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Semiologia do Membro Superior Prof. Ma Érika Gomes Alves OMBRO ANAMNESE Anamnese Inspeção estática Inspeção dinâmica Palpação Força muscular Testes especiais EXAME FÍSICO DOR Início Repentina: traumas, doenças inflamatórias agudas, agravamento de quadros crônicos Insidiosa: doenças inflamatórias e degenerativas Tipo Aguda, latejante ou em “agulhada”: tendinites agudas, capsulite adesiva “Surda”, contínua ou não, com exacerbação noturna: processo inflamatório crônico, lesão crônica do manguito rotador Local Localizada - difusa– Irradiada História clínica Relação da dor com movimentos e/ou posição do membro superior nas atividades de vida diária Microtraumas de repetição no trabalho/ lazer/esporte Efeito de tratamento/ medicamento e repouso sobre a dor ANAMNESE INSTABILIDADE Idade Crianças Jovens e adultos Idosos Mecânismo da lesão Trauma Microtraumas Instabilidade não traumática Frequência Grau de restrição funcional Gravidade das lesões ANAMNESE INSPEÇÃO ESTÁTICA Paciente deve estar desnudo Lesões traumáticas, Deformidades: coluna cervical, torácica e ombro Sinais inflamatórios, equimoses, hematomas Tônus muscular , trofismo EXAME FÍSICO LESÃO PROXIMAL DE BICÉPS Inspeção Vista Anterior e Lateral LESÃO DE NERVO AXILAR Hipotrofia muscular Inspeção Vista Posterior SINAL DE DRAGONA SINAL DE TECLA LESÃO DE PLEXO BRAQUIAL TRAUMAS, TUMORES OU INFLAMAÇÕES NO OMBRO ALINHAMENTO ESCAPULAR Lesão do n. dorsal da escápula, evoluindo com paralisia dos mm. romboides à esquerda. Observa-se que a escápula desloca-se superior e lateralmente. INSPEÇÃO DINÂMICA Movimentos ativos EXAME FÍSICO INSPEÇÃO DINÂMICA Ritmo escapulotorácico EXAME FÍSICO 2° de elevação na GU para cada 1° na ET. INSPEÇÃO DINÂMICA Figura – Vista Posterior Retração e Protração Figura – Vista Posterior Depressão e Elevação Protração Retração EXAME FÍSICO INSPEÇÃO DINÂMICA Provas funcionais 1. Mão/ nádega oposta- opor a mão na nádega contralateral 2. Mão/costas- opor a mão às costas, procurando tocar a ponta do polegar o ângulo inferior da escápula oposta 3. Mão/ombro oposto – opor a palma da mão à região deltóidea do lado oposto 4. Mão/nuca – opor a palma da mão a nuca. Avaliação a) Consegue realizar sem dor b) Consegue realizar com dor e/ou dificuldade c) Não consegue realizar EXAME FÍSICO PALPAÇÃO Esternoclavicular Dor, edema e mobilidade normal Clavícula Deformidades palpável, dor, edema, crepitações, sinais de trauma recente Acromioclavicular Dor, edema, crepitação, mobilidade anormal Supra-espinhal, infra-espinhoso e deltóide Massa muscular, pontos de fibrose, aderência etc. Pontos de inserção dolorosos EXAME FÍSICO TESTES E SINAIS CLÍNICOS ESPECÍFICOS EXAME FÍSICO QUEIXAS CLÍNICAS DOR ESTABILIDADE Teste do Impacto de Neers Posição do teste Membro superior do paciente em rotação medial Ação: Examinador estabilizará a escápula do paciente com a mão esquerda e elevará rapidamente o membro superior em rotação interna com a mão direita. Achados positivos: Não especifico Síndrome do impacto Capsulite adesiva Lesões da articulação acrômio clavicular Teste De Jobe (Supra-espinhoso) Posição do teste Paciente de pé com ambos os ombros abduzidos 90 graus, aduzidos horizontalmente 30 graus e rotados medialmente de modo que os polegares apontem para baixo. Ação: o examinador aplica resistência contra o movimento ativo do paciente pra elevar os ombros. Achados positivos: suspeitar de comprometimento do Mm. Supra – espinhoso e/ou de seu tendão em caso de fraqueza ou relato de dor (tendinite ou impacto). Teste de Yergason Posição do teste: Cotovelo flexionado 90 graus e estabilizado junto ao tronco. Antebraço em pronação. O examinador apoia um das mãos sobre o antebraço do paciente e a outra sobre a porção proximal do úmero do paciente próximo ao sulco intertubercular. Ação: Examinador aplica resistência contra o movimento ativo do pct para supinação do antebraço e rotação lateral do úmero. Achados positivos : Tendinite do bíceps braquial. Palpação do Sulco intertubercular Teste de Yergason Teste de queda do braço Posição de teste: Sedestação ou posição ortostática Ação: o examinador abduz passivamente até 90 graus o braço afetado do paciente e então orienta o paciente a abaixa – ló lentamente. Achados positivos: o paciente é incapaz de levar lentamente o braço até junto do corpo e/ou sente dor quando tenta realizar o movimento. Lesão ou ruptura do manguito rotador Teste de Apley I Posição de teste: Paciente pode ficar de pé ou sentado. Ação 1: Paciente é orientado a levar uma das mãos até o ombro oposto. Realizar Bilateral. Achados positivos Assimetria de movimentos Se não conseguir tocar