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Prévia do material em texto

©ABNT 2006
 NORMA 
BRASILEIRA 
 
ABNT NBR
9314
 Segunda edição 
30.04.2006 
 
Válida a partir de 
30.05.2006 
 
 
Emendas e terminais para cabos de 
potência com isolação para tensões de 
3,6/6 kV a 27/35 kV 
Splices and terminations accessories for power insulated cables 
rated 3,6/6 kV to 27/35 kV 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palavras-chave: Cabos isolados. Média tensão. Acessórios. 
Descriptors: Medium voltage. Power cables. Accessories. 
 
ICS 29.060.20 
 
 
 
 
Número de referência 
ABNT NBR 9314:2006
13 páginas
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ii ©ABNT 2006 - Todos os direitos reservados
 
© ABNT 2006 
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida 
ou por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito pela ABNT. 
 
Sede da ABNT 
Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar 
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ 
Tel.: + 55 21 3974-2300 
Fax: + 55 21 2220-1762 
abnt@abnt.org.br 
www.abnt.org.br 
 
Impresso no Brasil 
 
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©ABNT 2006 - Todos os direitos reservados iii
 
Sumário Página 
Prefácio ....................................................................................................................................................................... iv 
1 Objetivo .......................................................................................................................................................... 1 
2 Referências normativas ................................................................................................................................ 1 
3 Definições ....................................................................................................................................................... 2 
4 Requisitos ...................................................................................................................................................... 3 
4.1 Tensões de isolamento ................................................................................................................................. 3 
4.2 Máximas temperaturas do condutor ............................................................................................................ 3 
4.3 Montagem e conexões .................................................................................................................................. 3 
4.4 Seqüência de ensaios ................................................................................................................................... 4 
4.4.1 Ensaios de tipo .............................................................................................................................................. 4 
4.4.2 Ensaios de recebimento ............................................................................................................................... 9 
5 Métodos de ensaio ...................................................................................................................................... 10 
6 Marcação e embalagem .............................................................................................................................. 13 
6.1 Embalagem ................................................................................................................................................... 13 
6.2 Produto ......................................................................................................................................................... 13 
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ABNT NBR 9314:2006 
 
iv ©ABNT 2006 - Todos os direitos reservados
 
Prefácio 
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, 
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização 
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias (ABNT/CEET), são elaboradas por 
Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, 
consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). 
A ABNT NBR 9314 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissão de Estudo de 
Acessórios para Cabos Isolados (CE-03:020.10). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 10, 
de 31.10.2005, com o número de Projeto ABNT NBR 9314. 
Esta Norma é baseada na IEC 60502-4:2005 
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 9314:1986), a qual foi tecnicamente 
revisada. 
 
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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 9314:2006
 
©ABNT 2006 - Todos os direitos reservados 1
 
Emendas e terminais para cabos de potência com isolação para tensões de 
3,6/6 kV a 27/35 kV 
 
1 Objetivo 
1.1 Esta Norma fixa os requisitos para emendas e terminais para cabos de potência com isolação para tensões 
de 3,6/6 kV a 27/35 kV. 
1.2 Esta Norma aplica-se aos seguintes acessórios: 
a) terminais internos, externos e especiais; 
b) emendas retas, de derivação, de transição e especiais. 
1.3 Esta Norma não se aplica aos acessórios desconectáveis, nem aos acessórios destinados a cabos a fluido 
sob pressão. 
2 Referências normativas 
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições 
para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda Norma está 
sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de 
se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em 
vigor em um dado momento. 
ABNT NBR 5426:1985 – Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos – Procedimento 
ABNT NBR 5456:1987 – Eletricidade em geral – Terminologia 
ABNT NBR 5460:1992 – Sistemas elétricos de potência – Terminologia 
ABNT NBR 5471:1986 – Condutores elétricos – Terminologia 
ABNT NBR 6936:1992 – Técnicas de ensaios elétricos de alta-tensão – Procedimento 
ABNT NBR 6940:1981 – Técnicas de ensaios elétricos de alta-tensão – Medição de descargas parciais – 
Procedimento 
ABNT NBR 7286:2005 – Cabos de potência com isolação extrudada de borracha etilenopropileno (EPR) para 
tensões de 1 kV a 35 kV – Requisitos de desempenho 
ABNT NBR 7287:1992 – Cabos de potência com isolação sólida extrudada de polietileno reticulado (XLPE) para 
tensões de isolamento de 1 kV a 35 kV 
ABNT NBR 7288:1994 – Cabos de potência com isolação sólida extrudada de cloreto de polivinila (PVC) ou 
polietileno (PE) para tensões de 1kV a 6 kV 
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ABNT NBR 9314:2006 
 
