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RESUMÃO - IMUNOLOGIA CLINICA

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AULA 01 – RESUMO DE IMUNOLOGIA
ANTIGENO X ANTICORPO - REVISÃO
Constantemente, o corpo humano entra em contato com bactérias, vírus e microrganismos que podem prejudicá-lo. Isso, no entanto, não acontece tão frequentemente, pois o nosso corpo tem a presença de antígenos e anticorpos.
O que são ANTIGENOS ? São substancias que estimulam a produção dos ANTICORPOS e além disso que reagem especificamente com eles. Essa substancia pode ser uma proteína um polissacarídeo ou um complexo que contenha as duas substancias citadas. Já os antígenos são quaisquer substâncias dos agentes infecciosos que ao ser introduzido no hospedeiro são capazes de desencadearem a resposta imune com o reconhecimento e produção de anticorpos e ativação de células do sistema imune.
ANTICORPO – São glicoproteínas produzidas quando a célula- mestra reconhece a presença de um antígeno. Os anticorpos são glicoproteínas presentes no sangue do hospedeiro.
O reconhecimento dos anticorpos dos diversos antígenos presentes em diferentes patógenos [bactérias, vírus fungos e parasitas], envolve ligações reversíveis e não covalentes como pontes de hidrogênio, interações hidrofóbicas e de Van der Waals e ligações iônicas.
A força de ligação entre anticorpo e antígeno é denominada afinidade.
· LINFOCITO - e um tipo de leucócito divido em 2 grupos que é maturado no TIMO. 
LINFOCITO T – maturados no TIMO - Não formam anticorpos mais atuam na imunidade celular. LINFOCITO B – medula óssea responsáveis pela produção de anticorpos circulantes. ( imunidade humoral). 
As moléculas de anticorpos tem a forma de um Y Quando formado, o linfócito, mesmo imaturo, apresenta os anticorpos específicos e, ao encontrar o antígeno específico para os anticorpos, ambos se unem. Neste processo, o linfócito é ativado e passa pela divisão e diferenciação.O linfócito é, então, multiplicado produzindo os plasmócitos e as células de memória. Enquanto os primeiros produzem os anticorpos circulantes, os últimos são responsáveis por circular secretando anticorpos.
Relação antígenos-anticorpos
Denominada afinidade, a força de ligação entre o anticorpo e o antígeno é representada, comumente, pela dissociação constante (Kd), sendo capaz de descrever a concentração necessária de antígenos para ocupar locais de ligação de ½ das moléculas de anticorpos presentes em uma solução com anticorpo. Quando menor for o Kd, maior e mais forte será a interação de afinidade.
O QUE É A IGG E A IGM
https://www.tuasaude.com/igg-e-igm/
As imunoglobulinas G e imunoglobulinas M, também conhecidas por IgG e IgM, são anticorpos que o organismo produz quando entra em contato com algum tipo de microrganismo invasor. Esses anticorpos são produzidos com objetivo promover a eliminação de bactérias, vírus, parasitas e fungos, além de toxinas produzidas por esses microrganismos quando invadem o corpo.
O IgM é o primeiro anticorpo a ser produzido quando há uma infecção, sendo considerado um marcador de fase aguda da infecção. 
O IgG é produzido um pouco mais tardiamente, mas ainda na fase aguda da infecção, porém é produzido de acordo com o microrganismo invasor, sendo considerado mais específico, além de permanecer circulante no sangue, protegendo a pessoa contra possíveis infecções futuras pelo mesmo microrganismo. Entenda como funciona o sistema imunológico.
A produção de IgG é também induzida pela vacinação, de forma a proteger o corpo contra um agente infeccioso específico. Assim, os IgG são uma espécie de memória que o organismo cria para o resto da vida.
Por que é feito o exame 
O exame sorológico de IgG e IgM serve para detectar o estágio de diversas doenças, como a toxoplasmose, rubéola e a infecção pelo citomegalovírus, por exemplo. Quando ocorre uma nova infecção, os primeiros anticorpos produzidos são as IgM que vão diminuindo à medida que a infecção é controlada, dando lugar às IgG, que permanecem para o resto da vida.
