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Transição toracolombar e 
diafragma 
 
Dobradiça toraco-lombar e diafragma 
COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 1 
 
Índice 
1 – ANATOMIA DA TRANSIÇÃO TORACOLOMBAR .................................................................. 2 
4 – DISFUNÇÕES SOMÁTICAS DA TRANSIÇÃO TORACOLOMBAR .......................................... 6 
5 – DIAGNÓSTICO DA TRANSIÇÃO TORACOLOMBAR ............................................................. 7 
5.1 – Inspeção estática .................................................................................................................. 7 
5.2 – Inspeção dinâmica ............................................................................................................... 8 
5.3 – Testes de mobilidade ............................................................................................................ 8 
5.4 – Repercussões das disfunções toracolombares ......................................................................... 9 
6 - TÉCNICAS DE TRATAMENTO DA TRANSIÇÃO TORACOLOMBAR ................................... 10 
6.1 – Técnica de thrust semi-direta com contato pisiforme ............................................................. 10 
6.2 – Técnica de lift-off para T12-L1 ........................................................................................... 11 
6.3 – Técnicas de Dog para T12-L1 ............................................................................................. 11 
6.4 – Técnica articulatória para T12-L1 ........................................................................................ 13 
6.5 – Técnica de thrust balística para transição toracolombar ......................................................... 13 
7 – TÉCNICAS DE TRATAMENTO PARA O DIAFRAGMA ......................................................... 14 
7.2 – Técnica de inibição do centro frênico................................................................................... 14 
7.2 – Técnica neuromuscular para o diafragma ............................................................................. 15 
7.3 – Técnica de streching do diafragma ...................................................................................... 16 
7.4 – Técnica de streching de hemicúpula diafragmática ................................................................ 17 
7.5 – Técnica de liberação fascial do diafragma ............................................................................ 18 
8 – REFERÊNCIAS BILIOGRÁFICAS .......................................................................................... 19 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dobradiça toraco-lombar e diafragma 
COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 2 
1 – ANATOMIA DA TRANSIÇÃO TORACOLOMBAR 
A transição toracolombar é uma região de transição entre a coluna lombar 
(lordose) e a coluna torácica (cifose). A décima – segunda vértebra torácica é mista, 
pois tem características de vértebra torácica na sua região superior e características de 
vértebra lombar na sua região inferior. 
Além de ser uma região de troca entre um segmento muito móvel (lordose) para 
outro de proteção (cifose), a vértebra T12 se articula diretamente com os últimos pares 
de costelas flutuantes, sendo assim é essencial quando se avalia esta zona ter em mente 
que as disfunções das últimas costelas podem adaptar a transição T12-L1 e vice-versa. 
Como qualquer outra zona de transição, esta também é suscetível a importantes 
conflitos mecânicos. 
 
Décima - segunda vértebra torácica 
Vista posterior de T12-L1: ligamentos de Henle 
Dobradiça toraco-lombar e diafragma 
COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 3 
Importantes músculos se fixam diretamente na dobradiça T12-L1, assim como 
alguns também tem sua inervação medular correspondente à este nível metamérico. O 
grande músculo diafragma é um dos músculos que se fixa nesta zona, por isso podemos 
considerar que esta dobradiça faz parte do complexo funcional conhecido como 
diafragma costal. Este diafragma serve de passagem de importantes estruturas 
anatômicas, e é composto pelo próprio músculo diafragma, últimas costelas e vértebras 
que servem de ancoragem para este músculo. Os músculos psoas e quadrado lombar 
também se fixam na dobradiça T12-L1 e, além disso, os nervos espinhais localizados 
nesses níveis participam da inervação destes músculos. O músculo reto abdominal que 
faz parte da cadeia miofascial de flexão, tem relações diretas com tórax e pelve, também 
é inervado por T12-L1. 
 