2 ©ABNT 2006 - Todos os direitos reservadosABNT NBR 8344:1983 – Cabos de potência com isolação de papel impregnado para tensões de 1 a 35 kV – 
Especificação 
ABNT NBR 9313:1986 – Conectores para cabos de potência isolados para tensões até 35 kV – Condutores de 
cobre ou alumínio – Especificação 
IEC 61442:2005 – Test methods for accessories for power cables with rated voltages from 6 kV (Um = 7,2 kV) up 
to 30 kV (Um = 36 kV) 
3 Definições 
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições das ABNT NBR 5456, ABNT NBR 5460 e ABNT NBR 5471, 
e as seguintes: 
3.1 caixa de emenda: Componente que tem a função de invólucro de proteção mecânica e de barreira contra 
agentes externos, constituídos de uma ou mais partes interligáveis e que pode conter substâncias ou compostos 
de enchimento. 
3.2 conector de emenda: Componente metálico por meio do qual se estabelece a continuidade elétrica entre 
dois ou mais condutores. 
3.3 conector terminal: Componente do terminal por meio do qual se estabelece a continuidade elétrica entre 
o(s) condutor(es) de um cabo e outro elemento de um sistema elétrico. 
3.4 corrente nominal do sistema (I): Valor eficaz da corrente, em freqüência industrial, que o acessório pode 
conduzir continuamente. 
3.5 corrente térmica nominal de curto-circuito do sistema (It): Valor eficaz da corrente simétrica que o 
acessório deve suportar, do ponto de vista térmico, durante um intervalo de tempo (to) que se segue ao 
funcionamento sob corrente nominal. 
3.6 corrente dinâmica nominal de curto-circuito do sistema (Id): Valor de crista da corrente de curto-circuito 
que o acessório deve suportar, do ponto de vista mecânico. 
3.7 distância de escoamento: Menor distância fase-terra, medida sobre a superfície externa do terminal. 
3.8 emenda: Acessório que possui a função de emendar dois ou mais cabos através da conexão e seus 
condutores, reconstituir o isolamento, dar continuidade elétrica às eventuais blindagens ou capas metálicas, 
proporcionar o controle de campo elétrico e dar proteção contra agentes externos. 
3.9 emenda de derivação: Emenda de um cabo principal, através da qual é derivado um ou mais cabos, 
geralmente de seção de condutor menor ou igual. 
3.10 emenda especial: Emenda para aplicações particulares como, por exemplo, para uso submarino ou 
travessia de rios, para unir cabos com tensões nominais diferentes, para unir cabos a campo radial a campo não 
radial, para realização de seccionamento das capas metálicas e para unir cabos com materiais isolantes diferentes 
(emenda de transição). 
3.11 emenda reta: Emenda em que dois cabos são unidos pelas suas extremidades, de modo que seus eixos de 
simetria coincidam, tornando-se um o prolongamento do outro 
3.12 salinidade da névoa: Concentração da solução de cloreto de sódio em água destilada, expressa em 
quilogramas de cloreto de sódio por metro cúbico da solução, utilizada para a produção de um ambiente de névoa 
salina. 
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ABNT NBR 9314:2006 
 
