Buscar

MATSUDO Envelhecimento, Atividade Fisica e Saude 2002

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

R. Min. Educ. Fís., Viçosa, v. 10, n. 1, p. 195-209, 2002 195
ARTIGO
ENVELHECIMENTO, ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE
Sandra Mahecha Matsudo*
Introdução
Em razão de grande parte das evidências epidemiológicas sustentar
efeito positivo de um estilo de vida ativo e/ou do envolvimento dos indivíduos
em programas de atividade física e exercício na prevenção e minimização dos
efeitos deletérios do envelhecimento (AMERICAN COLLEGE OF SPORTS
MEDICINE, 1998), os cientistas enfatizam cada vez mais a necessidade de
que a atividade física seja parte fundamental dos programas mundiais de
promoção da saúde. Não se pode pensar hoje em dia em “prevenir” ou minimizar
os efeitos do envelhecimento sem que, além das medidas gerais de saúde, se
inclua a atividade física. Esta preocupação tem sido discutida não somente nos
chamados países desenvolvidos ou do primeiro mundo, como também nos países
em desenvolvimento como, é o caso do Brasil.
O Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano
do Sul tem dedicado atenção especial nos 26 anos de atividades ao estudo da
relação envelhecimento, atividade física e aptidão física; 81% das pesquisas
nessa área têm sido feitas na última década. Dando continuidade a esses estudos
científicos dos últimos 15 anos do nosso Centro e pela pouca disponibilidade de
dados longitudinais, surgiu em 1997 a idéia de iniciar um projeto longitudinal
para analisar o efeito do processo de envelhecimento na aptidão física, no nível
de atividade física e na capacidade funcional. Surgiu assim o Projeto
Longitudinal de Aptidão Física e Envelhecimento de São Caetano do
Sul, que inclui avaliação de variáveis antropométricas e neuromotoras da aptidão
física, avaliação da capacidade funcional, mensuração do nível de atividade
física, avaliação de variáveis psicológicas (auto-imagem, perfil de estado de
humor, depressão) e avaliação da ingestão alimentar (MATSUDO S 2000a, b,
c, 2001a, b; 2002).
Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul – CELAFISCS &
Programa Agita São Paulo.
R. Min. Educ. Fís., Viçosa, v. 10, n. 1, p. 195-209, 2002196
Efeitos do Envelhecimento - Nível Antropométrico
Uma das mais evidentes alterações que acontecem com o aumento da
idade cronológica é a mudança nas dimensões corporais. Com o processo de
envelhecimento existem mudanças principalmente na estatura, no peso e na
composição corporal. Apesar do alto componente genético no peso e na estatura
dos indivíduos, outros fatores, como dieta e atividade física, fatores psicossociais
e doenças, entre outros, estão envolvidos nas alterações desses dois componentes
durante o envelhecimento. Há diminuição da estatura com o passar dos anos,
por causa da compressão vertebral, do estreitamento dos discos e da cifose
(FIATARONE-SINGH 1998a). Esse processo parece ser mais rápido nas
mulheres do que nos homens, devido especialmente à maior prevalência de
osteoporose após a menopausa. Embora a maioria dos dados provenha de estudos
transversais e não-longitudinais, outra alteração da estrutura corporal é o
incremento do peso corporal, que geralmente começa em torno dos 45 a 50
anos e se estabiliza aos 70, quando começa a declinar até os 80. A perda de
peso é um fenômeno multifatorial que envolve mudanças nos neurotransmissores
e fatores hormonais que controlam a fome e a saciedade, a dependência funcional
nas atividades da vida diária relacionadas com a nutrição, o uso excessivo de
medicamentos, a depressão e o isolamento, o estresse financeiro, as alterações
na dentição, o alcoolismo, o sedentarismo extremo, a atrofia muscular e o
catabolismo associado a doenças agudas e certas doenças crônicas.
Com essas mudanças no peso e na estatura, o índice de massa corporal
(IMC) também se modifica com o transcorrer dos anos. De acordo com dados
da população americana, os homens atingem seu máximo valor de IMC entre
os 45 e 49 anos, apresentando em seguida ligeiro declínio. Por outro lado, as
mulheres somente atingem o pico entre os 60 e 70 anos, o que significa que elas
continuam aumentando seu peso em relação à estatura por 20 anos mais depois
de os homens terem estabilizado o seu valor (SPIRDUSO, 1995). A importância
do IMC no processo de envelhecimento se deve ao fato de que valores acima
da normalidade (26-27) estão relacionados com incremento da mortalidade por
doenças cardiovasculares e diabetes, enquanto índices abaixo desses valores
têm relação com aumento da mortalidade por câncer, doenças respiratórias e
infecciosas. Além desse aumento da mortalidade, FIATARONE-SINGH (1998)
cita também a maior prevalência em idosos obesos de osteoartrite do joelho,
apnéia do sono, hipertensão, intolerância à glicose, diabetes, acidente vascular
cerebral, baixa auto-estima, intolerância ao exercício, alteração da mobilidade
e níveis elevados de dependência funcional. Da mesma forma, a autora observa
R. Min. Educ. Fís., Viçosa, v. 10, n. 1, p. 195-209, 2002 197
que o peso abaixo do ideal está associado com depressão, úlceras, fratura do
quadril, disfunção imune, aumento da suscetibilidade de doenças infecciosas,
prolongado período de recuperação de doenças e hospitalizações, exacerbação
de doenças crônicas e alteração na capacidade funcional.
No entanto, talvez um dos fenômenos da dimensão corporal mais
estudados associados com o aumento da idade cronológica sejam as alterações
na composição corporal, especialmente a diminuição na massa livre de gordura,
o incremento da gordura corporal e a diminuição da densidade óssea. O ganho
no peso corporal e o acúmulo da gordura corporal parecem resultar de um
padrão programado geneticamente, de mudanças na dieta e no nível de atividade
física relacionados com a idade ou de uma interação entre esses fatores. Embora
a taxa metabólica de repouso diminua aproximadamente 10% por década, essas
alterações metabólicas per se não explicam o aumento da gordura com a idade.
Dentre as alterações antropométricas, o aumento da gordura nas primeiras
décadas do envelhecimento e a perda de gordura nas décadas mais tardias da
vida parecem ser o padrão mais provável de comportamento da adiposidade
corporal com o processo de envelhecimento. Esse fato aconteceria por causa
das diferenças nas técnicas de mensuração da gordura, no desenho experimental
das pesquisas (transversais e longitudinais) e nos métodos de amostragem, como
analisado nas amplas revisões realizadas por GOING et al. (1995) e
FIATARONE-SINGH (1998). Segundo os autores, o padrão de aumento da
gordura seguido por decréscimo provém dos estudos com medidas
antropométricas, e, apesar das limitações metodológicas, esse comportamento
pode estar sugerindo uma substituição da gordura subcutânea pela gordura
visceral e maior sobrevivência dos mais magros nos idosos mais velhos.
