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CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO
FAVENI
CRENÇAS DE ALUNOS SOBRE O PROCESSO DE APRENDIZAGEM DE LÍNGUA PORTUGUESA NO ENSINO MÉDIO
ROSA MARIA DE SOUSA PEREIRA
Comodoro – MT
2019
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO
FAVENI
CRENÇAS DE ALUNOS SOBRE O PROCESSO DE APRENDIZAGEM DE LÍNGUA PORTUGUESA NO ENSINO MÉDIO
ROSA MARIA DE SOUSA PEREIRA
Artigo científico apresentado a FAVENI como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa , Literatura e Artes.
Comodoro – MT
2019
CRENÇAS DE ALUNOS SOBRE O PROCESSO DE
APRENDIZAGEM DE LÍNGUA PORTUGUESA NO ENSINO MÉDIO
Rosa Maria De Sousa Pereira
RESUMO
O estudo das crenças tem despertado o interesse das mais variadas áreas, em especial a educação. A análise das crenças surge da necessidade de avaliar as questões valorativas relacionadas aos mais variados fatores, sejam eles sociais ou mesmo linguísticos. O presente estudo tem por objetivo descrever e analisar as crenças de alunos sobre o processo de aprendizagem de língua portuguesa no ensino médio. Esta pesquisa enquadra-se na abordagem qualitativa e configura-se sob a forma de um estudo de caso. A complexidade dos objetos de estudo que propomos investigar, crenças exige a utilização de vários instrumentos de pesquisa (narrativa escrita, questionário Semiaberto e entrevista semiestruturada) selecionados criteriosamente a fim de obter maior segurança quanto à coleta dos registros.
Palavra chaves: Língua Portuguesa; Aprendizagem; Crenças. 
1.INTRODUÇÃO
Originária do latim credentìae, ação de acreditar, a palavra crença ainda hoje mantém seu significado etimológico: aquilo ou aquele em que se crê. Tal sentido nos remete a ideia que crença refere-se a algo em que acreditamos como sendo uma verdade, mesmo que essa verdade não tenha nenhum valor empírico.
O ramo de estudos das crenças tem despertado o interesse das mais variadas áreas, em especial a Linguística Aplicada, a Sociolinguística e a Educação. Nascida por meio de pesquisas em psicologia social, a análise das crenças surge da necessidade de avaliar as questões valorativas relacionadas aos mais variados fatores, sejam eles sociais ou mesmo linguísticos.
O primeiro pesquisador a debruçar-se sobre este estudo é o canadense Wallace Lambert, ainda na década de 60. Psicólogo social Lambert dedicou-se a psicologia da linguagem. Para ele, o falante tende a demonstrar diferentes modos de pensar, sentir e agir em relação aos acontecimentos e às pessoas do seu convívio (1972, p.93).
Ainda com relação ao estudo pioneiro de Lambert, as crenças envolvem a ação de acreditar em algo ou alguém, tais análises representa um grande valor dentro do ensino/aprendizagem de língua portuguesa. 
Dessa forma, o presente estudo tem por objetivo descrever e analisar as crenças de alunos sobre o processo de aprendizagem de língua portuguesa no ensino médio. Identificar as principais crenças dos alunos sobre o processo de aprendizagem da língua português, ao
ingressar no ensino médio. Levantar relatos de experiências dos participantes sobre a aprendizagem da língua portuguesa. Investigar as relações entre as crenças encontradas e as experiências vivenciadas pelos alunos.
A queda significativa em relação ao ensino/aprendizagem de língua materna está atrelada aos objetivos da escola em suprir os interesses de uma classe dominante, ou seja, a escola teria por objetivo a manutenção da norma culta?
O ambiente linguístico que se instaura nas escolas repreende a linguagem que o alunado traz de sua realidade e essa discriminação social pode levar à falta de interesse do aluno e evasão escola.
A realização desta pesquisa justifica-se pela necessidade de compreender melhor as crenças dos alunos sobre o processo de aprendizagem de Português no ensino médio. Justifica-se, ainda, por possibilitar, uma reflexão da prática docente, a fim de estabelecer estratégias que possam potencializar, ainda mais, a aprendizagem dos alunos desse segmento. 
Esta pesquisa enquadra-se na abordagem qualitativa e configura-se sob a forma de um estudo de caso. O estudo de caso tem sido utilizado em pesquisas das ciências sociais aproximadamente desde a década de 40. No estudo de caso, todas as atenções do pesquisador voltam-se para apenas um caso. 
Segundo Severino (2007, p. 121), esse tipo de investigação se concentra no estudo de um caso particular, considerado representativo de um conjunto de casos análogos, por ele significativamente representativo.