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3.13 salinidade suportável: Valor de salinidade de névoa para o qual, sendo o acessório nela imerso, suporte a 
tensão elétrica na qual é submetido. 
3.14 tensão nominal do sistema (U): Valor eficaz da tensão, à freqüência industrial, entre fases, pelo qual o 
sistema é designado. 
3.15 tensão máxima de operação do sistema (Um): Valor eficaz mais elevado da tensão, entre fases, do 
sistema em regime permanente. 
3.16 tensão de isolamento fase-terra (Uo): Valor eficaz da tensão, em freqüência industrial, entre fase e terra, 
para o qual o acessório é projetado. 
3.17 tensão de isolamento fase-fase (U): Valor eficaz da tensão, em freqüência industrial, entre fases, para o 
qual o acessório é projetado. 
3.18 terminal: Acessório que estabelece a conexão de um cabo a um outro de um sistema elétrico e que 
proporciona o controle do campo elétrico e a selagem do cabo. 
3.19 terminal para uso interno (terminação): Acessório para aplicação ao ar ambiente, não exposto às 
intempéries. 
3.20 terminal para uso externo: Acessório para aplicação ao ar ambiente, exposto às intempéries. 
3.21 terminal especial: Acessório para aplicações particulares, seja com relação ao cabo ao qual se destina, 
seja com relação às condições de uso. 
4 Requisitos 
4.1 Tensões de isolamento 
Os acessórios se caracterizam pelas seguintes tensões de isolamento (Uo/U): 3,6/6 kV, 6/10 kV, 8,7/15 kV, 
12/20 kV, 15/25 kV, 20/35 kV e 27/35 kV. 
4.2 Máximas temperaturas do condutor 
Os acessórios devem ser adequados para o uso em cabos com as temperaturas do condutor em regime 
permanente, sobrecarga e curto-circuito, especificadas nas ABNT NBR 7286, ABNT NBR 7287, ABNT NBR 7288 
e ABNT NBR 8344. 
4.3 Montagem e conexões 
4.3.1 A seção do condutor deve ser de 240 mm2, para cobre ou alumínio. Para acessórios que não abrangem 
a seção de 240 mm2, os ensaios devem ser realizados na sua maior seção. 
4.3.2 Os acessórios devem ser montados de acordo com as instruções do fabricante, com os tipos e quantidade 
de materiais fornecidos e indicados. 
4.3.3 Os acessórios devem ser limpos e secos, mas nenhum dos cabos ou acessórios deve ser submetido a 
qualquer forma de condicionamento que possa modificar os desempenho elétrico, térmico ou mecânico das 
montagens de ensaio. 
4.3.4 Quando uma emenda de derivação for ensaiada, apenas o cabo principal deve conduzir a corrente de 
aquecimento. 
4.3.5 Os conectores utilizados na emenda ou terminal devem atender às exigências da ABNT NBR 9313. 
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ABNT NBR 9314:2006 
 
4 ©ABNT 2006 - Todos os direitos reservados
 
4.4 Seqüência de ensaios 
4.4.1 Ensaios de tipo 
4.4.1.1 Os ensaios aplicáveis aos acessórios devem ser realizados na seqüência das tabelas e figuras 
mencionadas na tabela 1. 
Tabela 1 — Seqüência de ensaios 
Acessórios Tabela Figura
Terminais 2 1 
Emendas 3 2 
Ensaios adicionais para a maior e menor seção de condutores 4 - 
NOTA Um resumo dos ensaios aplicáveis é mostrado na tabela 7. As tensões de ensaio e demais requerimentos são 
mostrados na tabela 6. 
4.4.1.2 Todas as amostras devem atender aos ensaios listados na tabela 2 para terminais, tabela 3 para 
emendas e 4.3.1 para cabos de seção. 
Para aprovação de uma seção diferente da indicada em 4.3.1, as amostras devem atender aos ensaios listados na 
tabela 4, para a maior e a menor seções dos condutores da faixa de aplicação do acessório. 
A aprovação é dependente da isolação do cabo ensaiada, como detalhado na tabela 5. 
Os ensaios realizados em amostras de cabos tripolares são considerados válidos para os cabos unipolares com o 
mesmo projeto. O contrário não se aplica. 
Os arranjos de ensaio e o número de corpos-de-prova são detalhados nas figuras 1 e 2. 
Tabela 2 — Seqüência de ensaios para terminais/terminações 
 
Ensaios1) Requisitos2) 
Métodos de 
ensaios 
Seqüência de ensaios 
(ver figura 1) 
1.1 1.2 1.3 1.4 1.5
1 
Tensão suportável em 60 Hz 
ou 
Tensão suportável em corrente 
contínua 
 
