencedor do II Grande Prêmio Central de Outdoor, em 1992. Pode-se detectar no enunciado dessa peça publicitária uma associação texto-imagem que leva o interlocutor a um subentendido.
Qual é esse subentendido, considerando que esse é um anúncio publicitário?
	E 
	se você não usar Sundown vai ficar vermelho e ardido como um pimentão.
O texto que segue é uma charge publicada no jornal Gazeta do Povo (PR), em 12 de abril de 2004, da autoria de Paixão. Trata-se de uma peça comunicativa que geralmente apresenta um fato cotidiano com pinceladas de humor ou ironia e forte dependênciade informações, inseridas num contexto marcado preferencialmente pela atualidade.
Combinando-se as informações novas (visuais) com o contexto de informações mentais, ativado pelas imagens da charge, o leitor pode subentender que:
	E 
	O presidente Lula não está tendo um desempenho satisfatório em suas ações governamentais, pois não está fazendo o que prometeu ao povo brasil
No relato: 
“Ela diz ter certeza da relação do seu câncer com problemas emocionais que enfrentou durante a vida, principalmente em decorrência da depressão e seus efeitos”, é possível identificar:
	C 
	um subentendido: a influência das emoções na saúde humana, em decorrência disso, a importância da inclusão dos psicólogos nos grupos terapêuticos.
	
Sobre informações implícitas, considere:
I - Os pressupostos são aquelas idéias não expressas de maneira explícita, mas que o leitor pode perceber a partir de certas palavras ou expressões contidas nas frases.
II - A interpretação do subentendido é de responsabilidade do falante.
III – A interpretação do subentendido é de responsabilidade do ouvinte.
IV – Os pressupostos são marcados por meio de vários indicadores lingüísticos, tais como: certos advérbios, certos verbos, orações adjetivas.
V – Os subentendidos são as insinuações escondidas por trás de uma afirmação.
	A 
	Apenas a afirmação II não está correta.
	Entendemos como elementos implícitos subtendidos numa frase ou num conjunto de frases quando:
	A 
	estes elementos não são marcados linguisticamente mas sugerem alguma coisa de modo sutil. O falante esconde-se atrás do sentido literal (real) das palavras. O subtendido diz sem dizer; sugere, mas não diz.
Dado o seguinte texto,
	Os muitos fantasmas
O encontro de ontem entre o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. Mário Amato, e o presidente da Central Única dos Trabalhadores. Jair Meneguelli, em torno de uma pauta comum de combate à inflação, é revelador do tamanho que ganhou o fantasma da disparada de preços.
Meneguelli e Amato, representantes de um pedaço expressivo da sociedade, têm tão tremendas diferenças de opinião a respeito de quase tudo que seria inimaginável vê-los discutindo com proveito qualquer coisa. Mas a presença de um inimigo comum, externo a ambos, colocou-os lado a lado, o que é um primeiro passo positivo.
O problema é que subsistem outros fantasmas, além da inflação, a travar o aprofundamento dos contatos entre sindicalistas e empresários. Vicente Paulo da Silva, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo, aponta um deles: "Os empresários são contraditórios. Falam em pacto, mas gastam um dinheirão para tentar remover da Constituição direitos sociais mínimos".
Vicentinho pede "um gesto concreto" de Mário Amato na direção do atendimento de reivindicações dos sindicatos.
Entre os dois outros interlocutores da mesa tripartite de um pacto contra a inflação - empresários e o governo - pesa a mesma sombra de desconfiança. Os empresários acham que o governo não faz o que deve, em matéria de corte do déficit público, enquanto o governo jura que está fazendo tudo oque pode.
Também entre governo e sindicalistas. há uma óbvia desconfiança, a ponto de Vicentinho generalizar: "Falta credibilidade tanto por parte do governo como por parte do empresariado". É muito possível que os empresários e o governo achem que a mesma credibilidade deles exigida falte aos líderes sindicais.
Fica difícil, nesse terreno pantanoso, caminhar na direção de um acordo que abata oinimigo comum, a inflação. A única perspectiva é a constatação de que algo precisa ser feito, porque mesmo as mais negras previsões feitas até o fim do primeiro semestre começam a ser atropeladas por uma realidade ainda mais feia.
(ROSSI. Clóvis. -. Folha de S. Paulo. :A-2. 20 jul. 1988.)
De sua leitura integral pode-se concluir que:
	B 
	Apesar de um pequeno progresso, o pacto entre empresários e sindicalistas encontra sérios obstáculos pela frente.
	
Leia o parágrafo a seguir, retirado da Introdução do artigo “Cultura da Paz”, do frei Leonardo Boff para responder o que a questão pede:
“A cultura dominante, hoje mundializada, se estrutura ao redor da vontade de poder que se traduz por vontade de dominação da natureza, do outro, dos povos e dos mercados. Essa é a lógica dos dinossauros que criou a cultura do medo e da guerra. Praticamente em todos os países as festas nacionais e seus heróis são ligados a feitos de guerra e de violência. Os meios de comunicação levam ao paroxismo a magnificação de todo tipo de violência, bem simbolizado nos filmes de Schwazenegger como o “Exterminador do Futuro”. Nessa cultura o militar, o banqueiro e o especulador valem mais do que o poeta, o filósofo e o santo. Nos processos de socialização formal e informal, ela não cria mediações para uma cutura da paz. E sempre de novo faz suscitar a pergunta que, de forma dramática, Einstein colocou a Freud nos idos de 1932: é possivel superar ou controlar a violência? Freud, realisticamente, responde: “É impossível aos homens controlar totalmente o instinto de morte…Esfaimados pensamos no moinho que tão lentamente mói que poderíamos morrer de fome antes de receber a farinha”.