o lado oposto é sinal de limitação de AD (RM e FL horizontal) na art. Glenoumeral. Limitação na protração escapular pode produzir resultados assimétricos. Teste de Apley II Ação II: Paciente é orientado a colocar o braço sobre a cabeça e alcançar um ponto atrás do pescoço como se estivesse se coçando. Realizar bilateral. Achados positivos Resultados assimétricos entre os lados são positivo. Amplitude diminuída em um dos lados é indicativa de AB e RE limitadas, e de rotação superior e elevação da escápula limitadas. Teste de Apley III Ação III: Paciente coloca o dorso da mão nas costas e faz um peq. movimento pra cima e pra baixo. Realizar bilateralmente. Achados positivos Resultados assimétricos entre os lados são positivos. Amplitude diminuída em um dos lados é indicativo de AD e RM limitadas e de retração e rotação pra baixo a escápula. Teste de Apreensão anterior Posição do teste: Paciente em DD ou Sedestação Ação: Ombro afetado do paciente a 90° de Abd e cotovelo fletido a 90°, examinador lentamente roda lateralmente o ombro. Achados positivos: Se o paciente mostrar-se apreensivo em relação a ADM, significa instabilidade da art. Glenoumeral. Teste de Apreensão anterior Teste de Apreensão posterior Posição do teste: Paciente em DD. Fisioterapeuta segura o cotovelo do paciente com uma das mãos e estabiliza o ombro homolateral com a outra Ação: Ombro afetado do paciente a 90° de flexão e RI, aplicação de força posterior Achados positivos: Paciente se mostra apreensivo em relação a ADM, significa instabilidade da art. Glenoumeral. COTOVELO Teste de Cotovelo de Tenista (de Cozen) Posição do teste: pct sentado, cotovelo apoiado sobre a mesa; Ação: o examinador realiza a extensão do cotovelo, pronação e flexão de punho e aplicar resistência. Realizar bilateral. Perguntar se o pct sentiu dor no epicôndilo lateral. Achados positivos: após a manobra o pct sentir dor, teste positivo para epicondilite lateral. .... Outros testes para Epicondilite Lateral • Teste da cadeira ; o paciente é instruído a erguer uma cadeira com uma mão com o antebraço em pronação e o punho em flexão palmar. A presença de forte dor no epicôndilo lateral indicaria epicondilite •Teste da xícara de café": dor no epicôndilo lateral ao levantar uma xícara de café cheia seria patognomônico de epicondilite lateral. •de Maudsley”: a dor pode ser despertada pela extensão do dedo médio contra resistência. http://1.bp.blogspot.com/-FCmkkBgv124/UW1QnB-lcQI/AAAAAAAAA2g/CLm2EwOxLfQ/s1600/teste+da+x%C3%ADcara.bmp http://1.bp.blogspot.com/-FCmkkBgv124/UW1QnB-lcQI/AAAAAAAAA2g/CLm2EwOxLfQ/s1600/teste+da+x%C3%ADcara.bmp http://3.bp.blogspot.com/-UDMzZAIWzvU/UW1RAIDfCwI/AAAAAAAAA2o/wsWsPbKdWmc/s1600/teste+de+mudystay.bmphttp://3.bp.blogspot.com/-UDMzZAIWzvU/UW1RAIDfCwI/AAAAAAAAA2o/wsWsPbKdWmc/s1600/teste+de+mudystay.bmp Teste de Cotovelo de Golfista Posição do teste: Cotovelo em flexão de 90° em supinação. Ação: o examinador realiza uma resistência na palma da mão a flexão de punho Achados positivos: Dor no epicôndilo medial Epicondilite medial. Teste de Estresse em Varo Posição do teste: Sedestação, cotovelo fletido, examinador com a mão distal ao redor do punho e a mão proximal no cotovelo do paciente. Ação: Punho estabilizado, o examinador aplica estresse em varo. Achados positivos: Dor lateral no cotovelo e /ou aumento do movimento em varo, indicativa de lesão primária do ligamento colateral radial. Teste de Estresse em Valgo Posição do teste: Sedestação, cotovelo fletido, examinador com a mão distal ao redor do punho e a mão proximal no cotovelo do paciente. Ação: com o punho estabilizado, o examinador aplica estresse em valgo. Achados positivos: dor lateral no cotovelo e /ou aumento do movimento em varo, indicativa de lesão primária do ligamento colateral ulnar. PUNHO E MÃO Teste de Phalen Posição de teste: Pacientes sentado ou em pé, terapeuta pede para ele posicionar a palma de suas mãos uma contra a outra Ação: manter o gesto por 20 a 30 segundos. Achados positivos: se houver dor ou parestesia no nervo mediano, teste positivo Teste de Phalen invertido ( reverso) Posição de teste: pct sentado ou em pé, terapeuta pede para ele posicionar a palma de suas mãos uma contra a outra Ação: manter o gesto de prece por 20 a 30 segundos. Achados positivos: se houver dor ou parestesia no nervo mediano, teste positivo Teste de Finkelstein Síndrome de Quervain Tenossinovite do abdutor longo e extensor curto do polegar REFERÊNCIAS Exame físico em ortopedia, Filho e Lech, 2001. Guia prático de testes para avaliação ortopédica, 2007. Avaliação das lesões ortopédicas e esportivas, 2001.
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