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Trabalho sobre o Método da Tabelinha como contraceptivo

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO D SÁ 
Trabalho sobre o 
Método da Tabelinha 
como contraceptivo 
Curso: Nutrição 
 
Karina Cabral 
17/04/2020 
 
 
 
 
No Brasil, a prevalência do uso de métodos contraceptivos é elevada, no entanto, ainda há um 
percentual significativo de gravides indesejada, abortos provocados e mulheres que não querem mais 
ter filhos ou querem tê-los mais tarde, porém não estão usando o método contraceptivo adequado. 
Universidade Estácio de Sá 
1 
 
 
Sumário 
INTRODUÇÃO ................................................................................................... 2 
Métodos Contraceptivos: um breve histórico ............................................... 3 
Método do Ritmo (Ogino Knaus, Tabelinha ou Calendário). ........................ 6 
História .............................................................................................................. 6 
Como funciona o Método Ritmo? ................................................................... 6 
IMPORTANTE .................................................................................................... 8 
Como calcular o período fértil ......................................................................... 9 
Quais são as chances de engravidar usando Tabelinha ............................ 11 
Método Sintotérmico ...................................................................................... 12 
Técnicas de uso ............................................................................................. 13 
Método do muco/ Método de Billings ........................................................... 14 
Modo de utilização/ Como funciona ............................................................. 15 
Método do muco cervical .............................................................................. 18 
Método de temperatura basal corporal. ....................................................... 19 
Considerações Finais .................................................................................... 20 
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................... 21 
 
 
 
Universidade Estácio de Sá 
2 
 
INTRODUÇÃO 
O planejamento familiar é um programa de inicio da política de assistência 
integral à mulher. Desta forma as unidades devem garantir o acesso aos meios 
para evitar ou propiciar a gravidez, o acompanhamento clínico-ginecológico e 
ações educativas. A escolha do método contraceptivo, que deve ser mediada 
por um profissional capacitado com a finalidade de promover orientações 
acerca da eficácia, reversibilidade, proteção contra doenças sexualmente 
transmissíveis e a disponibilidade do contraceptivo na unidade. 
 A realidade da anticoncepção para a mulher brasileira tem suscitado 
discussões diversas nos últimos anos, as quais envolvem desde aspectos 
sociais – pois as mulheres estão inseridas em um quadro de desigualdade de 
direitos, de oportunidades e de recursos financeiros – até aspectos políticos, 
uma vez que os programas de atenção a sua saúde não estão efetivamente 
implementados (BERQUÓ, et al., 2003). 
O conhecimento sobre métodos anticoncepcionais pode contribuir para que as 
mulheres escolham o método mais adequado ao seu comportamento sexual e 
às suas condições de saúde, bem como, utilizem o método escolhido de forma 
correta. 
Assim, esse conhecimento deve estar relacionado à prevenção da gravidez 
indesejada, do aborto provocado, da mortalidade materna e de outros agravos 
à saúde relacionados à morbi-mortalidade reprodutiva. 
 
 
 
 
 
Universidade Estácio de Sá 
3 
 
Métodos Contraceptivos: um breve histórico 
A história da contracepção é muito antiga, é uma história milenar. Há registros 
de métodos contraceptivos dos antigos egípcios, há mais de mil anos antes de 
Cristo. Há milhares de anos que as mulheres usam os métodos contraceptivos 
de que dispõem (TAYLOR, 2006). Hipócrates (460-377 a.C.) já sabia que a 
semente da cenoura selvagem era capaz de prevenir a gravidez. O uso de 
anticoncepcionais feitos por plantas naturais parece ter sido difundido, na 
região do Mediterrâneo, onde no século II a.C Políbio escreveu que as famílias 
gregas estavam limitando-se a ter um ou dois filhos. (MARTINS, et al., 2006). 
Em Atenas (500 a.C.), eram utilizados óvulos vaginais feitos à base de 
produtos ácidos e poções mágicas. 
 Na bíblia há referência ao coito interrompido e nos registros do Egito antigo 
existem descrições de duchas de mel e de preparados espermicidas feitos com 
excrementos de crocodilo (TAYLOR, 2006). Entre as primeiras tentativas, 
encontra-se a descrita num papiro egípcio de há 3850 anos, onde se explica 
como evitar a gravidez. A receita era a misturar mel com cinza da barrilheira e 
excremento de crocodilo, juntar substâncias resinosas, aplicar uma dose do 
produto na entrada da vagina, penetrando um pouco nela (MARTINS, et al., 
2006). 
 Com o avanço dos conhecimentos sobre o funcionamento do corpo, 
especialmente sobre os hormônios, associados às novas tecnologias, sugiram 
os anticoncepcionais orais e os métodos de esterilização. Mas as primeiras 
formas de prevenir a gravidez e a contaminação por doenças sexualmente 
transmissíveis iniciaram com os métodos de barreira, especialmente a 
camisinha (FREGUGLIA & FONSECA, 2006). 
A camisinha não tem uma história precisa. Parece ter surgido há muito tempo, 
pois há pinturas pré-históricas, com mais de 10 mil anos, que mostram homens 
usando algo parecido com a camisinha durante o ato sexual (SOS CORPO, 
2007) 
Universidade Estácio de Sá 
4 
 
