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A FAMILIA E A ESCOLA COMO CONTEXTO DE DESENVOLVIMENTO HUMANO

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A FAMILIA E A ESCOLA COMO CONTEXTO DE DESENVOLVIMENTO HUMANO
Hilliane Aragão de Carvalho
Jessica Moreira Furtado
Katia Cilene do Carmo Cardoso
Nilvana Carvalho Pinto
Profª: Suely Cristina de Leão Viana
Centro Universitário Leonardo da Vinci- UNIASSELVI
Curso de Licenciatura em Pedagogia- (PED 1291/1) Seminário da Pratica VII
09/06/18
RESUMO
Neste trabalho vem abordar sobre as contribuições que a família e escola tem na promoção do desenvolvimento humano, vamos falara também desse vinculo de família, escola são importantes no processo de aprendizagem. Devemos levar em consideração a importância da necessidade de compreensão da relação entre a escola e a família, observando a facilidade da aprendizagem e no desenvolvimento humano sempre analisando as diversos tipos formações familiares existente na sociedade de hoje. Sabemos que a família é a primogênita no processo de formação humana, seja ela afetiva ou no psicológico e social de um indivíduo. Desse jeito o papel que a escola deve exerce na sociedade sempre atuando como um setor de proteção para as crianças, pois dessa forma irá auxiliar e melhorar a qualidade no contexto tanto familiar quanto escolar. Visando um melhor aproveitamento na aprendizagem sem se tornar uma aprendizagem insignificante para ela. Com isso, pode perceber que os pais de alguns alunos ficam bastante preocupados a medida que vão crescendo, fazendo com isso a sua participação no desenvolvimento de seus filhos. Mas para que elas tenham um bom desempenho na escola é muito importante a participação dos pais não importa a idade.
Palavra- chave: Família; Escola; Contexto Escolar.
INTRODUÇÃO
Podemos dizer que a família é o início do desenvolvimento humano, pois é nela que vão acontecer as primeiras interações quando criança. Através dela também vai ser iniciada a aprendizagem adquirindo alguns conceitos, regras que vão estabelecer os processos de socialização de um indivíduo.
Contudo sendo a família onde será iniciada o seu desenvolvimento desde a fase de crianças até a fase adulta. As práticas educativas ao longo do tempo podem sim afetar o desenvolvimento no comportamento adaptados ou não, e em diferentes tipos de ambientes. Já a escola irá ser a segunda família pois através do convívio social vai sendo construído junto com o convívio do seu meio com pais e professores. A partir que a crianças passa a frequentar a escola ela ve no professor uma fonte de segurança e apoio seja ela na parte emocional ou social, que vai contribuir para a sua adaptação no novo ambiente que será frequentado.
Tanto a escola como a família serão de suma importância para o desenvolvimento, pois irão ser parceiras e se completar para uma aprendizagem e desenvolvimento, tanto na parte intelectual quanto afetivo da criança no ambiente escolar.
A escola e a família, assim como outras instituições, vêm passando por profundas transformações ao longo da história. Estas mudanças acabam por interferir na estrutura familiar e na dinâmica escolar de forma que a família, em vista das circunstâncias, entre elas o fato de as mães e/ou responsáveis terem de trabalhar para ajudar no sustento da casa, tem transferido para a escola algumas tarefas educativas que deveriam ser suas.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA 
2.1 A FAMILIA COMEÇO DE TUDO
Em relação no desenvolvimento humano como foi citado anteriormente a família serve como base pois é considerada um parte muito decisiva na educação seja ela informal e formal. Mas antes nos tempos atrás a família era formada pelo pai, mãe e filhos e alguns mais integrantes onde quem mandava em tudo era o pai, dessa forma ficando centrada no patriarca toda e qualquer decisão de família, mas diante as mudanças passam a existir diversos tipos de composições familiares. 
Tanto Piaget quanto Vygotsky defendem a idéia de que a criança não é um adulto em miniatura. ”Procuram sempre o homem na criança sem pensar no que ela é antes de ser homem”. (ROUSSEAU, 1999).
Segundo Kaloustian (1988, p.22):
A família é o lugar indispensável para a garantia da sobrevivência e da proteção integral dos filhos e demais membros, independentemente do arranjo familiar ou da forma como vêm se estruturando. É a família que propicia os aportes afetivos e, sobretudo materiais necessários ao desenvolvimento e bem-estar dos seus componentes. Ela desempenha um papel decisivo na educação formal e informal, é em seu espaço que são absorvidos os valores éticos e humanitários, e onde se aprofundam os laços de solidariedade. É também em seu interior que se constroem as marcas entre as gerações e são observados valores culturais.
