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Manual SAP MM

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SAP MM
Gestão de Materiais
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Curso SAP – MM 
Parte I 
 
 
 
 
2 
 
Índice 
 
CURSO SAP MM ....................................................................................................................................... 6 
O QUE É SAP ............................................................................................................................................. 8 
O QUE É ERP ............................................................................................................................................. 9 
O QUE É R/3 ............................................................................................................................................ 10 
MODELO DE INTEGRAÇÃO R/3 ......................................................................................................... 11 
O QUE É MANDANTE ........................................................................................................................... 12 
METODOLOGIA ASAP .......................................................................................................................... 13 
O QUE É BUSINESS BLUEPRINT ........................................................................................................ 14 
O QUE SÃO CHANGE RESQUEST ....................................................................................................... 15 
O QUE SÃO SAP NOTES ....................................................................................................................... 17 
LOCALIZAÇÃO BRASIL ....................................................................................................................... 18 
SAPGUI E SAPLOGON .......................................................................................................................... 19 
TRANSAÇÃO SE16 E SE16N................................................................................................................. 25 
SM30 – ATUALIZAÇÃO DE VISÃO E TABELAS .............................................................................. 26 
 
Modulo 1 ............................................................................................................................................... 30 
PROCESSO DE SUPRIMENTO E NIVEIS ORGANIZACIONAIS ................................................... 30 
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ................................................................................................... 31 
 PEDIDO DE COMPRA .................................................................................................................... 32 
ENTRADA DE MERCADORIAS ....................................................................................................... 33 
REVISÃO DE FATURAS ................................................................................................................... 34 
 
Modulo 2 ............................................................................................................................................... 35 
DADOS MESTRES ............................................................................................................................ 35 
DADOS MESTRE DE FORNECEDOR ............................................................................................. 36 
GRUPO DE CONTAS ....................................................................................................................... 38 
CONTA DE CONCILIAÇÃO ............................................................................................................. 38 
REGISTRO MESTRE DE MATERIAL .............................................................................................. 39 
CRIAR REGISTRO MESTRE DE MATERIAL .................................................................................. 41 
AMPLIAR REGISTRO MESTRE DE MATERIAL ............................................................................. 44 
 
Exercício Modulo 1 e 2 
Exercício 1 ......................................................................................................................................... 45 
Exercício 2 ......................................................................................................................................... 46 
Exercício 3 ......................................................................................................................................... 47 
Exercício 4 ......................................................................................................................................... 48 
Exercício 5 ......................................................................................................................................... 49 
 
Modulo 3 ............................................................................................................................................... 51 
COMPRA PARA CONSUMO E REQUISIÇÃO DE COMPRA ......................................................... 51 
CATEGORIA DE CLASSIFICAÇÃO CONTÁBIL.............................................................................52 
PROCESSO DE SUPRIMENTO PARA CONSUMO ........................................................................ 54 
REQUISIÇÃO DE COMPRA ............................................................................................................ 56 
CRIAÇÃO DE UMA REQUISIÇÃO DE COMPRA .......................................................................... 57 
ENTRADA DE CLASSIFICAÇÃO CONTÁBIL ................................................................................. 59 
CONVERSÃO DA REQUISIÇÃO DE COMPRA EM PEDIDO ....................................................... 61 
ENTRADA DE MERCADORIAS AVALIADAS E NÃO AVALIADAS ............................................... 63 
 
3 
 
CATEGORIA DE ITEM EM COMPRAS ........................................................................................... 64 
 
Exercício Modulo 3 
Exercício 6 ......................................................................................................................................... 65 
Exercício 7 ......................................................................................................................................... 66 
 
Modulo 4 ............................................................................................................................................... 67 
SOLICITAÇÃO DE COTAÇÃO/COTAÇÃO .................................................................................... 67 
NUMERO COLETIVO ...................................................................................................................... 67 
DEPENDENCIA DE TEMPO DAS CONDIÇÕES ........................................................................... 68 
TIPO DE CONDIÇÃO E ESQUEMA DE CALCULO ...................................................................... 69 
CRIAÇÃO DE SOLICITAÇÃODE COTAÇÃO ................................................................................. 70 
COMPARAÇÃO DE PREÇO ............................................................................................................ 72 
CRIAÇÃO DE PEDIDO COM REFERÊNCIA ................................................................................. 73 
REGISTRO INFO PARA COMPRAS ................................................................................................ 74 
AVALIAÇÃO DO MATERIAL ........................................................................................................... 76 
CONTABILIZAÇÕES ........................................................................................................................ 79 
TIPOS DE ESTOQUE, AVALIAÇÃO E ENTRADA DE MERCADORIA ......................................... 81 
REVISÃO DE FATURAS E CUSTO COMPLEMENTARES ............................................................. 84 
CUSTO COMPLEMENTARDE AQUISIÇÃO .................................................................................. 85 
RELATÓRIO E ANÁLISE .................................................................................................................. 86 
 
