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APS (2017) -Tratamentos Dispareunia e Vaginismo

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Dispareunia
A fisioterapia é de grande importância no tratamento da dispareunia, uma vez que detém de recursos físicos e manuais para o alivio e/ou a cura da mesma. O Profissional fisioterapeuta tem habilidade e competência para tratar, prevenir, orientar e proporcionar, através dos recursos fisioterapêuticos, propriocepção e conhecimento tanto da região pélvica quanto do corpo da mulher, melhorando a qualidade de vida sexual da mesma.
Os recursos utilizados, pelo fisioterapeuta, para o tratamento da dispareunia são:
Exercícios perineais
São exercícios que tem como objetivo normalização do tônus muscular. São utilizados tanto para o fortalecimento quanto para o relaxamento dos músculos perineais e para conscientização dos mesmos.
Terapia manual
Dentre os recursos manuais para o tratamento da dispareunia, destaca-se a massagem perineal, manobras miofasciais e dilatadores vaginais, com o objetivo de relaxamento e expansão do canal vaginal, quando necessário.
Eletroterapia
No caso de dispareunia, a eletroterapia tem como objetivo principal o alívio da dor e o relaxamento dos músculos do assoalho pélvico e melhora da circulação da região.
Terapia Comportamental
A terapia comportamental consiste em orientações de hábitos diários sobre dieta equilibrada, ingestão hídrica adequada, para o controle do peso e melhora da função intestinal e urinária.
Sentir e conviver com dor não é normal. Deve-se procurar o médico ginecologista para o diagnóstico da dispareunia, para que esse encaminhe a mulher para o tratamento fisioterapêutico.
Vaginismo
O tratamento Fisioterapêutico para o vaginismo consiste no relaxamento da musculatura do assoalho pélvico, bem como dos músculos acessórios que são estes: adutores de coxa, obturadores internos e externos, piriforme, glúteo, abdominais e lombares. O relaxamento pode ser feito através de alongamentos e de exercícios respiratórios conforme a necessidade da paciente. A dessensibilização é o tratamento mais indicado nos casos de vaginismo, por meio de massagem, manobras miofasciais também são utilizadas para relaxar os MAP para facilitar a penetração.
Cones vaginais
    O exercício foi instituída através da utilização de pequenas cápsulas de formato anatômico, constituindo um conjunto de cinco cones de diferentes pesos progressivos, variando de 20 g a 70 g aproximadamente Os cones vaginais buscam efetividade por propiciar um ganho de força e resistência muscular por meio do estímulo para recrutamento das musculaturas pubiococcígea e auxiliar periférica, que devem reter os cones cada vez mais pesados além de proporcionar à mulher uma conscientização da contração do assoalho pélvico.
Exercícios de Kegel
    Os exercícios de Kegel pela sua clareza e reduzido custo (o paciente poderá os executar enquanto está sentado ao ver televisão) devem ser sempre recomendados como tratamento inicial. Cada contração pode ser sustentada por 5 a 10 segundos em séries de 8 repetições em diferentes posições (conforme conseguir) cerca de 10 a 15 vezes por dia, durante pelo menos 6 meses.
Eletroestimulação
    A eletroestimulação consiste na colocação intra-vaginal de um dispositivo de aproximadamente 7 cm de comprimento e 2,5 cm de diâmetro com freqüência de 10 e 50 hz, o qual promove potentes estímulos elétricos na região pudenda. Este técnica é muito eficaz para a conscientização do assoalho pélvico e reforço muscular, porém, a corrente elétrica deve ser ajustada a um nível em que esta possa ser sentida, mas não ser desagradável para a paciente, suficiente para que seja percebida a contração da musculatura pélvica durante a estimulação
Biofeedback
    O biofeedback é bastante utilizado na reeducação do assoalho pélvico; é um instrumento que ajusta à paciente uma resposta, por meio de sinais luminosos, numéricos e sonoros, permitindo à paciente realizar a autoavaliação do músculo do assoalho pélvico sobre o movimento que possa ser medido; o biofeedback de pressão utiliza-se de uma sonda inflável, colocada no interior da vagina, ou do ânus, se mulheres virgens. Quando é feita a contração, a variação de pressão dentro dessa sonda inflável é detectada pelo aparelho e mostrada à paciente.
Fonte: http://www.oncofisio.com.br/dispareunia-e-a-atuacao-da-fisioterapia
Fonte: http://www.efdeportes.com/efd210/pratica-da-fisioterapia-no-vaginismo.htm

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