Porém historiadores afirmam que o preservativo masculino data do século XVI 
e a sua invenção é atribuída ao médico italiano Gabriel Hallopio, professor de 
Anatomia da Universidade de Pádua. 
Não tinha fins anticoncepcionais, mas, sim, o propósito mais moderno de evitar 
contágios venéreos, como o da sífilis, que, na altura, causava sérios danos 
(OMS, 2005). Há séculos atrás os egípcios e os chineses também usavam 
camisinha. Gregos e romanos parecem ter sido os primeiros a utilizar tripas de 
animais como preservativos. Há uma hipótese de que o inglês Condom, médico 
pessoal do rei Carlos II de Inglaterra tenha inventado o preservativo em 
meados do século XVII. Certa vez, o monarca expressara a sua preocupação 
por a cidade de Londres estar a encher-se de bastardos reais e, ao que parece, 
foi isso que levou o médico da corte a produzir aquele dispositivo. Daí o nome 
– condom – para os atuais preservativos (OMS, 2005). 
Em 1702, outro médico inglês, John Marten, assegurava ter encontrado um 
método eficaz, simultaneamente anticoncepcional e profilático: um saco de 
linho, impregnado de um produto cuja fórmula se negou sempre a divulgar, 
graças ao qual se evitava o contágio venéreo e se impedia o acesso do 
esperma ao óvulo feminino (OMS, 2005). Mas a idéia da anticoncepção é 
anterior à idéia da profilaxia. Só se teve consciência de que o coito podia ser 
uma via de contágio de doenças já quando o século XV ia adiantado. Contudo, 
a necessidade de se evitar a gravidez fez-se sentir no mundo civilizado quase 
desde os alvores da civilização (OMS, 2005). 
 Foi sempre a mulher quem mais sofreu com o problema da contracepção. E, 
desde tempos imemoriais, utilizou-se, para o fim descrito, uma série de 
produtos que iam desde o sumo de limão ao vinagre, a salsa, a mostarda e 
soluções salinas e saponáceas. 
 Mas foi na metade do século XIX que Charles Goodyear inventou o processo 
de vulcanização da borracha. Isso tornou possível a fabricação de objetos de 
borracha de boa qualidade. Com ele nasceu o profilático de borracha e a 
camisinha de borracha que foi sendo aperfeiçoada até atingir a qualidade dos 
preservativos atuais. 
Universidade Estácio de Sá 
5 
 
O preservativo, tal como hoje o conhecemos, foi popularizado por ele. Portanto, 
o primeiro preservativo apareceuem 1842, porém, foi o desenvolvimento da 
pílula anticonceptiva, em 1960, que na realidade revolucionou as práticas 
contraceptivas (MOURA & SILVA, 2005). 
Os chineses conheceram o diafragma, feito à base de cascas de citrino, que a 
mulher tinha de introduzir na vagina e em 1860, foi reinventado nos EUA, era o 
22 capuz cervical. Seu inventor, Dr. Foote, viu nele um anticoncepcional eficaz, 
mas foi esquecido. A ideia foi retomada pelo austríaco Dr. Kafka, que o 
popularizou na Europa Central. Era uma espécie de dedal, fabricado com 
diversos materiais: celuloide, ouro, prata, platina (WANG, et al., 2005). 
Com o avanço da ciência os métodos contraceptivos estão mais modernos, 
práticos, acessíveis, eficazes e com menores efeitos colaterais. Tais métodos 
são classificados em naturais ou comportamentais, hormonais, intrauterinos, de 
barreira e definitivos (MS, 2002). Estes métodos podem ser definidos como o 
uso de medicamentos ou recursos que impedem a gravidez, impossibilitando a 
penetração dos gametas, ou seja, é a interrupção do ato de gerar seres 
humanos, como também evitar doenças sexualmente transmissíveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6 
 