Tensão suportável em 60 Hz 
4,5 Uo - 5 min 
ou 
4 Uo -15 min
 
 
4 Uo - 1 min 
sob chuva3) 
Seção 5.1 
e 
ABNT NBR 6936 
 
X 
 
 
 
X 
 
X 
 
X 
 
2 
Descargas parciais 
1,73 Uo 
10 pC máx 
Seção 5.2 e 
ABNT NBR 6940 
X 
 
3 Impulso atmosférico normalizado em 
regime de sobrecarga 
10 impulsos de 
cada polaridade 
Seção 5.3 e 
ABNT NBR 6936 
IEC 61442 
X 
 
 
 
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ABNT NBR 9314:2006 
 
©ABNT 2006 - Todos os direitos reservados 5
 
Tabela 2 (conclusão) 
 
Ensaios1) Requisitos2) 
Métodos de 
ensaios 
Seqüência de ensaios 
(ver figura 1) 
1.1 1.2 1.3 1.4 1.5
4 Ciclos térmicos - Ar Três ciclos
5) a  t 4) 
2,5 Uo 
Seção 5.4 e 
ABNT NBR 6936 
IEC 61442 
X 
 
5 Descargas parciais a t 4) 
1,73 Uo 
10 pC máx 
Seção 5.2 e 
ABNT NBR 6940 
IEC 61442 
X 
 
6 Ciclos térmicos - Ar 
60 ciclos5) 
a t4) - 2,5 Uo 
Seção 5.4 e 
ABNT NBR 6936 
IEC 61442 
X 
 
7 Descargas parciais a t
4) e 
à temperatura ambiente6) 
1,73 Uo 
10 pC máx 
Seção 5.2 e 
ABNT NBR 6940 
X 
 
8 Curto-circuito térmico blindagem7) Duas aplicações IEC 61442 X X8) 
9 Curto-circuito térmico – Condutor Duas aplicações IEC 61442 X X8) 
10 Curto-circuito dinâmico9) Uma aplicação IEC 61442 X 
11 Impulso atmosférico normalizado 
10 impulsos de 
cada polaridade 
Seção 5.3 e 
ABNT NBR 6936 
X X X 
 
12 Tensão suportável em 60 Hz 
2,5 Uo 
15 min 
Seção 5.1 e 
ABNT NBR 6936 
X X X 
 
13 Umidade10) 
100 h 
1,25 Uo 
Seção 5.5 e 
IEC 61442 
 
X 
14 Névoa salina3) 
Três aplicações 
1,25 Uo 
Seção 5.6 e 
IEC 61442 
 
 X 
1) Quando não especificado, os ensaios devem ser realizados à temperatura ambiente. 
2) Ver a tabela 6. 
3) Aplicável a terminais para uso externo. 
4)  t é a máxima temperatura do condutor em condições normais (+ 5°C a 10°C). 
5) 8 h por ciclo (5/3 h – com no mínimo 2 h na temperatura máxima). 
6) Medição realizada no final do período de aquecimento. 
7) Aplicável somente a terminais que tenham conexão ou adaptador para a blindagem metálica. 
8) Curto-circuito térmico deve ser combinado com o curto-circuito dinâmico. 
9) Aplicável somente a acessórios para cabos monofásicos, projetados para correntes superiores a 80 kA, e para cabos 
trifásicos, projetados para correntes superiores a 63 kA. 
10) Aplicável somente a terminais para uso interno. 
 
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Tabela 3 — Seqüência de ensaios para emendas retas ou derivação 
 
Ensaios1) Requisitos2) Métodos de ensaios 
Seqüência de 
ensaios 
(ver figura 2) 
2.1 2.2 2.3
1 
Tensão suportável em 60 Hz, 
ou 
Tensão suportável em corrente contínua
4,5 Uo - 5 min 
ou 
4 Uo - 15 min 
Seção 5.1 
e 
ABNT NBR 6936 
X 
 
2 Descargas parciais 
1,73 Uo 
10 pC máx 
Seção 5.2 e ABNT NBR 6940 
 
X 
 
3 
Impulso atmosférico normalizado 
a regime de sobrecarga 
10 impulsos de
cada polaridade
Seção 5.3 e ABNT NBR 6936 
IEC 61442 
X 
 