A distribuição da gordura também foi analisada pelos autores citados
anteriormente. A partir dos dados analisados por eles parece existir redistribuição
da gordura corporal dos membros para o tronco com o avanço da idade, ou
seja, parece tornar-se mais centralizada. Entretanto, além desse fenômeno, os
autores afirmam também que existe aumento da gordura da região superior do
corpo, em relação a inferior, quando determinado pelas circunferências da cintura
e do quadril, embora estas sejam medidas limitadas e indiretas da distribuição
da gordura na parte superior do corpo. As análises das tomografias
computadorizadas descritas por FIATARONE-SINGH (1998) revelam depósito
de gordura intramuscular nos membros inferiores de idosos asilados e aumento
da gordura visceral na região abdominal com o envelhecimento. Dados similares
têm sido também encontrados por BEMBEN et al. (1995) em um estudo
transversal com homens de 20 a 79 anos, em que a gordura corporal subcutânea
R. Min. Educ. Fís., Viçosa, v. 10, n. 1, p. 195-209, 2002198
nos membros foi similar em todas as faixas etárias, mas a gordura do tronco,
especialmente a abdominal, aumentou significativamente com o avanço da idade.
Efeitos da Atividade Física na Composição Corporal
Uma das revisões mais completasnos aspectos antropométricos do
envelhecimento e sua relação com a atividade física foi a realizada por
FIATARONE-SINGH (1998a), a qual declarou que a maioria dos estudos
transversais sugere que a atividade física tem papel de modificação das
alterações de peso e composição corporal relacionadas à idade. De acordo
com a análise da autora, os sujeitos que se classificam como mais ativos têm
menores peso corporal, índice de massa corporal, porcentagem de gordura
corporal e relação cintura/quadril do que os indivíduos da mesma idade
sedentários. É interessante o posicionamento da autora em relação ao acúmulo
e à distribuição da gordura corporal, em que considera que a modificação dessas
variáveis que acontece com incrementos generalizados da atividade física (como
caminhada) pode ser explicada por alterações no balanço energético durante
muitos anos, ao contrário do que acontece com a massa muscular, que requer
adaptações mais específicas, obtidas com atividades de alta resistência.
De acordo com os dados apresentados por FIATARONE-SINGH
(1998a), a maioria das revisões e meta-análises apresenta poucas evidências
de que o exercício isoladamente contribua para modificar significativamente o
peso e a composição corporal em idosos normais. Da mesma forma, nos idosos
obesos faltam estudos metodologicamente adequados que permitam concluir
que o exercício aeróbico sem restrição dietética pode reduzir significativamente
o peso corporal, a porcentagem de gordura corporal, a adiposidade central ou o
perfil de lipídeos. No entanto, algumas das evidências apresentadas por
HURLEY e HAGBERG (1998) mostram que tanto o treinamento aeróbico
como o treinamento de resistência provocam redução dos estoques de gordura
em homens e mulheres idosos, mesmo sem restrição calórica. De acordo com
os autores, os dois tipos de treinamento são efetivos em diminuir os estoques de
gordura intra-abdominal de pessoas idosas e, surpreendentemente, o treinamento
aeróbico não resultou em impacto muito maior que o treinamento de força, o
que poderia ser explicado em parte pelo aumento da taxa metabólica de repouso
com este último tipo de treinamento, mecanismo ainda controverso.
Fazendo também uma análise crítica dos resultados disponíveis na
literatura, GOING et al. (1995) enfatizaram que a maioria dos estudos
comparativos conclui que os sujeitos idosos fisicamente ativos ou que treinam
R. Min. Educ. Fís., Viçosa, v. 10, n. 1, p. 195-209, 2002 199
apresentam porcentagens menores de gordura corporal, valores menores de
dobras cutâneas do tronco e menor circunferência da cintura, embora muitos
desses dados possam ter vindo de estudos com limitações metodológicas
importantes na seleção da amostra. Da mesma forma, mais recentemente,
FIATARONE-SINGH (1998) relatou resultados conflitantes em relação ao
efeito do exercício físico na porcentagem de gordura corporal de indivíduos
idosos: diminuição, sem alteração e até aumentos de gordura em 10 anos
contínuos de treinamento de endurance em idosos.
Com base nessas experiências, a literatura nessa área é limitada pela
falta relativa, ao nosso conhecimento, de dados especialmente em mulheres na
faixa etária acima de 60 anos, com estudos randomizados, controlados e com
mensurações adequadas da gordura corporal, que limitam a nossa conclusão
sobre o papel que o exercício desempenha na redução da gordura corporal. No
entanto, independentemente dessas limitações, consideramos que o incremento
da atividade física é fundamental no controle do peso e da gordura corporal
durante o processo de envelhecimento, podendo também contribuir na prevenção
e no controle de algumas condições clínicas associadas a esses fatores, como
doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão, acidente vascular cerebral,
artrite, apnéia do sono, prejuízo da mobilidade e aumento da mortalidade, como
citadas por FIATARONE-SINGH (1998b).
Efeitos do Envelhecimento - Nível Neuromuscular
Entre os 25 e 65 anos de idade há diminuição substancial da massa
magra ou massa livre de gordura de 10 a 16% por conta das perdas na massa
óssea, no músculo esquelético e na água corporal total que acontecem com o
envelhecimento. A perda gradativa da massa do músculo esquelético e da força
que ocorre com o avanço da idade, também conhecida como sarcopenia
(BAUMGARTNER et al., 1998), tem sido definida por alguns autores como a
perda de massa muscular correspondente a mais de dois desvios-padrão abaixo
da média da massa esperada para o sexo na idade jovem ou para outros com o
mesmo critério em termos de desvio-padrão, mas utilizando a massa esquelética
apendicular (massa em quilogramas dividida pelo quadrado da estatura).
A perda da massa muscular e conseqüentemente da força muscular é
a principal responsável pela deterioração na mobilidade e na capacidade funcional
do indivíduo que está envelhecendo. Por essa razão, tem despertado o interesse
de pesquisadores a procura das causas e mecanismos envolvidos na perda da
força muscular com o avanço da idade e, dessa forma, a criação de estratégias
R. Min. Educ. Fís., Viçosa, v. 10, n. 1, p. 195-209, 2002200
para minimizar esse efeito deletério e manter ou melhorar a qualidade de vida
nessa etapa da vida. A sarcopenia é um termo genérico que indica a perda da
massa, força e qualidade do músculo esquelético e que tem impacto significante
na saúde pública pelas suas bem reconhecidas conseqüências funcionais no
andar e no equilíbrio, aumentando o risco de queda e perda da independência
física funcional, mas também contribui para aumentar o risco de doenças crônicas
como diabetes e osteoporose.