Método do Ritmo (Ogino Knaus, Tabelinha ou Calendário). 
História 
 
Dr Hermann Knaus da Austria e Dr Kyusaku Ogino do Japão estavam 
trabalhando independentemente. Ambos, Knaus e Ogino, em 1929 e 1930 
respectivamente, afirmaram que o momento da ovulação está relacionado 
com o final do ciclo menstrual. Este conhecimento e o tempo de sobrevivência 
dos espermatozoides e do óvulo foram usados para o desenvolvimento deste 
método. 
 
Em 1930, Johannes Smulders, um médico católico romano da Holanda, usou 
as descobertas de Knaus e Ogino para criar um método para evitar a 
gravidez. Smulders publicou seu trabalho com a Associação Médica 
Holandesa Católica Romana, e este foi o Método do Ritmo oficialmente 
promovido ao longo das próximas décadas. 
 
Como funciona o Método Ritmo? 
 
Com base em cálculos do calendário, usando a duração de ciclos anteriores, 
o casal faz uma previsão de quando a mulher estará infértil nos ciclos 
futuros. Os ciclos deverão ser relativamente regulares para se projetar as 
estimativas com precisão. O Método do Ritmo não tem sido promovido como 
um método de PNF há muitos anos: 
 
 Não pode ser usada em ciclos irregulares, amamentação, pré-
menopausa. 
 A eficácia deste método para adiar a gravidez é menor do que em 
outros métodos. 
 Envolve mais abstinência 
 É menos utilizado para conseguir uma gravidez. 
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7 
 
 Muitas pessoas ainda pensam que este método é o ÚNICO método 
natural de regulação da natalidade, inclusive entre alguns profissionais 
médicos, algumas pessoas ainda pensam que o método é confiável. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Estácio de Sá 
8 
 
IMPORTANTE 
Não existem condições médicas que restringem o uso da tabelinha. Entretanto, 
é fundamental conhecer a forma correta de usá-la, para isso, é extremamente 
importante procurar orientação em um serviço de saúde para a correta 
utilização dos critérios de elegibilidade médica! 
Este método necessita de controle constante das datas de menstruação que 
devem ser anotadas, em calendário, todos os meses, por um período mínimo 
de Seis (6) meses, para conhecer o ciclo menstrual. 
Esse método não pode ser feito quando a mulher está usando qualquer 
contraceptivo hormonal, que faz alterar o ciclo menstrual e fértil da mulher. 
Nos 2 primeiros anos de início de menstruação não deve ser um método 
adotado por adolescentes, pois elas ainda estão com o ciclo menstrual 
inconstante e em fase de regularização. 
O período menstrual pode durar de 2 a 7 dias, assim como o ciclo menstrual 
normal (tempo entre uma menstruação e a seguinte) pode levar de 21 a 35 
dias. O mais comum é que ele dure 28 dias (assim como o ciclo da lua), mas 
isso não é uma regra absoluta. Da mesma forma, nem toda mulher tem ciclos 
menstruais regulares. 
Assim, o período fértil em um ciclo regular de 28 dias dura entre 6 e 7 dias. 
Mas, a duração do período fértil também vai variar conforme a extensão do 
ciclo menstrual. 
Se o seu período menstrual dura mais de sete dias, ou se seu ciclo é muito 
irregular, procure um profissional de saúde. 
 
 
 
https://www.astrocentro.com.br/blog/lua/como-energia-fases-lua-influenciam-sua-vida/
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Como calcular o período fértil 
Verifique a duração dos seus seis últimos ciclos menstruais, determine o mais 
longo e o mais curto. Calcule quando ocorrem os dias férteis, seguindo as 
instruções a seguir: Em seguida deverá aplicar uma fórmula e, com isso, 
identificar seu período fértil. 
Calculando o ciclo menstrual 
Para começar a usar a tabelinha, você precisa responder às seguintes 
perguntas: 
 Quando começou sua última menstruação? 
 Quantos dias duraram? 
 Qual a duração do seu ciclo menstrual? 
 
