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Relacionamento e Comunicação Terapêutica Comunicação Terapêutica Profa. Ma. Patricia Rodrigues Filme: Nise, o coração da loucura • Como eram os relacionamentos entre o profissional de saúde e paciente no contexto do filme? • Como era o relacionamento da Nise com os clientes? • Quais componentes do Relacionamento Terapêutico podem ser observados no filme? Conhecimentos prévios • O que é comunicação terapêutica? • Quais estratégias o enfermeiro pode utilizar na comunicação com o cliente? • Quais os desafios na comunicação? Comunicação Terapêutica (CT) • É a competência do profissional de saúde em usar conhecimento sobre comunicação humana para ajudar outra pessoa a descobrir e a utilizar sua capacidade, seu potencial e suas possibilidades para solucionar conflitos, reconhecer as limitações pessoais, ajustar-se ao que não pode ser mudado e a enfrentar os desafios à autorrealização, procurando viver de forma saudável e com o máximo de independência e autonomia possíveis. Comunicação Terapêutica (CT) As estratégias, quando usadas adequadamente, levam a pessoa que recebe ajuda a descrever suas experiências, a pensar sobre elas e a verbalizar seus sentimentos em relação às mesmas. A comunicação terapêutica é de suma importância para o desenvolvimento do processo de enfermagem, que, por sua vez, está em conexão direta com o processo de relacionamento enfermeiro- cliente, considerando todas as dimensões do ser humano. Estratégias de Comunicação Terapêutica As estratégias de comunicação terapêutica são classificadas em três grupamentos, segundo sua finalidade e complexidade: Grupamento Expressão Grupamento Clarificação Grupamento Validação GRUPAMENTO EXPRESSÃO As estratégias estimulam e facilitam a descrição de pensamentos e sentimentos sobre a experiência que os desencadeou. São modos mais indicativos para as abordagens iniciais, para se estabelecer conhecimento mútuo, embora estejam presentes ao longo das interações enfermeiro-cliente. Abordagem inicial • Quando dá-se inicio à utilização das estratégias de comunicação terapêutica, o enfermeiro inexperiente ou o aluno podem ter um aumento da ansiedade e insegurança: - Medo da situação nova; - Desconhecimento do cliente; - Desconhecimento em relação a si próprio; e - Inexperiência sobre o uso das estratégias de comunicação. Ouvir reflexivamente • Ouvir reflexivamente é um processo ativo que requer concentração e atenção e energia para a sua utilização. A fim de centrar a atenção na comunicação do cliente, o enfermeiro deve estar livre de ansiedade e da preocupação pessoal ou consciente da existência da sua influência no processo de comunicação. Conclusões prematuras e inadequadas podem ser evitadas se o enfermeiro adquire a habilidade de ouvir reflexivamente. Ouvir reflexivamente Importante tentar compreender o que há de comum nos pontos aos quais o cliente sempre se refere ou repete; Ler as entrelinhas; Compreender a pessoa segundo seu contexto social; Lembre-se toda mensagem enviada ou recebida passa pelo “filtro” cultural, tanto enfermeiro, como do cliente. Atentar para a comunicação verbal, não-verbal e paraverbal; Pensar reflexivamente: O que ele disse? O que significa o que ele disse? O que não está sendo dito? Não julgar; Demonstrar que está ouvindo: “E depois?”, “Continue...”, “Estou ouvindo...” Registrar suas observações e dúvidas para nortear a abordagem. Sentir-se, ás vezes, confuso ou com incerteza é normal; Ouça também você mesmo. Uso terapêutico do silêncio Parece paradoxal falar do uso terapêutico do silêncio como estratégia para estimular a expressão verbal das ideias ou sentimentos ou para romper o silêncio do cliente, mas quando usado terapeuticamente, apresenta bons resultados. O enfermeiro tem a necessidade de