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LITERATURA BRASILEIRA I 8a aula Vídeo PPT MP3 CEL0637_EX_A8_201901026401_V1 22/04/2020 LEO VITOR FREIRE DO NASCIMENTO 2020.1 EAD CEL0637 - LITERATURA BRASILEIRA I 201901026401 1a Questão Segundo Luciana Stegagno-Picchio, "como poeta barroco e o bardo romântico, o árcade brasileiro sente a oposição da natureza como projeção externa de um conflito íntimo" ( História da literatura brasileira. Rio de janeiro: Nova Aguilar, 2004. p. 129) Ela se refere a Cláudio Manuel da Costa Frei Santa Rita Durão Tomás Antônio Gonzaga Silva Alvarenga Basílio da Gama Respondido em 22/04/2020 18:07:08 Explicação: Cláudio Manuel da Costa produziu em sua obra poemas que apresentavam grandes contrastes, como a rocha e o sentimento de pureza, chegadas e partidas, a vida da cidade e a tranquilidade do campo. Na verdade, esses contrastes evidenciam a comparação que o poeta realiza entre a pátria cultural e a pátria natural. 2a Questão (Cescem) - Alguém há de cuidar que é frase inchada Daquela que lá se usa entre essa gente Que julga, que diz muito, e não diz nada. O nosso humilde gênio não consente, Que outra coisa se diga mais, que aquilo Que só convém ao espírito inocente. Os versos de Cláudio Manuel da Costa lembram o fato de que: o Romantismo negou os rigores da expressão clássica e lusitana, mas incorporou a tradição literária da poesia colonial. a expressão exata, contida, que busca os limites do essencial, é traço da literatura colonial brasileira e dos primeiros movimentos estéticos pós-Independência. o Barroco se esforçou por alcançar uma expressão rigorosa e comedida, a fim de espelhar os grandes conflitos do homem. o Arcadismo, buscando simplicidade, se opôs à expressão intrincada a aos excessos do http://simulado.estacio.br/alunos/inicio.asp javascript:voltar(); javascript:abre_frame('1','8','','','314431676'); javascript:abre_frame('2','8','','','314431676'); javascript:abre_frame('3','8','','','314431676'); cultismo do Barroco. o Romantismo, embora tenha refugado os rigores do formalismo neo-clássico, tomou por base o sentimentalismo originário desse movimento estético. Respondido em 22/04/2020 18:08:41 Explicação: O Arcadismo, bebendo da fonte clássica, prega a simplicidade da linguagem e sua objetividade na expressão dos sentimentos do poeta. Gabarito Coment. 3a Questão Soneto VII Onde estou? Este sítio desconheço: Quem fez tão diferente aquele prado? Tudo outra natureza tem tomado; E em contemplá-lo tímido esmoreço. Uma fonte aqui houve; eu não me esqueço De estar a ela um dia reclinado: Ali em vale um monte está mudado: Quando pode dos anos o progresso! Árvores aqui vi tão florescentes Que faziam perpétua a primavera: Nem troncos vejo agora decadentes. Eu me engano: a região esta não era; Mas que venho a estranhar, se estão presentes Meus males, com que tudo degenera. (COSTA, C.M. Poemas. Disponível em www.dominiopublico.gov.br. Acesso em 7 jul 2012) A contemplação da paisagem, no soneto de Cláudio Manuel da Costa, permite ao eu lírico uma reflexão em que se observa a dúvida existencial diante do ambiente desconhecido. a angústia provocada pela sensação de solidão. a empatia entre os sofrimentos do eu e a agonia da terra. a necessidade de recriar o passado por meio da paisagem. a resignação diante das mudanças do meio ambiente. Respondido em 22/04/2020 18:10:23 Explicação: O eu lírico percebe a degradação da natureza em semelhança com o seu estado emocional. 4a Questão "Os prados e os rios, os montes e os vales servem não só de pano de fundo às inquietações amorosas de Glauceste como também de seus confidentes" ( BOSI, A. Historia concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 1994. p.62) Esse trecho se refere ao autor do Arcadismo mineiro. Silva Alvarenga Tomás Antônio Gonzaga José de Alencar Cláudio Manuel da Costa Basílio da Gama Respondido em 22/04/2020 18:10:56 Explicação: Cláudio Manuel da Costa tinha por pseudônimo Glauceste Satúrnio. Sua obra se caracteriza particularmente pelo gosto da contraposição entre os elementos da natureza rústica e os sentimentos arcádicos. 