(Disponível em http://www.leonardoboff.com/site/lboff.htm Acesso em 08 mai. 2007)
Da leitura desse parágrafo podemos afirmar que nele:
I – o autor constata o fato de que a sociedade atual vive uma cultura de violência, dominação e poder.
II – o autor afirma ser impossível aos homens controlar a violência.
III – o autor afirma que os meios de comunicação são os responsáveis pela violência.
	A 
	apenas a afirmativa I está correta;
Do texto abaixo podemos dizer que:
“A maneira como a Prefeitura de São Paulo pretende combater a poluição visual na cidade, banindo toda propaganda externa – outdoors, cartazes, blacklights, banners, painéis, etc. – representa uma atrocidade a toda uma classe de publicitários, em especial aqueles conhecidos no meio como diretores de arte, artistas que se dedicam à publicidade, e que têm nos cartazes de rua sua mais antiga e tradicional ferramenta de trabalho. E também a mais instigante de todas”. (FRANÇÔIS PETIT, “Viva a poluição visual, Folha de S. Paulo, 10/11/06)
	D 
	é um texto predominantemente opinativo porque o autor posiciona-se contra o fato da prefeitura pretender retirar todas as propagandas externas;
	A revolução digital
Texto e papel. Parceiros de uma história de êxitos. Pareciam feitos um para o outro.
Disse “pareciam”, assim, com o verbo no passado, e já me explico: estão em processo de separação.
Secular, a união não ruirá do dia para a noite. Mas o divórcio virá, certo como o pôr-do-sol a cada fim de tarde.
O texto mantinha com o papel uma relação de dependência. A perpetuação da escrita parecia condicionada à produção de celulose.
Súbito, a palavra abriu um novo meio de propagação: o cristal líquido. Saem as árvores. Entram as nuvens de elétrons.
A mudança conduz a veredas ainda inexploradas. De concreto há apenas a impressão de que, longe de enfraquecer, a ebulição digital tonifica a escrita.
E isso é bom. Quando nos chega por um ouvido, a palavra costuma sair por outro. Vazando-nos pelos olhos, o texto inunda de imagens a alma.
Em outras palavras: falada, a palavra perde-se nos desvãos da memória; impressa, desperta o cérebro, produzindo uma circulação de idéias que gera novos textos.
A Internet é, por assim dizer, um livro interativo. Plugados à rede, somos autores e leitores. Podemos visitar as páginas de um clássico da literatura. Ou simplesmente arriscar textos próprios.
Otto Lara Resende costuma dizer que as pessoas haviam perdido o gosto pela troca de correspondências. Antes de morrer, brindou-me com dois telefonemas. Em um deles prometeu: “Mando-te uma carta qualquer dia desses”.
Não sei se teve tempo de render-se ao computador. Creio que não. Mas, vivo, Otto estaria surpreso com a popularização crescente do correio eletrônico.
O papel começa a experimentar o mesmo martírio imposto à pedra quando da descoberta do papiro. A era digital está revolucionando o usodo texto. Estamos virando uma página. Ou, por outra, estamos pressionando a tecla “enter”.
(SOUZA, Josias de. A revolução digital. Folha de São Paulo, 6 mai. 1996. Caderno Brasil, p.2)
(UFMG - adaptada) Com base na leitura feita, é CORRETO afirmar que o objetivo do texto é:
	B 
	discutir as implicações da era digital no uso da escrita;
	A revolução digital
Texto e papel. Parceiros de uma história de êxitos. Pareciam feitos um para o outro.
Disse “pareciam”, assim, com o verbo no passado, e já me explico: estão em processo de separação.
Secular, a união não ruirá do dia para a noite. Mas o divórcio virá, certo como o pôr-do-sol a cada fim de tarde.
O texto mantinha com o papel uma relação de dependência. A perpetuação da escrita parecia condicionada à produção de celulose.
Súbito, a palavra abriu um novo meio de propagação: o cristal líquido. Saem as árvores. Entram as nuvens de elétrons.
A mudança conduz a veredas ainda inexploradas. De concreto há apenas a impressão de que, longe de enfraquecer, a ebulição digital tonifica a escrita.
E isso é bom. Quando nos chega por um ouvido, a palavra costuma sair por outro. Vazando-nos pelos olhos, o texto inunda de imagens a alma.
Em outras palavras: falada, a palavra perde-se nos desvãos da memória; impressa, desperta o cérebro, produzindo uma circulação de idéias que gera novos textos.
A Internet é, por assim dizer, um livro interativo. Plugados à rede, somos autores e leitores. Podemos visitar as páginas de um clássico da literatura. Ou simplesmente arriscar textos próprios.
Otto Lara Resende costuma dizer que as pessoas haviam perdido o gosto pela troca de correspondências. Antes de morrer, brindou-me com dois telefonemas. Em um deles prometeu: “Mando-te uma carta qualquer dia desses”.
Não sei se teve tempo de render-se ao computador. Creio que não. Mas, vivo, Otto estaria surpreso com a popularização crescente do correio eletrônico.
