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Competências socioemocionais

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1
A hora e a vez das competências 
socioemocionais
O papel da escola e do professor na formação integral do aluno
2
O que você vai encontrar neste E-book
3 A escola...
4 ...e o mercado de trabalho
5 Inteligência emocional
6 Cognitivo + emocional: a equação
7 Um pouco de história
9 Como vencer?
11 Incentivo ao protagonismo dos alunos
13 De olho na BNCC
19 Aprofundando o entendimento
20 Autonomia e responsabilidade
22 Empatia e cooperação
24 Autoconhecimento e autocuidado
26 Autogestão
29 Resultados da aprendizagem socioemocional 
3
A escola...
Existe uma fórmula para que a 
criança de hoje se torne o adulto bem 
sucedido de amanhã? Por décadas, a 
visão tradicional de ensino acreditou 
que o controle das competências 
puramente cognitivas era a chave para 
o sucesso garantido. Privilegiou-se o 
domínio de habilidades como memória, 
foco, planejamento, coordenação 
motora, agilidade para a resolução 
de problemas, entre outros, além do 
indispensável: conhecimento oral e 
escrito da língua. 
4
...e o mercado de 
 trabalho
Contudo, assim como é a escola a grande responsável 
por preparar para o futuro, algumas vezes é o mercado 
de trabalho que sinaliza mais rapidamente as mudanças 
necessárias nesse processo de formação. Enquanto, por 
muitos anos, as entrevistas de emprego e dinâmicas de 
grupo privilegiaram aqueles com maiores competências 
cognitivas, ironicamente observa-se hoje um número 
crescente de profissionais que são demitidos 
justamente pela ausência das habilidades não 
puramente cognitivas no dia a dia corporativo.
Morgana Batistella, gerente do programa O 
Líder em Mim (OLEM), da SOMOS Educação, 
ressalta: “De fato, a formação cognitiva e 
técnica não tem sido mais suficiente para 
preparar os alunos de hoje, que cada vez mais 
enfrentarão o novo, fruto da complexidade, 
globalização e automação que o mundo tem 
passado e continuará passando.”
5
Inteligência 
emocional
Cada vez mais, a formação técnica e cognitiva deverá 
vir juntamente ao desenvolvimento de competências 
emocionais, de forma que a escola prepare o educando para 
o convívio social, bem como para uma vida profissional de 
sucesso, capaz de atender às exceptivas do mercado e 
das empresas.
É a famosa inteligência emocional, expressa através 
de características como comunicação, criatividade, 
autoconhecimento, autocontrole, curiosidade, empatia 
e, principalmente, as habilidades de relacionamento 
interpessoal.
Para Morgana Batistella, “quando ensinadas ainda na 
etapa escolar e bem trabalhadas, essas habilidades 
permitem que o aluno consiga entender e agir 
de forma mais preparada diante da volatilidade, 
incerteza e complexidade da sociedade moderna.”
Cognitivo + emocional: a equação
Diante do contexto, a pergunta 
que se faz necessária é: como lidar 
com todos os componentes 
dessa equação?
O assunto é mais do que apenas 
atual. Conforme prevê a nova 
Base Nacional Comum Curricular 
(BNCC), as escolas de todo o país 
terão de incluir as competências 
socioemocionais em seus currículos 
a partir de 2019.
Muitas mudanças no contexto escolar 
devem ser realizadas a fim de incluir 
não somente as propostas da Base mas 
também o trabalho com a educação 
dos sentimentos. Cabe à escola 
adaptar seu currículo, mesclando o 
ensino socioemocional ao conteúdo 
programático da maneira mais 
habilidosa possível.
6
Um pouco de história
A temática acerca das competências socioemocionais ganhou força no mundo a 
partir da década de 1990. No Brasil, entretanto, apesar de algumas iniciativas mais 
isoladas, o assunto assumiu contornos atuais apenas na última década. De modo geral, 
defende-se uma formação integral e mais humanista a partir do entendimento de 
que as habilidades socioemocionais devem atravessar, de maneira pluridisciplinar, as 
habilidades puramente cognitivas.
Assim, a formação socioemocional já é uma 
realidade em muitas escolas brasileiras. Em 
uma sociedade cada vez mais dinâmica e 
desafiadora — que, inclusive, cobra do aluno 
um maior protagonismo — o respeito às 
individualidades é tão pertinente quanto a 
formação de um jovem com comportamento 
crítico, analítico e questionador. A inovadora 
perspectiva de educação integral do aluno, 
especialmente no tocante à inteligência 
emocional, é vanguardista e representa um 
grande avanço para o sistema educacional 
brasileiro. >
7
> Enquanto o mundo cede espaço e cobra que 
o jovem seja o principal protagonista de seu 
próprio desenvolvimento, o ensino tradicional 
ainda responde com modelos criados para 
atender demandas que já ficaram no passado. 