5a Questão (UFSM 2014/1) Na literatura, os alimentos são empregados com frequência de forma figurada. É o que se vê no poema de Cláudio Manuel da Costa: LXVII Não te cases com Gil, bela serrana; Que é um vil, um infame, um desastrado; Bem que ele tenha mais devesa, e gado, A minha condição é mais humana. Que mais te pode dar sua cabana, Que eu aqui te não tenha aparelhado? O leite, a fruta, o queijo, o mel dourado; Tudo aqui acharás nesta choupana: Bem que ele tange o seu rabil grosseiro, Bem que te louve assim, bem que te adore, Eu sou mais extremoso, e verdadeiro. Eu tenho mais razão, que te enamore: E se não, diga o mesmo Gil vaqueiro: Se é mais, que ele te cante, ou que eu te chore. Fonte: IGLESIA, Francisco (org.). Melhores poemas de Cláudio Manuel da Costa. São Paulo: Global, 2012, p. 96. Sobre o poema, assinale a alternativa INCORRETA. O poema apresenta rimas externas, interpoladas nos quartetos e alternadas nos tercetos, mas também apresenta rima interna, o que assinala uma das características da lírica: a musicalidade. Tendo como cenário o campo e, como personagens, vaqueiros, o poema pode ser caracterizado como bucólico, o que vai ao encontro de uma tendência da poesia do período em que foi composto. O último verso do poema apresenta uma antítese como forma de representação de que a disputa retratada não poderá apresentar o mesmo final feliz para todas as partes envolvidas. O poema apresenta uma situação de conflito entre dois vaqueiros que, segundo o eu-lírico, apresentam condições econômicas idênticas, mas sentimentais opostas. O uso anafórico de ¿bem¿, no primeiro terceto do poema, reforça a ideia de que o adversário do eu-lírico pelo amor da ¿bela serrana¿ também possui virtudes, ainda que não sejam tão intensas. Respondido em 22/04/2020 18:14:19 Explicação: Observa-se nos versos seguintes que os rivais não têm condições semelhantes Bem que ele tenha mais devesa, e gado, A minha condição é mais humana. 6a Questão Na primeira estrofe de um dos sonetos de Cláudio Manuel da Costa, lemos: "Destes penhascos fez a natureza O berço, em que nasci! oh quem cuidara, Que entre penhas tão duras se criara Uma alma terna, um peito sem dureza!" Assinale a alternativa INCORRETA acerca da análise do poema: A presença da rocha aponta nele para um anseio profundo de encontrar alicerce. A menção à natureza rústica da paisagem se contrapõe à alma terna do artista. A referência à paisagem brasileira, as rochas, significa um aspecto diferenciado em relação à estética neoclássica A antítese entre as expressões que indicam ¿dureza¿ e ¿ternura¿ pode ser considerada uma herança barroca A menção à paisagem rochosa é típica do Arcadismo Respondido em 22/04/2020 18:15:10 Explicação: A presença da rocha é constante na obra de Cláudio Manuel da Costa, mas não se trata de tema próprio do Arcadismo de modo geral. Até porque esse movimento prega a descrição de uma paisagem tranquila e harmoniosa. 7a Questão "Ouvi pois o meu fúnebre lamento/ Se é que de compaixões sois animados:/ Já vos vistes que aos ecos magoados/ Do trácio Orfeu parava o mesmo vento;/ Da lira de Anfião ao doce acento/ Se viram os rochedos abalados/ Bem sei que de outros Gênios o destino,/ Para cingir de Apolo a verde rama,/ Lhes influiu na lira estro divino/ O canto, pois, que a minha voz derrama,/ Porque ao menos o entoa um Peregrino,/ Se faz digno entre vós também de fama." O verso que melhor se caracteriza pelo eu-lírico pedindo à natureza que o ouça é: Já vos vistes que aos ecos magoados Para cingir de Apolo a verde rama, " "Bem sei que de outros Gênios o destino, Ouvi pois o meu fúnebre lamento Se faz digno entre vós também de fama. Respondido em 22/04/2020 18:16:58 Explicação: Em "Ouvi, pois meu fúnebre lamento", o eu lírico está pedindo à natureza que o ouça. Gabarito Coment. 8a QuestãoSegundo Alfredo Bosi, vários fatores concorreram para que Cláudio Manuel da Costa fosse o nosso poeta neoclássico exemplar, EXCETO os paradoxos e a retórica rebuscada de sua linguagem poética. talento de versejar sólida cultura humanística sobriedade do caráter. formação literária portuguesa e italiana. Respondido em 22/04/2020 18:17:25 Explicação: Cláudio Manuel da Costa cultivou uma linguafem simples e direta, como preconizava o Neoclassicismo javascript:abre_colabore('38403','187936430','3747583609');
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