De acordo com a maioria dos estudos analisados por CARTEE (1994)
e PORTER et al. (1995), as conclusões são bem consistentes: o tamanho da
fibra do tipo II é reduzido com o incremento da idade, ao passo que o tamanho
da fibra do tipo I (fibra de contração lenta) permanece muito menos afetado. A
atrofia preferencial das fibras do tipo II é a possível explicação, de acordo com
VANDERVOORT (1992), para o maior risco de fratura traumática do quadril,
já que as pessoas que habitualmente caem têm significativamente menor
velocidade de andar. Na nossa opinião, isso se explica pelo fato de as fibras do
tipo II serem também muito importantes na resposta a urgências do dia-a-dia,
pois contribuem com o tempo de reação e principalmente de resposta, que
assim inviabilizariam uma apropriada resposta corporal para situações de
emergência, como a perda súbita de equilíbrio. Da mesma forma, a área das
fibras do tipo II tem sido encontrada significativamente menor nos membros
inferiores do que nos superiores, particularmente nas mulheres, o que indicaria
diferenças no processo de envelhecimento e/ou diferenças no padrão de atividade
dos membros.
A perda da massa muscular é associada evidentemente a decréscimo
na força voluntária, com declínio de 10-15% por década, que geralmente se
torna aparente somente a partir dos 50 a 60 anos de idade. Dos 70 aos 80 anos
tem sido relatada perda maior, que chega a 30%. Indivíduos sadios de 70-80
anos têm desempenho de 20 a 40% menor (chegando a 50% nos mais idosos)
em testes de força muscular, em relação aos jovens. Essa perda do desempenho
pode também ser explicada pelas mudanças nas propriedades intrínsecas das
fibras musculares.
Considerando as informações expostas por ROGERS e EVANS (1993)
e BOOTH et al. (1994), podemos concluir que a perda de fibras musculares,
motoneurônios, unidades motoras, massa muscular e força muscular começa
entre os 50 e 60 anos; por volta dos 80 anos essa perda alcançaria 50% desses
componentes. Parece que os dois maiores responsáveis por este efeito do
envelhecimento são o progressivo processo neurogênico e a diminuição na carga
muscular, o que poderia levar à hipótese de que essa atrofia muscular não seria
R. Min. Educ. Fís., Viçosa, v. 10, n. 1, p. 195-209, 2002 201
necessariamente uma conseqüência inevitável do incremento da idade. É claro
que as pessoas que se mantêm fisicamente ativas têm somente perdas moderadas
da massa muscular, mas quanto dessaperda de massa muscular é conseqüência
do envelhecimento e/ou diminuição do nível de atividade física é desconhecido.
Efeitos do Exercício nas Variáveis Neuromotoras
Será que um apropriado programa de treinamento da força muscular
consegue reduzir ou prevenir as alterações na massa e força muscular associadas
ao envelhecimento? Em estudo tradicional realizado por FIATARONE et al.
(1990), foram avaliados indivíduos de 86-96 anos que participavam de um
programa de treinamento de oito semanas (3 vezes/semana) para fortalecer a
musculatura dos membros inferiores, os quais mostraram melhora, em média,
de 174% na força e 48% na velocidade do passo. No entanto, quatro semanas
de suspensão do treinamento foram acompanhadas de diminuição de 32% na
força, ressaltando a importância da continuidade do treinamento. A mesma
autora publicou em 1994 (FIATARONE et al.,1994) outro estudo sobre os efeitos
do treinamento de resistência e suplementação nutricional em idosos frágeis
institucionalizados de 72 a 98 anos. Foi demonstrado incremento na velocidade
de andar (11%), potência de subir escadas (28%) e, talvez o fato mais
interessante da pesquisa, incremento da atividade física espontânea (34%),
evidenciando assim como os ganhos em força muscular podem representar
melhora no desempenho das atividades da vida diária. No entanto, em estudo
posterior, os autores concluíram que a preservação da massa livre de gordura
prediz a função muscular e a mobilidade no idoso (FIATATRONE-SINGH,
1998).
No nosso Centro de Pesquisas temos desenvolvido nos últimos anos
diversos protocolos de treinamento de força muscular em mulheres acima de
50 anos de idade (RASO et al., 1997a,b, 2000; SILVA et al., 1999a,c). RASO
et al. (1997a,b) procuraram determinar o efeito de um programa de exercícios
com pesos sobre o peso, a adiposidade e o índice de massa corporal em mulheres
com idade média de 65,80 ± 8,15 anos. O programa foi constituído de três
séries de 10 repetições a 50% de uma repetição máxima (1-RM) em seis
exercícios (supino reto e inclinado, flexão e extensão de cotovelo, agachamento
e “leg press” em 45º), três vezes por semana. Os autores concluíram que 4, 8
ou 12 semanas não foram suficientes para produzir efeito estatisticamente
significativo em nenhuma das variáveis analisadas. O teste 1-RM foi realizado
a cada quatro semanas, para possibilitar estímulo constante de acordo com a
R. Min. Educ. Fís., Viçosa, v. 10, n. 1, p. 195-209, 2002202
adaptação funcional à evolução do treinamento. Foi verificado incremento
estatisticamente significativo após o período de treinamento para todos os
exercícios (p<0,05). Com exceção do exercício de flexão de cotovelo, todos os
demais demonstraram aumento significativo a partir da oitava semana. Os
exercícios direcionados aos membros superiores incrementaram sua capacidade
de produzir força muscular em valores que variaram de 25,6 a 66,8%, ao passo
que o aumento observado nos membros inferiores variou de 69,7 a 135,2%.
Esses dados confirmaram os resultados de trabalhos anteriores, em que o
incremento da força muscular é maior para os membros inferiores, quando
comparado aos superiores.
No protocolo de ginástica localizada, realizado por SILVA et al. (1999)
no CELAFISCS, constatou-se que quatro meses de atividades realizadas duas
vezes por semanas em sessões de 90 minutos não foram suficientes para
promover alterações da aptidão física de um grupo de mulheres de 59 a 68 anos
de idade. Em estudo similar, SILVA et al. (1999), com mulheres previamente
sedentárias submetidas a um programa de exercícios dos membros superiores
e inferiores com pesos de 1 kg confeccionados com tecido, velcro e areia pela
própria autora, verificaram que seis semanas de exercícios realizados duas
vezes por semana proporcionaram aumento significante do equilíbrio (38,8%) e
da velocidade de andar (18,1%) no grupo experimental, em relação ao grupo
controle. Esses dados sugerem, portanto, que talvez as intensidades baixas e
moderadas de treinamento da força muscular não sejam suficientes para
promover melhoras na mobilidade em indivíduos idosos.
Efeitos do Envelhecimento - Nível Cardiovascular e Respiratório
Em ordem de prioridade, consideramos que, após o impacto das
alterações do sistema neuromuscular na mobilidade e capacidade funcional do
idoso, as alterações do sistema cardiovascular e respiratório exercem impacto
negativo nessas variáveis da saúde e qualidade de vida do idoso. Um dos
primeiros e mais clássicos estudos que verificaram o impacto da idade na potência
aeróbica foi o desenvolvido por ROBINSON em 1930, conforme citado por
SPIRDUSO (1995). Naquele estudo, o autor analisou dados transversais da
potência aeróbica de homens ativos de 25 a 75 anos de idade, constatando um
declínio desta variável de 10% por década (1% por ano), que são valores similares
aos encontrados mais recentemente (e descritos pela mesma autora), de 0,8 a
1,1% por ano.