O estudante não é mais um mero expectador 
na sala de aula. A imagem clássica do jovem 
sentado passivamente na carteira, anotando 
longos textos da lousa e decorando fórmulas e 
conteúdo não corresponde mais à realidade.
O momento é de transição, mas é fato 
que estamos caminhando inegavelmente 
para a mudança. A cultura escolar ainda 
está enraizada no modelo antigo. Como 
instrumentalizar o professor para que ele 
esteja apto e preparado a formar o adulto do 
século XXI é o desafio a ser vencido.
8
Como vencer?
Em primeiro lugar, trata-se de alterar a visão do educador 
em relação ao aluno, fornecendo subsídios e ampliando 
seu repertório de ações para que ele possa empoderar o 
jovem e prepará-lo para os desafios existentes na sociedade 
contemporânea, como a agilidade da informação, a volatilidade 
dos conceitos, as rápidas transformações e a globalização 
crescente. Na era da alta velocidade, o modo multitarefas é o 
pesadelo que assombra profissionais de todas as áreas.
É preciso alinhar corretamente a formação dos professores com 
as novas expectativas. Certamente, nenhum deles aprendeu na 
universidade como trabalhar as habilidades socioemocionais. 
Alguns cursos, presenciais ou à distância, já estão fornecendo 
subsídios. Há no mercado opções de pós-graduação e cursos de 
extensão voltados ao tema. >
9
> De fato, os educadores precisam implantar 
a ideia de que estudantes mais organizados, 
focados e confiantes aprendem mais. Assim, 
mais persistentes e resilientes, eles conseguem 
se comprometer com objetivos de longo prazo 
e lidar melhor com frustrações e conflitos. 
São itens aprendidos por meio da educação 
socioemocional.
Como vencer?
10
Incentivo ao 
protagonismo 
dos alunos
Já não basta mais transmitir o conhecimento 
apenas de forma linear. Também deve ser feito de 
maneira virtual, interativa e dinâmica. Dessa forma, 
há recursos como a sala de aula invertida, em que o 
aluno absorve o conteúdo em casa, virtualmente, e 
tira suas dúvidas com o professor em sala de aula. 
Em outras palavras, é como se a aula fosse dada em 
casa e a lição de casa feita em classe.
A sala de aula invertida é, inclusive, um recurso 
muito interessante para estimular as competências 
socioemocionais. A genialidade desse sistema de 
aprendizagem é justamente colocar o aluno como 
protagonista da própria aprendizagem. >
11
> Nesse processo, o aluno tem toda a 
autonomia necessária para adquirir novos 
conhecimentos e habilidades quando lhe 
for mais conveniente. Graças ao uso da 
tecnologia, é o próprio aluno que decide 
quando, como e onde ele irá aprender. 
Experimente usar em sala de aula e perceba 
como essa metodologia ajuda a trabalhar 
bem os fatores socioemocionais.
Incentivo ao protagonismo dos alunos
12
A seguir, trazemos um resumo 
sobre as dez competências 
gerais propostas pela BNCC. 
Elas abordam temas diversos, 
entre eles o estímulo ao controle 
consciente das emoções, o 
estabelecimento de relações 
sociais mais saudáveis e a 
resolução dos problemas 
interpessoais.
De olho na BNCC
Como destacado no início desse e-book, a BNCC passa a exigir das escolas a 
aprendizagem socioemocional. Mas o que o documento determina especificamente?
13
2 - Exercitar a curiosidade intelectual e 
recorrer à abordagem científica, incluindo 
investigação, reflexão, análise crítica, 
imaginação e criatividade, para investigar 
causas, elaborar hipóteses,formular e 
resolver problemas e criar soluções (inclusive
tecnológicas) com base nos conhecimentos 
das diferentes áreas.
1 - Valorizar o conhecimento histórico 
sobre o mundo físico, social, cultural 
e digital para entender a realidade e 
colaborar para a construção de uma 
sociedade justa, democrática e inclusiva.
De olho na BNCC
14
De olho na BNCC
3 - Valorizar manifestações artísticas e 
culturais, das locais às mundiais, e também 
participar de práticas diversificadas da 
produção artístico-cultural.
4 - Utilizar diferentes linguagens – oral e escrita, 
visual, sonora e digital, bem como conhecimento 
artístico e científico, para se expressar e partilhar 
informações, experiências e ideias que levem ao 
entendimento mútuo.
15
16
De olho na BNCC
5 – Compreender e utilizar tecnologias 
digitais de informação e comunicação 
de forma crítica, reflexiva e ética para se 
comunicar, acessar e disseminar informações, 
produzir conhecimento, resolver problemas e 
exercer protagonismo.