A complexidade dos objetos de estudo que proponho investigar, crenças e experiências, exige a utilização de vários instrumentos de pesquisa (narrativa escrita, questionário). 
2.1 A Língua Portuguesa 
Os PCN’s destinam-se a educação básica, mas especificamente favorece o ensino fundamental, também, trata da educação pondo em evidência a formação do cidadão, e preocupa-se com a formação plena do desenvolvimento do educando, logo, esse documento passa a ser um referencial do ensino. Desse modo, falamos do ensino da língua portuguesa e 
da necessidade de torná-lo o mais próximo possível da realidade do aluno.
A disciplina de língua portuguesa encontra-se abrigada na área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. De acordo com os PCNEM(BRASIL, 1999, p.105), nessa área estão:
[...] destacadas as competências que dizem respeito à constituição de significados que serão de grande valia para a aquisição e formalização de todos os conteúdos curriculares, para a constituição da identidade e o exercício da cidadania. As escolas certamente identificarão nesta área as disciplinas, atividades e conteúdos relacionados às diferentes formas de expressão, das quais a Língua Portuguesa é imprescindível.
De acordo com Bezerra (2003) o ensino de língua no Brasil é centrado principalmente no que diz respeito a gramática normativa e seus aspectos prescritivos e também analíticos, no que fazem referência ao conjunto de regras e funções sintáticas. 
Conforme Azeredo (2007) as teorias discursivas-interacionistas o ensino de língua na maioria das escolas é trabalhado, por alguns professores, de forma tradicional e mecanicista, normalmente fazendo uso apenas do livro didático e exercícios de fixação. Por todo o país o que mais interessa no ensino de língua é que seja desenvolvido no aluno o falar e escrever corretamente e também identificar em estruturas textuais ou em frases, aspectos gramaticais.
2.2 As Crenças Aplicada ao Ensino Médio
Sobre a temática das crenças aplicada ao ensino, Santos (apud Poreli, Yida Aguiler 2010) discute questões importantes na análise do ensino/aprendizagem no contexto da escola pública. Segundo o autor, a queda significativa em relação ao ensino/aprendizagem de língua materna está atrelada aos objetivos da escola em suprir os interesses de uma classe dominante, ou seja, a escola teria por objetivo a manutenção da norma culta.
Segundo Poreli, Yida Aguiler(2010) a partir de 1960, os sociólogos e sociolinguistas chamam a atenção para a importância da análise das crenças e atitudes dos falantes, cuja conduta explicaria as preferências linguísticas. 
Para Morales (apud Poreli, Yida Aguiler 2010), destacam-se duas principais linhas de estudo: A mentalista e a comportamentalista ou behaviorista. Para os mentalistas, as atitudes são um estado mental do indivíduo sendo este capaz de escolher a sua resposta de acordo com a situação a que está condicionado. 
A linha mentalista identifica três componentes na composição das crenças e atitudes: 
a) Cognoscitivo: diretamente ligado à consciência linguística do falante. Segundo Molina (1998, p. 31), esse componente é o que tem o maior peso diante das atitudes dos falantes, pois se trata de um sistema que abarca os conhecimentos e valores do indivíduo, tais como, estereótipos, crenças, ascensão social, personalidade, etc
b) Afetivo: diz respeito à valoração que o falante atribui acerca das características da sua fala ou do falar dos demais. Está diretamente ligada ao orgulho ou aosvalores que a sua fala representa dentro de uma comunidade.
c) Conativo: é a conduta que o falante tem frente às situações às quais está condicionado. Refere-se às escolhas que o indivíduo tem em relação às diferentes situações em que se encontra, como escola, trabalho, família, amigos, etc. (MOLINA, 1998, p. 31). 
Já a linha comportamentalista, nas palavras de Fernández (1998, p. 182), pressupõe que “a atitude é uma conduta, uma reação ou resposta a um estímulo, isto é, a uma língua, uma situação ou características sociolinguísticas determinadas” (tradução nossa). Ou seja, ao ouvir um indivíduo falar, já se identificam a sua origem e sua posição social.
Para Morales (1993, p. 231-242), crenças e atitudes pressupõem apenas o componente conativo, ou seja, “uma conduta, um comportamento, que pode gerar atitudes diferentes, podendo ser positivas ou negativas, dependendo da situação em que o falante está inserido”.
Roberto Camacho (1988), destaca que, se não houver identificação entre norma do aluno e ensino, não haverá eficiência na educação. A imposição da gramática normativa alicerçada em preceitos estéticos de literaturas antigas retrata o padrão de membros de comunidade socioeconômica mais privilegiada, tornando o ensino elitista e conservador.
