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História - Primeira Guerra Mundial

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História – Primeira Guerra Mundial
Professor tira dúvida sobre história
Por Redação
access_time16 maio 2017, 13h33 - Publicado em 5 ago 2013, 12h45
Por que o assassinato do arquiduque austríaco Francisco Ferdinando – um fato isolado – deflagrou a primeira guerra mundial?
Enviado por Priscila
O assassinato do herdeiro do trono austro-húngaro foi apenas o estopim para o início da chamada Primeira Guerra Mundial. Para buscarmos as razões deste conflito temos que retornar ao século XIX: o nacionalismo e o imperialismo crescentes entre as nações europeias, os processos – tardios – de unificação da Alemanha e da Itália, a Segunda Revolução Industrial, a partilha "desigual" do continente africano entre as nações europeias e a derrota francesa na Guerra Franco-prussiana são alguns dos fatores que vêm deste momento e contribuíram para o conflito que teve início em 1914.
A política de alianças firmada entre as nações europeias nos ajuda a entender porque a morte do Francisco Ferdinando deu início à guerra. Quem assassinou o arquiduque foi um ativista radical sérvio, por este motivo o Império austro-húngaro exigiu que a Sérvia tomasse providências e entregasse o culpado às autoridades. Como isso não ocorreu no prazo estipulado, o Império austro-húngaro declarou guerra à Servia; mas a Sérvia tinha uma aliança com a Rússia, que declarou guerra ao Império austro-húngaro. O Império austro-húngaro tinha uma aliança com a Alemanha que, então, declarou guerra à Rússia. Inglaterra e França, por sua vez, compunham uma aliança com a Rússia e, portanto declaram guerra à Alemanha (e ao Império austro-húngaro)… bem, está deflagrada a Grande Guerra.
Primeira Guerra Mundial: A Grande Guerra
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3. Primeira Guerra Mundial: A Grande Guerra
A Primeira Guerra Mundial, conhecida como “A Grande Guerra”, constitui o acontecimento que transformou radicalmente a Europa e o mundo.
Por Me. Cláudio Fernandes
A Primeira Guerra Mundial, que durou de 1914 a 1918, foi considerada por muitos de seus contemporâneos como a mais terrível das guerras. Por este motivo, tornou-se conhecida durante muito tempo como “A Grande Guerra”. Para se compreender os motivos de ter sido uma guerra tão longa e de proporções catastróficas é necessário relembrar alguns aspectos do cenário político e econômico mundial das últimas décadas do século XIX.
Na segunda metade do século XIX, a junção entre capitalismo financeiro e capitalismo industrial proporcionou a integração econômica mundial, favorecendo assim, principalmente, as nações que haviam começado seu processo de industrialização. Essas mesmas nações expandiram significativamente seu território em direção a outros continentes, sobretudo ao Asiático, ao Africano e à Oceania. A Inglaterra, por exemplo, integrou grandes países ao seu Império, como a Índia e a Austrália. Todo esse processo é conceitualmente tratado pelos historiadores como Imperialismo e Neocolonialismo. Nesse cenário se desencadearam os principais problemas que culminaram no conflito mundial.
No início da década de 1870, a Alemanha promovia sua unificação com a Prússia e, ao mesmo tempo, enfrentava a França naquela que ficou conhecida como Guerra Franco-Prussiana. Ao vencer a França, a Alemanha possou a ter posse sobre uma região rica em minério de ferro, que foi importantíssima para o desenvolvimento de sua indústria, incluindo a indústria bélica. Tratava-se da região de Alsácia e Lorena. A França, na década posterior à guerra contra a Alemanha, desenvolveu um forte sentimento de revanche, o que provocava uma enorme tensão na fronteira entre os dois países. A tensão se agravou quando Otto Von Bismarck, o líder da unificação alemã, estabeleceu uma aliança com a Áustria-Hungria e com a Itália, que ficou conhecida como Tríplice Aliança. Essa aliança estabelecia tanto acordos comerciais e financeiros quanto acordos militares.
A França, que se via progressivamente ameaçada pela influência que era estabelecida pela Alemanha, passou a firmar acordos, do mesmo gênero da Tríplice Aliança, com o Império Russo, czarista, em 1894. A Inglaterra, que era um dos maiores impérios da época e também se resguardava do avanço alemão e temia sofrer perdas de território e bloqueios econômicos, acabou se aliando à França e à Rússia, formando assim a Tríplice Entente.