 
 
 
 
 
Vista posterior de T12-L1: ligamentos de Henle 
O sistema nervoso autônomo relacionado com T12-L1 participa do controle de 
órgãos abdomino-pélvicos e também da vascularização dos membros inferiores. Na 
região anterior dos corpos vertebrais estão em contato com o plexo celíaco, que controla 
a função dos órgãos do sistema digestivo pelos gânglios paravertebrais. 
Os ramos sensitivos de T12-L1 que inervam a pele fazem parte do plexo lombar 
(n. ílio-hipogástrico, n. ílio-inginal e n. genito-femoral) se dividem em três: 
- um anterior que vai para região inguinal 
- um lateral que vai na direção da articulação coxo-femoral 
- um posterior que vai até a região da articulação sacro-ilíaca e região superior do glúteo 
Devido a estas ramificações, existe a possibilidade do paciente sentir dor na 
articulação sacro-ilíaca, coxo-femoral ou sínfise púbica sem existir nenhum tipo de 
fixação nestes níveis. A dor pode ser produzida pelas ramificações sensitivas de T12-
L1. 
Gânglios simpáticos latero-vertebrais 
Dobradiça toraco-lombar e diafragma 
COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 5 
 
 
 
 
 
Plexo lombar 
Ramos de T12-L1 
Dobradiça toraco-lombar e diafragma 
COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 6 
A região de dor referida do rim ou ureter é semelhante à região que recebe a 
inervação sensitiva de T12-L1, por isso é importante fazer o diagnóstico diferencial. 
 
 
4 – DISFUNÇÕES SOMÁTICAS DA TRANSIÇÃO TORACOLOMBAR 
Como todas as outras zonas de transição da coluna, a dobradiça T12-L1 merece 
sempre nossa atenção quando avaliamos nossos pacientes. Tais zonas podem ser peças-
chave no aparecimento ou manutenção de diversos problemas clínicos que buscamos 
resolver, como por exemplo: problemas pélvicos, lombares, nos membros inferiores e 
também em alguns órgãos abdomino-pélvicos (rins, intestino grosso...). Por isso é 
necessário saber corrigir os problemas mecânicos quando necessário. No início da 
apostila foram relatadas várias das relações anatômicas e fisiológicas desta transição. 
Então sabendo dessas informações devemos buscar relacionar com as formulações das 
hipóteses diagnósticas seguindo os princípios da filosofia Osteopática. 
A décima – segunda vértebra torácica tem características funcionais lombares 
(parte inferior) e torácicas (parte superior). Por isso, apresenta movimentos que 
respeitam os princípios I e II de Fryette, e conseqüentemente, podemos encontrar 
disfunções relacionadas à esta capacidade funcional. Podemos encontrar disfunções 
isoladas que respeitam o princípio II de Fryette (ERS e FRS), disfunções em grupo que 
Território de dor referida do rim e uretér 
Dobradiça toraco-lombar e diafragma 
COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 7 
respeitam o princípio I de Fryette (NSR) e também as disfunções bilaterais em grupo 
(flexão e extensão) que encontramos somente na coluna torácica. 
 