Do número total de dias no seu ciclo mais curto, subtraia 18. Isto identifica o 
primeiro dia fértil do seu ciclo. 
Do número total de dias no seu ciclo mais longo, subtraia 11. Isto identifica o 
último dia fértil do seu ciclo. 
Exemplo: 
Ciclo mais Curto: 26 dias menos 18= 8 
 Ciclo mais longo: 30 dias menos 11 = 19 
Seu período fértil é calculado como começando no oitavo dia do ciclo e 
terminando no décimo nono dia do seu ciclo (12 dias de abstinência são 
necessários para evitar a gravidez). 
 
 
 
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Vantagens 
Pode ser usado para evitar ou alcançar uma gravidez; não apresenta efeitos 
colaterais físicos por ser um método não hormonal; grátis; aumenta o 
conhecimento da mulher sobre o seu sistema reprodutivo; retorno imediato da 
fertilidade. 
 
Desvantagens 
Este método exige disciplina da mulher nas anotações mensais de seu ciclo 
menstrual e necessita de abstinência ou uso de camisinha nos dias férteis. 
 
 
 
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Quais são as chances de engravidar usando Tabelinha 
 
A tabelinha não é considerada um método anticoncepcional seguro pelos 
ginecologistas, pois as chances de erro são altas. Até porque existem vários 
fatores que podem mudar a data da menstruação, como fatores de emoções, 
estresse, usam de alguns remédios e até mesmo um simples resfriado. E isso 
muda a data da ovulação, atrapalhando o método. 
No entanto, eles costumam indica- lá quando o desejo é engravidar, já que 
ajuda a ter tentativas mais assertivas. 
 Eficácia: 76 á 88% com uso recomendado; 
 Disponibilidade: Qualquer lugar; 
 Esforço: acompanhar o ciclo todos os dias; 
 Infecções: Não oferece proteção; 
 Hormônios: Nenhum. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Método Sintotérmico 
O método sintotérmico, é um dos muitos métodos contraceptivos do ritmo. 
Esse método se baseia nas alterações do ciclo menstrual da mulher e depende 
da abstinência de relações durante determinada fase do mês, que é o período 
fértil onde a probabilidade de engravidar é maior. Este método baseia-se na 
combinação de múltiplos indicadores da ovulação, com a finalidade de 
determinar o período fértil com maior precisão. Ele combina a observação dos 
sinais e sintomas relacionados à temperatura corporal e muco cervical, que 
aponta o período fértil da mulher quando secretado em grande quantidade em 
uma consistência mais aquosa, associada a parâmetros físicos ou psicológicos 
que indicam possível ovulação. 
Outros parâmetros relacionados com a ovulação são: 
 Dor abdominal; 
 Sensação de peso nas mamas; 
 Mamas inchadas ou doloridas; 
 Variações de humor ou libido; 
 Enxaqueca; 
 Náuseas; 
 Acne 
 Aumento de Apetite; 
 Ganho de Peso; 
 Sensação de distensão abdominal; 
 Sangramento Intermenstrual. 
 
A mulher que desejar fazer uso deste método deve estar familiarizada com as 
técnicas de cada um dos métodoscomportamentais. 
 
 
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Técnicas de uso 
1. Registrar diariamente em um gráfico apropriado, os dados sobre as 
características do muco cervical, temperaturas e sintomas que eventualmente 
possa sentir. 
 2. Identificar o início do período fértil por meio de: Cálculos – O ciclo mais curto 
dos últimos 6 a 12 ciclos menos 18 dias. 
 Método de ovulação de Billings – primeiro dia de muco. 
Combinação de ambos. 
3. Identificar o término do período fértil por meio de: 
 Método temperatura base corporal: 4 dias após a manutenção da 
temperatura elevada. 
 Método do muco cervical: Quarta noite após o ápice do muco. Quarta noite 
após o ápice do muco. 
Combinação de ambos. 
4. Abster-se de relações sexuais durante o período fértil, para evitar a gravidez. 
OBS: A mulher deve aplicar as regras de acordo com cada método reiniciando 
as relações sexuais com aquele que lhe der maior segurança. 
 
