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Trabalho de psicologia

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFAMINAS
CURSO: MEDICINA.
DISCIPLINA - Psicologia I
Psicologia I
Tema: Comportamento e saúde
 Médico - Paciente
Muriaé, 2020
1- Diferencie transferência de contratransferência e relacione esses conceitos com os de projeção. 
Segundo Zimerman (2000) a transferência é o fenômeno essencial em que se baseia o processo de qualquer terapia analítica.
Inicialmente Freud a considerava como uma forma de resistência ao tratamento, uma forma de amor que a paciente desenvolvia pelo médico. Posteriormente a considerou resultante de reimpressões e como novas edições de antigas experiências traumáticas. Ademais, é válido salientar que a transferência pode ser entendida como mobilizações pessoais no que tange sentimentos e ações mediante conceitos previamente obtido através da própria vivência ou experimentação. No caso da medicina, esse conceito pode ser definido como as percepções realizadas pelos pacientes em torno do profissional, as quais não dizem ao "ser" em questão, mas à sua imagem profissional, podendo gerar expectativas ou descaso (no caso de uma relação médico-paciente não bem sucedida)
	Já a contratransferência, Freud a considerava como algo prejudicial, que indicava que o terapeuta não estava bem analisado. Esta ideia foi mudando e passou a ser entendida como sendo sentimentos do mundo interno do paciente que são sentidos pelo terapeuta e também como uma forma de comunicação primitiva de sentimentos que o paciente não consegue reconhecer e nem verbaliza. E o Fonseca (1997) diz que a contratransferência refere-se às emoções que se manifestam no terapeuta diante do grupo, que podem ou não ser percebidas por ele. Diferentemente do que vimos em relação à transferência, o conceito agora em questão diz respeito não à mobilização reacional e sentimental do paciente, mas sim do profissional. Logo, na medicina, a questão descreve a percepção do médico em relação ao paciente e seu estado atual naquele momento.
 Visto isso, faz-se preciso compreender que ambos conceitos se complementam, sendo a relação/visão paciente-médico e médico-paciente, sendo necessário um entendimento do outro de ambos os lados, lembrando sempre que é um relacionamento de mão dupla.
	
