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EXELENTISSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR JUÍZ (A) DE DIREITO DA VARA___ CIVIL DA COMARCA DE BARUERI-SP.
 COMPANIA DE SEGURO BRASIL S.A, pessoa jurídica de direito privado portadora do CNPJ N° 67.995.435/11, com sede na Rua Libéria, 3453, CEP 6457000, Barueri - SP, endereço eletrônico: SeguroBrasilCIA.@hotmail.com, telefone (86) 334-5446 por intermédio de seu advogado(a) (procuração em anexo) Drielly Rose Santos Lima devidamente inscrito na OAB/SP n°3433, com escritório profissional localizado na Rua Victorino CEP 6169500 Barueri-SP, telefone (86) 84627153, com endereço eletrônico a seguir Driellyrosy.25@gmail.com, vem respeitosamente, a presença de Vossa Excelência propor:
AÇÃO DE IDENIZAÇÃO PARA REPARAÇÃO DE DANOS MATERIAIS
Contra LOCADORA PAULISTANA DE VEÍCULO LIMITADA, pessoa jurídica de direito privado CNPJ N° 66.745.239/12, com sede na Rua Jasmim, 245, Bairro Guanabara, Campinas-SP, pelos fatos a seguir exposto:
I – Preliminarmente 
Ação proposta em decorrência da colisão entre os veículos VW-Passat ano/modelo 2008, cor prata e um GM S-10, ano/modelo 2007, cor preta, que gerou prejuízo ao querelante, em razão disso e com fulcro nos artigos 28 e 29 II do Código de Trânsito, artigos 186, 927, 932 do Código Civil e artigo 5°, X da Constituição Federal, busca se reparação pelos danos causados.
II - DOS FATOS:
No dia 1° de setembro de 2019, às 10h45min, na Praça da Republica, em São Paulo-SP ocorreu acidente envolvendo os veículos automotores VW-Passat ano/modelo 2008, cor prata e um GM S-10, ano/modelo 2007, cor preta. O GM S-10 estava sendo conduzido por Paulo, este por sua vez que trabalha como empregado da locadora Paulistana de Veículos Ltda, proprietária do automóvel e representada, na cidade de São Paulo por Solange. O outro veículo no qual também se envolveu no acidente, VW- Passat era conduzido por Sergio, sócio-gerente de Pneus Botafogo Ltda, esta sendo proprietária do mesmo. Os automóveis trafegavam emparelhados quando repentinamente a lateral direita do GM S-10 colidiu com a lateral esquerda do VW- Passat. Dessa conduta registraram-se danos matérias orçados, respectivamente em R$ 8.000,00 para o GM S-10, e R$ 18.000,00, para o VW-Passat, valor este que foi liquidado pela Cia de Seguros Brasil S.A, representada por Zelio, em cumprimento de Clausulas contratuais mantidas com a sociedade de Pneus Botafogo Ltda. Diante dos fatos não restam duvidas sobre a reponsabilidade objetiva da empresa, pois como mencionado o veículo conduzido por Paulo era pertencente a locadora na qual o mesmo era empregado, assim resta ao autor propor a presente ação.
III - DO DIREITO:
Iniciando por normas de condutas, temos configurado no código de trânsito brasileiro as seguintes normas jurídica que diz:
Art. 28. O condutor deverá, a todo o momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.
Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres
abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:
II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos, bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do local, da circulação, do veículo e as condições climáticas.
Percebe se assim que os condutores de automóveis devem respeitar as leis de trânsito principalmente as que advertem para excesso de velocidade, de tráfego a sua frente e de ultrapassagem para assim evitar colisões. Na falta dessas observâncias fica configurado sua culpa pela ocorrência de algum acidente, o que se observa no caso presente, que o querelado deixou de observar as regras acima remetidas provocando uma abalroada entre os veículos.
Partindo para uma análise de conduta, de acordo com o código civil, em seu artigo 186, temos a previsão legal seguinte:
Art.186: aquele que por ação ou omissão, voluntaria, negligencia ou imprudência, violar direito ou causar dano a outrem ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Dessa forma fica exposto que a conduta do querelado é ilícita, uma vez que a colisão sofrida entre os automotores mencionados é decorrente de uma negligência, pois o querelado não prestou devida atenção no momento da condução causando assim dano material a outrem. Em mesma conjectura, temos assegurado no código civil em seu artigo:
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Fica demostrado que deve haver uma indenização pelos danos causados. O querelado tem a obrigação de reparar o querelante pelos atos decorrentes de sua ação que gerou prejuízo. Quanto à pessoa responsável, por ser empregado de uma empresa, fica a obrigação da reparação repassada para a empresa, uma vez que preceitua a lei que o empregado quando estiver atuando em função de seu trabalho e este configura prejuízo, fica a obrigação de indenização para o empregador pelos atos danosos de seu empregado tratando assim de uma responsabilização objetiva, é o que estabelece o artigo 932, III do código civil:
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele;
Por fim situando-se no topo do ordenamento jurídico, o artigo 5°, X da Constituição Federal assegura:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação; 
Fica em evidência, pelos fatos narrados, o devido aparo legal do querelante e, portanto, cabe adentrar aos pedidos.
IV - DOS PEDIDOS:
Diante do exposto, requer a Vossa Excelência:
a) A condenação do querelado para pagar ao querelante o valor de 18.000,00, valor esse orçado e liquidado pela querelante acrescido de juros e correção monetária.
b) Requer se a procedência da petição com condenação para o pagamento das custas processuais cumulado com os honorários advocatícios na monta de 20% sobre o valor da condenação e custas processuais na forma da lei.
c) Pede se o chamamento do querelado parar compor o processo, para assim manifestar-se e apresentar respostas.
V- VALOR DA CAUSA:
Dá-se à causa o valor de R$ de 18.000,00 (dezoito mil reais) termos em que pede deferimento.
Barueri-SP, 16 de fevereiro de 2020.
DRIELLY ROSE SANTOS LIMA
OAB/SP n°3433
(dados fictícios)

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