obter ou validar informações sobre o cliente, sentimentos, pensamentos, situações vivenciadas, sobre o processo de saúde e doença, como era antes da situação atual, mudanças ocorridas, como está lidando com a situação, entra tantas outras informações, para que o enfermeiro possa desenvolver o processo de enfermagem. ❑ Não se preconiza uma cena de mutismo; ❑ O silêncio é útil para dar a outro um tempo para organizar suas ideias e expressá-las; ❑ O uso do silêncio exige paciência, mas transmite, por meio de sentimento empático, a ideia de estar pronto para ouvir o cliente, respeitando sua intimidade. Enfermeiro ansioso por informações Cliente ansioso com sua situação Quando interromper o silêncio? • O silêncio deve ser interrompido a intervalos regulares, como frases como: “E então...”, “Estou aqui, aguardando que você fale.”, “Estou à disposição”. • Contudo precisa-se compreender o porquê desse silêncio: bloqueio, resistência, medo de falar e não ser aceito, ou então trata-se de um silêncio reflexivo; • O tempo da permanência do silêncio oscila mediante a percepção do enfermeiro, sobre a evolução, em geral é de curta duração, visto que um silêncio muito prolongada gera ansiedade, em ambos envolvidos. • A comunicação não-verbal tem importância fundamental; • Ao atribuir significado, validar com o cliente a sua percepção; • Evitar comportamento não-verbal que demonstre desinteresse ou impaciência. Verbalizar aceitação • A aceitação é condição básica para o encontro saudável entre as pessoas. • É esta que leva a pessoa a sentir-se livre, confiante e com prontidão para começar a interação com outra. • Compreensão com atitude empática de não julgamento. Verbalizar interesse (manifestar reconhecimento) • Chamar o cliente pelo nome já é uma demonstração de interesse e respeito. • Demostra que ele existe no mundo como pessoa, com identidade própria e que é reconhecido com tal. • É necessária a verbalização da percepção de mudanças de comportamento e dos esforços do cliente, por mínimos que sejam, para mudar sua forma de agir ou para vencer limitações que surjam enquanto ele está sendo cuidado. Fazer perguntas: priorizar as abertas • Ao fazer perguntas atentar que cada pessoa tem seu tempo para decodificar, compreender a pergunta, um tempo para codificar e emitir a resposta; • Esse tempo dever ser respeitado; • Cada pessoa tem seu tempo para se comunicar; • Demonstrar pressa, realizar múltiplos questionamentos ou “bateria de perguntas”, pode deixar o cliente confuso e ansioso; • Deve-se fazer perguntas, em termos claros e no nível de compreensão do cliente; • Evitar perguntas simples, que limitem a resposta; e • Evitar perguntas iniciadas com “por que” e “como”, principalmente quando ambos ainda não se conhecem, pois elas podem intimidar ou pressionar a pessoa a dar explicações. Repetir comentários ou últimas palavras ditas pelo cliente • Demonstra que o interesse está centrado no cliente, e que ele está sendo ouvido; • Em geral repete-se a informação dada pelo cliente ou parte desta, com inflexão da voz (paraverbal), ou seja, praticamente um convite para que ele continue a falar e a explorar a ideia expressada; • O cliente sente-se motivado a esclarecer e continuar o assunto que havia interrompido; • Ao ouvir a repetição de seu comentário, o cliente tem a oportunidade de perceber-se o descreveu claramente, de talvez fazer correções na informação dada e pensar ativamente sobre ela. Devolver a pergunta feita • Ao devolver a pergunta, o enfermeiro tenta mostrar ao paciente que o ponto de vista dele é mais importante. • Encoraja o cliente a explorar e aceitar suas próprias ideias e sentimentos. • Quando o cliente pergunta sobre algo que exige tomada de decisão, o enfermeiro deve devolver a pergunta feita para que ele reflita sobre a melhor