Exercício Modulo 4 
Exercício 8 ......................................................................................................................................... 87 
Exercício 9 ......................................................................................................................................... 88 
Exercício 10 ....................................................................................................................................... 89 
 
Modulo 5 ............................................................................................................................................... 90 
AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS ............................................................................................................. 90 
REGISTRO MESTRE DE SERVIÇOS ............................................................................................... 90 
CONDIÇÕES DE SERVIÇO ............................................................................................................. 92 
SOLICITAÇÃO DE SERVIÇOS ......................................................................................................... 92 
REGISTRO E ACEITAÇÃO DE SERVIÇOS ..................................................................................... 93 
 
Exercício Modulo 5 
Exercício 11 ....................................................................................................................................... 96 
Exercício 12 ....................................................................................................................................... 97 
Exercício 13 ....................................................................................................................................... 98 
 
Modulo 6 ............................................................................................................................................... 99 
FONTES DE SUPRIMENTO............................................................................................................. 99 
CONTRATO ....................................................................................................................................... 99 
DETERMINAR FONTE DE SUPRIMENTO ..................................................................................... 99 
 
Exercício Modulo 6 
Exercício 14 ..................................................................................................................................... 102 
 
Modulo 7 ............................................................................................................................................. 103 
ESTRATÉGIA DE LIBERAÇÃO ...................................................................................................... 103 
LIBERAÇÃO REQUISIÇÃO DE COMPRA .................................................................................... 103 
LIBERAÇÃO PEDIDO DE COMPRA ............................................................................................ 105 
 
 
 
4 
 
Exercício Modulo 7 
Exercício 15 ..................................................................................................................................... 106 
 
Modulo 8 ............................................................................................................................................. 107 
CONCEITOS BÁSICOS DO MRP BASEADO NO CONSUMO ..................................................... 107 
SINTESE DE MRP........................................................................................................................... 107 
PRÉ REQUISITOS PARA MRP BASEADO NO CONSUMO ......................................................... 108 
DADOS MRP NO REGISTRO MESTRE MATERIAL ..................................................................... 108 
PERFIL MRP ................................................................................................................................... 111 
MRP DO PONTO DE REABASTECIMENTO ................................................................................ 112 
EXECUÇÃO DE PLANEJAMENTO ............................................................................................... 118 
CARACTERÍSTICAS ....................................................................................................................... 120 
MODO DE PLANEJAMENTO ........................................................................................................ 122 
CONVERTER ORDEM PLANEJADA ............................................................................................. 124 
LISTA ATUAL NECESSIDADES..................................................................................................... 125 
PERFIL DE NAVEGAÇÃO ............................................................................................................. 126 
MENSAGENS DE EXCEÇÃO ......................................................................................................... 127 
 
Exercício Modulo 8 
Exercício 16 ..................................................................................................................................... 130 
 
Modulo 9 ............................................................................................................................................. 131 
REVISÃO DE FATURAS ................................................................................................................. 131 
LIBERAR FATURA BLOQUEADA ................................................................................................. 134 
 
Exercício Modulo 9 
Exercício 17 ..................................................................................................................................... 135 
Exercício 18 ..................................................................................................................................... 136 
 
Modulo 10 ........................................................................................................................................... 137 
NOTA DÉBITO/CRÉDITO POSTERIOR ........................................................................................ 137 
 
Exercício Modulo 11 
Exercício 19 ..................................................................................................................................... 139 
 
Modulo 11 ........................................................................................................................................... 140 
ATUALIZAÇÃO CONTA TRANSITÓRIA ........................................................................................ 140 
LISTA DE DOCUMENTO E SINTESE FATURA ........................................................................... 144 
 
Modulo 12 ........................................................................................................................................... 146 
GERENCIAMENTO DE ESTOQUE E INVENTÁRIO FISICO ...................................................... 146 
MIGO ............................................................................................................................................... 147 
DEVOLUÇÃO AO FORNECEDOR ................................................................................................ 149 
TRANSFERÊNCIA DE ESTOQUE ................................................................................................. 151 
 
