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Análise de Acordão

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Análise de Acordão – Teoria do Processo 
 
Ao analisar o acordão, houve a falta de pressuposto essencial que seria 
a citação do Réu. A citação segundo a doutrina 
majoritária é pressuposto de existência e validade do processo, sendo o ato 
formal pelo qual se convoca o réu (jurisdição contenciosa) ou interessado 
(jurisdição voluntária) a se integrar ao processo, sua ausência ou a 
a citação inválida configuram nulidade absoluta insanável resultando em fim a 
extinção do processo sem resolução do mérito, que é uma sentença terminativa. 
Essas sentenças terminativas, se operam pelos motivos elencados no art. 485 
do Código de Processo Civil. Assim, a causa de pedir, contida na pretensão do 
autor ; as razões de fato e de direito pelas quais ele buscou a tutela jurisdicional 
, simplesmente não será enfrentada pelo magistrado. Sobreleva ressaltar que 
este tipo de solução quanto ao processo se dá quando é verificado um defeito 
processual que impede que o feito tenha seu prosseguimento regular. 
A sentença que extingue o processo sem a resolução do mérito frustra o 
propósito maior do magistrado, que era o de resolver o conflito de interesses que 
acarretou a formação do processo. Essa sentença, também denominada 
terminativa, demonstra que o magistrado esbarrou em uma questão processual, 
não se encontrando o processo em perfeitas condições para o julgamento do 
mérito. (FILHO, 2016. Versão Digital) 
A consequência de uma sentença terminativa é que a distinguirá de uma 
sentença de mérito, já que ela não faz coisa julgada material, mas apenas formal. 
Em outras palavras, os efeitos desse tipo de sentença são preclusivos, operam 
somente em relação ao processo em questão, é de cunho meramente 
processual, todas aquelas em que não há resolução do mérito tornam-se 
imutáveis, contra elas não cabe mais recurso. 
Porém, mesmo que o demandante tenha seu processo extinto nesses 
moldes, ele poderá ajuizar nova ação, já que persiste seu direito em ver a 
resolução do mérito da causa, prejudicada outrora por questão meramente 
processual. Diferentemente seria na coisa julgada material, pois consiste na 
imutabilidade não mais da decisão, mas de seus efeitos. Projeta-se para fora do 
processo em que ela foi proferida, impedindo que a pretensão seja novamente 
posta em juízo, com os mesmos fundamentos.

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