O papel começa a experimentar o mesmo martírio imposto à pedra quando da descoberta do papiro. A era digital está revolucionando o uso do texto. Estamos virando uma página. Ou, por outra, estamos pressionando a tecla “enter”. (SOUZA, Josias de. A revolução digital. Folha de São Paulo, 6 mai. 1996. Caderno Brasil, p.2)
(UFMG - adaptada) Considerando a argumentação do autor quanto à relação entre a palavra falada e a palavra escrita, é CORRETO afirmar que
	C 
	na produção cultural de ciência e arte, a palavra escrita tem função marcante, porque sua permanência material independe da memória humana e sua circulação instiga a reflexão;
ados os argumentos a seguir,
I - O cinema nacional conquistou nos últimos anos qualidade e faturamento nunca vistos antes. “Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça” - a famosa frase-conceito do diretor Gláuber Rocha – virou uma fórmula eficiente para explicar os R$ 130 milhões que o cinema brasileiro faturou no ano passado. (Adaptado de Época, 14/04/2004)
II - Ao se desesperar num questionamento em São Paulo, daqueles em que o automóvel não se move nem quando o sinal está verde, o indivíduo deve saber que, por trás de sua irritação crônica e cotidiana, está uma monumental ignorância histórica.
São Paulo só chegou a esse caos porque um seleto grupo de dirigentes decidiu, no início do século, que não deveríamos ter metrô. Como cresce dia a dia o número de veículos, a tendência é piorar ainda mais o congestionamento – o que leva técnicos a preverem como inevitável a implantação de perigos. (Adaptado de Folha de S. Paulo. 01/10/2000)
III - A condescendência com que os brasileiros têm convivido com a corrupção não é propriamente algo que fale bem de nosso caráter. Conviver e condescender com a corrupção não é, contudo, praticá-la, como queria um líder empresarial que assegurava sermos todos corruptos.
Somos mesmo?
Um rápido olhar sobre nossas práticas cotidianas registra a amplitude e a profundidade da corrupção, em várias intensidades.
Há a pequena corrupção, cotidiana e muito difundida. É, por exemplo, a da secretária da repartição pública que engorda seu salário datilografando trabalhos “para fora”, utilizando máquina, papel e tempo que deveriam servir à instituição. Os chefes justificam esses pequenos desvios com a alegação de que os salários públicos são baixos. Assim, estabelece-se um pacto: o chefe não luta por melhores salários de seus funcionários, enquanto estes, por sua vez, não “funcionam”. O outro exemplo é o do policial que entra na padaria do bairro em que faz ronda e toma de graça um café com coxinha. Em troca, garante proteção extra ao estabelecimento comercial, o que inclui, eventualmente, a liquidação física de algum ladrão pé-de-chinelo. (Jaime Pinksky/Luzia Nagib Eluf.. Brasileiro(a) é Assim Mesmo, Ed.Contexto)
IV - São expedientes bem eficientes, pois, diante de fatos, não há o que questionar...
No caso do Brasil, homicídios estão assumindo uma dimensão terrivelmente grave. De acordo com os mais recentes dados divulgados pelo IBGE, sua taxa mais que dobrou ao longo dos últimos 20 anos, tendo chegado à absurda cifra anual de 27 por mil habitantes. Entre homens jovens (de 15 a 24 anos), o índice sobe a incríveis 95,6 por mil habitantes. (Folha de S. Paulo. 14/04/2004).
Identifique a alternativa que identifica corretamente cada um deles, respectivamente.
	D 
	autoridade; causa/consequência; exemplificação; prova concreta
Leia as afirmativas a seguir, sobre o texto argumentativo.
I - devem ser apresentados argumentos favoráveis e contrários à(s) ideia(s) sobre a(s) qual(is) se está escrevendo.
II - escrever um texto argumentativo é tecer comentários  impessoais sobre determinado assunto, limitando-se a apresentar aspectos favoráveis e contrários e/ou positivos e negativos da questão.
III - espera-se um texto em que sejam expostos e analisados, de forma coerente, alguns dos aspectos e argumentos envolvidos na questão tematizada.
IV - a argumentação é um recurso que tem como propósito convencer alguém, para que esse tenha a opinião ou o comportamento alterado.
Escolha a alternativa que relaciona as afirmativas corretas.
	E 
	Apenas I, III e IV estão corretas
De acordo com o estudado no conteúdo procedimentos argumentativos, vimos que uma das maneiras de provar nossa argumentação é usando o tipo de argumento que se segue:
O ministro da Educação, Cristovam Buarque, lança hoje o Mapa da Exclusão Educacional. O estudo do Inep, feito a partir de dados do IBGE e do Censo Educacional do Ministério da Educação, mostra o número de crianças de sete a catorze anos que estão fora das escolas em cada Estado. 
Segundo o mapa, no Brasil, 1,4 milhão de crianças, ou 5,5 % da população nessa faixa etária (sete a catorze anos), para a qual o ensino é obrigatório, não frequentam as salas de aula. 
O pior índice é do Amazonas: 16,8% das crianças do estado, ou 92,8 mil, estão fora da escola. O melhor, o Distrito Federal, com apenas 2,3% (7 200) de crianças excluídas, seguido por Rio Grande do Sul, com 2,7% (39 mil) e São Paulo, com 3,2% (168,7 mil). 