AULA 02 – IMUNODIAGNOSTICO
AULA 03 – IMUNOENSAIOS 
Imunoensaios são baseados nos princípios de que antígenos específicos irão estimular reações imunológicas muito específicas e de que proteínas produzidas pela reação imunológica, chamadas anticorpos, podem ser usadas para sinalizar a presença de um composto-alvo em uma amostra. Os imunoensaios serve para detectar o analito da bioquímica, grupo sanguíneo (através das técnicas).
Os testes sorológicos ou imunoensaios são técnicas para detecção de antígenos, anticorpos ou substancias que desempenham papel de antígenos como: drogas, hormônios e etc ..Devido ao grande desenvolvimento auxiliam no diagnostico de certeza, DEMONSTRANDO O PATOGENO COM A IDENTIFICAÇÃO DOS SEUS PRODUTOS NOS TECIDOS OU FLUIDOS DO HOSPEDEIRO. SÃO DIVIDIDOS EM:
· Métodos que não utilizam reagentes não marcados (NÃO LIGANTES) com destaques para imunoprecipitação e imunoaglutinação.
· Métodos que utilizam reagentes marcados (LIGANTES) destacando-se os ensarios ELISA, imunoflourescencia e westen blot.
· PRECIPITAÇÃO - Permite a quantificação de precipitados formados pela reação antígeno x anticorpo. Baseia-se na formação de malhas ou redes alternando moléculas de antígeno x anticorpo que quando atinge o equilíbrio (zona de equivalência) ocorre a precipitação. Realizado com componente não conhecido !
· AGLUTINAÇÃO – E a mesma da precipitação mais com componente conhecido. AG / AC esta adsolvido a partículas (células) o que facilita a visualização AG/AC na forma de AGREGADOS. E a formação de agregados suficientemente grandes de células interligadas por pontes moleculares de anticorpos que se combinam simultaneamente com 2 epitopos iguais porem situações a superfície de células diferentes.
Aglutinação direta – O antígeno faz parte naturalmente da (célula) como exemplo: antígenos eritrocitários (sistema ABO) em hemácias humanas, antígenos heretofilos em hemácias de carneiro ... etc ..
Aglutinação Indireta – Metodo que partículas ou células são sensibilizadas com AG /AC. Nestes métodos são muito empregado partículas de LATEX, CARVÃO, GELATINA.
AULA 04 – DOENÇAS AUTOIMUNES PARTE I
AULA 05 – DOENÇAS AUTOIMUNES PARTE II
AULA 6
IMUNODIAGOSTICO DAS INFECÇÕES PARTE I – HEPATITE C, DELTA E E.
O que é hepatite? Termo genérico que significa inflamação do fígado. Pode ser causada por medicamentos, doenças autoimunes, metabólicas e genéticas, álcool substâncias toxicas e agentes infecciosos. E a mais graves das hepatites.
As doenças hepáticas virais são causadas por vírus hepatotrópicos designados por letras do alfabeto (VIRUS A, VIRUS B VIRUS C, VIRUS D E VIRUS E).
A doença tem um amplo espectro clínico, que varia desde formas assintomáticas anictéricas entéricas até insuficiência hepática.
AGUDA – A maioria das hepatites virais agudas é assintomática independetemente do tipo de vírus. Quando apresentam sintomatologia, são caracterizadas por fadiga, mal-estar, náuseas, dor abdominal, anorexia e icterícia.
CRÔNICA – A hepatite crônica, em geral, cursa de forma assintomática; as manifestações clínicas aparecem quando a doença está em estagio avançado, com relato de fadiga, exame clinico evidenciando hepatoesplenomegalia ou ainda cirrose.
Causa - O vírus C denominado (VHC) vírus causador da HEPATITE C é constituído por RNA de fita simples, sendo pertencente à família FLAVIVIRIDAE.
TRANSMISSÃO – por meio do sangue infectado, principalmente pela via parenteral, também sexual e vertical portem menos frequentes.
 
População de risco quem é? 
- Individuos que receberam transfusão de sangue e/ou hemoderivados antes de 1993.
- Usuarios de drogas injetáveis, inaláveis ou pipadas (crack)
- Pessoas que compartilham ou utilizam instrumentos não esterilizados para aplicação de piercings, tatuagem, manicure e objetos para higiene pessoal.
COMO ESTA DOENÇA SE COMPORTA? Sem manifestações clinicas aparentes.