R. Min. Educ. Fís., Viçosa, v. 10, n. 1, p. 195-209, 2002 203
Trabalhos similares aos realizados com o sexo feminino foram feitos
posteriormente por INBAR et al. (1994) e JACKSON et al. (1995) com homens
de 20 a 70 anos de idade. De acordo com os dados encontrados por INBAR et
al. com 1.424 homens sadios, houve declínio médio na ventilação pulmonar por
minuto de 29 e 21% na freqüência respiratória. A potência aeróbica diminuiu
em uma taxa média anual de 0,33 ml/kg-1.min-1 (35% no período, ou seja, em
torno de 25,5 ml.min-1.ano), e a freqüência cardíaca máxima, a uma taxa de
0,685 batimento.min-1.ano-1 (em torno de 13%). No estudo de JACKSON et al.
com uma amostra similar à de INBAR et al., de 1.499 homens sadios, analisados
transversalmente e longitudinal (em média, quatro anos), o declínio do pico de
VO
2
máx. relacionado à idade foi de 0,46 ml/kg-1.min-1/ano. Esses dados foram
bem similares aos cálculos realizados por SHEPHARD (1991) - de 0,4-0,5 ml/
kg-1.min-1 por ano - e de WIEBE et al. (1999) - de 0,51 ml/kg-1.min-1/ano. No
entanto, segundo SHEPHARD (1991), sempre deveriam ser consideradas a
atividade física e a porcentagem de gordura corporal quando se avalia a
diminuição do VO
2
máx. com a idade, o que corrobora o posterior posicionamento
de JACKSON et al. (1995) de explicar 50% dessa diminuição pelo aumento da
porcentagem de gordura corporal, a diminuição no peso de massa magra (0,12
– 0,15 kg/ano) e o auto-relato do nível de atividade física.
Efeitos do Exercício nos Aspectos Metabólicos
O ganho normal no VO
2
máx. com um programa de atividade física é
de aproximadamente 10-15%, embora tenham sido observados incrementos de
40% (CUNNINGHAM e PATERSON 1990). Essas diferenças dependem
basicamente de dois fatores: o VO
2
máx. inicial (menor valor ao começar é
associado a maiores incrementos) e a intensidade do programa. Para
observarmos melhor esse efeito do exercício no VO
2
, analisamos um estudo
realizado no nosso laboratório, em que foi comparado o VO
2
 em diferentes
faixas etárias a partir dos 18 anos até os 81 anos. Os autores mostraram
claramente que mulheres nas faixas etárias de 60-69 e de 70-81 anos, praticantes
regulares de atividade física, possuem maiores valores de VO
2
 quando
comparadas às mulheres da mesma faixa etária não-praticantes de atividade
física. Talvez o fato mais importante foi que as mulheres daquelas faixas etárias
apresentaram valores de VO
2
máx. similares aos obtidos por mulheres sedentárias
quase uma ou duas décadas mais novas (MACEDO et al., 1987).
Os mecanismos que explicam as respostas cardiovasculares ao
treinamento no idoso têm sido analisados por diversos autores (POULIN et al.,
R. Min. Educ. Fís., Viçosa, v. 10, n. 1, p. 195-209, 2002204
1992; SPINA et al., 1993; TATE et al., 1994; SEALS et al., 1994;
STACHENFELD et al., 1998; SPINA, 1998). A maioria desses estudos relata
aumento em torno de 10-25% no consumo máximo de oxigênio após alguns
meses de treinamento aeróbico. POULIN et al. (1992) quantificaram a resposta
de idosos a um programa de treinamento de uma hora a 70% do VO
2
máx.,
realizadoquatro vezes por semana durante nove semanas, e encontraram
aumentos significantes no VO
2
máx., ventilação máxima, limiar ventilatório e
tempo de desempenho no exercício submáximo.
Promoção do estilo de vida ativo
Os programas de promoção da atividade física na comunidade para
indivíduos acima de 50 anos de idade têm crescido em popularidade nos últimos
anos. Considerando as novas propostas internacionais de atividade física como
forma de promover saúde na população, surgiu o Programa Agita São Paulo,
que tem como objetivo aumentar o nível de conhecimento da população sobre
os benefícios da atividade física e aumentar o nível de atividade física da
população do Estado de São Paulo (MATSUDO, 2000). Um dos focos principais
do programa é a população da terceira idade, e a proposta de prescrição de
atividade para essa população é realizar atividades físicas de intensidade
moderada, por pelo menos 30 minutos por dia, na maior parte dos dias da semana,
se possível todos, de forma contínua ou acumulada. O mais importante desse
novo conceito é que qualquer atividade da vida cotidiana é válida e que as
atividades podem ser realizadas de forma contínua ou intervaladas, ou seja, o
importante é acumular durante o dia 30 minutos de atividade (MATSUDO et
al., 2002) .
Conclusões
As evidências epidemiológicas apresentadas nos permitem concluir que
a atividade física regular e a adoção de um estilo de vida ativo são necessários
para a promoção da saúde e qualidade de vida durante o processo de
envelhecimento. A atividade física deve ser estimulada não somente no idoso,
mas também no adulto, como forma de prevenir e controlar as doenças crônicas
não-transmissíveis que aparecem mais freqüentemente durante a terceira idade
e como forma de manter a independência funcional. As atividades que devem
ser mais estimuladas são as atividades aeróbicas de baixo impacto,
preferencialmente o exercício com pesos, para estimular a manutenção da força
R. Min. Educ. Fís., Viçosa, v. 10, n. 1, p. 195-209, 2002 205
muscular dos membros superiores e inferiores, que deve ser a prioridade no idoso.
Da mesma forma, o equilíbrio e os movimentos corporais totais devem fazer
parte dos programas de atividade física na terceira idade. As evidências sugerem
que a atividade física regular e o estilo de vida ativo têm papel fundamental na
prevenção e no controle das doenças crônicas não-transmissíveis, especialmente
aquelas que se constituem na principal causa de mortalidade: as doenças
cardiovasculares e o câncer. Além disso, a atividade física está associada também
com melhor mobilidade, capacidade funcional e qualidade de vida durante o
envelhecimento. É importante enfatizar, no entanto, que, tão importante quanto
estimular a prática regular da atividade física aeróbica ou de fortalecimento
muscular, as mudanças para a adoção de um estilo de vida ativo no dia-a-dia do
indivíduo são parte fundamental de um envelhecer com saúde e qualidade.
Referências Bibliográficas
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Position stand on the
recommended quantity and quality of exercise for developing and maintaining
cardiorespiratory and muscular fitness, and flexibility in adults. Med. Sci. Sports
Exerc., v. 30, p. 975-991, 1998b.
BAUMGARTNER, R. N.; KOEHLER, K. M.; GALLAGHER, D. et al.
Epidemiology of sarcopenia among the elderly in New Mexico. Am. J.
Epidemiol., v. 147, p. 755-763,1998.