5 – DIAGNÓSTICO DA TRANSIÇÃO TORACOLOMBAR 
O diagnóstico dessas disfunções é realizado da mesma forma que nos outros 
níveis da coluna torácica e lombar. Mas sempre lembrando que T12 se articula com 
duas costelas e que as assimetrias estáticas encontradas na vértebra ou nas costelas 
devem ser diagnosticadas de forma diferencial, aplicando os testes dinâmicos 
(mobilidade analítica, Mitchell). 
5.1 – Inspeção estática 
Inicialmente o avaliador deve realizar uma inspeção estática do local, 
observando como as curvaturasestão dispostas nos planos sagital, frontal e também 
transversal. Observando a região no plano sagital, o avaliador deve perceber se a região 
tóraco-lombar é uma lordose, uma cifose ou aparenta ser neutra. O ápice da lordose 
lombar deve se encontrar no nível de L3 (umbigo), sendo que o corpo vertebral dessa 
vértebra deve estar paralelo ao solo. Quando a dobradiça se encontra com uma lordose 
aumentada que não se desfaz na flexão do tronco (zona plana), pode-se pensar em 
tensões diafragmáticas excessivas ou também uma reação que esta região se comporta 
diante uma congestão de algum órgão que se encontre anteriormente à estas vértebras. 
No caso de uma curvatura cifótica no local que se recusa a se desfazer na extensão do 
tronco, o avaliador pode buscar relacionar este achado a problemas restritivos em alguns 
órgãos do abdome ou até mesmo as cicatrizes que representam importante fonte de 
restrição tecidual. 
No plano frontal o avaliador deve observar esta zona com uma vista posterior 
sendo complementada pela visualização da parede anterior tóraco-abdominal. As 
inclinações laterais (escolioses verdadeiras ou falsas) devem ser consideradas tanto do 
ponto de vista estático com o paciente em pé e sentado, pois se houver dminuição 
marcante de alguma curvatura quando o paciente se senta, deve-se considerar a 
possibilidade de perna curta anatômica. Da mesma forma deve-se levar em conta as 
inclinações laterais da dobradiça T12-L1 com a topografia de órgãos relacionados com 
esta região, levando em consideração como esta zona se comporta em relação ao 
Dobradiça toraco-lombar e diafragma 
COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 8 
histórico clínico do indivíduo. Por isso, a anamnese é parte fundamental do exame e 
deve trazer a tona problemas clínicos e sub-clínicos desde o início da vida até o 
momento atual. Com essas informações deve-se buscar compreender porque o indivíduo 
se comporta dessa forma em relação à gravidade. 
As rotações do tronco acentuadas neste nível devem ser reconhecidas e podem 
ser facilmente visualizadas com presença de gibosidades na flexão total do tronco. 
 
5.2 – Inspeção dinâmica 
Após a inspeção estática, é necessário observar a região durante uma inspeção 
dinâmica nos três planos de espaço. É importante também que o paciente descreva os 
sintomas que possam aparecer durante os movimentos do tronco. É freqüente que o 
paciente apresente sintomas na região lombar na rotação do tronco quando tem 
problemas na dobradiça toraco-lombar. 
 
5.3 – Testes de mobilidade 
 Após a inspeção dinâmica o avaliador deve realizar a palpação local e na 
seqüência os testes de mobilidade. O quick scann com o paciente sentado e o springing 
test com o paciente em decúbito ventral servem como testes de mobilidade global para 
buscar restrições na dobradiça T12 –L1. Encontradas restrições na região, devem-se 
buscar assimetrias nas referências palpatórias. As rotações vertebrais se manifestam 
com posterioridade de processo transverso/lâmina da vértebra, que podem ser 
conseqüências de disfunção isolada unilateral (ERS ou FRS), disfunções neutras em 
grupo (NSR) quando as posterioridades são encontradas em mais vértebras supra ou 
infrajacentes. Lembrar que as disfunções bilaterais em grupo torácicas que podem 
chegar até T12 não apresentam posterioridades por não ter rotação como parâmetro 
disfuncional. 
O teste de Mitchell deve ser aplicado quando existem posterioridades presentes, 
para buscar as ERSs, FRSs ou NSRs. Deve ser feita a palpação das décima – segundas, 
e também o teste de Mitchell para saber se as assimetrias costais são primárias ou 
secundárias à assimetria vertebral. Quando suspeitamos de disfunções bilaterais, 
Dobradiça toraco-lombar e diafragma 
COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 9 
devemos aplicar os testes analíticos de flexão e extensão testando o comportamento 
dessas vértebras. Também é interessante aplicar testes analíticos em inclinação lateral e 
rotação para buscar os parâmetros mais importantes da disfunção. 
Encontrada a disfunção e suas restrições mecânicas, devemos buscar confirmar a 
tríade metamérica. O esclerótomo é palpado nas próprias vértebras, o dermátomo é 
palpado nas regiões de inervação cutânea descritas anteriormente e o miótomo pode ser 
testado através do tônus de algum músculo inervado por T12-L1, sendo sugerido o 
psoas pela facilidade de teste. 
 