A tensão entre as duas alianças se tornou crescente, especificamente em algumas regiões, como a península balcânica. Na região dos Balcãs, dois grandes impérios lutavam para impor um domínio de matiz nacionalista: o Austro-Húngaro e o Russo. A Rússia procurava expandir sua ideologia nacionalista eslava (conhecida como Pan-eslavismo) e apoiava a criação, nos Balcãs, do estado da Grande Sérvia, enquanto que a Áustria-Hungria se aproveitava da fragilidade do Império Turco-Otomano (que dominou esta região durante muito tempo) e procurava, com a ajuda da Alemanha, estabelecer um controle na mesma região, valendo-se também de uma ideologia nacionalista (conhecida como Pangermanismo). No ano de 1908, a região da Bósnia-Herzegovina foi anexada pela Áustria-Hungria, o que dificultou a criação da “Grande Sérvia”. Além disso, a Alemanha tinha interesses comerciais no Oriente Médio, em especial no Golfo Pérsico, e pretendia construir uma ferrovia de Berlim a Bagdá, passando pela península balcânica.
O estopim para o conflito entre as duas grandes forças que se concentravam na região dos Balçãs veio com o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono da Áustria-Hungria, por um militante da organização terrorista Mão Negra, de viés nacionalista eslavo. O assassinato do arquiduque ocorreu em 28 de janeiro de 1914, em Sarajevo, capital da Bósnia. Francisco Ferdinando tinha ido a Sarajevo com a proposta da criação de uma monarquia tríplice para região, que seria governada por austríacos, húngaros e eslavos. Sua morte acirrou os ânimos nacionalistas e conduziu as alianças das principais potências europeias à guerra.
O assassinato de Francisco Ferdinando, herdeiro do trono da Áustria-Hungria, na cidade de Sarajevo, foi considerado o estopim da Primeira Guerra2
A Áustria percebeu neste fatídico acontecimento a oportunidade de atacar a Sérvia e demolir o projeto eslavo de construção de um forte estado. Sendo assim, Áustria-Hungria e Alemanha deram um ultimato à Sérvia para solucionar o caso do assassinato de Francisco Ferdinando. A Servia negou-se a ceder à pressão dos germânicos e, com o apoio da Rússia, sua aliada, preparou-se para o que veio a seguir: a declaração de guerra por parte da Áustria-Hungria, que foi formalizada em 28 de julho de 1914. Logo a França ofereceu apoio à Rússia contra a Áustria-Hungria, o que fez a Alemanha declarar guerra contra a Rússia e a França. O conflito logo se expandiu para outras regiões do globo.
A guerra se intensificou quando o exército alemão, que era o mais moderno da época, rumou em direção à França, passando pelo território belga, que era neutro. Isso fez com que a Inglaterra, aliada da Rússia, declarasse guerra à Alemanha. A partir desse momento, a guerra ganhou proporções cada vez mais catastróficas. As principais formas de tática militar eram a guerra de trincheiras, ou guerra de posição, que tinha por objetivo a proteção de territórios conquistados; e a guerra de movimento, ou de avanço de posições, que era mais ofensiva e contava com armamentos pesados e infantaria equipada.
Ao longo da guerra, o uso de novas armas, aperfeiçoadas pela indústria, aliado a novas invenções como o avião e os tanques, deu aos combates uma característica de impotência por parte dos soldados. Milhares de homens morreram instantaneamente em bombardeios ou envoltos em imensas nuvens de gás tóxico. Essa característica produziu um alto impacto na imaginação das gerações seguintes à guerra. Escritores como Erich Maria Remarque, Ernst Jünger e J. J. R. Tolkien, que combateram na Primeira Guerra, extraíram dela muitos elementos para composição de suas histórias.
O ano de 1917 foi decisivo no contexto da “Grande Guerra”. Nesseano, a Rússia se retirou do fronte de batalha, haja vista que seu exército estava obsoleto e sua economia arruinada. Foi neste ano também que os revolucionários bolcheviques fizeram sua revolução comunista na Rússia, fato crucial para a efervescência política europeia das décadas seguintes. Foi ainda em 1917 que os Estados Unidos entraram na guerra ao lado da Inglaterra e da França e contra a Alemanha, que já não mais tinha a mesma força do início da guerra. Sendo que, após o fim da Primeira Guerra em 1918, os Estados Unidos tornaram-se a grande potência fora do continente europeu.