BEMBEN, M. G.; MASSEY, B. M.; BEMBEN, D. A.. et al. Age related
patterns in body composition for men aged 20-79 yr. Med. Sci. Sports Exerc.,
v. 27, p. 264-269, 1995.
BOOTH, F. W.; WEEDEN, S. H.; TSENG, B. S. Effect of aging on human
skeletal muscle and motor function. Med. Sci. Sports Exerc., v. 26, p.556-
560, 1994.
CARTEE G.D. Aging skeletal muscle: response to exercise. Exer. Sport Sci.
Reviews, v. 22, p. 91-120, 1994.
CUNNINGHAM, D. A.; PATERSON, D. H. Discussion: exercise, fitness and
aging. In: BOUCHARD, C. et al. Exercise, fitness and health. Champaign:
Human Kinetics, 1990. p. 699-704.
R. Min. Educ. Fís., Viçosa, v. 10, n. 1, p. 195-209, 2002206
FIATARONE, M. A.; MARKS, E. C.; RYAN, N. D. High-intensity strength
training in nonagenarians: effects on skeletal muscle. Journal of American
Medical Association, v. 263, p. 3029-3034, 1990.
FIATARONE, M. A.; O’NEILL, E. F.; DOYLE, N. et al. Exercise training
and supplementation for physical frailty in very elderly people. New England
Journal of Medicine, v. 330, p. 1769-1775, 1994.
FIATARONE-SINGH, M. A. Body composition and weight control in older
adults. In: LAMB, D. R.; MURRAY, R. Perspectives in exercise science
and sports medicine: exercise, nutrition and weight control. v. 111. Carmel:
Cooper, 1998a. p. 243-288.
FIATARONE-SINGH, M. A. Combined exercise and dietary intervention to
optimize body composition in aging. In: HARMAN D. et al. Towards
prolongation of the healthy life span. Annals of the New York Academy of
Sciences. v. 854. New York: New York Academy of Sciences, 1998b. p. 378-
393.
GOING S.; WILLIAMS, D.; LOHMAN, T. Aging and body composition:
biological changes and methodological issues. In: HOLLOZY J.O. (Ed.). Exer.
Sport Sci. Reviews. v. 23. Baltimore: Williams & Wilkins, 1995. p. 411- 449.
HURLEY, B. F.; HAGBERG, J. M. Optimizing health in older persons: aerobic
or strength training? Exercise Sport Science Reviews, v. 26, p. 61-90, 1998.
INBAR, O.; OREN, A.; SCHEINOWITZ, M. et al. Normal cardiopulmonary
responses during incremental exercise in 20- to 70-yr-old men. Med. Sci.
Sports Exerc., v. 26, p. 538-546, 1994.
JACKSON, A. S.; BEARD, E. F.; WIER, L. T. Changes in aerobic power of
men ages 25-70 yr. Med. Sci. Sports Exerc., v. 27, p. 113-120, 1995.
MACEDO, I. F.; DUARTE, C .R.; MATSUDO, V. K. R. Análise da potência
aeróbica em adultos de diferentes idades. Revista Brasileira de Ciência e
Movimento, v. 1, p. 7-13, 1987.
MATSUDO, S. M. Avaliação do idoso: física e funcional. [S. L.]: Midiograf, 2000.
R. Min. Educ. Fís., Viçosa, v. 10, n. 1, p. 195-209, 2002 207
MATSUDO, S. M. M.; MATSUDO, V. K. R.; BARROS NETO, T. L.. Efeitos
benéficos da atividade física na aptidão física e saúde mental durante o processo
de envelhecimento. Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde, v. 5,
n. 2 p.60-76, 2000a.
MATSUDO S. M. M.; MATSUDO, V. K. R.; BARROS NETO, T. L. Impacto
do envelhecimento nas variáveis antropométricas, neuromotoras e metabólicas
da aptidão física. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, v. 8, n. 4, p.
21-32, 2000b.
MATSUDO, S. M. M.; MATSUDO, V. K. R. Physical activity and aging: a
perspective in developing countries. Perspectives, v. 2, p.10-17, 2000c.
MATSUDO, S. M. M.; MATSUDO, V. K. R.; BARROS NETO, T. L..
Atividade física e envelhecimento: aspectos epidemiológicos. Revista Brasileira
de Medicina do Esporte, v. 7, n.1, p. 2-14, 2001a.
MATSUDO, S. M.; MATSUDO, V. K.; ARAUJO, T. L.. Perfil do nível de
atividade física e capacidade funcional de mulheres maiores de 50 anos de
idade de acordo com a idade cronológica. Rev. Bras. Ativ. Física e Saúde, v.
6, n.1, p. 12-24, 2001b.
MATSUDO, S. M. Envelhecimento e atividade física. [S. L.]: Midiograf, 2002.
MATSUDO S. M. M.; MATSUDO V. K. R.; BARROS NETO, T. L. Perfil
antropométrico de mulheres maiores de 50 anos fisicamente ativas de acordo
com a idade cronológica – evolução de 1 ano. Revista Brasileira de Ciência
e Movimento, v. 10, n. 2, p. 21-32, 2002.
MATSUDO, V. K.; MATSUDO, S. M.; ANDRADE, D. R. et al. Promotion
of physical activity in a developing country: The Agita São Paulo experience.
Public Health Nutrition, v. 5, n. 1A, p. 1-10, 2002.
MELTON, L. J.; KHOSLA, S.; CROWSON, C. S. et al.. Epidemiology of
sarcopenia. J. Am. Geriatr. Soc., v. 48, p. 625-630, 2000.
R. Min. Educ. Fís., Viçosa, v. 10, n. 1, p. 195-209, 2002208
OLIVEIRA, R.; PEREIRA, M. H. N.; MATSUDO, V. K. R. Terceira idade:
características antropométricas e consumo de oxigênio em mulheres praticantes
e não praticantes de atividade física. Revista Brasileira de Ciência e
Movimento, v. 2, p. 17-21, 1988.
PAIN, B.; MATSUDO,S. M. M.; ANDRADE, E. L. et al. Efeito de um
programa de atividade física na aptidão física e na auto-percepção da aptidão
física em mulheres acima de 50 anos de idade. Revista Brasileira de
Atividade Física e Saúde, v. 6, n. 3, p. 50-64, 2001.
PORTER, M. M.; VANDERVOORT, A. A.; LEXELL, J. Aging of human
muscle: structure, function and adaptability. Scand. J. Med. Sci. Sports, v. 5,
p. 129-142, 1995.
POULIN, M. J.; PATERSON, D. H.; GOVINDASAMY, D.;
CUNNINGHAM, D. A. Endurance training of older men: responses to
submaximal exercise. Journal of Applyed Physiology, v. 73, p. 452-457, 1992.
RASO, V.; ANDRADE, E. L.; MATSUDO, S. M. M.; MATSUDO, V. K. R.
Exercício aeróbico ou de força muscular melhora as variáveis da aptidão física
relacionadas a saúde em mulheres idosas. Revista Brasileira de Atividade
Física e Saúde, v. 2, p. 36-49,1997a.