2- O que são mensagens latentes?
 Para falar de mensagem latente tem que se saber a respeito de reflexão de sentimentos que é a forma básica, é o principal vínculo de transmissão da atitude clínica. Ela consiste em se referir ao nível latente a partir da mensagem que o paciente realmente irá expressar. Refletir a respeito dos sentimentos é basicamente traduzir, decodificar e explicar os níveis latentes da mensagem expressa pelo outro, onde irá cuidar primeiramente do emocional, para depois colher a argumentação racional.
 Mensagem latente é ler o que está nas “entrelinhas” de todos relatos descritos a você pelo paciente, entender também os sentimentos subjacentes as palavras frequentemente expressas através de pistas não verbais. As vezes somos capazes de identificar e captar os níveis latentes, mas dificilmente conseguimos responder a ele diretamente, na maioria das vezes respondemos apenas o nível manifesto da mensagem (a “fachada” que o paciente te expõe). Em outras palavras, a mensagem latente é a mensagem verdadeira que o paciente quer transmitir, e que se atingirá com a percepção e decodificação de sentimentos, clareando áreas que anteriormente estariam obscuras, desta forma atingindo e facilitando a elaboração de núcleos emocionais responsáveis por condutas e bloqueios vividos pelo paciente.
3- Explique como o sintoma pode funcionar como linguagem. 
 Os sintomas não devem ser vistos simplesmente como a expressão de algo físico, mas como uma linguagem do paciente. Muitas das vezes os sintomas não tratam exclusivamente de uma doença, mas de uma expressão profunda do paciente, nesses casos pode-se ter exemplos até uma situação existencial. 
Numa relação médico-paciente, só é possível identificar essa linguagem quando se faz a “medicina da pessoa” e não a “medicina da doença”. Quando o médico perde essa perspectiva ele busca constantemente encontrar uma enfermidade para o paciente e perde de vista a complexidade do ser humano. Pode acontecer também do paciente estruturar aspectos da sua identidade para compor uma suposta doença. Além disso a relação médico paciente pode ser carregada de duplo registro, que é quando de uma forma racional o paciente compreende as indicações médicas, mas por um lado emocional ele nega a realidade que vive. Pode causar mal-entendidos na comunicação, já que não há como saber a forma que o outro recebe aquilo que transmitimos. Ou também, o paciente pode desenvolver uma idealização, que é quando ele reveste o médico de poderes e atributos mágicos, vendo-o como alguém capaz de solucionar seus problemas ou de curá-lo de qualquer mal. O maior problema é que o paciente cria altas expectativas, logo haverá frustrações nessa relação.
4- Como os conhecimentos da psicologia podem auxiliar na relação entre médico e paciente?
A Psicologia da Saúde é uma área de pesquisas e aplicações, respectivamente que visam compreender e atuar sobre a inter-relação entre comportamento e saúde de comportamentos e doenças.
Também são objetos de estudos funcionais e psicológicos habitualmente saudáveis envolvidos em situações que, mesmo implicando ajuste emocional, não acarretam alterações no estado de saúde. 
O encontro entre médico e paciente é muito mais do que um mero procedimento protocolar. A necessidade de estabelecer e manter uma relação de qualidade continua sendo um imperativo. A Psicanálise pode contribuir para se lidar com a subjetividade inerente ao trabalho em saúde, ao assinalar que o aprendizado da clínica vai além dos seus aspectos cognitivos.
A importância do vínculo entre médico e paciente, as principais técnicas utilizadas pela Psicologia Médica, entendida como o estudo da relação médico-paciente, a psicodinâmica da equipe de saúde e os fatores psicossociais do contexto familiar. Além disso, é uma possibilidade de intervir diretamente no tratamento daqueles que sofrem de doenças orgânicas, na relação com quem os trata, com sua família e instituição. 
Com a descoberta do inconsciente e alguns mecanismos exclusivamente humanos presentes no momento do adoecimento, pois cada um possui um modo de reagir diante de enfermidades orgânicas, incluindo os membros da equipe de saúde. Desse modo, é preciso conhecer a dinâmica mental para o bom desempenho da função de assistência e de cuidado em todos os ambientes.
5- Como o reasseguramento proporciona que a reflexão de sentimentos seja realizada?
O reasseguramento é uma forma boa de terapêutica de comunicação. Essa terapêutica é aquela que ouve enquanto o paciente revê sentimentos relacionados ao que tem sentindo, explica, fala o que está acontecendo e esclarece ajudando-o a resolver o problema e a tomar decisões.
Papéis do E
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
· ALMEIDA, Raquel Ayres de  e  MALAGRIS, Lucia Emmanoel Novaes.A prática da psicologia da saúde. Rev. SBPH [online]. 2011, vol.14, n.2, pp. 183-202. ISSN 1516-0858.
· ANDREA, Maria Amélia.Transferência e contratransferência: o sentir como instrumento de trabalho no processo grupal. Rev. SPAGESP [online]. 2006, vol.7, n.2, pp. 51-58. ISSN 1677-2970.
· https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/psicologia/o-conceito-de-psicoterapeutica-de-forma-abrangente-e-multidisciplinar/47289. Acessado em 06/03/2020.
· MELLO FILHO, Julio de; BURD, Miriam. Psicossomática hoje. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 599 p.
· ALMEIDA, Raquel Ayres de; MALAGRIS, Lucia Emmanoel Novaes. A prática da psicologia da saúde. Revista da Sbph, Rio de Janeiro, v. 14, n. 2, p.1-15, dez. 2011. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-08582011000200012. Acesso em: 11 mar. 2020.
· SALGADO, Guilherme de Andrade; CAMPOS, Flavia Sollero de. PRINCIPAIS TÉCNICAS DA PSICOLOGIA MÉDICA. Polemica, São Paulo, v. 17, n. 4, p.112, 20 abr. 2017. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/polemica/article/view/29607/20811.Acesso em: 11 mar. 2020.

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