Essa argumentação é:
	C 
	de provas concretas
Leia as afirmativas abaixo e, a seguir, escolha a alternativa correspondente:
I – A unidade é condição necessária de um texto.
II - Um texto ganha mais peso quando, direta ou indiretamente, apoia-se em outros textos que trataram do mesmo tema.
III – Mesmo um texto desorganizado, sem articulação lógica entre os seus segmentos, convence e persuade dependendo do leitor.
IV – Exemplos concretos adequados dá mais confiabilidade a uma ideia geral e abstrata.
	C 
	Apenas III está incorreta
Segundo Louis Hjelmslev, autor de Prolegômenos a uma teoria da linguagem, a linguagem é uma inesgotável riqueza de múltiplos valores. 
Na citação acima ocorre:
	C 
	Argumentação por autoridade
	“Escuta aqui” detesta nostalgia
“Escuta aqui” detesta nostalgia. Por uma razão bem direta: à medida que os anos passam, a vida humana só melhora.
A expectativa de vida aumenta, a informação trafega mais rápido e para mais gente, as preocupações ambientais ganham voz, o conhecimento científico torna mais interessante a aventurahumana e a produção cultural é melhor e mais diversa.
Você acha que o passado era maravilhoso? Pois bem: no passado, as pessoas morriam de apendicite, mesmo as que tinham acesso à melhor assistência médica. E também morriam de outras infecções banais, de doenças simples.
No passado, não existia CD, havia um aparelho chamado fonógrafo. As músicas que tocavam corações e almas eram apenas um chiado
distante. A geladeira chegou aos lares americanos só em 1916. No passado, até Caetano Veloso era “revolucionário”.
Nos parágrafos acima, passado quer dizer passados, no plural. Mas dá para entender a idéia, certo? [...]
ÁLVARO PEREIRA JÚNIOR. Folha de S.Paulo, São Paulo, 22 de set. 2003. Folhateen, p. 4. (Fragmento com título adaptado para fins didáticos.)
O texto acima é um trecho da coluna “Escuta aqui”, do suplemento Folhateen, da
Folha de S.Paulo.
Identifique a tese que está sendo defendida nesse trecho.
	B 
	O passado era melhor do que o presente.
Leia o texto seguinte e verifique qual a alternativa correta.
“O PP (Partido Popular) é outro partido a agendar reunião para este sábado, às 9h30 na quadra 6 da Duque de Caxias. O partido quer apresentar a lista prévia de possíveis candidatos à vereança e até a prefeito e vice na disputa de 2008. Mas o que vai esquentar mesmo o encontro é a discussão se o PP terá mesmo cabeça de chapa ou vai, na prática, buscar composição e se Carlos Braga vai estar com sua foto e número na urna eletrônica. Braga garante que vai.” (Jornal da Cidade – Bauru. 21/09/2007 – coluna Entrelinhas).
	E 
	Observa-se que é um texto informativo e apenas com informações.
Aponte a frase incorreta:
	B 
	Num texto de opinião as informações são irrelevantes; basta apenas a posição do emissor da mensagem;
	
Considere o fragmento:
“A tão esperada terceira geração da telefonia celular, conhecida como 3G, será bem mais que um simples telefone. Decorative traz, mensalmente, muitas idéias em decoração para você dar personalidade a uma casa, mudar toda a aparência de um apartamento, explorar a beleza de inúmeros detalhes e aproveitar melhor seu espaço. Na cobertura da guerra, a sorte bateu primeiro à porta da ABC, cujo correspondente estava ao telefone quando anunciou ‘um cenário de fantásticos clarões’.”  (Faraco e Tezza, p.150)
Considerando as noções de unidade temática e estrutural, qualidades básicas de um texto bem escrito, pode-se afirmar, em relação ao fragmento acima, que:
	A 
	No conjunto, não constitui propriamente um ‘texto’, pois não apresenta nem unidade temática, nem unidade estrutural.
Considere o fragmento:
“... quanta coisa linda ao nosso redor; quer mais do que a pureza e a inocência do sorriso de uma criança? Quer mais do que a simplicidade de uma flor? Acho que todos os nossos problemas ficam pequenos em meio a tanta paz, a tanta simplicidade, em meio a tanta força.” (Pécora, In: Faraco, p.196)
Com relação à argumentação, considera-se o trecho acima:
	E 
	Há um problema específico de argumentação: o lugar-comum.
Leia o texto e responda, indicando a opção correta:
“O Brasil não tem arrumação. O brasileiro além de não saber votar também não gosta de pagar impostos, o que impregna a todos num processo de corrupção generalizada.”
	D 
	São afirmações de consenso no Brasil;
	
Coloque verdadeiro ou falso nas afirmações seguintes e indique a opção com a resposta correta.
(   ) 1) O argumento baseado no consenso são proposições aceitas como verdadeiras numa determinada época;
(   ) 2) O argumento de autoridade nem sempre pode ser utilizado;
(   ) 3) O texto argumentativo usa vocabulário não corriqueiro;
(   ) 4) Toda tese precisa de argumentação para atingir a eficácia;
(   ) 5) O contato direto entre os falantes na comunicação escrita é mais proveitoso que na falada;
(   ) 6) A flutuação (mudança) do assunto nas comunicações orais é notória;
	A 
	V;F;V;V;F;V
Assinale a alternativa que não corresponde a característica do discurso argumentativo:
	D 
	comprovação pela subjetividade
Assinale a alternativa que apresenta opinião, baseada em argumento de autoridade:
	D 
	Os programas de garantia de renda mínima são mais eficientes do que os assistencialistas porque garantem a independência dos favorecidos, explica Julio Jacob, da Unesco.
