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atividade 02 andriely

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Unidade de Aprendizagem: 2
	Parasitologia Clínica 
	5°
	Andriely Lucas
	Biomedicina
	Semestre: 2020/1
Disciplina:
Período:
Docente: Turma:
ATIVIDADE AVALIATIVA DISCURSIVA
QUESTÃO 01: 
As metodologias de análise moleculares têm cada vez mais ocupado espaço na área de diagnóstico de doenças por oferecerem excelentes ferramentas laboratoriais de alta sensibilidade e importante aplicabilidade na caracterização e tipificação de agentes infecciosos. As técnicas moleculares atualmente utilizadas em rotinas de diagnóstico de doenças foram inicialmente desenvolvidas em pesquisas em genética molecular, virologia, microbiologia, imunologia, biologia celular, doenças genéticas, entre outras áreas, umas das principais técnicas empregadas é a PCR, ELISA, imunohistoquímica. Diante do exposto quais são as características de cada teste?
PCR: A reação em cadeia da polimerase, ou PCR, é uma técnica para fazer muitas cópias de uma região específica do DNA, in vitro (em um tubo de ensaio, ao invés de um organismo). A PCR depende de uma DNA polimerase termoestável, a Taq polimerase, e requer primers de DNA projetados especificamente para a região de interesse do DNA . Na PCR, a reação é repetida ciclicamente através de uma série de alterações de temperatura, o que possibilita a produção de muitas cópias da região de interesse. A PCR tem muitas aplicações práticas e em pesquisa. Ela é rotineiramente usada em clonagens de DNA, diagnósticos médicos e análises forenses de DNA.
ELISA: A Técnica, basicamente, emprega o princípio da visualização da reação Ag-Ac através de um segundo Ac, que promoverá a reação com seu substrato, desenvolvendo cor. A intensidade da coloração está diretamente relacionada à quantidade de Ac presentes. Numa 1º fase, o Ag empregado é fixado à microplaca. Nesta fase os Ac (presentes no soro do paciente) contra os Ag (da placa) ligam-se promovendo a interação Ag-Ac. Numa 2º fase, é adicionado o conjugado (uma imunoglobulina humana, que pode ser IgG ou IgM, dependendo do tipo de Ac que quer se identificar). Este segundo Ac receberá uma enzima capaz de realizar a reação, que será quantificada pela determinação da densidade ótica da amostra em leitura na microplaca. A densidade ótica se relaciona à concentração de Ac na amostra (soro do paciente).
Imunohistoquímica: é um método de localização de antígenos em tecidos, explorando o princípio da ligação específica de anticorpos a antígenos no tecido biológico. A coloração imunohistoquímica é amplamente utilizada no diagnóstico de células anormais, tais como aquelas encontradas em neoplasias. Marcadores moleculares específicos são característicos de eventos celulares particulares, tais como proliferação ou morte celular. IHQ é também amplamente utilizada na pesquisa básica para compreender a distribuição e localização de biomarcadores e proteínas diferentemente expressas em diferentes partes de um tecido biológico. A visualização de uma interação antígeno anticorpo pode ser obtida de diversas formas. Na situação mais comum, um anticorpo é conjugado a uma enzima, como uma peroxidase, que pode catalisar uma reação que produzirá coloração.
QUESTÃO 02: 
A tecnologia da reação de polimerase em cadeia (PCR) foi concebida por Kary Mullis em meados da década de 80. Desde sua concepção, esta tecnologia causou uma verdadeira revolução na biologia, tanto na pesquisa visando o entendimento de processos biológicos fundamentais, como nas áreas aplicadas, envolvendo diagnósticos e melhoramento genético de plantas e animais domésticos.PCR é uma técnica poderosa, que envolve a síntese enzimática in vitro de milhões de cópias de um segmento específico de DNA na presença da enzima DNA polímeras. Sendo assim:
a) Como é caracterizado os ciclos deste método?
O procedimento de PCR envolve três etapas, cada uma repetida muitas vezes. DESNATURAÇÃO: O DNA genômico contendo a sequência a ser amplificada é desnaturado por aquecimento a cerca de 95°C por cerca de 30 segundos. A dupla fita é aberta (desnaturada), tornando-se uma fita única.
ANELAMENTO OU HIBRIDIZAÇÃO: Após a separação das fitas, um par de iniciadores ou primers complementam a fita oposta da sequência de DNA a ser amplificada. Ou seja, um deles é complementar à sequência em uma fita da dupla-hélice de DNA e o outro é complementar à sequência na outra fita. O molde é determinado pela posição dos iniciadores que se anelam a fita. Essa etapa ocorre a uma temperatura de 60°C.
EXTENSÃO OU POLIMERIZAÇÃO: Com o molde já identificado, a enzima DNA-polimerase adiciona as bases complementares, formando uma nova fita e então tem-se novamente a duplicação da fita de DNA. Esse processo acontece a uma temperatura de 72°C.
Como cada etapa da reação ocorre em uma temperatura específica, a reação pode ser controlada. É utilizado um termociclador para determinar a temperatura e o tempo de cada etapa, bem como o número de ciclos de replicação. A detecção do produto de amplificação normalmente é feita em eletroforese em gel de agarose, que é corado com brometo de etídio, permitindo a visualização direta do DNA pesquisado. Hoje, existem termocicladores que, além de amplificar o DNA, permitem a sua detecção – chamada PCR em tempo real (qPCR).
b) Existem diferentes tipos de atividade da cadeia em polimerase como a Multiplex PCR, como caracteriza essa técnica?
PCR multiplex é uma reação em que várias regiões diferentes do DNA são amplificadas ao mesmo tempo, e no mesmo recipiente, devido à utilização simultânea de vários pares de primers específicos para cada locus a ser identificado. Se a temperatura de anelamento dos diferentes primers for semelhante e os diferentes fragmentos de DNA produzidos apresentarem tamanhos distintos, é possível que o diagnóstico seja realizado através de um PCR multiplex. A técnica de multiplex foi desenvolvida com a finalidade de promover a diferenciação entre várias espécies ou gêneros microbianos simultaneamente, considerando ser este um teste único e altamente específico.

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