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CAROLINE SANTOS OLIVEIRA BONFIM MARIA FERNANDA SOUZA SILVA Montes Claros – MG Maio - 2020 FACULDADES INTEGRADAS DO NORTE DE MINAS – FUNORTE CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA VETERINÁRIA DISCIPLINA: CLÍNICA MÉDICA DE GRANDES ANIMAIS PROFESSORA: CLARA MOTA INTRODUÇÃO ▪ Inflamação dos seios paranasais. ▪ Acúmulo de exsudato. 2(PINTO,2016) Imagem: Anatomia Equina Fonte: StuDocu CAUSAS DE ORIGEM ▪ PRIMÁRIA ▪ SECUNDÁRIA - Dentária SECUNDÁRIA - Micótica SECUNDÁRIA - Helicephalobus gengivalis SECUNDÁRIA - Quistos Sinusais SECUNDÁRIA - Hematoma Progressivo de Etmóide SECUNDÁRIA - Neoplasias SECUNDÁRIA - Traumas/fraturas dos seios 3(PINTO,2016) SINAIS CLÍNICOS MAIS COMUNS ▪ Corrimento nasal purulento ou muco purulento comumente unilateral ▪ Linfadenomegalia submandibular ▪ Deformação facial ▪ Epífora 4(PINTO,2016) Imagem: Linfadenomegalia Submandibular Fonte: Clínica de Equinos SINAIS CLÍNICOS MENOS COMUNS ▪ Exoftalmia ▪ Ruídos respiratórios anormais ▪ Movimentos de cabeça ▪ Intolerância ao exercício 5(PINTO,2016) EXAMES ▪ Percussão ▪ Exame Oral ▪ Exames Sanguíneos ▪ Casos crônicos ou Neoplasias ▪ Casos agudos Neutrófilos Casos agudos Fibrinogênio Globulinas 6(PINTO,2016) EXAMES DE IMAGEM ▪ Sinoscopia ▪ Tumografia Computadorizada ▪ Endoscopia ▪ Meato médio ▪ Meato ventral 7(PINTO,2016) Imagem: Sinoscopia Fonte: Sinusite Crônica em Equinos EXAMES DE IMAGEM ▪ Radiografia 8(PINTO,2016) Imagem: Radiografia Fonte: Clínica de Equinos INTRODUÇÃO ▪Cavalos de 6 anos ▪Streptococcus equi ▪ Streptococcus zooepidemicus ▪Obstrução da drenagem nasomaxilar 10(PINTO,2016) Imagem: Streptococcus equi Fonte:BacterianPhotos Imagem: Streptococcus zoopidemicus Fonte:BacterianPhotos SINAIS CLÍNICOS ▪Corrimento nasal ▪ Purulento e sem odor ▪Unilateral / Bilateral ▪Deformação facial ▪ Caso crônico 11(PINTO,2016) Imagem: Corrimento nasal unilateral Fonte: Federação Gaúcha de Laço DIAGNÓSTICO ▪ Endoscopia ▪ Radiografia ▪ Linha de fluido ▪ Difuso e aspecto mineralizado ▪ Cultura microbiológica 12(PINTO,2016) TRATAMENTO ▪Antimicrobiano ▪Beta-lactâmico ▪ 2 semanas ▪Lavagem do seios ▪ 2-3 vezes/DIA ▪ 5 a 10 dias ▪Sinusotomia 13(PINTO,2016) Imagem: Lavagem dos Seios Paranasais Fonte: Clínica de Equinos Imagem: Sinusotomia Fonte: Clínica de Equinos SINUSITE CRÔNICA ▪ Mais de dois meses ▪ Espessamento da mucosa dos seios ▪ Insucesso com antibiótico Infecção secundária ▪ Fibrose Perda de cílios 14(PINTO,2016) INTRODUÇÃO ▪ Ápices dentários ▪ Fraturas dentárias idiopáticas ▪ Diastemas severos ▪ Dentes supranumerários ▪ 50% do casos de sinusite ▪ Cavalos entre os 4-7 anos de idade (PINTO,2016) SINAIS