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AULA 1
AULA 1
*
FUNDAMENTOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS
 AULA 13
 
*
AULA 1
AULA 1
AULA 13
PROF. ARTUR NUNES GOMES
Gomes_artur@hotmail.com
AULA 1
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TEMA
Desigualdades, pobreza e exclusão social no Brasil contemporâneo.
AULA 1
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*
• Examinar as questões da desigualdade, pobreza e exclusão na sociedade brasileira atual. 
 
• Discutir, em especial, as desigualdades de gênero, raça e etnia no Brasil contemporâneo. 
OBJETIVOS
AULA 1
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CONTEÚDOS
	1. Desigualdade social no Brasil
	A desigualdade social no Brasil tem sua origem no processo de colonização. Ao longo dos anos, apesar de conquistas sociais como o fim do regime escravista, a marginalização histórica dos setores mais baixos da escala social brasileira permaneceu, a despeito dos avanços verificados nas duas últimas décadas.
	Estatísticas revelam que 12,9% dos brasileiros vivem abaixo da linha da pobreza. As desigualdades regionais são visíveis: as regiões Norte e Nordeste respondem por 43% do total de pessoas vivendo em extrema pobreza no país.
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	A desigualdade também se expressa nos grandes centros urbanos, onde populações desassistidas vivem pelas ruas, e nas periferias das grandes e médias idades brasileiras, um expressivo número de pessoas vive em subocupações – as favelas, localidades em que se registra uma alto índice de criminalidade, decorrente da ausência ou ineficiência do poder público, e da ação de grupos que passam a exercer autoridade sobre a população, como traficantes e milícias.
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	Ver matéria na internet em
http://www.youtube.com/watch?v=Xc1VGPd9Dao
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	2. Preconceito, discriminação e exclusão
	Embora seja vedada pela Constituição Brasileira qualquer forma de discriminação, mecanismos sociais de exclusão, baseados em preconceito, discriminação e, por vezes, intolerância, impedem que parcelas significativas da sociedade brasileira tenham acesso à cidadania plena. Temos como exemplo desse processo de exclusão, entre outros, a situação das mulheres, dos negros e dos homossexuais.
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	2.1. Preconceito contra as mulheres: 
	Hustana Vargas nos mostra que, na representação política, por exemplo, as mulheres estão muito aquém da igualdade que a Constituição lhe assegura: Embora as mulheres representem 51,20% do eleitorado brasileiro, aproximadamente o mesmo percentual da composição entre os sexos na população brasileira (IBGE, 2005), o percentual de candidatas às câmaras de vereadores, nas eleições de 2004 em todo o país, foi de 22,14%, totalizando 76.765. Já as candidatas às prefeituras somaram apenas 9,48% do total das candidaturas, ou seja, 1.495 candidaturas femininas.
	Outro claro exemplo de preconceito contra as mulheres se expressa nos altos índices de violência doméstica, motivação para a criação de lei específica visando maior rigor na punição dos agressores, a chamada Lei Maria da Penha.
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	2.2. Preconceito de raça e de classe
	O Brasil não conheceu o regime de segregação racial, o apartheid. A sociedade brasileira, ao longo de sua história, não foi pensada de forma dual (negros x brancos). Contudo, percebe-se uma tentativa de racialização da sociedade brasileira, como nos mostra, entre outros, Yvonne Maggie, Peter Fry e Demétrio Magnoli. Isso se reflete em estatísticas oficiais. Segundo o Relatório de Desenvolvimento Humano Brasil 2005 do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), por exemplo, enquanto o número de pobres diminuiu entre 1992 e 2001, o número de negros (cabe salientar que a categoria negro refere-se aos pretos e pardos das estatísticas do IBGE) pobres teria aumentado. 
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	Ver matéria na internet em 
 http://www.youtube.com/watch?v=hW43_btZZc8
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	2.3. Preconceito contra os homossexuais
	Pesquisa recentemente realizada pela USP revelou que, nas escolas públicas brasileiras, 87% da comunidade - sejam alunos, pais, professores ou servidores - tem algum grau de preconceito contra homossexuais. Essa é uma questão que estudantes e educadores homossexuais, bissexuais e travestis enfrentam diariamente nas escolas: a homofobia.  O levantamento foi realizado com base em entrevistas feitas com 18,5 mil alunos, pais, professores, diretores e funcionários, de 501 unidades de ensino de todo o país.
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	Estudo da UNESCO divulgado este ano indica que nas escolas públicas do Distrito Federal 44% dos estudantes do sexo masculino afirmaram não gostariam de estudar com homossexuais. Entre as meninas, o índice é de 14%. 
	Ressalte-se que esta minoria é, historicamente, vítima de violências físicas e simbólicas e, até recentemente, sua prática era considerada patológica.
	
