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1 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 DIREITO ADMINISTRATIVO. INAPLICABILIDADE DAS SANÇÕES POR ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA ABAIXO DO MÍNIMO LEGAL. No caso de condenação pela prática de ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública, as penalidades de suspensão dos direitos políticos e de proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios não podem ser fixadas aquém do mínimo previsto no art. 12, III, da Lei n. 8.429/1992. REsp 1.582.014-CE, Rel. Min. Humberto Martins, julgado em 7/4/2016, DJe 15/4/2016 (Informativo n. 581). Em razão do Acordão descrito o princípio que seria violado caso fosse aplicada penalidade abaixo do mínimo seria o da: Dignidade da Pessoa Humana Eficiência Legalidade Coerência Impessoalidade Respondido em 15/05/2020 13:31:57 Compare com a sua resposta: O particular pode fazer tudo o que a lei não proíba ou que não esteja vedado na lei. Já a AP só pode fazer o que a lei determina. 2 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 Considere as seguintes afirmativas quanto aos Princípios Constitucionais do Direito Administrativo: I - O princípio da legalidade constitui uma das principais garantias de respeito aos direitos individuais, por isso a Administração Pública só pode fazer ou deixar de fazer o que a lei não proíba. II - O princípio da impessoalidade está atrelado à neutralidade da atividade administrativa, que se orienta no sentido da realização do interesse público, sendo os atos administrativos imputáveis ao funcionário que os pratica e não ao órgão ou entidade administrativa. III - O princípio da eficiência orienta a atividade administrativa no sentido de alcançar os melhores resultados, considerando o modo de organizar e estruturar a Administração Pública para a prestação de serviços públicos de qualidade em condições econômicas. Está correto o que se afirma apenas em: II e III I e II I III II Respondido em 15/05/2020 13:33:06 Compare com a sua resposta: A proporcionalidade no seu aspecto negativo tem relação com o princípio da proibição de excessos e determina que a Administração utilize os meios adequados para atingir determinado fim. A proporcionalidade no seu aspecto positivo tem relação com o princípio da proibição da prestação insuficiente que determina que a Administração não pode ter atuação aquém das diretrizes constitucionais determinadas para a proteção dos direitos fundamentais. 3 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 ¿1. Ação Direta de Inconstitucionalidade. 2. Parágrafo único do art. 1º do Decreto estadual n.° 1.807, publicado no Diário Oficial do Estado de Alagoas de 26 de março de 2004. 3. Determinação de imediata exoneração de servidor público em estágio probatório, caso seja confirmada sua participação em paralisação do serviço a título de greve. 4. Alegada ofensa do direito de greve dos servidores públicos (art. 37, VII) e das garantias do contraditório e da ampla defesa (art. 5º, LV). 5. Inconstitucionalidade. 6. O Supremo Tribunal Federal, nos termos dos Mandados de Injunção n.ºs 670/ES, 708/DF e 712/PA, já manifestou o entendimento no sentido da eficácia imediata do direito constitucional de greve dos servidores públicos, a ser exercício por meio da aplicação da Lei n.º 7.783/89, até que sobrevenha lei específica para regulamentar a questão. 7. Decreto estadual que viola a Constituição Federal, por (a) considerar o exercício não abusivo do direito constitucional de greve como fato desabonador da conduta do servidor público e por (b) criar distinção de tratamento a servidores públicos estáveis e não estáveis em razão do exercício do direito de greve. 8. Ação julgada procedente.¿ BRASIL. Supremo Tribunal Federal. ADI 3235 / AL. Rel. Min. Gilmar Mendes. Julgamento em: 04/02/2010, publicada no DJe n.º 246, de 11/03/2010. Disponível em: < http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/ >. Acesso em: 02 fev. 2015. A declaração de inconstitucionalidade do Decreto Estadual, objeto de análise na ementa acima transcrita, encontra fundamento constitucional no princípio da: Impessoalidade. Continuidade da Prestação do Serviço Público. Eficiência Publicidade. Moralidade Respondido em 15/05/2020 13:33:34 Compare com a sua resposta: Anulação é relativa a atos ilegais. Pode ser feita pela Administração ou pelo Judiciário. Tem efeitos ex tunc. Já a revogação é de atos legais, mas que, por motivos de conveniência e oportunidade, já não interessam à Administração pública. Tem efeitos ex nunc. Só pode ser feita pela própria Admi-nistração. 