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PAC EM CRIANÇA

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HISTÓRICO CLÍNICO
Paciente M.C.L, 03 anos, sexo masculino, deu entrada na unidade hospitalar com relatos de tosse produtiva e febre há cinco dias e constipação há quatro dias. Genitora relata que a criança já adquiriu pneumonia duas vezes, além da atual. Foi diagnosticada com PAC (pneumonia adquirida na comunidade). A criança em questão também é portadora de microcefalia.
FISIOPATOLOGIA
A PAC desenvolve-se em indivíduos com pouco ou nenhum contato com ambientes médicos. Os sinais e sintomas compreendem febre, tosse, produção de escarro, dispneia, taquipneia e taquicardia. O diagnóstico baseia-se na sintomatologia, exame físico do aparelho respiratório e em radiografia de tórax. O tratamento se dá com antibióticos. Os sintomas de pneumonia em bebês e crianças pequenas podem incluir irritabilidade, inquietação, tosse seca ou secretiva, febre, diminuição do nível de consciência, dor torácica, falta de ar, calafrios, entre outros. 
 A microcefalia pode ser causada por defeitos de neurogênese, sinaptogênese e migração neuronal, relacionando-se a malformações macroscópicas do sistema nervoso central e calcificações do parênquima cerebral. Esses defeitos ocorrem principalmente nos primeiros quatro meses de gestação, quando defeitos genéticos ou a ação de agentes ambientais podem interferir no desenvolvimento cortical do encéfalo. A microcefalia pode ser dividida em forma primária e secundária. A primária é a expressão de um desenvolvimento cerebral anormal nos primeiros meses de gestação, por anomalias genéticas/cromossômicas ou ambientais. Nas formas secundárias, o cérebro completou seu desenvolvimento normal e sofreu um dano que atrapalhou seu crescimento posterior. Perímetro cefálico normal ao nascimento seguido de falha do crescimento normal da cabeça geralmente indica microcefalia secundária, ainda que alguns distúrbios genéticos sejam uma exceção à essa regra. 
PLANO DE CUIDADO
RESULTADOS ESPERADOS
Espera-se a melhora no quadro clínico, melhora da qualidade de vida e imunidade da criança com auxilio da administração correta das vacinas, ponto que foi salientado à genitora, que a partir do plano traçado diminua as chances de reeincidencia da patologia e que a acompanhante possa aplicar os conhecimentos adquiridos atraves da equipe de enfermagem em sua rotina.
CONCLUSÃO
Este estudo de caso teve como base salientar um pouco sobre as patologias apresentadas pelo paciente e através disto, montar uma assistência de enfermagem concisa. 
REFERÊNCIAS
Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação 2018-2020/NANDA International; tradução Regina Machado Garcez. - Porto Alegre: Artmed, 2010.
DOCHETERMAN, J. M. & BULECHEK, G. M. (2008). Classificação das Intervenções de Enfermagem (NIC). (4ª ed.). Porto Alegre: Artmed.
FLOR CJDRV, GURREIRO CF, ANJOS JLM. Classificação dos Resultados de Enfermagem (NOC). (2ª ed.). Porto Alegre: Artmed. 2017.
Desenvolvimento neuropsicomotor em crianças com microcefalia associado ao Zika Vírus. Revista Pesquisa em Fisioterapia. 
JOHNSON, M., MASS, M. & MOORHEAD, S. (org.) (2004). 
SANJAY SETHI, MD. Pneumonia adquirida na comunidade. MSD. 2015.
	Diagnósticos de Enfermagem	Meta/Resultados esperados	Prescrições de Enfermagem
	Padrão respiratório ineficaz relacionado à limitação do fluxo de ar, evidenciado por dispnéia, tosse e presença de secreções.	Espera-se melhora da respiração espontânea;
Expectoração das secreções.
	Monitorar o estado respiratório;
Manter cabeceira da cama elevada a 45º(Fowler). 
	Constipação relacionado à hábitos alimentares deficientes/desidratação evidenciado por redução da frequência e volume das fezes	Melhora da função gastrointestinal;
Melhora na alimentação e hidratação.
	Estimulação de ingesta hidrica;
Registrar frequência e características das eliminações.
	Risco de desenvolvimento atrasado relacionado à microcefalia.
	Espera-se desenvolvimento cognitivo de acordo com suas limitações.	Terapia ocupacional;
Promoção do vínculo.
IMAGEM ILUSTRATIVA

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