O ambiente linguístico que se instaura nas escolas repreende a linguagem que o alunado traz de sua realidade e essa discriminação social pode levar à evasão escolar. Na classe social mais favorecida, a influência da escola na fala é quase nula, pois a formação familiar e social da criança já inclui valores sociais de prestígio. A saída para a escola seria oferecer à criança a noção de adequação da fala para determinadas situações e não correlacionar capacidade verbal a classe socioeconômica. 
Há mais de duas décadas, Camacho (1988) sugeria mudanças de atitude por parte do professor, com respeito ao padrão linguístico de cada aluno e mudança do vocabulário correto/incorreto a formal/informal. O domínio de vários estilos em vários contextos constitui fator de mobilidade social, tarefa da escola para com os setores desfavorecidos da sociedade.
Mattos e Silva (apud Poreli, Yida , Aguiler 2010), por fim, reitera o problema do distanciamento da escola ao aluno, voltando-se a modelos europeus de ensino e conclui que o aumento de estudantes e a má formação dos professores têm contribuído para a evasão escolar. Desta forma a escola acaba atuando como meio de opressão da camada mais simples da população, ao deixar de cumprir seu papel na formação do cidadão e melhoria de sua qualidade de vida.
2.3 Objetivos do ensino de Língua Portuguesa
Ainda hoje, muitos professores se confundem quanto aos objetivos que orientam o ensino da Língua Portuguesa para os falantes nativos. Diante desse impasse, a discussão de uma questão se faz necessária: qual o objetivo do ensino de Língua Portuguesa para os falantes nativos?
Na tentativa de responder essa questão, recorro às informações contidas nos Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa(1998, p. 32):
No processo de ensino-aprendizagem dos diferentes ciclos do ensino fundamental, espera-se que o aluno amplie o domínio ativo do discurso nas diversas situações comunicativas, sobretudo nas instâncias públicas de uso da linguagem, de modo a possibilitar sua inserção efetiva no mundo da escrita, ampliando suas possibilidades de participação social no exercício da cidadania(BRASIL.MEC,1998, p. 32)
Vimos que há três objetivos nos PCNs o referente ao ensino de Língua Portuguesa, que devem ser alcançados pelo professor em sua prática docente: primeiro, ampliar, no aluno, o domínio ativo do discurso nas diversas situações comunicativas; segundo, inseri-lo no mundo da escrita; terceiro, possibilitar sua participação social
Dentre os objetivos apresentados, um, em especial, merece maior atenção, o desenvolvimento da competência comunicativa do aluno.
O ensino preocupado em desenvolver tal competência, além de reconhecer a riqueza e a relevância da heterogeneidade da língua, possibilita ao aluno aprimorar o conhecimento de outras variedades linguísticas. 
Conforme Dias e Corrêa Pinto (2011) , no âmbito escolar, a discussão sobre ensino da língua portuguesa e o contexto sociocultural do aluno são relevantes para a reflexão de futuros professores em processo de formação, pois, o que se vê em grande parte das escolas, referente ao ensino da língua materna, é todo o conteúdo voltado para a gramática tradicional. O ensino de gramática normativa no Brasil, embora haja teóricos que buscam novas reflexões e alternativas para o assunto, ainda é caracterizado pelo tradicional. 
Bezerra (2002, p. 37) destaca: 
Tradicionalmente, o ensino de Língua Portuguesa no Brasil se volta para a exploração da gramática normativa, em sua perspectiva prescritiva (quando se impõe um conjunto de regras a ser seguido, do tipo concordância verbal e nominal ) e também analítica (quando se identifica as partes que compõem um todo, com suas respectivas funções, do tipo funções sintáticas dos termos da oração, elementos mórficos da palavra). 
2.4 Resultados Esperados
A coleta de dados ocorreu por meio de questionário por amostragem foram 08 alunos do período matutino e 07 alunos do período noturno composto por 06 perguntas, respondidas pelos alunos do Terceiro ano do ensino médio no dia 24/03/2019 .
A primeira pergunta foi sobre que o aluno você acha do ensino de língua portuguesa na escola? E porquê?
Todos os aluno responderam que o ensino de língua portuguesa é bom. 
Quanto ao por que? 01 aluno não respondeu, 10 responderam que o ensino é bom pois ensina o aluno a ler e escrever. Os demais classificaram como regular e justificaram sua resposta da seguinte forma.
“Apesar da falta de materiais eles conseguem até dar uma boa aula”
“Nem tudo que estudo em português precisamos”
“Ainda falta muito empenho dos professores”
“Através das aulas aprendemos a escrever, se comunicar”
“É com as aulas que usamos corretamente as palavras, escrever texto, passar em vestibular”.