4 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 Marque a alternativa correta: A autotutela permite a Administração o controle de legalidade e mérito do ato administrativo discricionário e permite ao Poder Judiciário o controle de legalidade do ato administrativo vinculado; O princípio da responsividade decorre da legalidade e determina que a Administração responda pelos danos causados pelos seus agentes aos particulares. O regime jurídico administrativo se caracteriza pela desigualdade da relação entre o Estado e o particular, ao passo que o regime jurídico da administração se caracteriza pela adoção igualdade entre o particular e o Estado, não sendo exigido, portanto, nesse último caso a realização de licitação; O Tribunal de Contas da União, segundo o STF, terá que conceder direito de defesa, no caso de apreciação inicial de aposentadoria, reforma ou pensão; A administração burocrática é exigência do princípio da eficiência, tendo sido substituída pela administração gerencial que decreta que o Estado apresente resultados efetivos nas suas políticas públicas; Respondido em 15/05/2020 13:34:12 Compare com a sua resposta: Poder Vinculado e Discricionário: Poder vinculado é aquele em que o administrador se encontra inteiramente preso ao enunciado da lei que estabelece previamente um único comportamento possível a ser adotado em situações concretas, não existindo um espaço para juízo de conveniência e oportunidade e Poder discricionário é aquele em que o administrador se encontra preso (não inteiramente) ao enunciado da lei que não estabelece previamente um único comportamento possível a ser adotado em situações concretas, existindo um espaço para juízo de conveniência e oportunidade. Poder Hierárquico: Poder hierárquico é o poder conferido à Administração para se auto-organizar, isto é, para distribuir as funções dos seus órgãos (estabelecer campos de atuação) e fiscalizar a atuação dos seus agentes. Poder Normativo ou regulamentar: Poder normativo é o poder conferido à Administração para expedição de decretos e regulamentos que permitam a aplicação de lei. Poder Disciplinar: Poder disciplinar é o poder atribuído a Administração Pública para aplicar sanções administrativas aos seus agentes pela prática de infrações de caráter funcional. Poder de Polícia: Poder de polícia é o poder conferido à Administração, para restringir, frenar, condicionar, limitar o exercício de direitos e atividades econômicas dos particulares para preservar os interesses da coletividade. 5 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 (2016/FCC/TRT - 23ª) Manoela foi irregularmente investida no cargo público de Analista do Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região, tendo, nessa qualidade, praticado inúmeros atos administrativos. O Tribunal, ao constatar o ocorrido, reconheceu a validade dos atos praticados, sob o fundamento de que os atos pertencem ao órgão e não ao agente público. Trata-se de aplicação específica do princípio da Parte superior do formulário: legalidade impessoalidade eficiência publicidade motivação Respondido em 15/05/2020 13:34:41 Compare com a sua resposta: A criação de autarquias somente pode ocorrer para executar serviços de natureza social oude atividades administrativas. Não inclui atividades de cunho econômico e mercantil, que é o caso em tela. O financiamento almejado pelo governo de Sergipe é objetivo apropriado para entidades classificadas como empresas públicas ou sociedades de economia mista. A criação de uma autarquia pode ocorrer fruto do poder discricionário do Executivo. Contudo, desejando cria-la, o governo estadual deverá encaminhar um projeto de lei à Assembleia Legislativa. Sendo votado e aprovado nessa casa, o Executivo pode utilizar um decreto (ou outro ato administrativo) para organizar internamente a recém-criada autarquia. Sendo pessoa jurídica de direito público, os bens da autarquia são públicos. Não podem ser penhorados, dados como garantia, prescrever por usucapião ou ser alienados incondicionalmente. 