decisão para a pessoa dele. • Devolução cortês, respeitando o cliente. Permitir ao cliente que escolha o assunto • O enfermeiro em geral atarefado com suas múltiplas funções, aborda o cliente e diz o que julga necessário, e esquece que o cliente possa estar querendo falar algo sobre ele mesmo; • Deve ser oferecido ao cliente a oportunidadede falar, por iniciativa própria, sobre algo de sua vida, seja sobre saúde, doença ou outro tema; • Reafirmando que a ênfase da interação está centrada nas necessidades dele (cliente). Colocar em foco a ideia principal Essa estratégia ajuda o cliente que muda de assunto constantemente, sem finalizar; Quando associado ao ouvir reflexivamente o enfermeiro poderá perceber quais são os temas que geram ansiedade e que levam o cliente a mudar de assunto quando eles emergem; Deve-se ter discernimento até onde uma assunto deve ser explorado, para não deixar o cliente ansioso ou bloquear a comunicação. Enfermeiro: Você falou sobre várias coisas... Sobre a dificuldade para explicar às crianças sobre a doença. Poderia falar mais sobre isso? Você estava dizendo que quando chegou em casa... Verbalizar dúvidas Muitas informações do cliente deixam dúvidas sobre a veracidade das mesmas. A não concordância com o conteúdo expresso tem de ser transmitida para ele com muito tato e senso de oportunidade, de modo a não fazê-lo sentir desafiado. Cliente: ontem a técnica de enfermagem daqui do posto não permitiu que eu fosse atendido por você. Enfermeiro: “Isso não é comum aqui...” ou “Conte- mais sobre como isso aconteceu” ou “O que aconteceu para estar falando isso”. Dizer não • São requisitos essências: honestidade, sinceridade, coerência de conduta; • Aprender a dizer não quando necessário e assumir consequências; • A exigências de privilégios por parte do cliente é uma situação que requer o uso do “não” dito com firmeza e tato; • Se o enfermeiro não o usa adequadamente, o cliente passa a manipulá-lo, quando usado adequadamente auxilia no desenvolvimento e maturidade da pessoas. • Nem sempre o “não” é utilizado literalmente, mas a negativa ao pedido do cliente tem de estar clara na mensagem enviada. Cliente: Vou pegar minhas coisas e vou embora de alta agora. Enfermeiro: Não, o senhor não pode ir agora. Vou explicar o porquê. Estimular a expressão de sentimentos subjacentes (verbalizar o implícito) O uso desta estratégia requer conhecimento sobre o cliente, seus padrões de comportamentos, atitudes, crenças, pois implica interpretações de sentimentos subjacentes, o que exige esforço de concentração do enfermeiro para perceber o que o cliente está querendo dizer. Cliente: O que vocês querem? Se soubessem fazer alguma coisa, cuidariam de mim como se deve. Enfermeiro: Pelo o que eu estou entendendo o senhor não está se sentindo bem cuidado? Uso terapêutico do humor Estudos demonstram que o humor desempenha um papel importante no processo terapêutico, já que tem um impacto benéfico no corpo e na química da mente, para além de mostrar eficácia no processo de comunicação; O humor requer conhecimento do cliente, cultura e crenças, para não parecer hostil; Pode-se usar a estratégia de humor associada a temas gerais como jogo de futebol, filmes, programas de televisão, acontecimentos noticiados no jornal, evitando direcioná-lo à pessoa do cliente. GRUPAMENTO DE CLARIFICAÇÃO • As estratégias desse grupo são utilizadas para ajudar na compreensão ou clarificação das mensagens enviadas pelos clientes, quando parte delas ou o todo apresentam ambiguidades. • Com o uso dessas, enfermeiro pode oferecer novas oportunidades de correção da informação pelo cliente. Estimular comparações • Estimular o cliente a clarificar seus pensamentos e sentimentos para maior grau de acurácia na percepção do que a pessoa expressa e dos fatos ao