Com base nos tipos de argumentos estudados, analise o fragmento a seguir -  retirado do texto “Gramática e desempenho linguístico”, de Gilberto Scarton – indicando qual o tipo de argumento utilizado pelo autor, no fragmento em questão:
Poder-se-á objetar que a ilustração de há pouco é apenas hipotética e que, por isso, um argumento de pouco valor. Contra argumentar-se-ia dizendo que situação como essa ocorre de fato na prática. Na verdade, todo o ensino de 1° e 2° graus é gramaticalista, descritivista, definitório, classificatório, nomenclaturista, prescritivista, teórico. O resultado? Aí estão as estatísticas dos vestibulares. Valendo 40 pontos a prova de redação, os escores foram estes no vestibular 1996/1, na PUCRS: nota zero: 10% dos candidatos, nota 01: 30%; nota 02: 40%; nota 03: 15%; nota 04: 5%. Ou seja, apenas 20% dos candidatos escreveram um texto que pode ser considerado bom.
	B 
	argumento de provas concretas
	Ser direito dá cadeia
ELIO GASPARI
Publicado no Globo em 22/06/2005
   Aconteceu entre Brasília e Cuiabá um episódio que deve levar os procuradores do Ministério Público e a imprensa a refletirem sobre seus papéis na defesa da lei e dos direitos dos cidadãos.
   Deu-se o seguinte:
   No dia 2 de junho os esforços do procurador Mário Lúcio Avelar e da Polícia Federal resultaram no desencadeamento da Operação Curupira, destinada a capturar larápios que se haviam associado a quadrilhas de desmatadores de terras indígenas. Em poucos dias encarceraram-se 93 pessoas. O maior peixe da rede, preso a pedido do procurador, chamou-se Antônio Carlos Hummel, diretor de Florestas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente, o Ibama. Depois de ser tratado como foragido, Hummel se apresentou à Policia Federal, em Brasília. Viajou algemado para Cuiabá. Aos 50 anos, esse engenheiro florestal com 23 de anos de serviço público, dois filhos, um apartamento de três quartos e dois carros Gol, foi transformado no seguinte:
   Segundo o procurador, “ele autorizou operações ilegais que levaram à comercialização de dez milhões de metros cúbicos de madeira”. (Feitas as contas, noticiou-se que a quadrilha desmatou área equivalente a 52 mil campos de futebol, tirando madeira suficiente para encher 66 mil caminhões, ao valor de quase R$ 900 milhões.) Faz bem à saúde pública que o Ministério Público corra atrás da ladroeira florestal, mas havia uma questão pendente na cadeia de Cuiabá: e o que é que Hummel teve a ver com isto? A essa altura, guardado numa cela, o engenheiro chorava.
   O presidente do Ibama defendeu-o e a ministra Marina Silva lembrou que não recebera o inquérito que o incriminava. “Se ela quiser eu envio para ela. Já mandei uma cópia para a PF, é só ela pedir que vai entender tudo”, respondeu o doutor Avelar.
   No dia 7, depois de passar quatro noites na cadeia, o engenheiro soube, pelo procurador, que seria solto. Só então iriam ouvi-lo. Com a palavra o delegado federal Tardelli Boaventura, responsável pelas investigações da Curupira: “O procurador acompanhou o interrogatório. A Polícia Federal não tinha nada contra ele. No final, o procurador concluiu que não deveria sequer ter indiciado ele.”
   Vai-se à internet e cadê a notícia de que Hummel foi desonerado e solto? Foi publicada aqui e ali, magra como um faquir. Jogou-se fora o trigo e mascou-se o joio. Um diretor de órgão público avançando no patrimônio da Viúva não chega a ser novidade. Sensacional é o servidor honesto ir para a cadeia e vir a saber, antes de ser ouvido, que será solto sem mais nem menos. Isso é que é notícia, como diz Hummel: “Ser direito dá cadeia.”
   O sujeito trabalha a vida toda naquilo que gosta, servindo ao Estado na defesa do meio ambiente. Constrói uma reputação internacional e, de uma hora para outra, está em cana, com a vida triturada.Desde a prisão de Edmond Dantés sabe-se que coisas desse tipo podem acontecer, até por acidente. Hummel não pretende ser um Conde de Monte Cristo, mas vai à Justiça para entender o que lhe aconteceu.
   O engenheiro estava na cadeia enquanto a ECT do ministro Eunício Oliveira contratava como consultores diretores que demitira. Henrique Meirelles e Romero Jucá continuavam no Banco Central e no Ministério da Previdência. Ambos respondem a inquéritos no Supremo Tribunal Federal. Lula, que não sabia do men$alão, prefere mantê-los nos cargos. Já o pobre (pobre mesmo) Hummel foi preventivamente afastado da diretoria de Florestas do Ibama.
   ELIO GASPARI é jornalista
Da leitura desse texto só NÃO se pode afirmar que:
	B 
	é um texto narrativo
	"Ronda" às três da manhã
RIO DE JANEIRO - O Ministério da Saúde descobriu que 27% dos brasileiros do sexo masculino tomam mais de cinco doses de bebida alcoólica por dia. A média "normal" em outros países fica entre 10% e 15%. Por que essa diferença? Porque, massacrado pela propaganda na televisão, o brasileiro é estimulado a beber o dia inteiro.