1 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 O Estado ABCD, com vistas à interiorização e ao incremento das atividades econômicas, constituiu empresa pública para implantar distritos industriais, elaborar planos de ocupação e auxiliar empresas interessadas na aquisição dessas áreas. Considerando que esse objeto significa a exploração de atividade econômica pelo Estado, assinale a afirmativa correta: As pessoas jurídicas integrantes da Administração indireta não podem explorar atividade econômica. Dentre as figuras da Administração Pública indireta, apenas a autarquia pode desempenhar atividade econômica, na qualidade de agência reguladora. Nenhuma das respostas anteriores. Não é possível a exploração de atividade econômica por pessoa jurídica integrante da Administração direta ou indireta. A constituição de empresa pública para exercer atividade econômica é permitida quando necessária ao atendimento de relevante interesse coletivo ou da segurança nacional. Respondido em 15/05/2020 13:40:24 Compare com a sua resposta: A resposta é negativa. De acordo com o Art. 16 da Lei nº 8.987/1995, ¿a outorga de concessão ou permissão não terá caráter de exclusividade, salvo no caso de inviabilidade técnica ou econômica justificada no ato a que se refere o Art. 5º desta Lei¿. Portanto, a empresa Viagem Rápida não pode exigir a exclusividade na exploração comercial da linha de ônibus, seja em relação ao mesmo tipo de ônibus, seja em relação a outro. B) A resposta é positiva. Trata-se da chamada alteração unilateral do contrato, prerrogativa da Administração, em favor do interesse da coletividade. Entretanto, qualquer alteração que imponha gravame ou ônus ao concessionário deve ser acompanhada de medidas capazes de recompor o inicial equilíbrio econômico e financeiro do contrato, garantia assegurada pelo Art. 37, XXI, da CRFB/88 e pelo Art. 9º, § 4º, da Lei nº 8.987/1995. É lícita, portanto, a modificação pelo poder concedente do funcionamento do serviço, desde que assegurado o equilíbrio contratual, e observando-se o limite estabelecido no Art. 65, § 1º, da Lei nº 8.666/1993. 2 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 (Adaptação OAB/FGV) Pela teoria do órgão, entende-se que a vontade da pessoa jurídica manifesta-se por meio dos agentes que compõem os órgãos de sua estrutura. Por esta teoria, a vinculação da vontade do órgão e agente se mediante: usurpação; delegação; imputação. mandato; representação; Respondido em 15/05/2020 13:39:13 Compare com a sua resposta: Gabarito comentado: Evidente, na hipótese, a violação ao princípio da impessoalidade. Por esse princípio traduz-se a ideia de que a Administração Pública tem que tratar a todos os administrados sem discriminações, benéficas ou negativas. Dessa forma, não se admite, por força de regra constitucional, nem favoritismos, nem perseguições, sejam políticas, ideológicas ou eleitorais. A resposta deve considerar que, no caso concreto, a violação ao princípio da impessoalidade decorre do fato de que a publicidade dos atos, programas, obras ou serviços devem ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes ou quaisquer elementos que caracterizem promoção pessoal de autoridade ou servidor público. 3 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 O conselho diretor de uma autarquia federal baixou resolução disciplinando que todas as compras de material permanente acima de cinquenta mil reais só poderiam ser feitas pela própria sede. Ainda assim, um dos superintendentes estaduais abriu licitação para compra de microcomputadores no valor de trezentos mil reais. A licitação acabou sendo feita sem incidentes, e o citado superintendente homologou o resultado e adjudicou o objeto da licitação à empresa vencedora. Nessa situação, o superintendente agiu corretamente, consoante recente decisão do STF. cometeu mera irregularidade administrativa, haja vista a necessidade da compra e o atendimento aos requisitos de validez expressos na Lei de Licitações. agiu com desvio de poder. cometeu o crime de prevaricação, que consiste em praticar ato de oficio (a licitação) contra expressa ordem de superior hierárquico (a resolução do conselho diretor). agiu com excesso de poder. Respondido em 15/05/2020 13:38:45 Compare com a sua resposta: Resposta Sugerida: Não é possível acolher a tese da Superintendência Jurídica da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. Isto porque a referida entidade é Empresa Pública Federal, parte integrante da Administração Indireta da União. Com efeito, a entidade submete-se ao art. 37, XXI da Constituição Federal. Por outro lado, compete à União Federal editar normas gerais sobre licitações na Administração Pública (art. 22, XXVII da CF/1988) e a lei 8.666/1993 não contempla nenhuma hipótese de combinação de procedimentos em matéria de licitação. Em que pese o art. 173, parágrafo 1º, II estabelecer uma relação de isonomia das empresas estatais com a iniciativa privada, a norma em questão dever ser interpretada sistematicamente com as demais que estão contidas na Carta Magna, concluindo-se que tanto as empresa públicas como as sociedades de economia mista ostentam um regime jurídico híbrido, combinando normas de direito público e normas de direito privado. É importante ressaltar