5.4 – Repercussões das disfunções toracolombares 
- dorsalgias baixas; 
- lombalgias; 
- hipermobilidades supra ou subjacentes; 
- dor no quadril, sacro-ilíaca ou inguinal (inervação sensitiva); 
- manutenção de disfunções nos ilíacos: anterior (quadrado lombar, ilíaco), posterior 
(reto abdominal, psoas). 
- manutenção de disfunções do sacro: psoas. 
- manutenção de problemas no púbis: reto abdominal. 
- manutenção de problemas na articulação coxofemoral (psoas-ilíaco); 
- repercussão funcionais sobre os rins e glândulas supra-renais que têm relações 
anatômicas e recebem inervação simpática desta região; 
- repercussão sobre o sistema digestivo pela relação que tem com o plexo celíaco; 
- repercussões vasculares funcionais nos membros inferiores; 
- repercussões tensionais sobre o diafragma. 
 
 
Dobradiça toraco-lombar e diafragma 
COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 10 
6 - TÉCNICAS DE TRATAMENTO DA TRANSIÇÃO TORACOLOMBAR 
6.1 – Técnica de thrust semi-direta com contato pisiforme 
Paciente em decúbito lateral com posterioridade para cima. Osteoapta em pé na 
altura da pelve do paciente. Colocar parâmetros de flexão e rotação pela alavanca 
superior e deixar o paciente com as mãos sobrepostas no final do gradil costal. Pela 
alavanca inferior, colocar os parâmetros de flexão e rotação sendo que o membro 
inferior do paciente fica flexionado sobre o membro que está em contato coma a maca. 
O Osteopata posiciona sua mão superior no sulco delto-peitoral do paciente. A 
mão inferior toma contato pisiforme na vértebra que será manipulada (faceta, lâmina ou 
transversa), direciona o antebraço para a cabeça do paciente e posiciona o antebraço na 
pelve do paciente. A perna superior do terapeuta fica em contato com a maca para dar 
estabilidade e a perna inferior fica flexionada sobre a perna do paciente em posição de 
“kick”. 
A redução do slack é feita aumentando um pouco a rotação pela alavanca 
superior e levando o pisiforme na direção cefálica e levemente para anterior. O thrust é 
realizado no final da expiração com um movimento de “kick” e impulso rápido com 
pisiforme na direção cefálica e anterior. 
 
 
 
Técnica de thrust para T12-L1 com contato pisiforme 
Dobradiça toraco-lombar e diafragma 
COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 11 
6.2 – Técnica de lift-off para T12-L1 
A técnica é executada da mesma 
forma que para dorsais baixas, só que as 
mãos do paciente ficam em contato com 
a região de T12-L1. 
 
6.3 – Técnicas de Dog para T12-L1 
Esta técnica também é realizada da mesma forma que para outras vértebras 
torácicas, só que neste caso o contato é mais caudal e para que a redução do slack 
chegue neste nível é necessário baixar bem os cotovelos do paciente para que o impulso 
seja realizado no nível da transição toracolombar. Também é recomendado que o 
paciente deixe seus membros inferiores flexionados para que as vértebras desse nível 
entrem em contato com a maca. 
 
Técnica de lift-off para T12-L1 
Técnica de Dog para ERS à esquerda Técnica de Dog para FRS à direita 
Dobradiça toraco-lombar e diafragma 
COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Técnica de Dog para extensão bilateral Técnica de Dog para flexão bilateral 
Técnica de Dog para NSR à esquerda 
Dobradiça toraco-lombar e diafragma 
COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 13 
6.4 – Técnica articulatória para T12-L1 
Paciente em decúbito ventral. Osteopata em pé na altura da coluna lombar do 
paciente contralateralà posterioridade. A mão superior toma contato pisiforme na 
posterioridade, leva na direção da maca e fixa nesta posição. A mão inferior toma 
contato na EIAS do mesmo lado. A técnica é realizada levando o contato da mão 
inferior na direção do teto, fazendo movimentos articulatórios rítmicos. 
 