Convém ressaltar ainda que o desenvolvimento e a aprendizagem da criança segundo Vygotsky (1998) se dão a partir de princípios fundamentais como: o indivíduo tem que estar pronto para aprender; o desenvolvimento leva a aprendizagem e vice-versa; desenvolvimento e aprendizagem são simultâneos.
O papel da família na comunidade é muito importante, pois, sabemos que ela é umas das células fundamentais que contribui para que aconteça à relação entre ambas. A presença da família integrada na escola, sem dúvida é um meio de trazer de volta, valores já esquecidos e que devem ser incluídos na vida social e moral dos educandos, e, conhecendo um pouco a família de cada estudante, isto é, os pais precisam participar da escola cada vez mais, deve-se estabelecer uma integração e que favorece no processo educativo na formação, ética, moral e social do indivíduo, pois, o trabalho da família integrado a escola torna-se essencial quando ambos assumes responsabilidades.
Dessa forma, as duas instituições tem por objetivo estimular o educando para desenvolver suas potencialidades e habilidades, para que cada vez mais possam avançar nos estudos e alcançar seus objetivos, obtendo desse modo, o sucesso escolar, pois a presença da família integrada a escola, torna-se essencial, quando todos tem responsabilidade, porém é através da família que podemos resgatar valores que estão sendo esquecidos por isso, a presença da família é de suma importância e quando os pais participam da vida escolar dos seus filhos, tudo fica mais fácil, por isso, família e escola devem caminhar juntos para intensificar e favorecer o processo educativo, na formação ética, moral e social do indivíduo, por isso, ambas devem colaborar para que aconteça essa relação mútua entre as partes envolvidas.
Por isso a família se torna indispensável a participação com a escola, pois com uma boa relação pode enriquecer e facilitar o desempenho na educação das crianças. Já no ambiente familiar essas relações são importante para o aprendizado, pois 
Sendo assim, é indispensável que a família esteja em harmonia com a instituição, uma vez que a relação harmoniosa só pode enriquecer e facilitar o desempenho educacional das crianças. O ambiente familiar, bem como suas relações com o aprendizado escolar revela-se um campo pouco explorado, porém muito importante para o desenvolvimento e aprendizagem das crianças
Com muitas mudanças que vem acontecendo a sociedade vem decorrente as muitas informações que são ofertadas diariamente, sejam eles de origem tecnológicas ou outros setores. Contudo a escola em meio de muitas mudanças tem encontrado dificuldades em integrar novas tarefas. Dessa forma a escola precisa ser o caminho que irá ligar a família e a escola, pois através dela que podemos formar e desenvolver cidadãos bem crítico e até consciente.
Dessa forma devemos fazer com que a escola repense sua pratica pedagógica de forma que possa ofertar uma melhor aprendizado, onde junto com a família possa atingir os objetivos estipulados. A escola precisa ampliar suas relações com a família onde vise unicamente o aluno. Sendo que a participação da família é muito conveniente no processo de aprendizagem. 
Os vínculos familiares feitos dentro da família, tipo pai e filho, são importante para se ter um desenvolvimento saudável dentro do ambiente em que vive. Por exemplo, o apoio parental, em nível cognitivo, emocional e social, permite à criança desenvolver repertórios saudáveispara enfrentar as situações cotidianas. A escola constitui um contexto diversificado de desenvolvimento e aprendizagem, isto é, um local que reúne diversidade de conhecimentos, atividades, regras e valores e que é permeado por conflitos, problemas e diferenças.
A família e a escola constituem os dois principais ambientes de desenvolvimento humano nas sociedades ocidentais contemporâneas. Assim, é fundamental que sejam implementadas políticas que assegurem a aproximação entre os dois contextos, de maneira a reconhecer suas peculiaridades e também similaridades, sobretudo no tocante aos processos de desenvolvimento e aprendizagem, não só em relação ao aluno, mas também a todas as pessoas envolvidas.
Nos dias de hoje podemos perceber que não existe mais essa harmonia e essa confiança. Os pais parecem estar todo o tempo, com um pé atrás, supervisionando o que a escola faz, desconfiando de professores, diretores e equipes pedagógicas. É como se de repente tivesse perdido o encantamento, essa relação de confiança tão benéfica para nossos filhos.