RASO, V.; ANDRADE, E. L.; MATSUDO, S. M. M.; MATSUDO, V. K. R.
Exercício com pesos para mulheres idosas. Revista Brasileira de Atividade
Física e Saúde, v. 2, p. 17-26, 1997b.
RASO, V. Exercícios com pesos para pessoas idosas: a experiência do Celafiscs.
Revista Brasileira de Ciência e Movimento, v. 8, p. 41-49, 2000.
ROGERS, M. A.; EVANS, W. J. Changes in skeletal muscle with aging: effects of
exercise training. Exer. Sport Sci. Reviews, Baltimore, v. 21, p. 65 – 102, 1993.
SEALS, D. R.; TAYLOR, J. A. et al. Exercise and aging: autonomic control of
the circulation. Medicine Science Sports and Exercise, v.26, p. 568-576, 1994.
SHEPHARD, R. J. Exercise and the aging process. Revista Brasileira de
Ciência e Movimento, v. 5, p. 49-56, 1991.
R. Min. Educ. Fís., Viçosa, v. 10, n. 1, p. 195-209, 2002 209
SILVA, A. R.; MATSUDO, S. M. M.; MATSUDO, V. K. R. Efeitos de um
programa de ginástica localizada nas variáveis de aptidão física em senhoras
acima de 50 anos. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS DO
ESPORTE, 23.,1999. Anais... [S. L.: s.n.], 1999b p.127.
SPINA, R. J.; OGAWA, T.; KOHRT, W. M. et al. Differences in cardiovascular
adaptations to endurance exercise training between older men and women.
Journal of Applyed Physiology, v. 75, p. 849-855, 1993.
SPINA, R. J. Cardiovascular adaptations to endurance exercise training in older
men and women. Exercise Sport Science Reviews, v. 27, p. 317-332, 1999.
SPIRDUSO, W. Physical dimensions of aging. Champaign: Human Kinetics, 1995.
STACHENFELD, N. S.; MACK, G. W.; DIPIETRO, L. et al. Regulation of
blood volume during training in post-menopausal women. Medicine Science
Sports and Exercise, v. 30, p. 92-98,1998.
TATE, C. A.; HYEK, M. F.; TAFFET, G. E. Mechanisms for the responses of
cardiac muscle to physical activity in old age. Medicine Science Sports and
Exercise, v. 26, p. 561-567, 1994.
VANDERVOORT, A. A. Effects of ageing on human neuromuscular function:
implications for exercise. Can. J. Spt. Sci., v. 17, p. 178-184, 1992.
VISSER, M.; GALLAGHER, D.; DEURENBERG, P. et al. Density of fat-
free body mass: relationship with race, age , and level of body fatness. Am. J.
Physiol., v. 272, p. E781-787, 1997.
WIEBE, C. G.; GLEDHILL, N.; JAMNIK, V. K.; FERGUSON, S. Exercise
cardiac function in young through elderly endurance trained women. Med.
Sci. Sports Exerc., v. 31, p. 684-691, 1999.
<<
 /ASCII85EncodePages false
 /AllowTransparency false
 /AutoPositionEPSFiles true
 /AutoRotatePages /All
 /Binding /Left
 /CalGrayProfile (Dot Gain 20%)
 /CalRGBProfile (sRGB IEC61966-2.1)
 /CalCMYKProfile (U.S. Web Coated \050SWOP\051 v2)
 /sRGBProfile (sRGB IEC61966-2.1)
 /CannotEmbedFontPolicy /Warning
 /CompatibilityLevel 1.4
 /CompressObjects /Tags
 /CompressPages true
 /ConvertImagesToIndexed true
 /PassThroughJPEGImages true
 /CreateJDFFile false
 /CreateJobTicket false
 /DefaultRenderingIntent /Default
 /DetectBlends true
 /DetectCurves 0.0000
 /ColorConversionStrategy /LeaveColorUnchanged
 /DoThumbnails false
 /EmbedAllFonts true
 /EmbedOpenType false
 /ParseICCProfilesInComments true
 /EmbedJobOptions true
 /DSCReportingLevel 0
 /EmitDSCWarnings false
 /EndPage -1
 /ImageMemory 1048576
 /LockDistillerParams false
 /MaxSubsetPct 100
 /Optimize true
 /OPM 1
 /ParseDSCComments true
 /ParseDSCCommentsForDocInfo true
 /PreserveCopyPage true
 /PreserveDICMYKValues true
 /PreserveEPSInfo true
 /PreserveFlatness true
 /PreserveHalftoneInfo false
 /PreserveOPIComments false
 /PreserveOverprintSettings true
 /StartPage 1
 /SubsetFonts true
 /TransferFunctionInfo /Apply
 /UCRandBGInfo /Preserve
 /UsePrologue false
 /ColorSettingsFile ()
 /AlwaysEmbed [ true
 ]
 /NeverEmbed [ true
 ]
 /AntiAliasColorImages false
 /CropColorImages true
 /ColorImageMinResolution 300
 /ColorImageMinResolutionPolicy /OK
 /DownsampleColorImages true
 /ColorImageDownsampleType /Bicubic
 /ColorImageResolution 300
 /ColorImageDepth -1
 /ColorImageMinDownsampleDepth 1
 /ColorImageDownsampleThreshold 1.50000
 /EncodeColorImages true
 /ColorImageFilter /DCTEncode
 /AutoFilterColorImages true
 /ColorImageAutoFilterStrategy /JPEG
 /ColorACSImageDict <<
 /QFactor 0.15
 /HSamples [1 1 1 1] /VSamples [1 1 1 1]
 >>
 /ColorImageDict <<
 /QFactor 0.15
 /HSamples [1 1 1 1] /VSamples [1 1 1 1]
 >>
 /JPEG2000ColorACSImageDict <<
 /TileWidth 256
 /TileHeight 256
 /Quality 30
 >>
 /JPEG2000ColorImageDict <<
 /TileWidth 256
 /TileHeight 256
 /Quality 30
 >>
 /AntiAliasGrayImages false
 /CropGrayImages true
 /GrayImageMinResolution 300
 /GrayImageMinResolutionPolicy /OK
 /DownsampleGrayImages true
 /GrayImageDownsampleType /Bicubic
 /GrayImageResolution 300
 /GrayImageDepth -1
 /GrayImageMinDownsampleDepth 2
 /GrayImageDownsampleThreshold 1.50000
 /EncodeGrayImages true
 /GrayImageFilter /DCTEncode
 /AutoFilterGrayImages true
 /GrayImageAutoFilterStrategy /JPEG
 /GrayACSImageDict <<
 /QFactor 0.15
 /HSamples [1 1 1 1] /VSamples [1 1 1 1]
 >>
 /GrayImageDict <<
 /QFactor 0.15
 /HSamples [1 1 1 1] /VSamples [1 1 1 1]
 >>
 /JPEG2000GrayACSImageDict <<
 /TileWidth 256
 /TileHeight 256
 /Quality 30
 >>
 /JPEG2000GrayImageDict <<
 /TileWidth 256
 /TileHeight 256
 /Quality 30
 >>
 /AntiAliasMonoImages false
 /CropMonoImages true
 /MonoImageMinResolution 1200
 /MonoImageMinResolutionPolicy /OK
 /DownsampleMonoImages true
 /MonoImageDownsampleType /Bicubic
 /MonoImageResolution 1200
 /MonoImageDepth -1
 /MonoImageDownsampleThreshold 1.50000
 /EncodeMonoImages true
 /MonoImageFilter /CCITTFaxEncode
 /MonoImageDict <<
 /K -1
 >>
 /AllowPSXObjects false
 /CheckCompliance [
 /None
 ]
 /PDFX1aCheck false
 /PDFX3Check false
 /PDFXCompliantPDFOnly false
 /PDFXNoTrimBoxError true
 /PDFXTrimBoxToMediaBoxOffset [
 0.00000
 0.00000
 0.00000
 0.00000
 ]
 /PDFXSetBleedBoxToMediaBox true
 /PDFXBleedBoxToTrimBoxOffset [
 0.00000
 0.00000
 0.00000
 0.00000
 ]
 /PDFXOutputIntentProfile ()
 /PDFXOutputConditionIdentifier ()
 /PDFXOutputCondition ()
 /PDFXRegistryName ()
 /PDFXTrapped /False
 /Description <<
 /CHS <FEFF4f7f75288fd94e9b8bbe5b9a521b5efa7684002000500044004600206587686353ef901a8fc7684c976262535370673a548c002000700072006f006f00660065007200208fdb884c9ad88d2891cf62535370300260a853ef4ee54f7f75280020004100630072006f0062006100740020548c002000410064006f00620065002000520065006100640065007200200035002e003000204ee553ca66f49ad87248672c676562535f00521b5efa768400200050004400460020658768633002>