4 Ciclos térmicos – Ar 
Três ciclos4) 
a t 3) 
2,5 Uo 
Seção 5.4 e ABNT NBR 6936 
IEC 61442 
X 
 
5 Descargas parciais a  t
3) 
e a temperatura ambiente5) 
1,73 Uo - 
10 pC máx 
Seção 5.2 e ABNT NBR 6940 X 
 
6 Ciclos térmicos – Ar 
30 ciclos4) 
a t 3) 
2,5 Uo 
Seção 5.4 e ABNT NBR 6936 
IEC 61442 
X 
 
7 Ciclos térmicos – Água 
30 ciclos4) 
a t 3) 
2,5 Uo 
Seção 5.4 e ABNT NBR 6936 
IEC 61442 
X 
 
8 
Descargas parciais a t4) 
à temperatura ambiente5) 
1,73 Uo 
10 pC máx 
Seção 5.2 e ABNT NBR 6940 X 
 
9 Curto-circuito térmico – Blindagem Duas aplicações IEC 61442 X X6) 
10 Curto-circuito térmico – Condutor Duas aplicações IEC 61442 X X6) 
11 Curto-circuito dinâmico7) Uma aplicação IEC 61442 X 
12 Impulso atmosférico normalizado 
10 impulsos de 
cada polaridade
Seção 5.3 e ABNT NBR 6936 X X X 
13 Tensão suportável em 60 Hz 
2,5 Uo 
15 min 
Seção 5.1 e ABNT NBR 6936 X X 
1) Quando não especificado, os ensaios devem ser realizados à temperatura ambiente. 
2) Ver a tabela 6. 
3 )  t é a máxima temperatura do condutor em condições normais (+ 5°C a 10°C). 
4) 8 h por ciclo (5/3 h – com no mínimo 2 h na temperatura máxima). 
5) Medição realizada no final do período de aquecimento. 
6) Curto-circuito térmico deve ser combinado com o curto-circuito dinâmico. 
7) Aplicável somente a acessórios para cabos monofásicos, projetados para correntes superiores a 80 kA e para cabos 
trifásicos, projetados para correntes superiores a 63 kA. 
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Tabela 4 — Ensaios adicionais para a maior e a menor seções de condutores 
Ensaios1) Requisitos2) 
Seqüência de ensaios 
(ver figuras 1 e 2) 
1.1 2.1 
1 
Tensão suportável em 60 Hz ou 
tensão suportável em corrente 
contínua 
4,5 Uo - 5 min 
4 Uo - 15 min 
X X 
2 
Descargas parciais 1,73 Uo - 10 pC máx X X 
3 
Impulso 
10 impulsos de 
cada polaridade 
X X 
1) Quando não especificado, os ensaios devem ser realizados à temperatura ambiente. 
2) Ver a tabela 6. Terminais devem ser ensaiados na metade do número de amostras da figura 1 e as emendas na 
metade do número de amostrasda figura 2. 
Tabela 5 — Faixa de aprovação para diferentes tipos de isolação 
Isolação do cabo Faixa de aprovação 
XLPE 
EPR e HEPR 105°C1) 
EPR e HEPR 90°C 
XLPE 
PVC 
EPR e HEPR 90C 
EPR e HEPR 90°C 
PVC 
EPR e HEPR 105C 
EPR e HEPR 105°C 
EPR e HEPR 90°C 
PVC 
PVC PVC 
1) Para que a faixa de aprovação possa abranger os cabos EPR e HEPR 105°C, os 
ensaios no cabo XLPE devem ser realizados com a temperatura do condutor entre 
110°C e 115°C. 
4.4.1.3 Qualquer amostra de ensaio que não tenha satisfeito os requisitos deve ser verificada, bem como a 
origem da falha. 
Caso ocorra falha no terminal ou na emenda ou no cabo, devido à instalação ou procedimento de ensaio, uma 
nova seqüência de ensaios deve ser realizada, em uma nova amostra. 
Sendo possível a reparação do cabo, a seqüência de ensaios pode ser retomada a partir do ensaio em que 
ocorreu a falha do cabo. 
4.4.2 Ensaios de recebimento 
Os ensaios de recebimento podem ser realizados conforme acordado entre comprador e fornecedor. 
A aceitação ou rejeição dos lotes deve ser feita de acordo com a ABNT NBR 5426 ou com base em acordo entre 
comprador e fornecedor. 
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5 Métodos de ensaio 
Os métodos de ensaios estão descritos na ABNT NBR 6936, ABNT NBR 6940 e IEC 61442. Deve ser também 
levado em consideração o que está descrito em 5.1 a 5.6. 
5.1 A tensão deve ser elevada a uma taxa de 0,5 kV/s a 3,0 kV/s, até a tensão indicada na tabela 6. 
Para terminais para uso externo, o ensaio deve ser realizado sob chuva. O acessório é aprovado no ensaio se não 
ocorrer ruptura ou descarga externa, conforme ABNT NBR 6936. 
5.2 A tensão de exploração de descargas parciais deve ser elevada a uma taxa de 0,5 kV/s a 3,0 kV/s até o 
valor de 20% acima da tensão de ensaio indicada na tabela 6 e mantida por 1 min. A seguir a tensão de 
exploração deve ser reduzida à tensão de ensaio e, após 1 min, é realizada a medição de descargas parciais. 
O acessório é aprovado no ensaio se as medições de descargas parciais não forem maiores que 10 pC. 
Tabela 6 — Resumo das tensões de ensaio e requisitos 
Tensão Uo/U 
(Um) 
kV 
Ensaio 
Tensão 
de 
ensaio 
3,6/6 
(7,2) 
6/10 
(12) 
8,7/15 
(17,5) 
12/20 
(24) 
15/25 
(30) 
20/35 
(42) 
27/35 
(42) 
Requisitos 
Umidade e 
névoa salina 
1,25 Uo 4,5 7,5 11 15 18,8 25 33,8 
- Sem ruptura ou descarga externa
- Não mais que três desligamentos 
por sobrecorrente 
- Sem danos substanciais2) 
Descargas 
parciais1) 
1,73 Uo 6 10 15 20 25 35 46 Nível máximo: 10 pC 
Ciclos térmicos, 
tensão 
suportável 
60 Hz 
2,5 Uo 9 15 22 30 
 
