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PCC Avaliação Institucional

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
DISCIPLINA: AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL (CEL0379)
ALUNA: TAMARA SILVA DOS SANTOS
A AVALIAÇÃO EM GRANDE ESCALA NO BRASIL 
Essa pesquisa tem como objetivo expor historicamente a Avaliação Institucional da Educação Básica do Brasil; destacando o caminho que foi percorrido do ponto, em que acreditava-se em uma avaliação classificatória, sem pensar no educando como um individuo com suas próprias necessidades, até enxergar o aluno não apenas como alguém passivo ao conhecimento ou um quadro em branco, mas sim, ter um olhar pedagógico para seu campo social, sua história de vida e seu lado afetivo. Tudo isso compõe a avaliação, que é tão importante, para o aprimoramento da educação e evitar a evasão escolar. Em nosso país o campo educacional encontra-se com diversas demandas a partir dos meados da década de 70. Sendo então necessário fazer algumas reformas para acompanhar o cenário mundial e nos anos 90 foi dado início na implementação de controle de resultados, acompanhando o desempenho de alunos e instituições. No Brasil temos métodos de avaliação em grande escala, como PROVA BRASIL, IDEB E SAEB. É essencial que saibamos como os mesmos funcionam atualmente em nossa educação básica. 
O cenário educacional e a avaliação institucional no Brasil após os anos 90
Ao longo da década de 90, o campo educacional, sofreu diversas mudanças. Isso foi resultado de um movimento crítico que reivindicava mudanças no sistema educacional, que já lutava desde os meados dos anos 1970 pedindo a erradicação do analfabetismo e a universalização da escola pública sendo garantida pelo Estado. Somava-se a isso, o cenário educacional vigente no país, com 22% da população analfabeta e 38% apenas com o primeiro seguimento do ensino fundamental, dessa forma 60% da população brasileira era muito desqualificada. A evasão escolar também tinha um número gritante que era de 22 de milhões de matriculas feitas em 1982 e desse número apenas pouco mais de 3 milhões chegaram ao ensino médio em 1991. 
“Formar um novo trabalhador e um novo homem que contribua para amenizar a crise internacional capitalista” (Neves, 1999). A reformulação do sistema educacional, não aconteceu apenas para atender aos pedidos que vinham sendo feitos, mas também, ou até, principalmente, para educar o trabalhador de acordo com as novas necessidades do mercado de trabalho, para as mudanças das relações sociais e econômicas. O Estado depositou na educação a responsabilidade de viabilizar todo esse desenvolvimento ou “como investimento estratégico para garantir o desenvolvimento econômico e a plena cidadania” (MEC, 1995). Sendo coerente com a política Neoliberal, o Estado ficou com a função de legislar e fiscalizar a educação de todo os país. 
A proposta inicial de um sistema nacional de avaliação acontece no final dos anos de 1980, entretanto, essa ideia já circulava desde os anos 30. Nos anos 60/70 a avaliação era feita por objetivos, não se levava muito em consideração o aluno como um indivíduo, esse caráter social a escola recupera nos anos 80. No meio da mesma década a avaliação passa a ser percebida com o caráter investigatório e diagnóstico no processo escolar e deixa de ser classificatório. Em relação aos alunos é necessário deixar de vê-lo como um quadro em branco que não tem nada a oferecer, a criança/adulto já chega na escola com suas próprias vivências, que muito podem ajudar no seu desenvolvimento escolar ou até mesmo atrapalhar, por isso, é tão necessária uma avaliação investigativa, para ter sensibilidade com o histórico de que está na sala de aula aprendendo e muitas vezes também nos ensinando. 
Luckesi (1991,1992, 1993) nos atenta sobre uma gestão democrática, onde fala sobre a importância do planejamento, da avaliação e do projeto pedagógico da escola e que toda a comunidade escolar deve participar ativamente das decisões sobre os mesmos. A finalidade da avaliação ultrapassa a ideia de apenas classificar quem está estudando, mas também observar a prática pedagógica do professor, por isso ela permeia todo o processo de ensino/aprendizagem. 