 
6.5 – Técnica de thrust balística para transição toracolombar 
Paciente sentado com cotovelos em “v”. Osteopata em pé, finta anterior 
contralateral à faceta imbricada. A mão anterior controla o tronco do paciente sendo que 
o braço fica entre os MMSS do paciente e a mão toma contato no ombro contralateral. 
A mão posterior toma contato pisiforme na faceta imbricada sendo que o antebraço fica 
perpendicular ao eixo da coluna. 
Colocar os parâmetros em flexão, latero-flexão e rotação contralateral ao nível a 
ser tratado. O Osteopataa muda a direção da finta girando sobre seu próprio eixo. 
Reduzir o slack em rotação e no final da expiração o thrust é realizado com aumento da 
rotação e impulso do pisiforme para desimbricar a faceta. 
Técnica articulatória para T12-L1 
Dobradiça toraco-lombar e diafragma 
COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 14 
 
 
7 – TÉCNICAS DE TRATAMENTO PARA O DIAFRAGMA 
7.2 – Técnica de inibição do centro frênico 
Paciente em decúbito dorsal, com os membros inferiores flexionados e 
travesseiro sob a cabeça para relaxar os tecidos do plano anterior do abdome e permitir 
o aprofundamento da técnica. 
O osteopata fica em pé ao lado do paciente (qualquer lado), voltado para o 
abdome do paciente. A mão cefálica toma contato no esterno deixando os dedos 
apontando na direção caudal. A mão caudal toma contato na região epigástrica (logo 
abaixo do processo xifóide) deixando os dedos apontando na direção cefálica. 
Solicitar respirações profundas e nas expirações aproximar as duas mãos, 
aprofundando a mão caudal. Na inspiração a mão cefálica acompanha os movimentos 
do tórax, enquanto a mão caudal se mantém profunda. Realizar vários ciclos 
respiratórios, aprofundando cada vez mais a mão caudal. 
Técnica de thrust balística para T12-L1 
Dobradiça toraco-lombar e diafragma 
COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 15 
 
 
7.2 – Técnica neuromuscular para o diafragma 
Paciente em decúbito dorsal, com os membros inferiores flexionados e 
travesseiro sob a cabeça para relaxar os tecidos do plano anterior do abdome e permitir 
o aprofundamento da técnica. O osteopata fica em pé na altura do quadril do paciente 
(qualquer lado), voltado para sua cabeça. 
A técnica se inicia tomando contato com os polegares ao lado do processo 
xifóide logo abaixo do gradil costal. O osteopata deve realizar deslizamentos lentos e 
profundos de medial para lateral logo abaixo das últimas costelas. Realizar o número de 
traços necessários para diminuir a densidade tecidual e conseqüentemente obter o 
relaxamento do diafragma. 
 
Técnica de inibição do centro frênico 
Dobradiça toraco-lombar e diafragma 
COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 16 
 
 
7.3 – Técnica de streching do diafragma 
Paciente em decúbito dorsal, com os membros inferiores flexionados e 
travesseiro sob a cabeça para relaxar os tecidos do plano anterior do abdome e permitir 
o aprofundamento da técnica. 
O osteopata fica em pé na altura da cabeça do paciente e voltado para seus pés. 
Toma contato com as duas mãos na borda inferior das últimas costelas buscando um 
contato firme. Solicita respirações profundas. Nas inspirações acompanha e aumenta a 
elevação do gradil costal, levando as mãos na direção da cabeça do paciente. Na 
expiração retorna a posição neutra e nas próximas inspirações busca aumentar a 
barreira, alongando as fibras do músculo diafragma. 
Técnica neuromuscular para o diafragma 
Dobradiça toraco-lombar e diafragma 
COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 17 
 
7.4 – Técnica de streching de hemicúpula diafragmática 
Esta é uma variação da técnica anterior, que é realizada para uma hemicúpula 
diafragmática. O paciente fica em decúbito lateral com o lado a ser tratado para cima. 
Quadril e joelho com 90 graus de flexão, ombro em abdução máxima (para elevar o 
gradil costal) e cabeça apoiada em travesseiro. O osteopata fica em pé atrás do paciente, 
na altura de sua cabeça e voltado para seus pés. 
Toma contato amplo com as duas mãos na borda inferior das últimas costelas. 
Solicita respirações profundas. Nas inspirações acompanha e aumenta a elevação do 
gradil costal, levando as mãos na direção da cabeça do paciente. Na expiração retorna a 
posição neutra e nas próximas inspirações busca aumentar a barreira, alongando as 
fibras do músculo diafragma. 
 