Bebendo, você nunca está sozinho. Há sempre uma gostosa de olho no seu copo. O problema é que você tem de disputá-la com os outros 30 marmanjos bebendo na sua mesa. Todos, por sinal, vendendo saúde, disposição e, contrariando uma das "normas" do Conar, juventude - nenhum deles aparenta nem perto de 25 anos.
O máximo do escárnio aconteceu há pouco, quando um dos patrocinadores oficiais do Pan-Americano foi uma nova cerveja, de nome e apelo decididamente infanto-juvenis. Seria interessante saber se os atletas que eram vistos competindo atingiriam aquelas marcas se tomassem a gororoba com a assiduidade com que ela era apregoada no vídeo - várias vezes por hora.
Outra pesquisa recente revelou que os jovens brasileiros estão bebendo cada vez mais cedo - neste momento, aos 13 anos. Nada de surpreendente nisso, já que a publicidade de cerveja (que representa 61% do consumo de bebidas alcoólicas no país) é toda feita para eles. Nenhum comercial perde tempo mostrando uma roda de homens maduros e mulheres de olheiras se encharcando e engrolando "Ronda" num botequim às três da manhã, como acontece na vida real.
A juventude e a TV brasileiras ficarão mais saudáveis se o governo banir do vídeo, pelo menos das 8h às 20h, a mentira de que cervejas, vinhos, "ices" e "coolers", por conterem "pouco álcool", são inofensivos. A diminuição nos índices de acidentes de trânsito e de violência sexual e doméstica dirá melhor. 
Artigo publicado originalmente no jornal Folha de São Paulo de 27 de agosto de 2007
Da leitura acima, só NÃO se pode inferir:
	C 
	O autor explicita sua posição no segundo parágrafo, mostrando que a bebida sempre está acompanhada de beleza e do exibicionismo.
Em relação ao gênero textual resenha, pode-se afirmar que é:
	C 
	um texto que apresenta o conteúdo de uma obra. Indica a forma de abordagem do autor a respeito do tema e a teoria utilizada. É uma análise crítica, pois encerra um conceito de valor emitido pelo autor;
Leia as afirmações sobre o gênero textual resenha que se seguem e depois escolha a alternativa que responde corretamente à avaliação feita por você sobre qual (is) está(ão) correta(s).
I - A resenha crítica deve ser vista e elaborada mediante um resumo a que se acrescenta, ao final, uma avaliação ou crítica.
II - A postura crítica deve estar presente desde a primeira linha, resultando num texto em que o resumo e a voz crítica do resenhista se interpenetram.
III - A postura crítica deve estar presente apenas no final do texto, pois o resumo deve ficar separado da voz crítica do resenhista.
IV - O tom da crítica só poderá ser moderado.
V - Deve ser lembrado que os resenhistas - como os críticos em geral - também se tornam objetos de críticas por parte dos "criticados" (diretores de cinema, escritores, etc.), que revidam os ataques qualificando os "detratores da obra" de "ignorantes" (não compreenderam a obra) e de "impulsionados pela má-fé".
	B 
	apenas as afirmativas I, II e V estão corretas;
Leia o texto a seguir para responder a questão:
	Um gramático contra a gramática
Gilberto Scarton
     Língua e Liberdade: por uma nova concepção da língua materna e seu ensino(L&PM, 1995, 112 páginas) do gramático Celso Pedro Luft traz um conjunto de idéias que subverte a ordem estabelecida no ensino da língua materna, por combater, veemente, o ensino da gramática em sala de aula.
     Nos 6 pequenos capítulos que integram a obra, o gramático bate, intencionalmente, sempre na mesma tecla - uma variação sobre o mesmo tema: a maneira tradicional e errada de ensinar a língua materna, as noções falsas de língua e gramática, a obsessão gramaticalista, inutilidade do ensino da teoria gramatical, a visão distorcida de que se ensinar a língua é se ensinar a escrever certo, o esquecimento a que se relega a prática lingüística, a postura prescritiva, purista e alienada - tão comum nas "aulas de português".
     O velho pesquisador apaixonado pelos problemas da língua, teórico de espírito lúcido e de larga formação lingüística e professor de longa experiência leva o leitor a discernir com rigor gramática e comunicação: gramática natural e gramática artificial; gramática tradicional e lingüística; o relativismo e o absolutismo gramatical; o saber dos falantes e o saber dos gramáticos, dos lingüistas, dos professores; o ensino útil, do ensino inútil; o essencial, do irrelevante.
     Essa fundamentação lingüística de que lança mão - traduzida de forma simples com fim de difundir assunto tão especializado para o público em geral - sustenta a tese do Mestre, e o leitor facilmente se convence de que aprender uma língua não é tão complicado como faz ver o ensino gramaticalista tradicional. É, antes de tudo, um fato natural, imanente ao ser humano; um processos espontâneo, automático, natural, inevitável, como crescer. Consciente desse poder intrínseco, dessa propensão inata pela linguagem, liberto de preconceitos e do artificialismo do ensino definitório, nomenclaturista e alienante, o aluno poderá ter a palavra, para desenvolver seu espírito crítico e para falar por si.