Exercício Modulo 12 
Exercício 20 ..................................................................................................................................... 153 
Exercício 21 .....................................................................................................................................154 
 
Modulo 13 ........................................................................................................................................... 155 
RESERVAS....................................................................................................................................... 155 
CRIAR, MODIFICAR, EXIBIR RESERVA ...................................................................................... 157 
CRIAÇÃO MANUAL DE RESERVA ............................................................................................... 157 
 
5 
 
MODIFICAÇÃO DATA BÁSICA DE RESERVA ............................................................................. 158 
LISTA DE RESERVAS E ADM ESTOQUE ..................................................................................... 158 
DEFINIR CÓDIGO MOVIMENTO PERMITIDO .......................................................................... 159 
VALORES PROPOSTOS PARA RESERVA ..................................................................................... 160 
VERIFICAÇÃO DINÂMICA............................................................................................................ 162 
 
Modulo 14 ........................................................................................................................................... 164 
CONSIGNAÇÃO .............................................................................................................................. 164 
TRANSFERÊNCIA........................................................................................................................... 166 
 
Modulo 15 ........................................................................................................................................... 168 
SUBCONTRATAÇÃO ...................................................................................................................... 168 
SAÍDA MERCADORIA SUBCONTRATADO .................................................................................. 170 
 
Modulo 16 ........................................................................................................................................... 178 
INVENTÁRIO FISICO ..................................................................................................................... 178 
PROCESSO INVENTÁRIO FISICO ................................................................................................ 180 
ENTRADA CONTAGEM INVENTÁRIO FISICO............................................................................ 182 
BLOQUEIO DE MOVIMENTO MERCADORIA ............................................................................ 183 
FIXAÇÃO ESTOQUE CONTÁBIL .................................................................................................. 184 
 
Modulo 17 ........................................................................................................................................... 186 
RELATÓRIOS E ANÁLISES ............................................................................................................ 186 
CUSTOMIZING ............................................................................................................................... 188 
 
Customizing Extra ............................................................................................................................... 191 
 
 
 
 
 
 
6 
 
Curso SAP MM 
 
O módulo Administração de materiais - MM está totalmente integrado com os outros módulos do 
Sistema Integrado de Gestão Empresarial. Ele suporta todas as fases de administração de materiais: 
planejamento e controle de materiais, compras, recebimento de mercadorias, administração de estoque e 
verificação de faturas. 
 
O módulo MM consiste dos seguintes componentes: 
 
MM-PUR / Compras Este componente é responsável pelo suprimento externo de materiais e serviços. 
Através dele é possível a determinação de fontes de suprimento para uma necessidade identificada no 
sistema. 
Com este componente é possível uma boa comunicação entre todos os que participam do processo de 
suprimento para o correto funcionamento de Compras 
 
MM-SRV / Serviços Este componente fornece uma síntese da funcionalidade, mostra como a 
Administração de serviços MM está integrada na aplicação Compras dentro do módulo Administração 
de materiais e indica as interfaces para outras aplicações. 
 
MM-IM / Administração de materiais Este componente é responsável pela administração de estoques 
de material por quantidade e valor. O planejamento, entrada e documentação de todos os movimentos de 
mercadorias são realizadas neste componente. Através dele é possível efetuar o inventário físico. 
 
MM-IV / Revisão de faturas Este processo situa-se no final da cadeia logística. É na Revisão de faturas 
(Logística) que as faturas recebidas são revistas em termos de conteúdo, preços e aritmética. Quando a 
fatura é lançada, seus dados são gravados no sistema. O sistema atualiza os dados gravados nos 
documentos de faturamento em Administração de materiais e Contabilidade financeira. 
 
MM-CBP / MRP baseado no consumo MRP baseado no consumo é baseado em valores do consumo 
passado. Os procedimentos não se referem ao plano de produção. Isto é, o cálculo das necessidades 
líquidas é acionado quando os níveis de estoque ficam abaixo de um ponto de reabastecimento 
predefinido. 
 
Modulo I. Processo de Suprimento. Dados Mestre. Compras para Consumo e Requisição de Compras. 
Solicitação de Cotação / Cotação. Compras para Estoque. Aquisição de Serviços. Fontes de Suprimento. 
Determinação da Fonte de Suprimento. Compras Otimizadas. Estratégia de Liberação. 
 