37,5 
 
50 67,5 
Sem ruptura ou descarga 
externa 
Tensão 
suportável 
60 Hz 
1 min 
4 Uo 14,5 24 35 48 
 
60 
 
80 108 
Sem ruptura ou descarga 
externa 
Tensão 
suportável em 
corrente 
contínua 
4 Uo 14,5 24 35 48 60 80 108 
Sem ruptura ou descarga 
externa 
Tensão 
suportável em 
60 Hz 
5 min 
4,5 Uo 16 27 39 54 67,5 90 121,5 
Sem ruptura ou descarga 
externa 
Impulso - 60 75 110 125 150 200 250 Sem ruptura ou descarga externa
1) Não aplicável para acessórios instalados em cabos 3,6/6 kV (7,2 kV) sem blindagem. 
2) Considera-se dano substancial quando é evidente que o desempenho do acessório foi severamente reduzido, devido à 
perda da qualidade elétrica da superfície, devido ao trilhamento elétrico ou erosão. 
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5.3 Para o item 3 das tabelas 2 e 3, o ensaio de impulso atmosférico normalizado deve ser realizado com a 
temperatura no condutor do cabo em regime de sobrecarga ± 3°C, após a estabilização térmica em 1 h. 
Devem ser aplicados 10 impulsos positivos, seguidos de 10 negativos. O acessório é aprovado no ensaio se não 
ocorrer perfuração. No caso de terminais/terminações, o acessório é aprovado caso não ocorra qualquer dano no 
dielétrico, sendo aceitável a ocorrência de até uma descarga externa em cada polaridade. Para o item 11 da 
tabela 2 e item 12 da tabela 3, o ensaio de impulso atmosférico normalizado deve ser realizado à temperatura 
ambiente. 
5.4 O acessório deve ser submetido ao número de ciclos térmicos indicados nas tabelas 2 e 3, e de acordo com 
a IEC 61442, e a tensão de ensaio deve estar de acordo com a ABNT NBR 6936. A temperatura do condutor no 
período de aquecimento deve ser 5°C a 10°C acima da temperatura máxima prevista para o condutor em regime 
contínuo, e deve ser atingida no máximo em 3 h após o início do aquecimento. Após o 3° ciclo, e ao final dos 
ciclos térmicos, o ensaio deve ser interrompido por no máximo 24 h para a medição de descargas parciais. 
O tempo de interrupção deve constar no relatório de ensaio. O acessório é aprovado no ensaio, se não ocorrer 
ruptura, descarga externa, fissuras, vazamentos ou outros danos mecânicos. 
5.5 O ensaio de umidade de ser conforme 5.5.1 a 5.5.8. 
5.5.1 O ensaio de umidade é aplicável a todos os terminais de uso interno cuja isolação seja constituída, total 
ou parcialmente, de material orgânico. As amostras devem ser instaladas em uma câmara mantida a uma 
temperatura entre 10°C a 30°C, provida de um ou mais nebulizadores. 
5.5.2 A vazão de água no decorrer do ensaio deve ser de 0,4 L/h/m3 ± 0,1 L/h/m3 de volume da câmara. 
5.5.3 A água deve ter condutividade elétrica de 70 mS/m ± 10 mS/m, que pode ser obtida pela adição de cloreto 
de sódio em água destilada. 
5.5.4 Após a formação da névoa, deve ser aplicada à amostra, durante 100 h, uma tensão elétrica igual 
a 1,25 Uo, cuja aplicação é feita a uma taxa de elevação de 0,5 kV/s a 3,0 kV/s. 
5.5.5 No decorrer do ensaio, admitem-se interrupções da aplicação de tensão de no máximo 10 min para 
inspeção visual das amostras, que não devem ser tocadas. O tempo total de interrupção não conta como tempo 
de ensaio. 
5.5.6 No circuito de aterramento do cabo que contém a amostra, deve ser instalado um dispositivo de proteção, 
graduado para atuar com 1 A ± 0,1 A. 
5.5.7 Durante o ensaio não deve haver gotejamento sobre os terminais. 
5.5.8 O acessório é aprovado no ensaio se não ocorrer atuação do dispositivo de proteção. 
Ocorrendo interrupção, se constatada a ausência de vestígios de carbonização devido à corrente de fuga, o 
ensaio pode ser repetido. Se após a segunda aplicação de tensão não ocorrer a atuação do dispositivo de 
