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FenilcetonúriaBIOQUÍMICA Grupo Amanda Mariz Danylo César Eduardo Cabral Aldryelle de Souza Barbosa Guilherme Trajano João Costa Maria Eduarda Rebeca Albuquerque Artigos Fenilcetonúria É uma doença congênita de caráter autossômico recessivo causada por uma mutação no gene da enzima fenilalanina hidroxalase, que é responsável pela metabolização fenilalanina, um aminoácido essencial, em tirosina. Os indivíduos portadores da doença não são capazes de metabolizar a Phe, e o excesso do aminoácido no organismo causado por essa deficiência se transforma em ácido fenilpirúvico, uma substância que exerce função tóxica em vários órgãos, principalmente no cérebro, inibe vias metabólicas responsáveis pela produção de certos lipídios importantes na constituição da membrana de mielina, prejudicando o processo de mielinização e comprometendo gravemente o desenvolvimento neurológico. A fenilcetonúria pode ser classificada de três formas de acordo com o erro metabólico envolvido: fenilcetonúria clássica, leve ou hiperfenilalaninemia transitória ou permanente Bioquímica do agravo Causada por uma mutação genética Os fenilcetonúricos não possuem uma enzima chamada fenilalanina hidroxilase, necessária para quebrar fenilalanina em tirosina O excesso de FAL interferiria no crescimento cerebral, no processo de mielinização, na síntese dos neurotransmissores e no desenvolvimento sináptico e dendrítico. O excesso de FAL inibe competitivamente o transporte e a captação neuronal de outros aminoácidos cerebrais através da barreira hematoencefálica, causando diminuição da concentração cerebral intracelular de tirosina e de 5-hidroxitriptofano, limitando a produção de serotonina e das catecolaminas dopamina, noradrenalina e adrenalina, além da melatonina. Níveis elevados de fenilalanina são tóxicos ao sistema nervoso central e podem causar dano no desenvolvimento neuromotor e neurocognitivo Metabolismo normal Fígado Fenilalanina Enzima Fenilalanina-hidroxalase BH4 Tirosina Fenilalanina PAH BH4 Tirosina Ac. Fenilpirúvico Ac. Fenilacético Outras vias metabólicas L-DOPA Melanina Dopamina TRIPTOFANO SerotoninaLesão do S.N.C Metabolismo alterado Implicações na saúde • Se não diagnosticada durante a triagem neonatal o indivíduo pode desenvolver: • Deficiência intelectual • Problemas comportamentais e sociais • Convulsões, tremores ou movimentos espasmódicos nos braços e nas pernas • Hiperatividade • Alteração no crescimento • Dermatite atópica • Microcefalia • Odor desagradável no hálito, pele ou urina • Pele e olhos mais claros em comparação à outros membros da família Tratamento •O diagnóstico é feito pelo "teste do pezinho" no âmbito do Programa Nacional de Triagem Neonatal do Ministério da Saúde. No Brasil é recomendado que o diagnóstico seja feito entre o 3º e o 5º dia de vida. •Salienta-se ainda que, a positividade do exame de triagem indica que o paciente tem um risco elevado de ter a doença, não sendo, entretanto, um exame diagnóstico, sendo necessário exame(s) confirmatório(s). •Uso de uma dieta rigorosa com ingestão de proteínas controlada e com uso de suplementação proteica – mistura de aminoácidos ou hidrolisado de proteínas. •Mantêm os níveis de fenilalanina adequados •Evita danos permanentes ao sistema nervoso central Resultado dos artigos Conclusões A fenilcetonúria é classificada como muito rara, com menos de 15 mil casos ao ano. É uma doença crônica causada por uma mutação genética da enzima fenilalanina hidroxalase. Sem o diagnóstico e o tratamento adequado pode causar lesões neurocognitivas e neuromotoras, no entanto, quando seguida a manutenção dos níveis de Phe através de restrições dietéticas, o indivídio demonstra uma melhora significativa na qualidade de vida. Pergunta O que é fenilalanina hidroxilase e o que a falta dela causa do nosso corpo?
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