Modulo II. Fundamentos do MRP baseado no Consumo. Planejamento de Custos. Procedimento Básico 
da Revisão de Faturas. Desvios e Bloqueios da Fatura. Débitos/Créditos Posteriores. Custos 
Complementares de Aquisição. Processos Automáticos na Revisão de Faturas. Atualização de contas 
EM/EF. 
 
Modulo III. Introdução à Administração de Estoques. Entrada de Mercadorias. Transferências. 
Reservas. Saída de Mercadorias. Consignação. Subcontratação. Inventário Físico. Relatórios e Análises. 
 
Modulo IV /CO PA 
 
7 
 
Determinação de Mensagens. Configurações – Níveis Organizacionais. Configurações – Compras. 
Configurações – Administração de Estoques. Configurações – Revisão de Faturas. Configurações – 
Dados Mestres: Fornecedor e Material. Avaliação e Classificação Contábil. Auto/Estudo. 
 
Tipos de materiais: UNBW e NLAG. Plano de Faturamento. Monitorização de Pedidos. Avaliação 
Separada. Sistema de Informação para Logística 
 
 
 
8 
 
O que é SAP? 
 
Em 1972, cinco engenheiros de sistemas decidiram abandonar seus empregos e, apostando numa idéia 
bastante extravagante para a época, abrir uma nova empresa. Surgia a SAP . A idéia por trás dessa 
iniciativa era a criação de uma solução única, totalmente integrada, capaz de automatizar todos os 
processos inerentes a uma empresa. 
Os softwares SAP rodam em mais de 36 mil instalações, espalhadas por 120 países, e são atualmente 
utilizados por empresas de todos os tamanhos. 
A SAP emprega um total de 6.655 desenvolvedores de software ao redor do globo. Como complemento 
ao maior centro de desenvolvimento na matriz da SAP, em Walldorf, Alemanha, a rede de laboratórios 
de desenvolvimento da empresa tem escritórios em Palo Alto (EUA), Tokyo (Japão), Bangalore (Índia) 
e Sophia Antipolis (França), assim como nas cidades alemãs de Berlim, Karlsruhe e Saarbruecken. 
A subsidiária brasileira, no país desde 1995, compartilha do sucesso do grupo. A SAP Brasil encerrou o 
ano de 2000 com faturamento de R$ 250,2 milhões, e uma base de mais de 380 clientes. 
 
 
 
9 
 
O que é ERP? 
 
ERP é uma arquitetura de software que facilita o fluxo de informações entre todos os departamentos de 
uma empresa e suas atividades, tais comofabricação, logistica, finanças e recursos humanos. 
É um sistema amplo de soluções e informações. Um banco de dados unico, operando em uma 
plataforma comum que interage com um conjunto integrado de aplicações, consolidando todas as 
operações do negócio em apenas um ambiente computacional. 
 
 
 
10 
 
O que é R/3? 
 
R = Real time 
3 = conceito de aplicação em 3 camadas 
O R/3 é um sistema on-line onde é possivel inserir, visualizar e utilizar os seus recursos de forma 
praticamente instantânea. 
As 3 camadas compreendem: 
1. Sistema Operacinal, que servirá de interface do sistema com o usuário. Por exemplo Windows, Linux, 
etc. 
2. Aplicação, onde estão os programas, estruturas e visões 
3. Banco de Dados, onde são gravados efetuvamente os registros. 
 
 
 
11 
 
Modelo de Integração do R/3 
 
O sistema R/3 estabelece novos padrões para software standard com aplicação universal. 
Com base em técnicas de desenvolvimento avançadas, o sistema R/3 possibilita uma integração 
abrangente de processos empresariais, totalmente integradas. 
 
 
 
 
 
12 
 
O que é mandante (Client)? 
 
No R/3 é possivel definir ambientes de trabalho (mandantes), cada qual com a sua funcionalidade, não 
sendo necessário cada ambiente ter seu proprio servidor. 
É comuym existir no mínimo três ambientes: Desenvolvimento, Qualidade e Produção, sendo que pode 
em existir mais ambientes e não necessariamente com estes nomes. 
Desenvolvimento: é o ambiente utilizado para desenvolvimento (programação ABAP), parametrizações 
(funcional), toda e qualquer alteração no sistema deve ser iniciada neste ambiente. 
Qualidade: é onde são realizados testes e validações para posteriormente ser transportada para o 
ambiente produtivo. É o ambiente onde os usuário efetuam as validações solicitadas em sistema. 
Produção: ambiente ativo da empresa, ou seja, o ambiente de Produção. 
 