proteção e o acessório não apresentar sinais de corrente de fuga visíveis a olho nu, o acessório é aprovado. 
Descolorações, resíduos superficiais e vestígios de carbonização que possam ser limpos não constituem motivo 
de rejeição. 
5.6 O ensaio de névoa salina deve ser conforme 5.6.1 a 5.6.8. 
5.6.1 Este ensaio é aplicável a todos os terminais para uso externo cuja isolação seja constituída, total ou 
parcialmente, de material orgânico. As amostras devem ser instaladas em uma câmara mantida a uma 
temperatura entre 10°C a 30°C, provida de nebulizadores. 
5.6.2 As amostras devem ser instaladas em câmara onde for criada névoa salina. A névoa deve ser produzida 
por uma solução de cloreto de sódio em água destilada com uma condutividade de 1 600 mS/m  200 mS/m. 
A câmara deve ser construída de modo que não ocorra gotejamento ou respingos de água diretamente sobre o 
terminal durante o ensaio. 
NOTA A concentração da solução deve ser controlada com as medidas de condutividade antes, durante e após a 
conclusão do ensaio. Os valores devem estar descritos no relatório de ensaio. 
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5.6.3 A preparação das amostras para o ensaio deve incluir a lavagem com água. Após isto as amostras não 
devem ser mais tocadas. 
5.6.4 A névoa deve ser produzida por um número suficiente de nebulizadores com saídas independentes para a 
solução e o ar filtrado, permitindo uma vazão controlada durante todo o ensaio de 0,4 L/h/m3  0,1 L/h/m3, 
considerando o volume total da câmara. Para informações adicionais sobre a câmara e nebulizadores, consultar o 
anexo B da IEC 61442:2005. 
5.6.5 O ensaio é realizado em duas etapas sucessivas, a primeira correspondente a um pré-condicionamento 
da amostra que deve estar na mesma temperatura da câmara, de 10°C a 30°C. 
5.6.6 Na primeira etapa, após a formação da névoa, deve ser aplicada uma tensão elétrica de valor eficaz 
1,25 Uo por 30 min ou até a ocorrência de descarga externa ao longo do comprimento do isolador. Não ocorrendo 
descarga completa, deve-se elevar a tensão em acréscimos de 10% de tensão inicialmente aplicada, em 
intervalos de 5 min até a ocorrência de descarga externa completa. Este procedimento deve ser repetido por mais 
duas vezes, sem interrupções, totalizando três valores de tensão de descarga externa. Os valores devem ser 
anotados no relatório de ensaio. 
5.6.7 Na segunda etapa, em um tempo não superior a 24 h, as amostras devem ser submetidas a tensão de 
valor 1,25 Uo, aplicada a uma taxa de elevação de 0,5 kV/s a 3,0 kV/s durante 1 h, ou até a ocorrência de 
descarga externa. Este procedimento deve ser repetido três vezes, totalizando três solicitações de tensão durante 
1 h. Após cada aplicação, a câmara deve ser esvaziada e as amostras lavadas com água potável. 
5.6.8 Considera-se que o acessório é aprovado no ensaio de névoa salina se nas três aplicações de tensão da 
segunda etapa, não ocorrer descarga completa ao longo do comprimento do terminal, em mais de uma aplicação, 
e não houver perfuração do dielétrico. As ocorrências e os valores das descargas externas devem estar 
registrados no relatório de ensaio, assim como a condição dos terminais, particularmente qualquer trilhamento ou 
erosão após o término do ensaio. Fotografias coloridas devem ser utilizadas para mostrar claramente as 
condições e sinais de descargas na superfície do isolador. 
NOTA A superfície externa do isolador do terminal pode apresentar marcas e sinais de descargas externas, sem perder 
suas propriedades funcionais. 
Tabela 7 — Resumo dos ensaios 
Ensaios 
Terminais Emendas retas ou 
derivação 
Uso interno Uso externo 
Tensão suportável em 60 Hz 
 4,5 Uo – 5 min – a seco 
 2,5 Uo – 15 min – a seco 
 
