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Administração escolar: teoria e prática (60H)

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Título: 
Curso: 
Disciplina: 
Módulo: 
Tipo: 
Atividade Avaliativa-Administração Escolar: teoria e prática-Profº Marcus Quintanilha da 
Silva 
Administração escolar: teoria e prática (60h) 
Administração Escolar: teoria e prática 
Módulo 1 
AA 
 
 
 1. 
No Brasil, os estudos em Administração Escolar se iniciam na década de 
1930. Sobre Antônio Carneiro de Leão, um dos autores de referência para a 
época, sua obra tem como características: 
 
 
Estudos que descreviam a escola como ela é, buscando através da gestão democrática 
uma solução, mas não eram prescritivos. 
 
 
Estudos prescritivos, dizendo como a escola deveria ser, voltados à análise comparada. 
 
 
Pesquisas voltadas para a prescrição da escola, entendendo que o diretor era o 
responsável somente pela razão pedagógica. 
 
 
Pesquisas de comparação com etapas da educação básica, através de um modelo de 
análise dos Estados Unidos. 
 
 
 2. 
O movimento educacional da década de 1950 retomou ideias originárias da 
Escola Nova. Um dos grandes educadores e autores da época era Anísio 
Teixeira. Sobre o perfil da sua obra, afirma-se que: 
 
 
O autor é caracterizado pela sua contemporaneidade. 
 
 
Seus trabalhos são de renome na Bahia, onde foi secretário de educação. 
 
 
Sua obra é pouco aplicável atualmente. 
 
 
Anísio contribuiu para as teorias cognitivas, mas não contribuiu para a administração 
escolar. 
 
 
 3. 
Anísio Teixeira era um defensor da democracia. Uma de suas grandes 
críticas era voltada ao autoritarismo. O perfil prescritivo de sua obra 
focaliza três temáticas: 
 
 
A administração escolar como um ramo da administração empresarial; a administração 
escolar como tarefa a ser executada por um colegiado; e a democratização da escola. 
 
 
A diferença entre a administração empresarial e a administração escolar; a 
administração escolar como tarefa a ser executada por um educador ou professor; e a 
democratização da escola; 
 
 
A diferença entre administração racional e administração legal; a gestão da escola 
como tarefa a ser executada por um professor; e a democratização do ensino. 
 
 
A aproximação entre administração empresarial e administração escolar; a 
administração escolar como tarefa a ser executada por um político; e a democratização 
do ensino. 
 
 
 4. 
Todos os atores que compõem o contexto escolar contribuem de alguma 
forma com sua importância para o processo de ensino-aprendizagem. Nos 
primeiros estudos sobre o papel do diretor na administração escolar, em 
relação a Antônio Carneiro de Leão, podemos dizer que: 
 
 
O diretor nunca foi considerado o centro das decisões tomadas na escola. 
 
 
O diretor escutava toda a comunidade escolar e a gestão democrática era efetivada. 
 
 
A escola era a “cara” do diretor e este era o sinônimo da administração escolar. 
 
 
O diretor era uma figura decorativa. A defesa era por um administrador que o 
auxiliasse. 
 
 
 5. 
A década de 1980 tem, dentro dos estudos de administração escolar, a 
característica de contestarem estudos antigos que enfatizavam a 
administração científica na escola. As contestações de autoras como Maria 
Dativa Gonçalves e Acácia Zung, tinham como base: 
 
 
A lógica do autoritatismo, a formação continuada do diretor enquanto administrador de 
uma empresa e o reconhecimento da face política da administração da escola por parte 
de autores anteriores. 
 
 
A lógica da formação social no contexto escolar, a formação continuada do diretor 
seguindo preceitos empresariais e o não reconhecimento da face política da 
administração da escola por parte de autores anteriores. 
 
 
A lógica capitalista na administração escolar, a formação continuada do diretor 
seguindo preceitos empresariais e o não reconhecimento da face política da 
administração da escola por parte de autores anteriores. 
 
 
A lógica capitalista na administração empresarial, a formação continuada do diretor 
seguindo preceitos éticos e não empresariais e o não reconhecimento da face política da 
administração da escola por parte de autores anteriores. 
 
 
 6. 
A tensão entre a administração escolar como independente ou dependente 
da administração geral sempre foi um debate presente, em particular nas 
primeiras décadas de pesquisa educacional que abordasse como tema a 
administração escolar. José Quirino Ribeiro (1953) se posicionava em 
relação à temática como: 
 
 
Administração escolar e científica eram sinônimos. 
 
 
A administração científica era tida como aplicável ao contexto educacional. 
 
 
A discussão sobre administração científica não fazia parte da obra de Ribeiro. 
 
 
A administração científica era tida como um absurdo ao contexto educacional. 
 
 
 7. 
Os estudos sobre Administração Escolar eram, até a década de 60, voltados 
a resolver os problemas da escola pensando nas ações administrativas e 
burocráticas. Lourenço Filho (1963) representa uma ruptura a essa ideia, ao 
enfatizar na sua obra que: 
 
 
Ele busca a superação de uma análise burocrática para a proposição de uma reflexão da 
escola através de um sistema social, com planejamento, estrutura burocrática e controle 
da dinâmica organizacional. 
 
 
Enfrentamento da análise da administração escolar observando a importância da 
burocracia, entendendo que através dela não se resolviam todos os problemas da 
escola, mas quase todos. 
 
 
A união entre burocracia e gestão democrática, no sentido de avançar nas discussões da 
administração escolar, entendendo que, apesar das limitações, elas podem contribuir 
para uma educação de qualidade. 
 
 
O reconhecimento da importância da função administrativa do diretor precisa ser 
enfatizado, elencando que questões atinentes à política podem ser, nesse contexto, 
desconsideradas.

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