ou de suporte. Ventilação com suporte pressórico ou pressão de suporte, os esforços do paciente são auxiliados com um suporte de pressão ajustado pelo médico para determinar um volume corrente aproximado de 10 ml/Kg. A cada ciclo, o suporte de pressão é iniciado assim que o aparelho detecta o esforço do paciente (por pressão negativa ou fluxo) e encerrado pelo próprio paciente ou pelo próprio ventilador quando o fluxo atinge um nível determinado Ventilação de suporte ou intermitente: um esforço inspiratório do paciente gera um ciclo adicional do aparelho ou é gerada uma pressão com determinado fluxo especificado. A ventilação particularmente útil nos pacientes com bom drive respiratório, mas incapazes de sustentar o esforço respiratório de uma ventilação adequada e nas fases de desmame da ventilação de pneumopatias agudas graves como pneumonias extensas. Ventilação assistida/controlada ou PTI: é uma forma de ventilação sincronizada em que todos os esforços detectados do doente geram um ciclo respiratório. Significa que o parâmetro que determina a inspiração (pressão ou volume) são definidos pelo operador, assim como também são predefinidos o fluxo, o tempo inspiratório, a frequência respiratória e a FiO2. Há possibilidade de respiração espontânea nos intervalos entre os ciclos nos ventiladores com fluxo contínuo. A Ventilação Mecanica Invasiva é indicada para casos de insuficiência respiratória grave. Nestes casos os pacientes podem se apresentam com FR > 35mrpm, uso da musculatura acessória, PaO2 < 60mmHg e/ou PaCO2 > 55, pH < 7,25, SaO2 < 90% a pesar do uso de O2 suplementar. A Ventilação Não Invasiva utiliza uma pressão constante em vias aéreas (CPAP) ou pressões bifásicas (BIPAP) para auxiliar a ventilação do paciente através do uso de máscaras. O paciente indicado a Ventilação Não Invasiva é aquele que com esforço respiratório (FR >24mrpm, tiragens intercostais e furcular), que apresenta PaCO2 >45mmHg e 7,25, está consciente e cooperativo, e não apresenta contraindicações. 2.6 Infecção generalizada A infecção generalizada, ou sepse é um conjunto de manifestações graves em todo o organismo produzidas por uma infecção. Pode acometer apenas um órgão mas provoca em todo o organismo uma resposta com inflamação numa tentativa de combater o agente da infecção. Essa inflamação pode vir a comprometer o funcionamento de vários dos órgãos do paciente. Os pacientes em uso de sondas ou cateteres estão mais susceptíveis a sepse e também a má higienização das mãos, técnicas limpas ou assépticas erradas, também podem levar o paciente a essa doença, que pode ser fatal. 2.7 Cuidados com o corpo Após a constatação do óbito: Desligar todos os equipamentos; Higienizar as mãos; Reunir os materiais necessários e encaminhá-los a unidade do cliente Colocar os materiais sob a mesa de cabeceira; Colocar o biombo, se necessário; Posicionar a cama na horizontal: cabeceira levemente elevada Forrar a escadinha com o papel-toalha e colocar a bacia com água sobre a mesma, quando for necessário EPI’S (máscara cirúrgica, óculos protetor, avental e luvas de procedimento) Fechar os olhos do cliente, pressionando as pálpebras. Caso não seja possível, fixá-las com tiras de fitas adesivas Retirar cateteres, as cânulas e os drenos com auxílio de tesoura ou bisturi, se necessário, colocando-os em um recipiente de descarte; Curativo nos sítios de inserção de dispositivos que estiverem drenando secreções Aspirar secreções da naso e orofaringe, se necessário; Colocar e/ou reposicionar a prótese dentária, se houver Tamponar os orifícios naturais do corpo Fazer a higiene do corpo com compressa úmida com água e sabonete líquido na presença de sangue, secreções e outras sujidades Sustentar a mandíbula com atadura crepe ou com esparadrapo, amarrando-o no alto da cabeça; Posicionar o cliente para o transporte Fixar a fita adesiva com os dados de identificação na testa do cliente em posição invertida Não retirar a pulseira de identificação Higienização das mãos/troca de luvas Encaminhar o corpo ao Serviço de Patologia/Necropsia, após comunicação prévia Retornar com a maca ao setor e realizar a sua limpeza e desinfecção terminal. 3 Conclusão O Acidente Vascular Encefálico Hemorrágico é uma doença que deve ser tratada de maneira rápida e resolutiva para um melhor prognóstico. Essa doença deixa sequelas e leva a óbito milhares de pessoas em todo o mundo. O profissional de enfermagem lida diretamente com o paciente desde sua admissão até sua recuperação ou óbito e por essa razão deve estar sempre atento, resolutivo e treinado para agir nesses casos que exigem urgência. Os cuidados a esse paciente envolvem técnicas específicas, desde a monitorização de hora em hora, banho, até o uso de escalas, sondas e fraldas. É importante que o futuro profissional esteja atento a tudo isso para que ao se deparar com essa situação, coloque em pratica de maneira rápida, todo o seu aprendizado ao longo do curso. 4 Referencias