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Classificação – Penetração cutânea Bases Grau de penetração Exemplo Epidérmicas Nenhuma ou pouca penetração Bases Oleaginosas ( ex: Vaselina. Pomadas Lipossólúveis) Endodérmicas Penetram nas camadas epidérmicas Bases de absorção ( Petrolato hidrofílico) Diadérmicas Grande penetração . Alcançam a derme e facilitam a absorção dos ativos na circulação sistêmica Emulsões e Pomadas Hidrossolúveis (Ex: Pomada de PEG) Classificação - Hidrofilicidade Bases Características Exemplo Graxas Insolúveis em água ,ñ laváveis, untuosas,emolientes, oclusivas e ñ absorvem água Vaselina sólida , Banhas, Silicones, Plastibase Anidras Insolúveis em água ,ñ laváveis, untuosas, emolientes, oclusivas e absorvem água Polissorbato, Lanolina anidra, Lanovaselina Emulsões (A/O) Insolúveis em água (contém água fase interna), ñ laváveis, absorvem água, untuosas, emolientes e oclusivas Cold cream Lanolina hidratada Creme Nívea* Emulsões (O/A) Insolúveis em água (contém água fase externa), absorvem água e são laváveis. Creme Lanette* Creme evanescente Pomada hidrofílica Hidrossolúveis Solúveis em água, absorvem água, laváveis... Isentas de gorduras Pomada de polietilenoglicol SISTEMAS PLÁSTICOS SEMISSÓLIDO POMADAS “PREPARAÇÕES SEMISSÓLIDAS DESENVOLVIDAS PARA APLICAÇÃO EXTERNA NA PELE OU MUCOSAS, QUE AMOLECEM OU SE FUNDEM NA TEMPERATURA CORPORAL” (USP, 2005) POMADAS Deve ser facilmente espalhável Não deve apresentar arenosinade Aderir à pele e mucosas POMADAS Excipiente não aquoso de fase única Untuosas HIDROFÓBICAS: Lanolina, Vaselina, Silicones, petrolato HIDROFÍLICAS: preparadas com Polietilenoglicóis CARACTERÍSTICAS DA BASE PLÁSTICA CONSISTÊNCIA MOLE, INERTE E INODORA ESTÁVEL FISICAMENTE E QUIMICAMENTE COMPATÍVEL COM O LOCAL DE APLICAÇÃO E COM OS FÁRMACOS DEVE TER ASPECTO HOMOGÊNEO NÃO DEVE SER IRRITANTE OU SENSIBILIZANTE NÃO DEVE INTERFERIR NA CICATRIZAÇÃO CARACTERÍSTICAS DA BASE PLÁSTICA APLICAÇÃO VEÍCULO PARA FÁRMACOS DE EFEITO LOCAL OU PRÓXIMO DO SÍTIO DE APLICAÇÃO EMOLIENTE PROTETORA CLASSIFICAÇÃO Podem ser formadas por bases hidrofóbicas e bases hidrossolúveis Hidrofílicas: Peg, Span, Tween. Hidrofóbicas: Vaselina, Lanolina (pomada de absorção) e óleos. Pomadas HIDROFÓBICAS causam oclusão da pele, com isso impedem a eliminação de água e de catabólitos, como anidrido carbônico (CO2). Com isto temos uma vasodilatação para eliminar estes catabólitos por outras vias e a permeação de mais nutrientes para a região afetada. VANTAGENS E DESVANTAGENS Substâncias muito lipofílicas podem não ser absorvidas facilmente pela pele; Princípios ativos hidrofílicos necessitam de tensoativos para promoverem melhor incorporação. VANTAGENS E DESVANTAGENS co2 co2 Fusão (para substâncias lipossolúveis e não termosensíveis) Incorporação (para substâncias não solúveis ou ainda para substâncias termo sensíveis) Levigação (ativos tornam o preparo levemente abrasivo) Técnicas de preparo BASES GRAXAS Gordura animal: banha Óleos vegetais: Hidrocarboneto: petrolato ou vaselina , parafina Silicones COMPOSIÇÃO BÁSICA RANCIFICAM + USADAS Petrolato ou Gel de petrolato Hidrocarboneto untuoso sem cheiro ou sabor Pouco absorvida pela pele Fusão entre 38ºC e 60ºC Coloração de acordo com a purificação Pomadas [ ] 100% , Cremes [ ] 10 – 30% VASELINA SÓLIDA (base mais utilizada) Incompatível apenas com Bálsamo-do-Perú Estável e inerte . Não pode ficar exposta à luz (impurezas oxidam) Antioxidantes – BHA (butilhidroxianisol), BHT (butilhidroxitolueno), alfa-tocoferol (Vit-E) Não pode ser aquecida >70ºC ( mas pode ser esterilizada por calor seco) VASELINA SÓLIDA (base mais utilizada) EMBALAGEM VASELINA SÓLIDA (base mais utilizada) Hidrocarbonetos saturados sólidos Inodora, sem sabor, incolortranslúcida Eleva o ponto de fusão das formulações ↑ dureza e consistência [ ] 2 – 5% -- para ↑ consistência Estável até 40ºC PARAFINA SÓLIDA CERA DE ABELHA Aumenta estabilidade de emulsões A/O Doador de consistência P. Fusão 61 – 65ºC Incompatível com agentes oxidantes Deve ser protegido da luz e envasado bem vedado Acima de 150ºC esterificação PLASTIBASE – Gel de petrolato-polietileno Combinação de vaselina líquida +parafina Base para sistemas de incorporação de PA lipossolúveis e hidrossolúveis + estável com variação de temperatura única base ou associado à lanovaselina Pomadas + brilhantes Não é irritante (ideal para formul. pediátricas) PLASTIBASE – compatibilidades com ativos Alantoína Cetoconazol Clorafenicol Heparina Nistatinas Nitratos *** Sulfato de gentamicina Tetraciclinas Sulf. Neomicina Bacitricina Triacinolona USA-SE EM FORMULAÇÕES ORA BASE PLASTIBASE – preparo da orabase FASE AQUOSA POMADA ORABASE Componente % Fase Aquosa 60% Chemygel ® 40% Componente % Pectina 10% CMC 0,5% Gelatina 0,5% Metilparabeno 0,15% Água dest. qsp 100% BASES ANIDRAS Não contêm água Absorvem água para formar emulsões A/O Ex: Lanolina anidra, cold cream, anfocerina BASES DE ABSORÇÃO BASES HIDRATADAS Já contêm água Absorvem + água São emulsões A/O Ex: Lanolina hidratada, cold cream, Eucerin® Pode ser: Anidra, refinada, suarda, adeps lana, Extraída da lã do carneiro Emulgente A/O Incorpora 2X seu peso em água P. fusão 38 – 44ºC ↑ penetração cutânea LANOLINA Inconvenientes: cor, odor, elevada pegajosidade Rancifica quando exposta à luz Miscível com vaselina Pode ser esterilizada por calor seco LANOLINA Pomada simples [ ] 30% Contém agentes oxidantes – usar BHT 0,02% qdo misturar a vaselina Deve ser armazenado ao abrigo de luz, calor ( <25ºC) LANOLINA Pomada de Lanovaselina O BHT deve ser solubilizado em q.s de vaselina líquida Podemos : ESPATULAR em lâmina de vidro INCORPORAR em gral com pistilo Componente % Lanolina 30% BHT 0,02% Vaselina sólida qsp 100% * Eucerin® formulação Componente % Petrolato hidrofílico 50% Germal ®115 * 0,1% Metilparabeno 0,15% Propilparabeno 0,05% Água deionizada qsp 100% * Imidazolidinilureia POLIETILENOGLICÓIS Polímero de alto PM, hidrossolúvel e neutro PEG 400, PEG 600, PEG 3350 e PEG 4000 Polímeros resultantes da condensação de óxido de etileno + água ↑ Peso Molecular ↑ Viscosidade (↑ PM 1000=ceras) A pomada de PEG pode causar irritação em mucosas BASES HIDROSSOLÚVEIS Faixa de fusão dos PEGs PEG FAIXA DE FUSÃO PEG 1000 37ºC - 40ºC PEG 1500 44ºC - 48ºC PEG 4000 50ºC - 58ºC PEG 6000 55ºC - 63ºC INCOMPATIBILIDADE dos PEGs Penicilina Bacitricina Clorafenicol Atividade antimicrobiana reduzida pelo PEG INCOMPATIBILIDADE dos PEGs AAS Fenois Barbitúricos Incompatíveis Preparar sempre 10 % a mais de pomada (compensa a perda na manipulação) Seleção da pomada Pós insolúveis devem ser levigados Pulverizar em gral e posteriormente levigar Ativos líquidos podem ser incorporados nas bases INCORPORAÇÃO DE ATIVOS Agentes de levigação Agente Usos Vaselina líq Bases oleosas, Bases de absorção, Emulsão A/O Glicerina Emulsões O/A, bases hidrossolúveis Propilenoglicol Emulsões O/A, bases hidrossolúveis PEG 400 Emulsões O/A, bases hidrossolúveis Tween 80 Incompatível com algumas emulsões A/O Pasta PASTAS F.F. semissólidas que contem uma elevada concentração de pós finamente dispersos, variando de 20% a 60% DEFINIÇÃO São mais FIRMES e EXPESSAS que as pomadas, mas geralmente menos gordurosas Destinam-se a aplicação externa Após cisalhamento acontece uma ordenação das partículas sólidas e o aumento do volume entre elas , ficando o líquido insuficiente para preenchê-lo . FASE SÓLIDA DESCONTÍNUA FASE LÍQUIDA CONTÍNUA AUMENTA RESISTÊNCIA DE FLUIDEZ POIS NEM TODAS TEM O LÍQUIDO A SUA VOLTA CISALHA Preparadas com excipientes oleosos: Vaselina sólida Vaselina líquida Lanolina Ceras Silicones CLASSIFICAÇÃO FASE SÓLIDA DESCONTÍNUA FASE LÍQUIDA CONTÍNUAAPÓS CISALHAMENTO ACONTECE UMA ORDENAÇÃO DAS PARTÍCULAS SÓLIDAS E O AUMENTO DO VOLUME ENTRE ELAS , FICANDO O LÍQUIDO INSUFICIENTE PARA PREENCHE-LO . ISSO 41 Preparadas com excipientes hidrófilos: Géis de pectina (orabase) Gelatina +Glicerina (bota de Unna) CLASSIFICAÇÃO 42 A fase oleosa funde-se com o calor Atividade na pele Pele normal Pele inflamada Funde com mais facilidade Diminui a temperatura do local Funde 43 A fase pulverizada auxilia Atividade na pele Pele normal Pele inflamada Dispersa o calor cedido pela fase oleosa 44 Pesagem Pulverização Tamisação Homogeneização (qdo + de 1 pó) Levigação Envase Operações farmacêuticas 45 Processos de pulverização de pós Pulverizar: esmagar, tornar pó, diminuir tamanho das partículas Pulverização Usado para drogas em geral. Utiliza movimentos do pistilo em espiral. Usa gral de porcelana e/ou vidro Pulverização Tem por finalidade obter pós com tamanho médio similar. É feita em tamises padronizadas Tamisação
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