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Raiva: Zoonose Viral Letal

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Acadêmicas: Carina Lucena
Renata Farinácio Fabres
Wagner Lourenço
Docente: Renata B. Fuverk
Disciplina: Epidemiologia Veterinária 
RAIVA
Ji-Paraná – RO
2020
INTRODUÇÃO
A Raiva é considerada uma das mais importantes zoonoses de origem viral por ter quase 100% de letalidade, causando sintomatologias nervosas e gerando consequências a saúde pública e animal. É causada por um vírus RNA da família Rhabdoviridae que é composta de 3 gêneros que são os Lyssavirus, Vesiculovirus e Rhabdovirus que se propaga pelo sistema nervoso central podendo chegar até a glândula salivar. Pode se replicar e ser transmitido através da saliva, infectando humano e animais através de mordeduras. As lesões podem ter intensidade variada e muitas vezes parecer ausente. Embora tenha um quadro clinico clássico, tem um reconhecimento e diagnostico difícil por ter seus sintomas iniciais confundidos com outras patologias, o que pode levar um diagnóstico tardio ou até mesmo pós-morte. 
Cadeia epidemiológica – Raiva 
Agente etiológico 
O vírus rábico pertence ao gênero Lyssavirus, da família Rhabdoviridae. Possui aspecto de um projétil e seu genoma é constituído por RNA. Apresenta dois antígenos principais: um de superfície, constituído por uma glicoproteína, responsável pela formação de anticorpos neutralizantes e adsorção vírus-célula, e outro interno, constituído por uma nucleoproteína, que é grupo específico.
O gênero Lyssavirus apresenta 8 genótipos, sendo que o genótipo 1 – Rabies vírus (RABV), o único presente na América Latina e no Brasil, pode ser expresso, de acordo com o perfil, em 12 variantes antigênicas, conforme seus respectivos hospedeiros naturais (terrestres ou aéreos).
No Brasil, foram encontradas 7 variantes antigênicas: variantes 1 e 2, isoladas dos cães; variante 3, de morcego hematófago Desmodus rotundus; e variantes 4 e 6, de morcegos insetívoros Tadarida brasiliensis e Lasiurus cinereus. Outras duas variantes encontradas em Cerdocyon thous (cachorro do mato) e Callithrix jacchus (sagui de tufos brancos) não são compatíveis com o painel estabelecido pelo Centers for Disease Control and Prevention (CDC), para estudos do vírus rábico nas Américas.
Reservatório 
No ciclo urbano, as principais fontes de infecção são o cão e o gato. Os quirópteros (morcegos) são os responsáveis pela manutenção da cadeia silvestre, entretanto, outros mamíferos, como canídeos silvestres (raposas e cachorro do mato), felídeos silvestres (gatos do mato), outros carnívoros silvestres (jaritatacas, mão pelada), marsupiais (gambás e saruês) e primatas (saguis), também apresentam importância epidemiológica nos ciclos enzoóticos da raiva. Na zona rural, a doença afeta animais de produção, como bovinos, equinos e outros.
Porta de saída do a gente 
O a gente utiliza como porta de saída a mordedura do animal contaminado ou até mesmo o contato direto do fluido contaminado com lesões já existentes. 
Modo de transmissão 
A transmissão da Raiva se dá pela penetração do vírus contido na saliva do animal infectado, principalmente pela mordedura e, mais raramente, pela arranhadura e lambedura de mucosas. O vírus penetra no organismo, multiplica-se no ponto de inoculação, atinge o sistema nervoso periférico e, posteriormente, o sistema nervoso central. A partir daí, dissemina-se para vários órgãos e glândulas salivares, onde também se replica e é eliminado pela saliva das pessoas ou animais enfermos.
Existem relatos de casos de transmissão inter-humana na literatura, que ocorreram através de transplante de córnea. A via respiratória, transmissão sexual, via digestiva (em animais) e transmissão vertical também são aventadas, mas com possibilidade remota.
Porta de entrada no novo hospedeiro 
A inoculação das partículas do vírus da raiva no organismo do novo hospedeiro se dá pela mordedura ou então pela pele dilacerada (lesada), em casos raros pelas mucosas oronasais.
Susceptibilidade 
Todos os memoremos são suscetíveis à infeção pelo vírus da raiva. Não há relatos de casos de imunidade natural no homem. Com base em estudos epidemiológicos, considera-se que lobos, raposas, coiotes e chacais são os mais suscetíveis. Os morcegos (hematófagos ou não hematófagos), os mapaches e as mangostas apresentam um grau menor de susceptibilidade. A sintomatologia dos canídeos silvestres e, na maioria das vezes, do tipo furiosa, semelhante à dos cães. 
	