 /CHT <FEFF4f7f752890194e9b8a2d7f6e5efa7acb7684002000410064006f006200650020005000440046002065874ef653ef5728684c9762537088686a5f548c002000700072006f006f00660065007200204e0a73725f979ad854c18cea7684521753706548679c300260a853ef4ee54f7f75280020004100630072006f0062006100740020548c002000410064006f00620065002000520065006100640065007200200035002e003000204ee553ca66f49ad87248672c4f86958b555f5df25efa7acb76840020005000440046002065874ef63002>
 /DAN <FEFF004200720075006700200069006e0064007300740069006c006c0069006e006700650072006e0065002000740069006c0020006100740020006f007000720065007400740065002000410064006f006200650020005000440046002d0064006f006b0075006d0065006e007400650072002000740069006c0020006b00760061006c00690074006500740073007500640073006b007200690076006e0069006e006700200065006c006c006500720020006b006f007200720065006b007400750072006c00e60073006e0069006e0067002e0020004400650020006f007000720065007400740065006400650020005000440046002d0064006f006b0075006d0065006e0074006500720020006b0061006e002000e50062006e00650073002000690020004100630072006f00620061007400200065006c006c006500720020004100630072006f006200610074002000520065006100640065007200200035002e00300020006f00670020006e0079006500720065002e>/DEU <FEFF00560065007200770065006e00640065006e0020005300690065002000640069006500730065002000450069006e007300740065006c006c0075006e00670065006e0020007a0075006d002000450072007300740065006c006c0065006e00200076006f006e002000410064006f006200650020005000440046002d0044006f006b0075006d0065006e00740065006e002c00200076006f006e002000640065006e0065006e002000530069006500200068006f00630068007700650072007400690067006500200044007200750063006b006500200061007500660020004400650073006b0074006f0070002d0044007200750063006b00650072006e00200075006e0064002000500072006f006f0066002d00470065007200e400740065006e002000650072007a0065007500670065006e0020006d00f60063006800740065006e002e002000450072007300740065006c006c007400650020005000440046002d0044006f006b0075006d0065006e007400650020006b00f6006e006e0065006e0020006d006900740020004100630072006f00620061007400200075006e0064002000410064006f00620065002000520065006100640065007200200035002e00300020006f0064006500720020006800f600680065007200200067006500f600660066006e00650074002000770065007200640065006e002e>
 /ESP <FEFF005500740069006c0069006300650020006500730074006100200063006f006e0066006900670075007200610063006900f3006e0020007000610072006100200063007200650061007200200064006f00630075006d0065006e0074006f0073002000640065002000410064006f0062006500200050004400460020007000610072006100200063006f006e00730065006700750069007200200069006d0070007200650073006900f3006e002000640065002000630061006c006900640061006400200065006e00200069006d0070007200650073006f0072006100730020006400650020006500730063007200690074006f00720069006f00200079002000680065007200720061006d00690065006e00740061007300200064006500200063006f00720072006500630063006900f3006e002e002000530065002000700075006500640065006e00200061006200720069007200200064006f00630075006d0065006e0074006f00730020005000440046002000630072006500610064006f007300200063006f006e0020004100630072006f006200610074002c002000410064006f00620065002000520065006100640065007200200035002e003000200079002000760065007200730069006f006e0065007300200070006f00730074006500720069006f007200650073002e>
 /FRA <FEFF005500740069006c006900730065007a00200063006500730020006f007000740069006f006e00730020006100660069006e00200064006500200063007200e900650072002000640065007300200064006f00630075006d0065006e00740073002000410064006f00620065002000500044004600200070006f007500720020006400650073002000e90070007200650075007600650073002000650074002000640065007300200069006d007000720065007300730069006f006e00730020006400650020006800610075007400650020007100750061006c0069007400e90020007300750072002000640065007300200069006d007000720069006d0061006e0074006500730020006400650020006200750072006500610075002e0020004c0065007300200064006f00630075006d0065006e00740073002000500044004600200063007200e900e90073002000700065007500760065006e0074002000ea0074007200650020006f007500760065007200740073002000640061006e00730020004100630072006f006200610074002c002000610069006e00730069002000710075002700410064006f00620065002000520065006100640065007200200035002e0030002000650074002000760065007200730069006f006e007300200075006c007400e90072006900650075007200650073002e>
 /ITA <FEFF005500740069006c0069007a007a006100720065002000710075006500730074006500200069006d0070006f007300740061007a0069006f006e00690020007000650072002000630072006500610072006500200064006f00630075006d0065006e00740069002000410064006f006200650020005000440046002000700065007200200075006e00610020007300740061006d007000610020006400690020007100750061006c0069007400e00020007300750020007300740061006d00700061006e0074006900200065002000700072006f006f0066006500720020006400650073006b0074006f0070002e0020004900200064006f00630075006d0065006e007400690020005000440046002000630072006500610074006900200070006f00730073006f006e006f0020006500730073006500720065002000610070006500720074006900200063006f006e0020004100630072006f00620061007400200065002000410064006f00620065002000520065006100640065007200200035002e003000200065002000760065007200730069006f006e006900200073007500630063006500730073006900760065002e>
 /JPN <FEFF9ad854c18cea51fa529b7528002000410064006f0062006500200050004400460020658766f8306e4f5c6210306b4f7f75283057307e30593002537052376642306e753b8cea3092670059279650306b4fdd306430533068304c3067304d307e3059300230c730b930af30c830c330d730d730ea30f330bf3067306e53705237307e305f306f30d730eb30fc30d57528306b9069305730663044307e305930023053306e8a2d5b9a30674f5c62103055308c305f0020005000440046002030d530a130a430eb306f3001004100630072006f0062006100740020304a30883073002000410064006f00620065002000520065006100640065007200200035002e003000204ee5964d3067958b304f30533068304c3067304d307e30593002>
 /KOR <FEFFc7740020c124c815c7440020c0acc6a9d558c5ec0020b370c2a4d06cd0d10020d504b9b0d1300020bc0f0020ad50c815ae30c5d0c11c0020ace0d488c9c8b85c0020c778c1c4d560002000410064006f0062006500200050004400460020bb38c11cb97c0020c791c131d569b2c8b2e4002e0020c774b807ac8c0020c791c131b41c00200050004400460020bb38c11cb2940020004100630072006f0062006100740020bc0f002000410064006f00620065002000520065006100640065007200200035002e00300020c774c0c1c5d0c11c0020c5f40020c2180020c788c2b5b2c8b2e4002e>
 /NLD (Gebruik deze instellingen om Adobe PDF-documenten te maken voor kwaliteitsafdrukken op desktopprinters en proofers. De gemaakte PDF-documenten kunnen worden geopend met Acrobat en Adobe Reader 5.0 en hoger.)