Técnica de streching do diafragma 
Dobradiça toraco-lombar e diafragma 
COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 18 
 
 
7.5 – Técnica de liberação fascial do diafragma 
Paciente em decúbito dorsal. Otseopata sentado ao lado do tronco do paciente 
(qualquer lado) e voltado para sua cabeça. Sua mão cefálica toma contato amplo na 
região toraco-lombar e primeiras vértebras lombares (pilares diafragmáticos). Sua mão 
caudal toma contato amplo na região epigástrica, logo abaixo do processo xifóide. 
Deve-se exercer breve compressão entre as mãos para que a tensão chegue ao 
tecido fascial. A partir daí, a técnica pode seguir dois princípios: funcional e estrutural. 
No princípio funcional as mãos são levadas na direção da facilidade, enquanto no 
princípio estrutural as mãos são levadas na direção da restrição. 
O osteopata deve testar os movimentos de deslizamento cefálico ou caudal, 
deslizamento para direita ou esquerda, e rotação horária ou anti-horária. Seguindo os 
princípios da técnica escolhida (funcional ou estrutural) o osteopata deve manter a 
posição tridimensional de tensão (estrutural) ou relaxamento (funcional) e mantê-la até 
que obtenha o relaxamento dos tecidos encontrados sob suas mãos. 
Técnica de streching de hemicúpula do diafragma 
Dobradiça toraco-lombar e diafragma 
COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 19 
 
8 – REFERÊNCIAS BILIOGRÁFICAS 
American Association of Colleges of Osteopathic Medicine (AACOM).Glossary of Osteopathic 
terminology. Nov 2011. 
CHILA, A. G. Foundations of osteopathic medicine, 3 ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins; 
2010. 
DIGIOVANNA, E; SCHIOWITZ, S. An Osteopathic Aproach to Diagnosis and Treatment, 2
nd
 
Edition. Lippincott, 1997. 
FLYNN, T; GREENMAN, P. The Thoracic Spine and Rib Cage: Musculoskeletal Evaluation and 
Treatmente. E.U.A.:Butterworth-Heinemann, 1996. 
GRANT, R. Physical Therapy of the Cervical and Thoracic Spine. 3 ed. Missouri: Churchill 
Livingstone, 2002. 
GREENMAN, P. Princípios da Medicina Manual. 2 ed. São Paulo: manole, 2001. 
KAPANDJI, AI. Fisiologia Articular. 2000 .Panamericana 
LEE, D. Manual Therapy for the Thorax – an integrated approach. Canada: Delta, 2003. 
LEE, D. Manual Therapy for the Thorax – a biomechanical approach. Canada: Delta, 1994. 
Técnica de liberação fascial do diafragma 
Dobradiça toraco-lombar e diafragma 
COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 20 
MOORE KL, DALLEY, AF. Anatomia orientada para clínica. 2007. Guanabara Koogan. 
PARSONS, J; MARCER, N. Osteopathy: Models for Diagnosis, Treatment and Practice. 1 ed. Elsevier 
Health Sciences, 2006. 
PETTY, N; MOORE, A; Maitland, G. Neuromusculoskeletal Examination and Assessment. 2 ed. 
New York: Churchill Livingstone, 2001. 
SAMMUT, E.A, SEARLE-BARNES, P.J, SEARLE-BARNES, P. Osteopathic Diagnosis. 1 ed. 
Cheltenham: Nelson Thornes, 1998. 
SIMONS, D. G, TRAVELL, J. G, SIMONS, L.S. Myofascial Pain and Dysfunction. Vol. 1. 2 ed. 
Williams & Wikins, 1998. 
STONE, C. Science in the Art of Osteopathy: Osteopathic Principles and Practice. Nelson Thornes, 
1999. 
WARD, R. Foundations for Osteopathic Medicine. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins, 
2003.

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