     Embora Língua e Liberdade do professor Celso Pedro Luft não seja tão original quanto pareça ser para o grande público (pois as mesmas concepções aparecem em muitos teóricos ao longo da história), tem o mérito de reunir, numa mesma obra, convincente fundamentação que lhe sustenta a tese e atenua o choque que os leitores - vítimas do ensino tradicional - e os professores de português - teóricos, gramatiqueiros, puristas - têm ao se depararem com uma obra de um autor de gramáticas que escreve contra a gramática na sala de aula.
Dele podemos dizer que:
	E 
	pertence ao gênero resenha-crítica, pois seu autor além de apresentar o resumo da obra, tece críticas entremeando sua voz crítica ao resumo.
	
Do gênero resenha podemos dizer que:
	A 
	a extensão do texto-resenha depende do espaço que o veículo de comunicação reserva para esse tipo de texto;
Leia os poemas abaixo para indicar a resposta correta.
Quadrilha
João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Antologia poética. Rio de Janeiro: Record, 1980.
Quadrilha da sujeira
João joga um palitinho de sorvete na
rua de Teresa que joga uma latinha de
refrigerante na rua de Raimundo que
joga um saquinho plástico na rua de
Joaquim que joga uma garrafinha
velha na rua de Lili.
Lili joga um pedacinho de isopor na
rua de João que joga uma embalagenzinha
de não sei o que na rua de Teresa que
joga um lencinho de papel na rua de
Raimundo que joga uma tampinha de
refrigerante na rua de Joaquim que joga
um papelzinho de bala na rua de J. Pinto
Fernandes que ainda nem tinha
entrado na história.
AZEVEDO,Ricardo.  Você diz que sabe muito, borboleta sabe mais! São Paulo: Moderna, 2007.
I. Apesar do título e dos nomes semelhantes, não existe intertextualidade na relação entre os dois poemas, uma vez que o texto de Azevedo não recupera tematicamente o poema de Drummond.
II. Azevedo trata de uma problemática da nossa sociedade: a falta de cuidado com o planeta ao criarmos muito lixo.
III. Ambos os poemas têm a mesma estrutura na distribuição das frases.
	E 
	II e III estão corretas.
Analise a figura abaixo e assinale a alternativa correta:
	B 
	Trata-se de um texto, porque é uma unidade de sentido com linguagem e permite aos indivíduos a comunicação.
	
Para ler e produzir um texto, são necessários alguns conhecimentos, tais como:
I. conhecimento linguístico, que é saber ouvir/falar, ler/escrever com base em uma língua;
II. conhecimento de mundo, que consiste em saber assuntos que nos rodeiam;
III. conhecimento interacional, que consiste em saber como e em que situação um texto pode ser veiculado.
	A 
	Todas as afirmações estão corretas.
Dentro do conhecimento da língua, há o conhecimento do léxico. Indique a expressão em que o numeral indica quantidade.
	C 
	dois litros
Em uma situação formal de comunicação, o conhecimento linguístico estabelece-se pela padronização culta da língua. Assim, qual das expressões abaixo o nível morfológico atende ao padrão culto da língua?
	D 
	Os relatórios estão complexos e completos.
O início do Hino Nacional encontra-se na versão original e na ordem direta:
A versão no original...
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas De um povo heroico o brado retumbante, E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos, Brilhou no céu da Pátria nesse instante.
... e na ordem direta
As margens plácidas do Ipiranga ouviram o brado retumbante de um povo heroico, e, nesse instante, o sol da Liberdade brilhou, em raios fúlgidos, no céu da Pátria.
Sobre as duas versões acima podemos considerar:
	C 
	A ordem indireta é um recurso poético e causa dificuldade para o entendimento do texto.
Leia o poema:
Cidadezinha qualquer
Casas entre bananeiras
mulheres entre laranjeiras
pomar amor cantar.
Um homem vai devagar.
Um cachorro vai devagar.
Um burro vai devagar.
Devagar... as janelas olham.
Eta vida besta, meu Deus.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Antologia poética. Rio de Janeiro: Record, 1980.
Sobre a segunda estrofe do poema, consideramos correta a seguinte afirmação:
	B 
	A estrutura sintática é repetida três vezes (Um homem vai devagar/ um cachorro vai devagar/ Um burro vai devagar) mostrando a mesmice da cidade.
A tirinha abaixo é de autoria do paulistano Salvador. Sobre ela afirmamos:
 
I. Trata-se de um texto claro sem nenhum tipo de dupla interpretação.
II. O texto é polissêmico, uma vez que a palavra rede assume dois significados no texto: lugar de descanso e ferramenta virtual.
III. Não existe polissemia no texto devido ao emprego do termo específico “Aol” em relação ao termo rede.
	B 
	Apenas II é correta.
Para a semântica, quando alguém enuncia uma sentença, nós sabemos em que situações a sentença seria verdadeira. Essa relação da referência a situações externas à língua sugere que os significados estão, de alguma forma, ligados ao mundo. Diante dessa concepção, identifique a sentença falsa com base no mapa:
	E 
	Entre os nomes de ruas da Lapa, não existe referência à religiosidade do povo local.
Assinale a alternativa em que não ocorre polissemia:
	E 
	
	
A flora brasiliense
Fraudulência (Vegetale corruptus) – Árvore da família das Maracutaias, suas sementes chegaram ao país com as caravelas e hoje, mesmo com raízes espalhadas por todo o território nacional, seu caule espesso e sua copa frondosa estão fincados no Planalto Central, bem no coração do Brasil.