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APLICAÇÃO TEÓRICA E PRÁTICA
	  Questão discursiva:
	 Leia atentamente o texto abaixo e responda as questões propostas:  
	  Jovens aprendem a  “viração”
	“R. C. R., de oito anos, acorda todas as manhãs quando o policial o derruba do banco da Praça da Sé. Nesse momento começa, como em todos os dias, a luta para se adaptar ao ambiente adverso da rua, conseguir comida, sustento e até diversão.
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	"O que você quer dizer com problemas? Nunca tive grandes problemas, sempre me viro", afirma L. A. S., menino de rua que tem nove anos.
	Marcos Lima Araújo diz: "Tenho 18 anos, não estudei, passo o dia todo andando aqui pelo centro. Não tenho a mínima idéia de como mudar. Acho que daqui a cinco anos, vou estar na mesma." Para ele, apanhar de policiais, roubar, cheirar cola, fumar maconha e crack não são problemas. Nem a violência do 'Testa de Amolar Faca', jovem de 22 anos que espanca os meninos todas as vezes que encontra. "Ele chama a gente de irmãos mais novos", diz o amigo R.C. R.
	Eles ficam um pouco mais bravos quando contam que a colega "Babi" teve que rolar no lixo "para se lembrar de onde veio", porque o policial "Bigode Cara de Bode" estava nervoso. Ou como pularam do primeiro andar de um prédio quando o guarda não deixou eles descerem as escadas.
	"Se vocês vieram para roubar, vão sair pela janela", gritou o vigia, segundo um menino.
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	Durante passeio dos meninos pelo centro, chegou uma senhora, de mais de 50 anos, e começou a atazaná-los. "Não enche, velha pinguça", gritou W.S.C, que estava com os outros dois. A senhora retrucou com uma ofensa e agarrou o mais novo pelo braço. Os dois chutaram a mulher e derrubaram a bituca do cigarro que fumavam no copo de pinga. A senhora saiu esbravejando. "Tem muita gente folgada aqui na rua", disse L.A.S.
	Mesmo assim L.A.S. nem percebeu que havia sofrido e praticado violência. Saiu de casa porque apanhava dos pais e não passa mais um dia sendo respeitado.
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	Para M.S.S., de 18 anos, é pior quando os pedestres passam longe dele na calçada ou fecham o vidro dos carros ao verem ele na rua.
	"Poxa, não estou nem assaltando. Eu sei que todo mundo está com medo, mas...". M.S.S não tem argumentos, ainda assim, sabe que merece mais respeito.
	(GREGORI, Maria. Filomena. Viração - Experiências de meninos nas ruas. São Paulo: Companhia das Letras, 2000).
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	Identifique no texto passagens que possibilitem discutir a relação entre preconceito e intolerância. 
 
 “Viração” é a categoria utilizada pela autora para expressar a habilidade que os meninos de rua desenvolveram para contornar as situações adversas. A partir das situações descritas no texto e de outras conhecidas por você, discorra sobre a influência da cultura no estabelecimento de diversos modos de vida.
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	Questão de múltipla escolha:
 
	“Muitas pessoas continuam a pensar que os grupos humanos apresentam diferenças biológicas consideráveis. [...] A pesquisa genética está revelando exatamente o oposto. Os grupos humanos são geneticamente próximos demais para diferir em algo mais do que detalhes irrelevantes. O estudo genético de nosso passado está mostrando que as diferenças culturais entre grupos não podem ter origem biológica. Estas diferenças se devemàs experiências dos indivíduos.” (OLSON, Steve. A História da Humanidade. Rio de Janeiro: Campus, 2003. p. 17.)
 
	 Com base no texto e nos conhecimentos sobre diferenças entre os indivíduos, analise as afirmativas a seguir.
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I. Longe de ter fundamentos biológicos, o preconceito racial é uma atitude socialmente transmitida e estimulada no cotidiano.
II. A pesquisa genética revela que o conceito de raça possui fundamentação científica, tornando legítima a discriminação pautada em diferenças significativas.
III. Variações externas como cor da pele, feições e forma do corpo refletem diferenças profundas de raça e delineiam o temperamento e inteligência dos indivíduos.
IV. As diferenças culturais existentes entre os povos têm sido equivocadamente interpretadas como diferenças biológicas. 
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Estão corretas apenas as afirmativas:
a) I e II.
b) I e IV.
c) II e III.
d) I, III e IV.
e) II, III e IV.
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AVALIAÇÃO DA AULA
	RESUMIR AS PRINCIPAIS QUESTÕES ABORDADAS.
	APRESENTAR O TEMA DA AULA SEGUINTE: Novos padrões morais e culturais na sociedade brasileira. Novas configurações identitárias. Novos estilos de vida.
	INDICAR LEITURA DO LIVRO DIDÁTICO E ELABORAÇÃO DOS EXERCÍCIOS DO PLANO DE AULA. 
	Sugestão de filme: Cidade de Deus, de Fernando Meirelles (2002) .

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