EVOLUÇÃO CLÍNICA – 20% a 50% tem infecção aguda – O fígado incha e fica sensível ao toque. / 50% a 80% evolui para crônica - Surgem os primeiros nódulos e há uma pequena diminuição no tamanho do órgão. / após 20 a 30 anos 20 a 33% evolui para cirrose e em estágio maisavançado carcinoma hepatocelular (câncer) – fígado totalmente tomado por nódulos apresentando-se duro ao toque e bem menor do que o tamanho original.
COMO SE CARACTERIZA O VIRUS DA HEPATITE C? – Persistência Viral = Infecção Crônica pela Hepatite C – devido a falta de uma resposta efetiva das células Th1 e citotóxicas, por intensas mutações que promove exaustão de células imunes e por variabilidade genética que ira facilitar sua evasão da resposta imunológica.
COMO DIAGNOSTICAR A HEPATITE C? – Através do ANTI-HCV ANTICORPO ( HEPATITE CRONICA VIRAL) que é um marcador ao qual é solicitado na suspeita de infecção pelo vírus da HEPATITE C. Quando encontrado no soro esse ANTICORPO (ANTI-HCV) não define se a infecção é aguda ou crônica.
DIAGNOSTICO NA FASE AGUDA – e quando o individuo apresenta mudança documentada no perfil sorológico ou seja: 
1ª TESTAGEM: Anti-HCV - NÃO REAGENTE E APÓS 90 DIAS NA 2ª TESTAGEM: Anti-HCV - REAGENTE
PARA CONFIRMAR A INFECÇÃO PELO HCV, DEVE-SE REALIZAR O TESTE DE BIOLOGIA MOLECULAR QUALITATIVO PARA DETECTAR O RNA DO VIRUS C.
DIAGNOSTICO NA FASE CRÔNICA - Anti-HCV - REAGENTE
E UMA VEZ QUE ESTA TRATANDO, QUAIS MARCADORES LABORATORIAIS SÃO UTILIZADOS? Uma vez detectada a presença do Anti-HCV e o RNA-HCV for confirmado, o paciente é encaminhado para o serviço especializados para iniciar o tratamento. Fazendo e seguida contagem da carga viral, por biologia moléculas, detectando o numero de copias do vírus.
MEDICAMENTOS ANTIVIRAIS HCV – de ação direta (SIMEPREVIR, SOFOSBUVIR, DECLASTAVIR – ASSOCIADO OU NÃO À RIBAVIRINA).
POR QUE O DIAGNOSTICO DIFERENCIAL ENTRA HAI E HCV É IMPORTANTE?
HAI - HEPATITE AUTOIMUNE – O tratamento de escolha são os glicocorticoides.
HCV – HEPATITE VIRAL C– O tratamento é feito com antivirais (IFN- α) - Os IFN são produzidos na fase inicial da infecção e constituem a primeira linha de resistência a muitas viroses. Um grupo de interferons (IFNalfa e IFNbeta) é produzido por células infectadas por vírus, e um outro grupo (IFNgama) é sintetizado por células NK ou linfócitos T ativados.
ENTENDENDO ESSAS DIFERENÇAS O QUE FAZER QUANDO O PACIENTE APRESENTAR A HEPATITE VIRAL C COM MANIFESTAÇÕES EXTRA-HEPATICAS DE AUTOIMUNIDADE, DE FORMA EXACERBADA, O QUE TRATAR PRIMEIRO? O tratamento da autoimunidade deve ser tratado primeiro antes da administração do IFN (antivirais) para que o mesmo não induza a um estímulo do componente autoimune. Após emissão destas manifestações autoimunes deve-se iniciar o tratamento antiviral para inibir a replicação do mesmo. Cada paciente deve ser tratado de forma diferente.
HEPATITE DELTA E HEPATITE E
HEPATITE D – Só terão hepatite D aquelas pessoas que já estão infectadas pelo vírus da hepatite B. sua transmissão e igual à das hepatites B e C. No brasil essa doença e mais comum na região amazônica. ANTI-HVD REAGENTE
HEPATITE E – Transmissão assemelha-se a da hepatite A. E fecal-oral ocorrendo principalmente pela água e alimentos contaminados por dejetos humanos e de animais. A sua disseminação esta relacionada a infraestrutura de saneamento básico e aspectos ligados as condições de higiene. No brasil e uma doença rara sendo comumente encontrada em países como ASIA E AFRICA. ANTI-HVE REAGENTE.

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