 
 
 
 
 
 
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Método do muco/ Método de Billings 
 
É um método que se baseia na sensação de secura ou humidade na vulva e na 
observação das alterações sofridas pelo muco, que se forma, devido ás 
glândulas do colo do útero que segregam hormônios sexuais femininas ao 
longo do ciclo menstrual, o que se toma perceptível á mulher aquando das 
secreções presentes na vagina, mais propriamente, na vulva. Por norma, o colo 
uterino está coberto por uma mucosidade espessa que serve de barreira para 
impedir que a substâncias exteriores penetrem na vagina e possam entrar na 
cavidade uterina, provocando assim infecções. Se o muco continuasse sempre 
espesso e desapropriado á fecundação durante todo ciclo menstrual, os 
espermatozoides não conseguiriam penetrar e progredir com facilidade. 
 Para evitar esta situação, o organismo dispõe de um sistema hormonal, que 
faz com que uns dias antes da ovulação essa mucosidade espessa se torne 
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mais fluida, e assim, em caso de relações sexuais nesse período, os 
espermatozoides podem penetrar na vagina e fecunde o óvulo com maior 
facilidade. 
 
Modo de utilização/ Como funciona 
 A mulher deve observar o muco e suas respetivas caraterísticas, retirando da 
vagina se necessário. 
  O muco, em fase infértil da mulher, é pouco elástico quando distendido entre 
os dedos. (Altura em que não há possibilidade ainda de fecundação, logo não é 
“necessário” tornar o meio propicio aos espermatozoides e expor-se mais 
facilmente a infecções). 
 Na fase fértil, ao contrario, o muco torna-se bastante elástico (como na teoria 
sabemos em altura fértil o organismo da mulher começa a produzir hormônios 
que induzem à alteração das características do muco, ficando ela mais elástico, 
transparente e fluido, tornando assim o “meio” mais apropriado aos 
espermatozoides o que levará à fecundação). 
 É a observação do muco e atenta de evolução das suas características, que 
irá permitir à mulher identificar os dias férteis, durante os quais não devera ter 
relações sexuais desprotegidas. 
Vantagens 
  Não necessita da utilização de qualquer substância química ou um 
dispositivo. 
 Não interfere com o mecanismo normal com ciclo sexual. 
  De todos os métodos contraceptivos, este é um dos que é aceito pela igreja 
católica. 
 Seguido à regra tem um elevado grau de eficiência. 
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Desvantagem 
 Não protege conta as doenças sexualmente transmissíveis. 
 Há sempre risco, não previne a 100%. 
 Exige determinado grau de sabedoria para saber interpretar as características 
do muco. 
 
Grau de eficácia 
Como sabemos os métodos naturais, por sua própria causa (serem naturais), 
de não serem “medicamente trabalhados” não garantem a 100% uma 
prevenção de gravidez. 
A organização Mundial de Saúde estabeleceu que, quando se utiliza 
corretamente, a sua fiabilidade pode chegar a ser da ordem de 97,8%. Isto 
quer dizer que, por cada cem casais que utilizarem o método, 3 a 4 mulheres 
num ano, podem eventualmente ficar gravida. 
O muco cervical é uma secreção liquida produzida pelo colo do útero que 
impede que as bactérias da região íntima da mulher consigam entrar no útero, 
mantendo saudável. Esta secreção pose ser expelido através da vagina, 
aparecendo na roupa intima como uma secreção transparente, branco ou 
levemente amarelada, sem odor, sendo uma reação natural do corpo. 
 
 
 
 
 
 
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 Além disso, o muco cervical também tem o objetivo de ajudar o 
espermatozoide a alcançar o útero durante o período fértil da mulher, por isso 
fica mais espesso e elástico à medida que a ovulação se aproxima, como 
mostrado na foto, pois este é o período fértil da mulher, havendo mudanças 
hormonais e no útero para facilitar gravidez. 
 
 
 