que a norma inscrita no art. 173 da CF, invocada pelo Administrador, foi formulada inicialmente para empresas estatais que desempenham atividade econômica e não serviço público típico. A lei prevista no parágrafo primeiro nunca foi editada, pelo que impera, como regra, a lei de licitações para todas as empresas estatais, conforme os termos do já citado art. 37, XXI. A exigência é ainda mais nítida em relação às empresas que explorem serviço público titularizado pela União, como é o caso da EBCT (art. 21, XI da CF), entidades que atuam como verdadeira longa manus da pessoa federativa, pois na hipótese é regrada pelo art. 175 da Constituição Federal, compreendenteo atuação DIRETA da União. Em face do exposto, a atuação da Superintendência Jurídica neste caso concreto poderá conduzir o Administrador a deflagrar uma licitação nula e cometer ato de improbidade administrativa, pelo qual seriam responsáveis também os advogados signatários do parecer, nos temos do art. 38 da Lei 8.666/1993, combinado com artigo 11 da Lei 8.429/1992 e, eventualmente, se presente enriquecimento ilícito, art. 9º da mesma lei. 4 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 (Adaptação OAB/Exame Unificado) - As agências reguladoras, na qualidade de autarquias: podem ser criadas por decreto. Comentários: As agencias reguladoras, por terem natureza jurídica de autarquia, devem sei criadas mediante lei específica (art. 37. XIX, da CF) sociedade de economia mista. podem ter suas decisões alteradas ou revistas por autoridades da administração a que se subordinem. não dispõem de função normativa. Comentários: As agências reguladoras têm ampla função normativa (por exemplo, vide o art. 19, incisos IV, X, XII e XIV, da Lei 9.472/97): estão sujeitas a tutelaou controle administrativo exercido pelo ministério a que se achem vinculadas, nos limites estabelecidos em lei. Respondido em 15/05/2020 13:37:49 Compare com a sua resposta: Sim, ofende o princípio da Razoabilidade, pois tal restrição não caracteriza impeditivo para o exercício da função. Além do mais, o STJ já pacificou o entendimento de que prótese para fins estéticos não enseja a reprovação em concurso público. 5 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 A criação e a extinção de órgãos públicos são ajustes realizados para a organização e funcionamento da administração pública. Para que tais ações sejam materializadas pelo evidente interesse da Administração, a Constituição de 1988 reserva a autoridade específica e por simetria a iniciativa privativa para deflagrar o processo legislativo sobre a matéria. Julgue que agente(s) possui (em) competência legal para motivar o referido ato: I. Presidente da Câmara federal II. Presidente do Senado federal III. Presidente da República IV. Demais chefes do poder executivo V. Presidente do Supremo Tribunal Federal Diante das alternativas acima É CORRETO afirmar como verdadeira: A alternativa I. As alternativas I e IV. As alternativas III e IV. A alternativa II. As alternativas II e IV. Respondido em 15/05/2020 13:42:32 Compare com a sua resposta: A resposta é positiva, seja para os atos vinculados ou discricionários. A espécie de ato administrativo não altera os princípios norteadores de toda a Administração Pública (Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência). O art. 70 da CRFB é até mais abrangente, envolvendo no dever de prestar contas toda e qualquer pessoa que Art. 70 da CRFB de 1988. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder. Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998). (Auditor Fiscal do Trabalho ¿ ESAF/2009) Relativamente à vinculação e à discricionariedade da atuação administrativa, assinale a opção que contenha elementos do ato administrativo que são sempre vinculados. Competência e finalidade. Finalidade e motivo. Motivo e objeto. Competência e objeto. Finalidade e objeto. Respondido em 15/05/2020 13:46:59 Compare com a sua resposta: Em relação à hipótese (a), tal não é possível, visto que a alteração unilateral dos contratos administrativos pela Administração Pública é de até 25 % para obras , serviços e compras e, excepcionalmente, de até 50 % para reforma de edifícios ou equipamentos, conforme art. 65, § 1º. No que tange a hipótese (b), tal é possível desde que haja acordo entra as partes, na forma do art. 65, § 2º, II. 2 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 Como a CF (art. 5o, inciso XXXV) estabelece que a lei não pode excluir da apreciação judicial qualquer lesão ou ameaça de direito, o controle judicial dos atos da administração abrange: somente os atos administrativos já examinados em todas