IDEB- Índice de Desenvolvimento da Educação Básica- Foi criado pelo Inep com o intuito de medir a qualidade do aprendizado alunos da educação básica e estabelecer metas para a melhoria do ensino na escola pública. Há dois itens básicos para calcular o Ideb, a taxa de aprovação, que é feita anualmente pelo censo escolar, e as médias de desempenho nas provas aplicadas. A média varia de 0 a 10 e a meta é que até 2022 a média seja 6.
SAEB - Sistema de Avaliação da Educação Básica /Prova Brasil- O Saebe foi implementado nos meados do anos 90. “Principal objetivo de contribuir para a melhoria da qualidade da educação brasileira e para a universalização do acesso à escola, oferecendo subsídios concretos para a formulação, reformulação e o monitoramento das políticas públicas voltadas para a educação básica” (BRASIL, 2002, p. 9). Já a Prova Brasil em 2005 com o objetivo de avaliar o desempenho em cada unidade escolar públicas nos conteúdos de língua portuguesa e linguagem matemática, ela é uma prova padronizada aplicada para os alunos do 5° e 9° ano (antigas 4° e 8° séries) das escolas públicas urbanas e rurais . 
PNE- Plano Nacional de educação – O Brasil é um país imenso onde cada região, estados e municípios tem duas próprias particularidades e autonomia para atender as suas necessidades, sendo assim, o PNE tem a função de garantir que apesar de todas essas diferenças, ele universalize o que será oferecido para quem está aprendendo na etapa obrigatória. Um dos objetivos é elevar o nível de escolaridade da população, diminuir as desigualdades sociais, democratizar a gestão e aumentar o índice de alfabetização.
IDEB DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
A meta para o Rio de Janeiro em 2017 era a média de 5,9, entretanto, o município fez 5.7, ou seja, não alcançou o objetivo estipulado. Ainda assim cresceu em relação ao Ideb de 2015, onde fez 5.6, são esses os resultados do 5° ano do ensino fundamental. Já no 9° a média está um pouco abaixo do esperado, para 2015 a meta era de 5.0 e o resultado foi de 4.3 e em 2017, esperava-se a média de 5.2 e alcançamos apenas 4.7.
CONCLUSÃO
 Na profissão docente a avaliação é uma constante, seja avaliação o aluno, a instituição, a gestão ou a nossa própria prática. A pesquisa foi importante para enxergar além da nossa sala de aula ou da comunidade onde atuamos, entender que temos autonomia, mas temos que garantir os diretos básicos que as crianças possuem na etapa obrigatória da sua escolarização. Os números são dados importantes e para perceber a realidade é preciso ser sensível ao que está além deles, pois nossas crianças não são apenas estatísticas, vivem em um país extremamente pobre e desigual, as oportunidades não são as mesmas para todos. Os números do município do RJ mostram como nossos alunos ainda precisam da unidade escolar para se alimentar, para ficar enquanto seus responsáveis trabalham, precisam tomar conta de seus irmãos ou até mesmo trabalhar. Por isso devemos nos aprofundar cada vez mais nos estudos da avaliação institucional, para mudar essa realidade.
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
BRASIL. Minstério da Educação. Prova Brasil Apresentação. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/prova-brasil>. Acessado em: 26 Abril. 2020.
INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Ministério da Educação. Índice de Desenvolvimento da Educação Básica Disponível em:< http://portal.inep.gov.br/ideb>. Acessado em: 27 Abril. 2020
INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Ministério da Educação. Metas e resultados. Disponível em: < http://ideb.inep.gov.br/resultado/>. Acessado em:28 Abril.2020.
BRASIL. Plano Nacional de Educação. Disponível em < http://pne.mec.gov.br/20-perguntas-frequentes>. Acessado em:28 Abril.2020.
 BARRETTO, Elba Siqueira de Sá et al . Avaliação na educação básica nos 90 segundo os periódicos acadêmicos. Cad. Pesqui.,  São Paulo ,  n. 114,p. 49-88,  nov.  2001 .   Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-15742001000300003&lng=pt&nrm=iso>. acessado em  26  abr.  2020.  
COELHO, Maria Inês de Matos. Vinte anos de avaliação da educação básica no Brasil: aprendizagens e desafios. Ensaio: aval.pol.públ.Educ.,  Rio de Janeiro ,  v. 16, n. 59, p. 229-258,  Jun  2008 .   Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40362008000200005&lng=en&nrm=iso>. Acessado em 25  Abr.  2020.

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