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LIVROS PROFÉTICOS G2 2019 1 ANDRÉ JESUS FERREIRA

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Disciplina: TEO 1326 Literatura Profética 2019.1 
Professora: Maria de Lourdes 
 Aluno: André Jesus Ferreira 
 
1. Qual a finalidade teológica do anúncio do juízo, na época do anúncio, e na época da 
redação do livro? Que se pode concluir disso para a leitura na atualidade? 
resposta: Na época do anúncio, informar sobre infortúnios futuros ou mostrar a relevância 
que atitudes no presente provocarão, o que possibilita um duplo objetivo: fazer com que 
fiquem compreensíveis os atos de Deus frente à ausência de regras, um nexo causal que 
comprova as escolhas erradas do ser humano, eximindo Deus de infidelidade em relação às 
suas promessas. Teria o efeito de um chamado à conversão. Na época da redação tinha por 
objetivo confirmar a veracidade da profecia para aqueles que conheceram a sua realização, 
além de servir de observação crítica para futuras gerações, com vistas a não repetirem os 
erros do passado. Para uma leitura na atualidade é possível concluir que Deus continua sendo 
implacável com o pecado, o qual ao ser posto em prática independente de qual instância, trará 
consequências ruins, às vezes específicas, e em alguns casos imprevisíveis. 
 
2. Qual o sentido do juízo? 
resposta: Possui sentido instrutivo com objetivo de levar à conversão, utiliza a punição como 
caminho para a purificação. É também sentença de condenação na qual o apenado não 
desfruta da condição a recurso, o que implica na anulação das relações salvíficas entre Deus e 
o seu povo. Porém, apesar do anúncio da destruição total da nação, no Reino do Norte e em 
Judá, incluindo o exílio babilônico não resultou no fim, indicando que apesar das punições 
aplicadas, Deus não rejeitou definitivamente seu povo, concedendo o retorno à terra, sua 
reconstrução, a reedificação do templo e a retomada da prática do culto. Em suma, do ponto 
de vista religioso o juízo é oposição ao pecado e a falta de conversão que impede o culpado de 
ser absolvido da punição. É o efeito contrário às tradições israelitas que enfatizavam a eleição 
do povo com ênfase em privilégios, que por intermédio do juízo perdem tais prerrogativas. 
 
3. Pode o juízo concatenar-se a salvação? 
resposta: Segundo o ponto de vista profético, juízo e salvação não se excluem, o juízo é um 
caminho para a salvação, expondo o antagonismo entre a transgressão e a vontade divina, é a 
punição como resultado do não cumprimento às reivindicações de Deus, é um método que 
visa eliminar o pecado criando condições para uma restauração, o juízo não exclui a iniciativa 
divina na salvação indicando que o homem ao se converter contribui para a realização 
salvífica de Deus. Portanto, é possível uma harmonização do juízo com a salvação, tratando-
se de uma etapa purificatória para a realização do ato salvífico, o qual Deus age com 
misericórdia tirando do juízo o caráter de fim e utilizando-o como uma fase da salvação.

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