A função da escola é proporcionar um conjunto de práticas preestabelecidas tem o propósito de contribuir para que os alunos se apropriem de conteúdos sociais e culturais de maneira crítica e construtiva. Esta função socializadora nos remete a dois aspectos: o desenvolvimento individual e o contexto social e cultural. (FREIRE, 2000. p. 132).
A participação dos pais nas escolas não deve ser encarada como sendo debilidade, ultimo recurso quando as coisas não andam bem (mau comportamento ou notas baixas), ou como necessárias apenas nos eventos festivos promovidos pelas escolas. A interação deve ser encarada como sendo uma possibilidade de enriquecimento mútuo e de ampliação do espaço democrático na escola.
O diálogo é fundamental. A imposição seja por parte da família ou pelo professor somente corroboram para a desigualdade e o desiquilíbrio no trato com o mais afetado por isso, o aluno. Se existe a pretensão de aprimorar o ensino, sem cercear direitos ou rejeitar deveres é de vital importância consolidar no contexto escolar a constante negociação. Afinal e a partir desta que o respeito e o acordo podem se manter ativos propiciando aos agentes escolares um espaço de discussão satisfatório. Sem o qual somente se reproduzirá os mesmos problemas sem que soluções sejam apontadas. Neste sentido, pontos de vista distintos como a perspectiva do educador que é uma, o ponto de visão dos pais que é outra podem convergir e entrar em conflito. Somente um acordo de livre cooperação entre escola e família realmente podem trazer mudanças compatíveis e necessárias à formação dos discentes.
A educação constitui uma das componentes fundamentais do processo de socialização de qualquer indivíduo, tendo em vista a integração plena no seu ambiente. A escola não deveria viver sem a família nem a família deveria viver sem a escola. Uma depende da outra, na tentativa de alcançar um maior objetivo, qualquer um que seja, porque um melhor futuro para os alunos é, automaticamente, para toda a sociedade.
A escola não deve ser só um lugar de aprendizagem, mas também um campo de ação no qual haverá continuidade da vida afetiva que deverá existir a 100% em casa. É na escola que se deve conscientizar a respeito dos problemas do planeta: destruição do meio ambiente, desvalorização de grupos menos favorecidos economicamente, etc. Na escola deve-se falar sobre amizade, sobre a importância do grupo social, sobre questões afetivas e respeito ao próximo. É de extrema importância o estudo da relação família/escola, onde o educador/professor se esmera em considerar o educando, não perdendo de vista a globalidade da pessoa, percebendo que, o jovem, quando ingressa na rede escolar, não deixa de ser filho, irmão, amigo, etc.
Faz-se necessário que professores e família estejam convencidos de que a participação, diferenciada conforme o papel que cabe a cada setor da comunidade educacional, constitui ao mesmo tempo uma manifestação de democracia social e uma garantia de qualidade. Por certo, não se pode confundir a participação com a qualidade em si da educação escolar, porque a qualidade se refere aos resultados educacionais alcançados pela escola, enquanto a participação é apenas um meio. Contudo, trata-se de um meio fundamental, porque a educação não depende de si mesma, mas em grande parte do papel que desempenha a família dentro e fora da escola.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A família não é o único contexto em que o indivíduo tem oportunidade de experiênciar e ampliar seu repertório como sujeito de aprendizagem e desenvolvimento. A escola também tem sua parcela de contribuição no desenvolvimento do indivíduo, mais especificamente na aquisição do saber culturalmente organizado em suas distintas áreas de conhecimento.
A família e a escola constituem os dois principais ambientes de desenvolvimento humano nas sociedades ocidentais contemporâneas. Assim, é fundamental que sejam implementadas políticas que assegurem a aproximação entre os dois contextos, de maneira a reconhecer suas peculiaridades e também similaridades, sobretudo no tocante aos processos de desenvolvimento e aprendizagem, não só em relação ao aluno, mas também a todas as pessoas envolvidas. 
REFERENCIAS
DIOGO, J. M. L. Parceria Escola-Família. A caminho de uma educação participada. Coleção Escola e Saberes, vol.15. Porto: Porto Editora, 1998
FREIRE, Diálogo com o Educador Paulo Freire», in VETORIN, S. et al (orgs.) Paulo Freire: a praxis político-pedagógica do educador. Vitória: EDUFES.2000
KALOUSTIAN, S. M. (org.) Família Brasileira, a Base de Tudo. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: UNICEF, 1988.
PIAGET, J. Para onde vai a Educação. Rio de Janeiro: Jose Olympio, 1972-2000.

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