 4 Uo – 1 min – sob chuva 
 
X 
X 
 
X 
X 
 
X 
 
X 
X 
 
Tensão suportável em corrente 
contínua 4,5 Uo – 15 min a seco 
X X X 
Descargas parciais 
 a t 
 à temperatura ambiente 
 
X 
X 
 
X 
X 
 
X 
X 
Impulso 
 a t 
 à temperatura ambiente 
 
X 
X 
 
X 
X 
 
X 
X 
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ABNT NBR 9314:2006 
 
©ABNT 2006 - Todos os direitos reservados 13
 
Tabela 7 (conclusão) 
Ensaios 
Terminais Emendas retas ou 
derivação 
Uso interno Uso externo 
Ciclos térmicos 
- ar 
- água 
 
X 
 
X 
 
X 
X 
Curto-circuito térmico 
- blindagem 
- condutor 
 
X 
X 
 
X 
X 
 
X 
X 
Curto-circuito dinâmico X X X 
Umidade X 
Névoa salina X 
6 Marcação e embalagem 
6.1 Embalagem 
Os acessórios devem ter suas embalagens identificadas de modo legível, com no mínimo as seguintes 
informações: 
a) identificação ou marca comercial do fabricante; 
b) referência da rastreabilidade do fabricante; 
c) tensão de isolamento (Uo/U); 
d) tensão suportável de impulso atmosférico em quilovolts (kV); 
e) identificação do condutor em milímetros quadrados e material; 
f) tipo de isolação: polimérico ou papel impregnado; 
g) faixa de aplicação: diâmetro sobre a isolação (mínimo e máximo); 
h) número de condutores; 
i) prazo de validade. 
6.2 Produto 
Os acessórios devem ser identificados de modo legível e indelével, com no mínimo as seguintes informações, 
quando aplicáveis: 
a) identificação ou marca comercial do fabricante; 
b) referência da rastreabilidade do fabricante. 
 
 
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