as instâncias recursais administrativas; os atos vinculados e os atos discricionários, estes quanto à competência, à finalidade, à forma e aos limites dessa discricionariedade. indiscriminadamente todos os atos administrativos; somente os atos vinculados; imperatividade. Respondido em 15/05/2020 13:46:37 Compare com a sua resposta: Resposta Sugerida: O aluno deverá analisar que as ações do Prefeito, apesar de contemplarem uma atividade de caráter social, estão viciadas por um evidente desvio de finalidade pública, tendo em conta que a administração patrimonial da coisa pública, naquele momento, demandava a alienação do imóvel. O Prefeito revogou uma licitação válida apenas levado por sentimentos próprios, o que fere, ainda, o princípio da impessoalidade e da finalidade. 3 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 Considere que uma associação de moradores do Município do Rio de Janeiro requereu à administração pública uma autorização para realizar uma festa na Rua das Acácias pelo período de 8 dias. O Poder Público negou o pedido sob o fundamento de que a referida rua seria ocupada naquela semana para alojar maquinário de uma obra pública que seria iniciada no dia seguinte. Considerando que o início da referida obra pública está previsto para daqui a 3 meses, assinale a afirmativa correta. Diante do erro na fundamentação, o ato é inválido, uma vez que, pela teoria dos motivos determinantes, a validade do ato está ligada aos motivos indicados como seu fundamento. Mesmo diante do erro na fundamentação, o ato é válido, pois a autorização pleiteada é ato discricionário da Administração. O ato é válido, pois o erro na fundamentação poderá ser sanado posteriormente. A despeito do erro na fundamentação, o ato é válido, pois a autorização pleiteada é ato vinculado, não tendo a associação de moradores demonstrado o preenchimento dos requisitos. Independentemente do erro na fundamentação, o ato é inválido, pois a autorização pleiteada é ato vinculado, não podendo a Administração indeferi-lo. Respondido em 15/05/2020 13:45:59 Compare com a sua resposta: a) Essas cláusulas são, respectivamente, aplicações de penalidades (cláusula nº 05) e rescisão unilateral do contrato (cláusula nº 09, subcláusula 9.1) por parte da Administração. b) Cláusulas exorbitantes. Visam o interesse público (supremacia do interesse público sobre o particular). c) Trata-se da característica ¿intuitu personae¿ (confiança recíproca). Reza que a pessoa do contratado é pessoalmente obrigada à execução do objeto do contrato. d) Possui natureza de contrato de adesão. 4 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 O Governador do Estado ¿X¿ encaminhou à Assembleia Legislativa projeto de lei prevendo a criação de dois órgãos públicos: o primeiro, a Superintendência de Serviços Públicos, pertencente à estrutura da Secretaria de Estado de Governo; e o segundo, a Subsecretaria de Assuntos Turísticos, pertencente à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional. A criação dos dois órgãos é exemplo de permissão de serviços públicos. poder normativo. desconcentração administrativa. delegação de serviços públicos. descentralização administrativa. Respondido em 15/05/2020 13:45:14 Compare com a sua resposta: A AP só pode agir de acordo com o que a lei determina, enquanto o particular pode fazer tudo o que a lei não proíbe. 5 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 (PROCURADOR DO BANCO CENTRAL - 2006) No Direito brasileiro, uma empresa cujo capital seja de titularidade de três acionistas: União Federal - que possui a maioria do capital votante -, uma autarquia estadual e uma empresa pública municipal: integra a Administração indireta, sendo considerada empresa pública. integra a Administração direta, sendo considerada entidade paraestatal, vinculada à Chefia do Poder Executivo. não é considerada integrante da Administração indireta, recebendo tratamento de empresa privada, ainda que sob controle estatal. não é admitida. integra a Administração indireta, sendo considerada sociedade de economia mista. Respondido em 15/05/2020 13:44:27 Compare com a sua resposta: Pela leitura do art. 40 da Lei 8.987/95, a permissão de serviços públicos deve ser sempre precedida de licitação: Art. 40. A permissão de serviço público será formalizada mediantecontrato de adesão, que observará os termos desta Lei, das demais normas pertinentes e do edital de licitação, in-clusive quanto à precariedade e à revogabilidade unilateral do contrato pelo poder conceden-te. Parágrafo único. Aplica-se às permissões o disposto nesta Lei.
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