CLÍNICOS ▪Corrimento de odor fétido ▪ Bactérias anaeróbias ▪ Granuloma ao redor da raiz dentária (PINTO,2016) DIAGNÓSTICO ▪ Radiografia ▪ Tomografia computadorizada ▪ Exame oral (PINTO,2016) TRATAMENTO ▪ Extração do dente afetado ▪ Lavagem dos seios ▪ Antibioticoterapia ▪ Sulfonamida-trimetropim e metronidazol ▪ 4 semanas (PINTO,2016) INTRODUÇÃO ▪ Pouco comum ▪Aspergillus fumigatus ▪ Vegetação morta ▪ Infecções oportunistas ▪ Traumas prévios (PINTO,2016) 21 SINAIS CLÍNICOS ▪ Corrimento unilateral ▪ Purulenta ▪ Mucopurulenta ▪ Sanguinolenta ▪ Mau odor ▪ Deformação facial ▪ Perda de peso ▪ Edema da região periorbital ▪ Exoftalmia ▪ Cegueira (PINTO,2016) 22 DIAGNÓSTICO ▪ Endoscopia ▪ Radiografia ▪ Biopsia (PINTO,2016) 23 Imagem: Granuloma Fúngico Fonte: Obstrução por Granuloma Fúngico - relato de caso TRATAMENTO ▪ Antimicótico ▪ Nistatina ▪ Enilconazole ▪ Natamicina ▪ Sinoscopia ▪ Lavagem do seio ▪ Remoção dos granulomas fúngicos (PINTO,2016) 24 INTRODUÇÃO ▪ Nemátodo saprófita ▪ Via de infecção não conhecida ▪ Pode afetar seios nasais, SNC e rim. ▪ Unilateral/Bilateral ▪ "Massa" de tecido fibroso cinzento-amarelado (PINTO,2016) 26 SINAIS CLÍNICOS ▪ Deformação facial ▪ Corrimento nasal uni ou bilateral ▪ Dispneia ▪ Ruídos respiratórios ▪ Dificuldade em alimentar-se ▪ Perda de peso. (PINTO,2016) 27 DIAGNÓSTICO ▪ Biópsia ▪ Fragmento de ovos (PINTO,2016) 28 Imagem: Helicephalobus gengivalis Fonte: Alchetron TRATAMENTO ▪ Remoção cirúrgica ▪ Lavagem dos seios com ivermectina ▪ Uso oral: Ivermectina (PINTO,2016) 29 INTRODUÇÃO ▪Massas com fluido ▪Comuns e benignas ▪Maior frequência nos seios maxilares (PINTO,2016) 31 SINAIS CLÍNICOS ▪Deformação facial ▪Obstrução do fluxo de ar ▪Corrimento nasal ▪ Epífora ▪ Unilateral / Bilateral (PINTO,2016) Imagem: Deformação facial Fonte: https://www.pubvet.com.br/uploads/8191a731842c2483e8d 9d89c443991f6.pdf 32 DIAGNÓSTICO ▪Endoscopia ▪ Distorção do seios ou os quistos intra-sinusais ▪Radiografia ▪ Lesão arredondada ▪Punção do quisto (PINTO,2016) 33 TRATAMENTO ▪Drenagem cirúrgica ▪Osteostomia naso-frontal ou maxilar ▪ Baixas taxas de recorrência ▪Deformação do seios e/ou cavidades nasais (PINTO,2016) 34 INTRODUÇÃO ▪Origem etmoturbinados ▪Adultos ▪Unilateral (PINTO,2016) Imagem: secção transversal dos etmoturbinados Fonte: Anatomia dos animais domésticos Fonte: gege.agrarias.ufpr.br/livro/osteologia/index.html 36 SINAIS CLÍNICOS ▪Epistaxe crônica ▪ Unilateral ▪Corrimento nasal purulento ▪ Dificuldade respiratória ▪ Intolerância ao exercício ▪ Deformação facial (PINTO,2016) 37 DIAGNÓSTICO ▪ Sinusotomia ▪ Sinoscopia ▪ Radiografia ▪ Biopsia * (PINTO,2016) Imagem: Hematoma progressivo do etmóide de grandes