seu redor. Enfermeiro: O senhor já se sentiu assim antes de ser admitido aqui? Cliente: Vou pensar. Sabe, quando tive de ser operado, fiquei meio adoidado. Só pensava coisa ruim. Enfermeiro: E depois... Solicitar ao cliente o esclarecimento de termos incomuns É comum durante a comunicação surgir termos próprios do linguajar do cliente de difícil compreensão ou estranho ao enfermeiro. Deve-se solicitar ao cliente que explique o significado do termo ou da frase. Solicitar ao cliente que identifique o agente da ação • Clarificar os agentes da ação quando o cliente comunica as suas ideias utilizando temos indefinidos como: Nós, eles, todo mundo, aqueles, a gente, todos, etc. Cliente alcoolizado atendido em uma UPA Cliente: Todo mundo veio aqui, me agrediu e me amarrou nesta espelunca de cama. Enfermeiro: A quem o senhor está se referindo quando diz “todo mundo”. Cliente: Esses homens e mulheres que trabalham aqui. Enfermeiro: o senhor pode me dizer a cor das roupas deles? Descrever os eventos em sequência lógica • A ansiedade dos clientes podem levá-los a relatar os eventos da sua vida de forma não lógica; • Quando os fatos são descritos em sequência cronológica, ajuda a estabelecer relação de causa e efeito. • Frases que podem ajudar, sem que haja indução: “Isso aconteceu quando?”; “Quando o senhor foi atendido pela primeira vez aqui na unidade como se sentia?”; “Tente se lembrar como era antes de aparecer os primeiros sintomas”. GRUPAMENTO DE VALIDAÇÃO • Neste grupo, encontram-se as estratégias que tornam comum o significado do que é expresso no processo de comunicação. • A validação oferece ao enfermeiro a oportunidade de verificar a compreensão das mensagens veiculadas entre os interlocutores, diminuindo a probabilidade do enfermeiro agir com base nos próprios valores, crenças ou interpretações errôneas. A não validação pode gerar conflitos no processo de comunicação. Repetir a mensagem do cliente • O enfermeiro, ao repetir o conteúdo da mensagem do cliente oferece-lhe a oportunidade de ouvir o que ele disse, refletir sobre o que expressou, efetuar correções nas informações dadas e acrescentar dados complementares importantes no seu plano terapêutico. • O enfermeiro pode verbalizar sua compreensão da mensagem com suas próprias palavras com cautela para não distorcer a significação dada pelo cliente. Enfermeiro: Por favor ouça o que eu vou dizer e veja se compreendi corretamente o que você me disse. Vou repetir o que o senhor disse. Se não concordar ou não fizer sentido, pode me interromper e solicitar esclarecimento, ou corrigir. Solicitar ao cliente para repetir o que foi dito Ao atender a solicitação do enfermeiro, o cliente tem oportunidade de expressar novamente o conteúdo abordado, ouvir o que está sendo dito e refletir sobre o conteúdo expresso, tendo a oportunidade de corrigir as informações dadas. Não deve ser utilizado com frequência, pois torna-se cansativa para o cliente. Enfermeiro: Não é possível entender quem cuidou do senhor. Poderia repetir? Estou com dúvidas se entendi corretamente seus problemas aqui no hospital. O senhor pode me explicar melhor? Resumir o conteúdo da interação O enfermeiro deve se hábil em reunir as ideias que realmente expressam áreas de preocupação do cliente com frases curtas, claras e objetivas. Ao ouvir o resumo das ideias, o cliente pode apresentar reações não-verbais, as quais o enfermeiro deve estar atento, pois pode confirmar ou não o que está sendo dito. Depois de orientar o cliente sobre o planejamento do seu cuidado e do seu bebê após a alta, a enfermeira faz um breve resumo, destacando os principais pontos. Após ouvi-la, a cliente, disse: Entendi bem sobre os cuidados comigo, com a amamentação, mas sobre a consulta do bebê e sobre as vacinas não ficou muito claro. Comunicação