6 - Valorizar a diversidade de saberes e entender 
as relações próprias do mundo do trabalho, fazendo 
escolhas alinhadas com a cidadania e ao seu projeto 
de vida, com liberdade, autonomia, consciência 
crítica e responsabilidade.
De olho na BNCC
7 - Argumentar com base em fatos, dados 
e informações confiáveis, para formular, 
negociar e defender ideias, pontos de vista 
e decisões que respeitem e promovam 
os direitos humanos, a consciência 
socioambiental e o consumo responsável.
8 - Cuidar de sua saúde física e emocional, de 
forma a conhecer-se, apreciar-se e reconhecer 
suas emoções e as dos outros, com autocrítica e 
capacidade para lidar com elas.
17
18
De olho na BNCC
10 - Agir com autonomia, responsabilidade, 
flexibilidade, resiliência e determinação, tomando 
decisões com base em princípios éticos, 
democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
(Fonte: Base Nacional Comum Curricular / BNCC)
9 - Exercitar a empatia, o diálogo, a 
resolução de conflitos e a cooperação, 
fazendo-se respeitar, promovendo o 
respeito ao outro e aos direitos humanos, 
sem preconceitos de qualquer natureza.
Aprofundando o 
entendimento
Dessas dez competências gerais da BNCC que acaba de 
ler, em quatro o caráter socioemocional aparece de forma 
mais explícita. Que tal detalharmos essas quatro um 
pouco mais, para que aprofunde o entendimento sobre a 
nova BNCC e as competências socioemocionais?
19
Autonomia e 
responsabilidade
Autonomia e responsabilidade – Agir pessoal e coletivamente com 
autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação 
para tomar decisões com base em princípios democráticos, inclusivos, 
solidários e sustentáveis.
Nesse quesito, a BNCC, em O Ensino Fundamental no contexto da 
Educação Básica (página 56), destaca:
“Nesse período da vida, as crianças estão vivendo mudanças importantes 
em seu processo de desenvolvimento que repercutem em suas relações 
consigo mesmas, com os outros e com o mundo [...] A maior desenvoltura 
e a maior autonomia nos movimentos e deslocamentos ampliam suas 
interações com o espaço; a relação com múltiplas linguagens, incluindo 
os usos sociais da escrita e da matemática, permite a participação no 
mundo letrado e a construção de novas aprendizagens, na escola e para 
além dela; a afirmação de sua identidade em relação ao coletivo no qual 
se inserem resulta em formas mais ativas de se relacionarem com esse 
coletivo e com as normas que regem as relações entre as pessoas dentro 
e fora da escola, pelo reconhecimento de suas potencialidades e pelo 
acolhimento e pela valorização das diferenças. >
20
21
Autonomia e responsabilidade
> [...] As experiências das crianças em seu 
contexto familiar, social e cultural, suas memórias, 
seu pertencimento a um grupo e sua interação 
com as mais diversas tecnologias de informação 
e comunicação são fontes que estimulam sua 
curiosidade e a formulação de perguntas. O 
estímulo ao pensamento criativo, lógico e crítico, 
por meio da construção e do fortalecimento 
da capacidade de fazer perguntas e de avaliar 
respostas, de argumentar, de interagir com 
diversas produções culturais, de fazer uso de 
tecnologias de informação e comunicação, 
possibilita aos alunos ampliar sua compreensão de 
si mesmos, do mundo natural e social, das relações 
dos seres humanos entre si e com a natureza.”
Empatia e cooperação
Empatia e cooperação – Exercitar a empatia, o 
diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação 
para fazer-se respeitar-se e promover o respeito 
ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento 
e valorização da diversidade, sem preconceitos de 
qualquer natureza.
A BNCC, 3.1., em Os Campos de Experiências 
(página 38), cita:
“É na interação com os pares e com adultos que 
as crianças vão constituindo um modo próprio 
de agir, sentir e pensar e vão descobrindo que 
existem outros modos de vida, pessoas diferentes, 
com outros pontos de vista. Conforme vivem 
suas primeiras experiências sociais (na família, na 
instituição escolar, na coletividade), constroem 
percepções e questionamentos sobre si e sobre 
os outros, diferenciando-se e, 
simultaneamente, identificando-se 
como seres individuais e sociais.” >
22
Empatia e cooperação
> “Ao mesmo tempo que participam de relações sociais e de cuidados pessoais, 
as crianças constroem sua autonomia e senso de autocuidado, de reciprocidade 
e de interdependência com o meio. Por sua vez, na Educação Infantil, é preciso 
criar oportunidades para que as crianças entrem em contato com outros grupos 
sociais e culturais, outros modos de vida, diferentes atitudes, técnicas e rituais 
de cuidados pessoais e do grupo, costumes, celebrações e narrativas. Nessas 
experiências, elas podem ampliar o modo de perceber a si mesmas e ao outro, 
valorizar sua identidade, respeitar os outros e reconhecer as diferenças que nos 
constituem como seres humanos.”