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Método do muco cervical 
Como o espessamento do muco cervical indica que a mulher está ovulando, a 
análise das características deste muco é bastante utilizada para indicar que a 
mulher está no período fértil. Esta análise é chamada de método do muco 
cervical, ou método de bilings, e é considerado um anticoncepcional natural, já 
que a mulher pode evitar ter relações sexuais neste período para evitar 
engravidar. 
Assim, no método do muco cervical a mulher deve observar diariamente a 
presença ou ausência de muco, assim como suas características. 
Normalmente, o período de ovulação acontece cerca de 4 dias depois do muco 
cervical grosso, pegajoso e de coloração esbranquiçada passar a ser um 
liquido transparente e elástico. 
Apesar das vantagens de ser um método barato, fácil de fazer e que não faz 
mal a saúde, ele tem muita desvantagens e não garante que a mulher não ira 
engravidar, porque a evolução das características do muco pode sofrer 
pequenas variações ao longo do ciclo, tornando difícil a sua exata avaliação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Método de temperatura basal corporal. 
Esse método fundamenta-se nas alterações da temperatura basal que ocorre 
na mulher ao longo do ciclo menstrual. A temperatura basal corporal é a 
temperatura do corpo em repouso. 
Antes da ovulação, a temperatura basal corporal permanece em nível baixo, 
após a ovulação ela se eleva ligeiramente permanecendo nesse nível até a 
próxima menstruação. 
 Esse aumento de temperatura é resultado da elevação dos níveis de 
progesterona, que tem um efeito termo gênico permitindo por meio da 
menstruação diária da temperatura basal, a determinação da fase infértil pós-
ovulatória. 
Técnica de uso do método 
1. A partir do primeiro dia do ciclo menstrual verificar a temperatura basal 
diariamente, pela manhã antes de realizar qualquer atividade e após um 
período de repouso de no mínimo 5 horas procedendo da seguinte 
forma: 
2. Usar um termômetro para a medida: 
3. O termômetro deve ser sempre o mesmo. 
4. Abaixar o nível de marcação do termômetro a véspera. 
5. A temperatura pode ser verificada por via oral, retal ou vaginal. 
 
 
 
 
 
 
 
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Considerações Finais 
O governo deveria incentivar através de campanhas, cursos, palestras e 
encartes, etc, os profissionais de saúde a aconselhar as mulheres de acordo 
com a sua situação de vida, fazendo uma pesquisa dos hábitos sexuais dessas 
mulheres, para então destinar os recursos específicos conforme a demanda de 
cada comunidade. 
Faz-se necessário que considerem a individualidade de cada mulher, dado que 
cada uma possui sua história de vida, condições econômicas e bens sociais 
específicos. 
Também é preciso, a cada dia, fortalecer a importância dos programas de PF e 
PAISM nas comunidades, com fornecimento de subsídios para que se possam 
planejar ações de saúde para as mulheres e a implementação dos programas 
em âmbito local. 
Só assim, estas mulheres, poderão usar eescolher métodos contraceptivos, 
conforme os conhecimentos adquiridos. 
A sociedade e seus dirigentes devem efetivamente voltar seus esforços para 
garantir a consolidação destes programas de atenção à saúde da mulher, 
enfatizando a informação, a orientação e o acesso à anticoncepção, tomando 
em conta os princípios dos direitos reprodutivos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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21 
 
BIBLIOGRAFIA 
https://www.todamateria.com.br/metodos-contraceptivos/ 
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/tabelinha.htm 
https://www.minhavida.com.br/saude/tudo-sobre/32216-tabelinha 
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/metodo-tabelinha.htm 
https://minutosaudavel.com.br/tabela-chinesa/ 
https://pt.slideshare.net/P3droLima_/mtodos-anticoncepcionais-naturais 
https://www.passeidireto.com/arquivo/59096881/trababalho-metodos-
comportamentais 
https://www.tuasaude.com/muco-cervical/ 
https://www.cenplafam.com.br/blank-13 
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-
feminina/planejamento-familiar/m%C3%A9todos-de-
contracep%C3%A7%C3%A3o-de-reconhecimento-de-fertilidade 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/folder/10006001847.pdf 
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/metodo-ovulacao-billings-mob.htm 
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/metodo-temperatura-basal.htm 
 
 
https://www.todamateria.com.br/metodos-contraceptivos/
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/tabelinha.htm
https://www.minhavida.com.br/saude/tudo-sobre/32216-tabelinha
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https://minutosaudavel.com.br/tabela-chinesa/
https://pt.slideshare.net/P3droLima_/mtodos-anticoncepcionais-naturais
https://www.tuasaude.com/muco-cervical/
https://www.cenplafam.com.br/blank-13
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-feminina/planejamento-familiar/m%C3%A9todos-de-contracep%C3%A7%C3%A3o-de-reconhecimento-de-fertilidade
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-feminina/planejamento-familiar/m%C3%A9todos-de-contracep%C3%A7%C3%A3o-de-reconhecimento-de-fertilidade
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