não-terapêutica • A comunicação não-terapêutica bloqueia o desenvolvimento da comunicação terapêutica e do relacionamento terapêutico entre o enfermeiro-cliente. • Nem sempre o enfermeiro está consciente das suas atitudes não terapêuticas e o quanto ela impede seu crescimento e prejudica suas relações com as pessoas no convívio pessoal e profissional. O uso da comunicação não-terapêutica ocorre com mais frequência, em situações mais estressantes, como pronto-socorro, situação de parto complicado, não adesão às orientações dadas que podem originar complicações posteriores e críticas ao profissional. COMUNICAÇÃO NÃO-TERAPÊUTICA Fale mais rápido, não tenhosó você para atender... Seja objetiva e conclua.... O senhor deve fazer isso... E não isso que o senhor está fazendo, não é capaz de entender? Afinal de contas, quem sabe o que é bom para o senhor? Pare com isso... A senhora está sendo inconsequente. Eu sei muito bem o que eu estou fazendo, você não é a primeira pessoa que eu atendo, está querendo me ensinar? A senhora está aqui para dizer o que eu tenho que fazer ou para ser tratada? Se entendeu a orientação dada, por que não a seguiu? Eu digo o que é melhor pra você, se eu digo que você tem que ficar deitada e fazer força é o que você tem que fazer, se quiser terminar isso logo. Eu já disse para não gritar, não precisa esse exagero. Comunicação não-terapêutica • Não saber ouvir • Dar conselhos • Usar jargões ou linguagem técnico-científica • Oferecer falsa tranquilização • Julgar o comportamento • Induzir respostas • Manter-se na defensiva • Submeter o cliente à prova • Mudar de assunto subitamente • Comunicar-se unidirecionalmente Desafios à Comunicação Terapêutica • São fatores que podem impedir, limitar ou retardar o desenvolvimento do processo de comunicação entre as pessoas, tanto entre profissionais e clientes quanto na relação entre professor-aluno, como na vida pessoal ou social. • Não são intransponíveis. Desafios na comunicação Limitação do emissor ou receptor Ausência de linguajar comum Falta de capacidade de concentração da atenção Pressuposição da compreensão da mensagem Influência de mecanismo inconsciente: dependência ou adoecimento não aceitos, transferência O enfermeiro deve adquirir o hábito de dedicar diariamente uma fração do seu tempo para uma autoavaliação, procurando respostas para a pergunta: “quão terapêutico eu fui nas minhas ações hoje?”, considerando as áreas expressivas e afetivas, caminhando para o aperfeiçoamento e amadurecimento pessoal e profissional. Cabe a cada enfermeiro, no seu dia a dia, seja no ensino, prática ou pesquisa, desenvolver a competência em comunicação, e descobrir novas formas de tronar sua comunicação o mais terapêutica possível. Atividade extra 1 Refletindo e praticando SITUAÇÃO A cliente acabara de receber o diagnóstico de depressão moderada, com história de tentativa de suicídio. Vários membros da equipe que a atendiam começaram a “bateria de perguntas”. Nenhuma resposta era obtida. O enfermeiro, com sua vida profissional no inicio, tornou-se ansioso, respirou fundo e retomou a mente os conhecimentos aprendidos na sua formação. Sendo você esse enfermeiro, quais condutas, abordagens, falas você iria apresentar neste contexto? Descreva. Atividade extra 2 Trabalhando minha percepção • Durante a semana o discente irá observar a comunicação das pessoas à sua volta. Identificando em quais situações essa comunicação é terapêutica e quanto ela apresenta impasses. • O discente irá também durante a semana, focar no estabelecimento de uma comunicação saudável entre os colegas. Ao final da semana deverá ser elaborado um texto falando de suas observações e experiências pessoais (facilidades e dificuldades no processo de comunicação).
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