23
Autoconhecimento 
e autocuidado
Autoconhecimento e 
autocuidado – Conhecer-se, 
apreciar-se e compreender-se na 
diversidade humana para cuidar 
da saúde física e emocional, 
reconhecer suas emoções e as 
dos outros com autocrítica e 
capacidade para lidar com elas.
De acordo com a BNCC, 
espera-se da criança que se 
comporte como ser que observa, 
questiona, levanta hipóteses, 
conclui, faz julgamentos e 
assimila valores – além de 
construir conhecimentos e se 
apropriar do conhecimento 
sistematizado por meio da ação 
e nas interações com o mundo 
físico e social. >
24
Autoconhecimento e autocuidado
> A aprendizagem não é meramente um 
processo de desenvolvimento natural 
ou espontâneo. Ao contrário, impõe a 
necessidade de imprimir intencionalidade 
educativa às práticas pedagógicas.
Essa intencionalidade consiste na 
organização, pelo educador, de 
experiências que permitam às crianças 
conhecer a si e ao outro e de conhecer e 
compreender as relações com a natureza, 
com a cultura e com a produção 
científica, que se traduzem nas práticas 
de cuidados pessoais (alimentar-se, 
vestir-se, higienizar-se), nas brincadeiras, 
nas experimentações com materiais 
variados, na aproximação com a literatura 
e no encontro com as pessoas.
25
Autogestão
Autogestão – Valorizar e apropriar-se de 
conhecimentos e experiências para entender 
o mundo do trabalho e fazer escolhas 
alinhadas à cidadania e ao próprio projeto de 
vida com liberdade, autonomia, criticidade e 
responsabilidade.
Nesta competência, a BNCC, em O Ensino 
Fundamental no contexto da Educação 
Básica, (páginas 59, 60), ressalta:
“Há que se considerar, ainda, que a cultura 
digital tem promovido mudanças sociais 
significativas nas sociedades contemporâneas. 
Em decorrência do avanço e da multiplicação 
das tecnologias de informação e comunicação 
e do crescente acesso a elas pela maior 
disponibilidade de computadores, telefones 
celulares, tablets e afins, os estudantes estão 
dinamicamente inseridos nessa cultura, não 
somente como consumidores.” >
26
Autogestão
> “Os jovens têm se engajado cadavez mais 
como protagonistas da cultura digital, 
envolvendo-se diretamente em novas formas 
de interação multimidiática e multimodal e de 
atuação social em rede, que se realizam de 
modo cada vez mais ágil. Essa cultura também 
apresenta forte apelo emocional e induz ao 
imediatismo de respostas e à efemeridade das 
informações, privilegiando análises superficiais 
e o uso de imagens e formas de expressão 
mais sintéticas, diferentes dos modos de dizer 
e argumentar característicos da vida escolar. 
Todo esse quadro impõe à escola desafios ao 
cumprimento do seu papel em 
relação à formação das novas 
gerações. É importante que 
a instituição escolar preserve 
seu compromisso de estimular a 
reflexão e a análise aprofundada e 
contribua para o desenvolvimento, 
no estudante, de uma atitude 
crítica em relação ao conteúdo e à 
multiplicidade de ofertas midiáticas e 
digitais.” >
27
estudos no Ensino 
Médio. Esse processo 
de reflexão sobre 
o que cada jovem 
quer ser no futuro, e 
de planejamento de 
ações para construir 
esse futuro, pode 
representar mais 
uma possibilidade 
de desenvolvimento 
pessoal e social.” 
Autogestão
> “[...] Nessa direção, 
no Ensino Fundamental 
– Anos Finais, a escola 
pode contribuir para o 
delineamento do projeto 
de vida dos estudantes, 
ao estabelecer uma 
articulação não somente 
com os anseios desses 
jovens em relação ao seu 
futuro, como também 
com a continuidade dos 
28
Resultados da 
aprendizagem 
socioemocional 
Na sala de aula, o desenvolvimento das 
competências socioemocionais promove o 
aumento do rendimento escolar e a diminuição 
do problema de indisciplina.
Mais além, alunos com competências 
socioemocionais desenvolvidas têm mais 
chances de concluir a Educação Básica e 
Superior, fazem mais amigos, têm melhores 
oportunidades de emprego e relações mais 
saudáveis com as pessoas que os cercam.
Ganha o professor, ganha o aluno, 
ganha a sociedade!
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