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Atividade de Histologia Bucal - Polpa

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Histologia Bucal 
1 – Quais são as camadas histológicas da polpa dental? Descreva-as. 
Histologicamente, a polpa dental possui quatro camadas: 
 - Camada de odontoblastos: As células mais características da polpa dentária e, por isso, as mais facilmente reconhecidas são os odontoblastos, que formam uma camada de revestimento na periferia da polpa e possuem um processo que se estende dentro da dentina.
 - Zona pobre em células: Se encontra abaixo dos odontoblastos, proeminente da polpa coronária, contendo capilares e fibras nervosas
 - Zona rica em células: É uma camada rica em células, principalmente indiferenciadas, e é adjacente à camada acelular.
 - Região central da polpa: Caracterizada por vasos e nervos maiores da polpa, contém fibroblastos.
2 – Comente sobre a dor e o complexo dentina-polpa (sensibilidade dentinária).
A sensibilidade do complexo dentina-polpa, independentemente do estímulo, é sempre chamada de dor. Porém, até o momento não existem bases conclusivas que expliquem sua natureza exata. Sendo assim, a fim de explicar a sensibilidade dolorosa dentinária, três teorias têm sido formuladas, são elas:
 - Teoria da invervação direta: Os primeiros pesquisadores acreditavam que, por causa das finas fibras nervosas na porção inicial dos túbulos dentinários, os estímulos atingiriam diretamente essas terminações nervosas. Entretanto, esses axônios não são encontrados em todos os túbulos; além disso, quando são, os axônios estão restritos à porção inicial dos túbulos, não alcançando nem um terço da sua extensão. A grande sensibilidade dolorosa na dentina superficial não seria, portanto, compatível com essa teoria.
 - Teoria da transducção: Essa teoria defende que os odontoblastos agem como receptores. Os odontoblastos faziam sinapse com os nervos, mas, na realidade, nunca se observou esse fato e as terminações dos odontoblastos não apresentam vesículas sinápticas. O odontoblasto estende apenas um terço do comprimento dos canalículos e o resto é preenchido com fluido semelhante ao líquido intersticial. Este fato faz com que fique impossível estimular diretamente um odontoblasto em determinadas áreas da dentina e, muito menos, um nervo.
 - Teoria hidrodinâmica: É a teoria mais aceita para explicar a sensibilidade dentinária. Acredita-se que 
o rápido movimentos de fluidos no interior dos canalículos resulta em distorção de terminações nervosas, iniciando um impulso e a sensação de dor.

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