A “Grande Guerra” chegou ao fim em 1918, com vitória dos aliados da França e grande derrota da Alemanha. O ponto mais importante a se destacar quanto ao fim da guerra são as determinações do Tratado de Versalhes. Nessas determinações, os países vencedores não aceitaram a orientação da Liga das Nações de não submeter a Alemanha derrotada à indenização pelos danos da guerra. Sendo assim, a Alemanha foi obrigada a ceder territórios e a reorganizar sua economia tendo em conta o futuro ressarcimento aos países vencedores da Primeira Guerra, sobretudo a França.
O saldo de mortos durante os cinco anos da Primeira Guerra foi de um total de 8 milhões, dentre estes, 1.800.000 apenas de alemães. Esse tipo de mortandade acelerada e terrivelmente impactante tornou a se repetir a partir de 1939, com a Segunda Guerra Mundial.
A Primeira Guerra deixou um enorme número de soldados mortos para todas as nações envolvidas, além da vasta destruição nas cidades europeias
O imaginário da Primeira Guerra povoa os territórios de várias artes. No cinema, por exemplo, temos inúmeros filmes que a tematizam. Dois deles merecem destaque: “Corações do Mundo” (1918), de Griffith, produzido ainda “sob o calor da guerra” e “Glória Feita de Sangue” (1957), de Stanley Kubrick.
Denominaram esta aliança de a Santa Liga ou Santa Aliança (para os legitimistas o poder que desfrutavam derivava de um direito divino e não da vontade geral defendida por J.J.Rousseau).
A política do equilíbrio de poder, com o tempo, tornou-se uma armadilha. Quem pertencesse a um dos dois blocos rivais que se formaram no final do século XIX e começo do século XX se comprometia a entrar na luta caso seu aliado o fizesse. O que fora arquitetado para dar paz e tranquilidade a governantes trouxe a matança e a desordem em toda a Europa Ocidental e Oriental.
(*) Historiadores observaram que os Cem Anos de Paz na Europa (1814-1914) não fez com que o restante do mundo estivesse sem guerras. As potências coloniais desviaram sua energia belicosa para as áreas asiáticas, africanas e outras fazendo delas palco de ações de conquistas e domínio.
Tríplice Entente (1907-1917)
A Tríplice Entente (cartaz russo)
Foto: Wikimedia / Reprodução
A palavra "entende" deriva do francês e significa "entendimento", "acordo", "acerto de interesses", e foi largamente utilizada antes da Grande Guerra (1914-1918) para, em primeiro lugar, definir a aproximação da República Francesa com o Império Britânico (denominada como Entente Cordiale, 1904) e, num segundo momento, em 1907, com a adesão do Império Russo na formação de um pacto político-militar: a Tríplice Entente. O seu objetivo principal era formar um cordão de isolamento e contenção do Império Alemão (II Reich, 1871-1918) e seus aliados (O Império Austro-húngaro e o Império Otomano). O acordo entre as três potências, duas situadas na Europa Ocidental (Grã Bretanha e França) e outra na Europa Oriental (Rússia) chamam a atenção para dois aspectos: o primeiro deles é que o acerto entre britânicos e franceses pôs fim a mil anos de guerras e rivalidades entre as duas nações, ajustando um compromisso de mútua assistência em caso de guerra. As mágoas passadas provocadas pela Guerra dos Cem Anos (1337-1453) e as Guerras Napoleônicas (1798-1815) deviam ser esquecidas para sempre.
O segundo aspecto é que a aliança da república Francesa, liberal-democrática, deu-se com o seu oposto ideológico: o império dos czares. Este era uma férrea autocracia que desconhecia os princípios libertários prezados pela França. A constatação disso é que as tão estimadas Raison d’ état, as Razões de Estado, defendidas pelo Cardeal Richelieu no século XVII, predominaram sobre as bandeiras de ordem político-ideológicas. O perigo representado pelas Potências Centrais (II Reich e o Império dos Habsburgos) fez com que franceses e russos “esquecessem” que viviam sob regimes opostos.  
A maior vantagem que a Tríplice Entente levava sobre a sua rival, a Tríplice Aliança (Alemanha – Áustria/Hungria e Turquia otomana) era de que a esquadra britânica, a maior do mundo, então com 450 navios de guerra espalhados por mares e oceanos, bloqueava os acessos das Potências Centrais aos recursos existentes no além-mar. Enquanto a Rússia, maior produtora de cereais da Europa, privava tanto os alemães como seus aliados de milhares de toneladas de grãos necessários ao pão de cada dia.