 
 
13 
 
Metodologia ASAP 
 
É a metodologia utilizada para implementação de projetos segundo um roteiro pré-definido 
 
 
 
Onde temos: 
1) Preparação do Projeto 
2) Business Blueprint 
3) Realização 
4) Preparação Final 
5) Go live & Suporte 
 
 
 
 
14 
 
O que é Business Blueprint? 
 
A função deste documento é descrever os processos de negócia da empresa que está em Projeto. 
Em um Business Blueprint para Projetos você cria uma estrutura de projetos em que os cenários de 
negocios, processos de negócio e as etapas do processo são organizados em uma estrutura organizada. 
Este documento é uma descrição detalhada de seus processos de negocio chamado de AS-IS e as 
melhorias que serão implementadas TO-DO. 
 
 
 
15 
 
O que são Change Requests? 
 
São utilizados para efetuar o transporte de alterações, sejam elas de desenvolvimento ou parametrização 
de um ambiente para o outro. Existem dois tipos de Change Request: 
Workbench: são registradas as modificações efetuadas em objetos do ABAP 
Customizing: são registradas modificações nas configurações do Customizing 
Elas são criadas no momento em que se salva a alteração. 
Possuem uma estrutura de numeração sequencial. 
Havendo necessidade de transporte de uma Change Request existem dois modos possiveis: 
1. entre clientes em diferentes servidores: é necessário efetuar a liberação da request e efetuar o 
transporte 
2. entre clients de mesmo servidor: é necessário apenas efetuar o transporte 
 
Vamos exemplificar: 
Vamos gerar uma nova request através do ícone “Criar ordem” 
 
 
Para salvar uma nova request, o sistema enviará uma tela com informações da mesma. 
 
 
Para consultar, modificar ou liberar a request você pode utilizar as transações: SE09 e SE10 
 
16 
 
SAP Easy Access > Ferramentas > ABAP Workbench > Síntese > Workbench Organizer (SE09) 
SAP Easy Access > Ferramentas > Customizin > IMG > Transporte Organizer (SE10) 
 
Uma request somente pode ser transportada após liberada. 
O transporte de uma request pode ser feito através de algumas transações, como por exemplo a SCC1 e 
STMS. 
SAP Easy Access > Ferramentas > Administração > Administração > Administração de mandantes > 
Funções especiais > Copiar ordem transporte (SCC1) 
SAP Easy Access > Ferramentas > Administração > Transporte > Transport Management System 
(STMS) 
 
 
 
17 
 
O que são SAP Notes? 
 
O R/3 vem como standard com suporte as condições legais de cada país e com as funcionalidades 
necessárias porém quando existem alterações legais ou é necessário a implementação de novas 
funcionalidades se faz necessároa a utilização de SAP Notes. 
SAP Notes nada mais é do que notas de correção. Essas correções são geralmente alterações em objetos 
Standards (ABAP), pequenos desenvolvimentos que corrigem falhas no standard (ABAP), explicações 
de como um processo é tratado no R/3 e parametrizações. 
Para verificá-las acesse o site https://service.sap.com 
 
 
Selecione a opção SAP Support Portal e informe seu usuário e senha. 
 
 
https://service.sap.com/
 
18 
 
Localização Brasil 
 
Localização é descrita dentro do R/3 como a forma que certos dados e processos são tratados em 
determinados países. Existem notas específicas para as características encontradas no Brasil envolvendo 
praticamente todos os modulos do R/3. 
Através desta localização será possivel a configuração de todos os processos específicos para o Brasil, 
como por exemplo a criação do nível organizacional Filial, os códigos de impostos, notas ficais e livros 
fiscais. 
 
 
Nos processos existem impostos de entradas (chamados de suportados) e saídas (chamados de 
liquidados) e os mesmo tem nomenclaturas dependente do idioma / país. 
 
 
 
19 
 
SAP Gui e SAP Logon 
 
É através do LOGON que o SAP R/3 identifica, habilita e registra todas as operações do Sistema. E 
permite o acesso as transações; 
O SAP mantém um log (arquivo) de quem efetuou as transações. Logo pode se rastrear quem executou 
ou alterou um documento; 
É através do logon que o R/3 identifica o perfil do usuário, ou seja, quais são as transações permitidas. 
 