Conforme as respostas dos alunos vimos que a maioria acredita que o ensino da língua português é bom e importante pois, o aluno aprende a ler e escrever. E que o ensino só não é melhora por falta de condições, não há materiais para os professores oferecer algo melhor.
A segunda pergunta foi com relação ao ensino da gramática na escola e se o aluno consegue entender.
Dos alunos que participaram da pesquisa 09 alunos responderam que sim, porém informam que é muita informação e que nem sempre usa alguns conteúdos estudados. Afirmam também que com o ensino da gramática eles aprendem as classes gramaticais.
Os demais responderam que não consegue entender, algumas falas dos alunos.
“ Deveria ser mais explicada para podermos compreender melhor”
“ Falta interesse em ensinar os alunos de forma clara”
“ Por mais que o professor ensine eu não consigo entender”
“ Tem conteúdo que não tem necessidade do aluno aprender”
“ É complexa e causa confusão não entendo”
Diante das respostas do alunos fica evidente que a maioria dos alunos afirmam que entendem mas, afirmam que são muitas informações e quem não sabem pra que estudar alguns conteúdos, na realidade não veem sentido para estudar alguns conteúdos.
Alguns alunos apesar de não entender o ensino da gramática acredita que isso acontece por falta de clareza do professor ao explicar o conteúdo e por não utilizar esse conteúdo em sua vivencia. 
 
A terceira pergunta diz respeito a relevância do ensino da gramática para vida futura do aluno.
Todos os alunos responderam que sim, pois de alguma forma contribuirá para o futuro. A maioria afirma que através do ensino da gramática o auno terá condições de interpretar e escrever de forma correta.
A quarta questão foi se o tipo de profissão que o aluno pretende seguir exige que o aluno saiba língua portuguesa.
Todos os alunos responderam que sim, pois a língua portuguesa é uma língua que faz parte do cotidiano de todas as profissões , ou seja é a língua materna.
A quinta questão foi:o que é para o aluno saber língua portuguesa?
Todos os alunos afirmaram que saber a língua portuguesa é saber escrever, ler, interpretar.
Para os alunos a língua portuguesa se restringe apenas escrita e a leitura. Os alunos não percebem que no processo ensino e aprendizagem os sujeitos se transformam e são transformados no que diz respeito à construção da identidade e do conhecimento, enfim, do projeto de vida pessoal e profissional de cada um. 
Por fim foi perguntado para o aluno o que é necessário para melhorar o ensino de língua portuguesa?
Nesse sentido tivemos as seguintes respostas: 03 alunos responderam que é necessário mais investimento na educação para a escola poder oferecer melhores condições e materiais para os alunos, pois o ensino e a metodologia utilizada pelos professores é muito repetitiva e acaba cansando o aluno.
Outros 02 alunos responderam que os professores deveriam explicar com clareza e simplificando pois o ensino da língua portuguesa é muito complexa. Um modo de ensino diferente, mais interessante que chama atenção dos alunos e os incentive a querer aprender mais através de jogos, trabalho entre outros.
Os outros 10 alunos responderam que o professor precisa de mais qualificação pois assim poderá trabalhar de forma diferente e que talvez não seja tão complexo assim depende do professor.
Conclusão
Esperamos com estudo que as crenças dos alunos sobre a aprendizagem da língua portuguesa sejam vistas pelos professores como grandes aliadas ao processo ensino- aprendizagem, pois essas crenças são informações valiosas, capazes de desvendar a essência de algumas dificuldades enfrentadas durante o processo de aprendizagem dessa variedade linguística.
Referências Bibliografia
BRASIL, Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio. Língua Portuguesa. Brasília: SEF/MEC, 1998.p. 32
CAMACHO, Roberto. A variação linguística. In: Subsídios à proposta curricular de língua portuguesa para o primeiro e segundo graus. São Paulo, SE/CENP, 1988, p. 53-60.
JUNIOR, Walter Guarnier de Lima. Variedade Padrão da Língua Portuguesa (Lm):Crenças E Experiências de Aprendizagem de Estudantes do Ensino Fundamental. Brasília/DF.2013
MOLINA, José Gómez. Actitudes Lingüísticas en Valencia y su área metropolitana: evaluación de cuatro variedades dialectales. In: XI ALFAL.Actas del XI Congresso ALFAL. Universidad de Las Palmas de Gran Canaria. Del 22 al 27 de julio de 1998. Tomo II.
PORELI ,Greize Alves da Silva, YIDA, Vanessa , AGUILERA Vanderci de Andrade. Crenças: Considerações do Alunado em Relação ao Ensino de Língua Portuguesa.Jun/2012
SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. 23. ed. São Paulo: Cortez, 2007

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