	A 
	O leitor reconhece nessa charge o contexto imediato, pois é fácil recuperar a qual notícia esta charge se vincula.
A pressuposição faz parte do fenômenos linguísticos a respeito da construção dos sentidos na linguagem. Marque a alternativa abaixo que traz um enunciado com pressuposição.
	B 
	“Pedro não parou de bater na mulher”
	
Qual é a informação implícita – o subentendido – no cartum abaixo?
	A 
	No mundo dos negócios, o predomínio é masculino, dando à mulher o papel inferior, o de buscar “cafezinho”.
O que não podemos pressupor com a frase: “Julinha foi minha primeira filha.”?
	
	Eu tenho filhos.
A ilustração é do site “Tsunami: des images pour le Japon” em solidariedade aos japoneses. Explica-se que no centro do peito da personagem o círculo está na cor vermelha.
Após a leitura da imagem, assinale a alternativa falsa sobre a situação textual:
	C 
	Por causa dos elementos formadores da imagem, o texto não exige um leitor com conhecimento sócio-histórico sobre tsunami para a construção de sentido do discurso.
Para entender a fala do pinheiro na tira abaixo, é preciso que o leitor deduza que:
	C 
	pelos cortes dos pinheiros, o pinheiro que fala está aliviado por não ter sido cortado para se tornar árvore de Natal.
Leia o texto abaixo:
Aquecimento global pode acabar com o pão francês
Débora Spitzcovsky 16 de maio de 2011
Já pensou em ter que tirar, para sempre, da sua dieta o delicioso pão francês? Pois um estudo realizado pelos pesquisadores da Science concluiu que, por culpa do aquecimento global, estamos cada dia mais perto dessa realidade.
A pesquisa analisou o impacto das mudanças climáticas nas quatro principais culturas consumidas pela população mundial – trigo, arroz, milho e soja – e concluiu que a produção do trigo é a mais afetada pelo aumento da temperatura: atualmente, ela está 5,5% menor do que se os termômetros não tivessem subido e a tendência é essa porcentagem aumentar junto com a temperatura global.
Sendo assim, a produção de todos os alimentos à base de trigo – como pães, massas e bolachas – sofrerá redução, mas a maior ameaça é à fabricação do pão francês. Isso porque, de acordo com os pesquisadores, a iguaria – também conhecida como cacetinho, média e carioquinha, entre outros nomes, pelo Brasil afora – é uma das que possui maior teor de glúten: uma proteína encontrada na semente do trigo.
Ainda segundo os cientistas, por enquanto, os avanços nas tecnologias de produção estão dando conta de combater os efeitos da natureza e manter o ritmo de fabricação da iguaria, mas, quanto mais a temperatura subir, mais difícil será evitar o desaparecimento do pãozinho francês. Será que, com essa notícia, mais pessoas se animam a lutar contra o aquecimento global?
http://super.abril.com.br/blogs/planeta/aquecimento-global-pode-acabar-com-o-pao-frances/
O texto acima apresenta o discurso de divulgação científica. Este é constituído a partir de dois discursos, que são:
	E 
	o discurso da ciência e do jornalismo
	Leia o texto abaixo:
Aquecimento global pode acabar com o pão francês
Débora Spitzcovsky 16 de maio de 2011
Já pensou em ter que tirar, para sempre, da sua dieta o delicioso pão francês? Pois um estudo realizado pelos pesquisadores da Science concluiu que, por culpa do aquecimento global, estamos cada dia mais perto dessa realidade.
A pesquisa analisou o impacto das mudanças climáticas nas quatro principais culturas consumidas pela população mundial – trigo, arroz, milho e soja – e concluiu que a produção do trigo é a mais afetada pelo aumento da temperatura: atualmente, ela está 5,5% menor do que se os termômetros não tivessem subido e a tendência é essa porcentagem aumentar junto com a temperatura global.
Sendo assim, a produção de todos os alimentos à base de trigo – como pães, massas e bolachas – sofrerá redução, mas a maior ameaça é à fabricação do pão francês. Isso porque, de acordo com os pesquisadores, a iguaria – também conhecida como cacetinho, média e carioquinha, entre outros nomes, pelo Brasil afora – é uma das que possui maior teor de glúten: uma proteína encontrada na semente do trigo.
Ainda segundo os cientistas, por enquanto, os avanços nas tecnologias de produção estão dando conta de combater os efeitos da natureza e manter o ritmo de fabricaçãoda iguaria, mas, quanto mais a temperatura subir, mais difícil será evitar o desaparecimento do pãozinho francês. Será que, com essa notícia, mais pessoas se animam a lutar contra o aquecimento global?
http://super.abril.com.br/blogs/planeta/aquecimento-global-pode-acabar-com-o-pao-frances/
O gênero textual divulgação científica utiliza-se de elementos didáticos. No final do terceiro parágrafo do texto, percebemos um desses elementos (“é uma das que possui maior teor de glúten: uma proteína encontrada na semente do trigo.”). O elemento utilizado aqui seria a:
	A 
	definição
O gênero textual divulgação científica:
	B 
	tem função essencialmente social educativa.
Na tirinha, a personagem faz referência a uma das mais conhecidas figuras de linguagem para:
	E 
	criticar a falta de perspectiva do pai.

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