 
 
Os matchcodes são exibidos ao lado de campos, que ao serem clicados exibem listas de entradas 
possíveis para aquele campo. 
 
 
20 
 
 
 
 
 
21 
 
 
 
 
 
 
22 
 
 
 
 
 
 
23 
 
 
 
 
 
É possível utilizarmos a linha de comando para irmos muito mais rápido para a tela ou a transação que 
desejamos executar no SAP; 
 
 
Linha de 
Comando
 
24 
 
 
Favoritos” é uma outra forma de acessar a transação desejada. Você pode filtrar as transações mais 
utilizadas e colocá-las em um menu particular. 
 
 
 
Barra de Status 
 
 
 
25 
 
 
Transações SE16 e SE16N 
 
Você usuará estas transações para acessar as entradas da tabela sem o uso de um programa ABAP. 
Se a tabela possui permissão para manutenção, isto é um atributo de definição da tabela então você 
também poderá criar, modificar ou eliminar dados da mesma. 
A transação SE16 está no menu SAP Easy Access > Ferramentas > ABAP Wrokbench > Síntese. 
A transação SE16N é a versão mais atual da SE16. As funcionalidades são as mesmas, porém as telas 
são diferentes. 
Não existe menu de acesso para a transação SE16N. 
 
 
 
26 
 
SM30 – Atualização de Visão de Tabelas 
 
Você usa esta transação para atualizar e consultar dados das tabelas e também para poder encontrar o 
caminho no Customizing da referida tabela, caso a mesma realmente possua esta entrada. 
É comum utilizarmos as transações SE16 e SE16N para consultar tabelas de dados funcionais e a 
transação SM30 para as tabelas de Customizing. 
 Exemplo 1) 
A tabela T024 contém informações de Customizing dos grupos de compradores. 
Este exemplo ira demonstrar como chegar no Customizing do grupo de compradores através da 
transação SM30. 
Acesse a transação SM30e informe a tabela T024 e depois clique em Customizing. Depois clique em 
continuar sem indiciações de projeto.A tela do customizing será exibida. 
 Exemplo 2) 
A visão V_024 contém informações de Customizing dos grupos de compraadores. 
Este exemplo irá demonstrar como atualizar os dados dos grupos de compradores sem entrar no 
Customizing, ou seja, através da transação SM30. 
Acesse a transação SM30e informe a tabela T024 e depois clique em Customizing. Depois clique em 
continuar sem indiciações de projeto. 
A tela do customizing será exibida para a manutenção. 
Neste caso ao salvar será necessário criar uma change request ou utilizar uma já existente. 
 
 
27 
 
 
 
28 
 
 
 
29 
 
 
 
30 
 
Módulo 1 
Processo de Suprimento e níveis organizacionais 
 
O suprimento externo de materiais baseia-se em um ciclo de atividades gerais incluindo as fases: 
 
 
 
 Determinação das necessidades: O departamento responsável pode transferir manualmente uma 
necessidade de um material para o departamento de Compras, através de uma requisição de Compra. 
 Determinação da fonte de suprimento: O encarregado tem apoio durante a determinação de possíveis 
fontes de suprimento. 
 Seleção de fornecedor: O sistema simplifica a seleção de fornecedores efetuando comparaçoes de 
preços entre as diversas cotações. 
 Processamento de pedido: De modo semelhante às requisições de compra, pode criar pedidos 
manualmente ou fazer com que o sistema os crie automaticamente. 
 Monitorização de pedidos: Você pode monitorar o status de processamento dos pedidos no sistema. 
 Entrada de mercadorias: Recebe e valida o pedido previamente solicitado ao fornecedor. 
 Revisão de faturas: Pagamento de fato da mercadoria adquirida 
 
 
 
31 
 
Estrutura Organizacional 
 
A Estrutura Organizacional é formada por Elementos que representam as visões legais e organizacionais 
de uma companhia. Essas estruturas são integradas no sistema. 
No sistema da SAP, os níveis organizacionais são estruturas que representam as visões legais ou 
organizacionais de uma sociedade. 
 