dimensões,no interior do SCF, visível através de sinusotomia fronto-nasal Fonte: Clinica Equina Imagem: endoscópica de hematoma progressivo do etmóide na cavidade nasal direita de um equino Fonte: Clinica Equino 38 TRATAMENTO ▪ Lesão intra- sinusais ( 10 cm de diâmetro) ▪ Cirurgia ▪ Pequenos hematomas ▪ Injeção de formaldeído 4% intra-lesional ▪ Intervalo de 4 semanas (PINTO,2016) 39 INTRODUÇÃO ▪Animais mais velhos ▪Alterações originadas ▪ Mucosa bucal ▪ Epitélio metaplásico ▪Expansão rápida ▪Necrose no tecido adjacente (PINTO,2016) 41 SINAIS CLÍNICOS ▪Corrimento nasal ▪Deformação facial ▪Epífora ▪Obstrução nasal ▪Exoftalmia ▪Epistaxes ▪Perda de peso (PINTO,2016) 42 DIAGNÓSTICO ▪Radiografia ▪ Densidade ▪ Lise e distorção óssea ▪ Linha de fluido ▪Sinoscopia ▪Biópsia Imagem: Sinoscopia Fonte: Clinica Equinos (PINTO,2016) 43 TRATAMENTO ▪Cirúrgico ▪ Resseção ▪ Injeção de cisplatina ▪Radioterapia ▪Eutanásia (PINTO,2016) 44 INTRODUÇÃO ▪Coices e pancadas ▪Fraturas pré- maxilar = potro ▪Fraturas com depressão óssea = adultos (PINTO,2016) 46 SINAIS CLÍNICOS ▪Epistaxe ▪Supuração crônica ▪Enfisema subcutâneo ▪Dispneia ▪Epífora (PINTO,2016) Imagem: enfisema subcutâneo Fonte: Enfisema subcutâneo generalizado em um equino após ferida axilar - Relato de caso 47 DIAGNÓSTICO ▪Radiografia ▪ Linha da fratura ▪ Fragmento ósseo ▪ Linhas fluido/radiopacidade (PINTO,2016) 48 TRATAMENTO ▪Remover fragmentos ósseos ▪Lavagem com solução salina ▪ Imobilização : fio cerclage (PINTO,2016) 49 Normalmente detectar uma sinusite não é complicado, o complicado é, muitas vezes, chegar à verdadeira causa dessa sinusite. Por isso a importância da anamnese, exames físicos e exames de imagem, para realizar um correto diagnostico e obter um tratamento adequado. 50 OMORI, Mariana. Afecções cirúrgicas do sistema respiratório em equinos. 2019. Disponível em: https://www.studocu.com/pt-br/document/universidade-estadual- de-londrina/clinica-medica-e-cirurgica-de-grandes-animais/resumos/afeccoes- cirurgicas-do-sistema-respiratorio-em-equinos/5372068/view. Acesso em: 05 maio 2020. PINTO, A. E. M. C. M. Clinica de Equinos. 2016. Relatório de estágio . Universidade de Évora. ZOPPA, A. L. V.; CRISPIM, R.; SINHORINI, I. L.; BENITES, N. R.; SILVA, L. C. L. C.; BACCARIN, R. Y. A. Obstrução nasal por granuloma fúngico em equino: relado de caso. Arq. Bras. Med. Vet. Zootec, v. 60, n.2, p. 315-321, 2008. 51 CAROLINE SANTOS OLIVEIRA BONFIM MARIA FERNANDA SOUZA SILVA Montes Claros – MG Maio - 2020 FACULDADES INTEGRADAS DO NORTE DE MINAS – FUNORTE CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA VETERINÁRIA DISCIPLINA: CLÍNICA MÉDICA DE GRANDES ANIMAIS PROFESSORA: CLARA MOTA