 /NOR <FEFF004200720075006b00200064006900730073006500200069006e006e007300740069006c006c0069006e00670065006e0065002000740069006c002000e50020006f0070007000720065007400740065002000410064006f006200650020005000440046002d0064006f006b0075006d0065006e00740065007200200066006f00720020007500740073006b00720069006600740020006100760020006800f800790020006b00760061006c00690074006500740020007000e500200062006f007200640073006b0072006900760065007200200065006c006c00650072002000700072006f006f006600650072002e0020005000440046002d0064006f006b0075006d0065006e00740065006e00650020006b0061006e002000e50070006e00650073002000690020004100630072006f00620061007400200065006c006c00650072002000410064006f00620065002000520065006100640065007200200035002e003000200065006c006c00650072002000730065006e006500720065002e>
 /PTB <FEFF005500740069006c0069007a006500200065007300730061007300200063006f006e00660069006700750072006100e700f50065007300200064006500200066006f0072006d00610020006100200063007200690061007200200064006f00630075006d0065006e0074006f0073002000410064006f0062006500200050004400460020007000610072006100200069006d0070007200650073007300f5006500730020006400650020007100750061006c0069006400610064006500200065006d00200069006d00700072006500730073006f0072006100730020006400650073006b0074006f00700020006500200064006900730070006f00730069007400690076006f0073002000640065002000700072006f00760061002e0020004f007300200064006f00630075006d0065006e0074006f00730020005000440046002000630072006900610064006f007300200070006f00640065006d0020007300650072002000610062006500720074006f007300200063006f006d0020006f0020004100630072006f006200610074002000650020006f002000410064006f00620065002000520065006100640065007200200035002e0030002000650020007600650072007300f50065007300200070006f00730074006500720069006f007200650073002e>
 /SUO <FEFF004b00e40079007400e40020006e00e40069007400e4002000610073006500740075006b007300690061002c0020006b0075006e0020006c0075006f0074002000410064006f0062006500200050004400460020002d0064006f006b0075006d0065006e007400740065006a00610020006c0061006100640075006b006100730074006100200074007900f6007000f60079007400e400740075006c006f0073007400750073007400610020006a00610020007600650064006f007300740075007300740061002000760061007200740065006e002e00200020004c0075006f0064007500740020005000440046002d0064006f006b0075006d0065006e00740069007400200076006f0069006400610061006e0020006100760061007400610020004100630072006f0062006100740069006c006c00610020006a0061002000410064006f00620065002000520065006100640065007200200035002e0030003a006c006c00610020006a006100200075007500640065006d006d0069006c006c0061002e>
 /SVE <FEFF0041006e007600e4006e00640020006400650020006800e4007200200069006e0073007400e4006c006c006e0069006e006700610072006e00610020006f006d002000640075002000760069006c006c00200073006b006100700061002000410064006f006200650020005000440046002d0064006f006b0075006d0065006e00740020006600f600720020006b00760061006c00690074006500740073007500740073006b0072006900660074006500720020007000e5002000760061006e006c00690067006100200073006b0072006900760061007200650020006f006300680020006600f600720020006b006f007200720065006b007400750072002e002000200053006b006100700061006400650020005000440046002d0064006f006b0075006d0065006e00740020006b0061006e002000f600700070006e00610073002000690020004100630072006f0062006100740020006f00630068002000410064006f00620065002000520065006100640065007200200035002e00300020006f00630068002000730065006e006100720065002e>/ENU (Use these settings to create Adobe PDF documents for quality printing on desktop printers and proofers. Created PDF documents can be opened with Acrobat and Adobe Reader 5.0 and later.)
 >>
 /Namespace [
 (Adobe)
 (Common)
 (1.0)
 ]
 /OtherNamespaces [
 <<
 /AsReaderSpreads false
 /CropImagesToFrames true
 /ErrorControl /WarnAndContinue
 /FlattenerIgnoreSpreadOverrides false
 /IncludeGuidesGrids false
 /IncludeNonPrinting false
 /IncludeSlug false
 /Namespace [
 (Adobe)
 (InDesign)
 (4.0)
 ]
 /OmitPlacedBitmaps false
 /OmitPlacedEPS false
 /OmitPlacedPDF false
 /SimulateOverprint /Legacy
 >>
 <<
 /AddBleedMarks false
 /AddColorBars false
 /AddCropMarks false
 /AddPageInfo false
 /AddRegMarks false
 /ConvertColors /NoConversion
 /DestinationProfileName ()
 /DestinationProfileSelector /NA
 /Downsample16BitImages true
 /FlattenerPreset <<
 /PresetSelector /MediumResolution
 >>
 /FormElements false
 /GenerateStructure true
 /IncludeBookmarks false
 /IncludeHyperlinks false
 /IncludeInteractive false
 /IncludeLayers false
 /IncludeProfiles true
 /MultimediaHandling /UseObjectSettings
 /Namespace [
 (Adobe)
 (CreativeSuite)
 (2.0)
 ]
 /PDFXOutputIntentProfileSelector /NA
 /PreserveEditing true
 /UntaggedCMYKHandling /LeaveUntagged
 /UntaggedRGBHandling /LeaveUntagged
 /UseDocumentBleed false
 >>
 ]
>> setdistillerparams
<<
 /HWResolution [2400 2400]
 /PageSize [612.000 792.000]
>> setpagedevice

Outros materiais