Tratamento
Não existe tratamento especifico parra doença, por isso a profilaxia pré ou pós-exposição ao vírus rábico deve ser adequadamente executada. Manter o enfermo em isolamento em quarto com pouca luminosidade, evite ruídos e formação de corrente de ar, e proibidas visitas e somente permitir a entrada de pessoal da equipe de atendimentos.
O tratamento e de suporte com dieta por sonda nasogastrica e hidratação para manutenção do balanço hídrico e eletrolítico, controle da febre e vomito; betabloqueadores na vigência de hiperatividade simpática uso de antiácidos para prevenção de ulcera de estrese realizar os procedimentos para aferição da pressão venosa central, e correção da volemia na vigência de choque tratamento das arritmias cárdicas. A sedação de acordo com o quadro clinico, não deve ser continua.
Diagnóstico
A detecção do vírus rábico e essencial para o diagnostico ante mortem específico, os métodos de identificação do antígeno rábico, ela técnica de imunofluorescência direta (IFD), decalques de células da córnea, biópsia de pele e couro cabeludo da região occipital, amostra de saliva ou liquido cefalorraquidiano. A pesquisa dos anticorpos no LCR dirigidos ao vírus da raiva deve ser realizada após dez dias de instaladas a manifestação clinica feito pelo teste de Elisa e imunofluorescência.
Nos casos de quais não há histórico de vacinação, a pesquisa de anticorpos no soro através da soroneutralização (RIFFT), pode contribuir para o diagnóstico.
Patogenia
Tríade epidemiológica
 
Sinais
Nos animais, a raiva pode apresentar vários sinais clínicos, o que a torna difícil de diferenciar de outras síndromes nervosas e de se detectar. Os sinais clínicos podem incluir alterações de comportamento, depressão, agressão, dilatação da pupila, fotofobia, descoordenação muscular, salivação excessiva, dificuldade em engolir devido à paralisia da mandíbula, paralisia dos músculos cranianos. 
No homem, é caracterizado pela não especificidade dos sintomas que podem ser confundidos com os de uma constipação ou gripe comuns. Tal inclui dor de cabeça, febre, fatiga, garganta inflamada, náusea, vómitos tosse e desconforto gastrointestinal. Ocasionalmente o indivíduo sente dor, torpor ou sensação de repuxar no local da mordidela. 
Conclusão
A raiva é uma doença silenciosa, que está a muitos anos em ativa, sendo considerada um problema mundial. Como este trabalho apresenta, a raiva é uma zoonose, afeta seres humanos e animais, e é de alta letalidade. 
Referências
file:///C:/Users/Renata/Downloads/RaivaGuiadeVigilancia.pdf 
http://revista.unilus.edu.br/index.php/ruep/article/viewFile/154/u2014v22n11e154
http://home.uevora.pt/~sinogas/TRABALHOS/2004/Raiva.pdf 
Infecção pelo virus 
Pele ou mucusas (moridas ou arranhaduras) 
Replicação do virus no musculo estriado onde foi inoculado o virus 
Exposição ao sistema nervoso periferico
O virus rabico se dissemina de maneira centrifuga pelo nervos perifericos 
Medula adrenal, rins, pulmão, figado, coração.

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