O II Reich se sentia como futura vítima de um esmagamento militar e alimentício. Via seus vizinhos a oeste e a leste como se fosse de um enorme garrote ou uma cinta de ferro, que se aproximavam dia a dia das suas fronteiras para liquidar os povos germânicos por sufocação.
Tríplice Aliança
Após ter batido as divisões austro-húngaras na batalha Sadowa, travada em 1866, a Prússia se projetou como o mais importante e poderoso dos estados alemães. Todavia, tiveram que esperar por algum outro acontecimento que, pelo seu impacto, criasse as condições emocionais para a fundação do II Reich. E ele surgiu quando eclodiu a guerra franco-prussiana de 1870, ocasião em que o exército francês se viu obrigado a render-se logo após a batalha de Sedan, travada em 1º de setembro. A dupla vitória sobre o Império dos Habsburgo e sobre Império napoleônico criou os fundamentos político- econômicos para que o reino alemão, denominado desde então com II Reich, fosse visto como uma ameaça a seus vizinhos. A partir da constatação da enorme influência e poder que o II Reich passou a ostentar, econômico e militar, houve uma crescente reação a ele. Seus rivais passaram a ver a Alemanha como se fosse uma colossal montanha pontilhada por canhões, que por feitos da geologia política, tinha emergido das profundezas da terra para assombrar o mundo, ou pelo menos a velha configuração da Europa.
O medo que o Império Alemão causou em seus vizinhos foi o ponto de partida para a corrida armamentista. Nos levantamentos estatísticos feitos no após-guerra, verifica-se o constante gasto em artefatos bélicos nos anos que antecederam a grande catástrofe de 1914. Se seus vizinhos se armavam e se coligavam contra ele, nada restou ao II Reich do que fazer o mesmo, resultando na ampliação dos arsenais europeus com armas cada vez mais mortíferas e com soldados mais bem treinados. Esta ascensão vertiginosa dos armamentos teve como sequência o reforço dos cliques militares (particularmente dos altos oficias prussianos) e sua influência sobre os governantes e diplomatas, o que justifica plenamente o historiador Christopher Clark ter classificado o reino da Prússia como Iron Kingdom (“O reino de Ferro”).
Gradativamente a indústria bélica se tornou uma preocupação hegemônica, particularmente na Rússia, na França e na Alemanha imperial. Daí decorreu a crença popular, derivada de uma das tantas teorias conspirativas de que as guerras eram provocadas “pelos fabricantes de armas” como que isentado os chefes de governo e demais políticos da responsabilidade de terem levado seus povos ao matadouro.
Nesta situação de virtual cerco ao II Reich, o kaiser se aproximou da Monarquia Dual (Áustria-Hungria). Tempos antes, na época do chanceler Otto Von Bismarck (que liderou a Prússia e a Alemanha de 1860 a 1890), ele promovera uma aliança comum com a Rússia, que com a participação de Viena, formavam a liga dos Três Imperadores (1873): o kaiser alemão, o imperador austríaco e o czar russo.
Este acerto tinha propósito não apenas militar, mas ideológico: Berlim-Viena-São Petersburgo compunham uma frenteultraconservadora antiliberal e antidemocrática. Os três imperadores formavam uma barreira para que a democracia não encontrasse nenhuma brecha para adentrar no território deles.
O afastamento de Bismarck da chancelaria em 1890 fez com que a Rússia se desligasse e se aproximasse da republica francesa, deixando o II Reich ameaçado no Oeste e no Leste. O motivo disso foi a negativa do Império Alemão em financiar a industrialização ambicionada pelo czar. Esta situação de ter que lutar em duas frentes tornou-se então o grande quebrar cabeças do estado-maior alemão.
A Itália ocupou durante certo tempo uma posição transitória na Tríplice Aliança. Todavia, quando a Grande Guerra eclodiu, o governo do ministro Gillioti permaneceu neutro. Com receio de perder suas colônias africanas para a Grã-Bretanha, a Itália mudou de lado aderindo em 1915 à Tríplice Entente   
No total, as forças armadas da Tríplice Aliança (Alemanha, Áustria-hungria e Turquia otomano) tinham a sua disposição 144 milhões de pessoas sendo que os homens aptos a servir perfaziam mais ou menos 1/3 disto.

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