 
O mandante é uma unidade dentro de um sistema da SAP que é autocontido em termos legais e 
organizacionais e em termos de dados, com registros mestre separados e um conjunto independente de 
tabelas. De um ponto de vista empresarial, o mandante representa um grupo corporativo, por exemplo. 
Ele é definido de uma forma única no sistema através de uma chave numérica de três digitos. 
A empresa é a menor unidade organizacional de contabilidade externa para a qual pode ser replicado 
um sistema de contabilidaee. Representa uma unidade independente que produz seu proprio balanço, por 
exemplo, uma socidedade em um grupo de empresas (mandante). Podemos definir várias empresas em 
um mandante para manter conjuntos separados de saldos contábeis financeiros. Ela é definida no 
sistema por meio de uma chave alfanumérica de quatro dígitos. 
O centro é uma unidade organizacional na logistica que subdivide em empreendimento do ponto de 
vista da produção, suprimento e planejamento de materiais. Ao criar um novo centro pode-se utilizar a 
função de cópia de centro. Nesse processo são consideradas todas as entradas na tabela de centro e todas 
as tabelas de Customizing e de sistema que dependem dela. Ele é definido no sistema por meio de uma 
chave alfanumérica de quatro dígitos. 
O deposito é uma unidade organizacional que permite a diferenciação de estoques de material em um 
centro. Ele é definido no sistema por meio de uma chave alfanumérica de quatro dígitos. 
Uma organização de compras é uma unidade organizacional dentro da logistica que subdivide o 
empreendimento de acordo com as necessidades de compras. 
 
32 
 
Um grupo de compradores é uma chave para um encarregado de compras ou grupo de compradores 
que é responsável por determinadas atividades de compras. 
 
Pedido de Compras 
 
O processo começa com a criação de um pedido de compras através da transação ME21N. Esta 
transação está no menu SAP -> LOGISTICA > ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS > COMPRAS > 
PEDIDO > CRIAR. 
Para simplificar nosso processo iremos assumir que os dados mestres do fornecedor e material já 
existam em nosso sistema. 
O pedido é uma solicitação formal a um fornecedor para suprir mercadoria ou serviços com as 
condições definidas no pedido. No pediddo você determina se o material será fornecedido para estoque 
ou para consumo direto (centro de custo, projeto, imobilizado). A entrada de mercadorias e a revisão de 
faturas são geralmente executadas com base no pedido. 
O pedido pode ser criado com ou sem referência. Esta referência pode ser uma Requisição de Compra, 
Contrato, Solicitação de Cotação ou outro Pedido. 
 
Depois de criado o pedido deverá ser enviado ao fornecedor. Este envio é feito através de mensagens no 
sistema R/3. 
Para criar a mensagem acesse edite o pedido ME22N, clique em mensagens e crie uma nova saida de 
mensagem tipo NEU, Opção 1. 
 
 
 
33 
 
Entrada de Mercadorias 
 
A segunda etapa de um processo de suprimento é a entrada de mercadorias, resultando em um aumento 
do estoque do material e em atualizações no pedido e contabilmente. Sua entrada é baseada em um 
pedido de compras (compra para fornecedor). 
Para efetuar a entrada de mercadorias é necessário informar um tipo de movimento, que é um codigo 
com três caracteres utilizado para distinguir os movimentos de mercadoria (entrada, transferência, 
saida). 
As movimentações de mercadorias são realizadas através da transação MIGO. 
 
 
 
34 
 
Revisão de Faturas 
 
A revisão de faturas conclui o processo de suprimentos em MM, que engloba o pedido e a entrada de 
mercadorias. 
A revisão de faturas faz parte da Administração de Materiais (MM) e é utilizada para entrar faturas e 
notas de crédito. 
Ao lançar a fatura, os dados da fatura são gravados no sistema e é gerado um documento de faturamento 
e um documento contábil. O documento de faturamento é atualizado no histórico do pedido de compras. 
A revisão de faturas não inclui o pagamento. O documento gerado é apenas base para o pagamento que 
será realizado. 
 
 
 
 
35 
 
Módulo 2 
Dados Mestres 
 
Os dados mestres incluem registros de dados que são gravados no banco de dados por longos periodos 
de tempo. Esses registros de dados são gravados de forma centralizada e são utilizados e processados em 
uma base válida para várias aplicações. Evitando assim a redundância de dados. 
O registro mestre de fornecedores, o registro mestre de material e o registro info para compras são os 
dados mestres mais importantes do processo de suprimento. 
Na criação do pedido de compras, dados dos registros mestres existentes são transferidos para os 
documentos de compras como propostos. 
Na criação do pedido de compras por exemplo temos um mix destes dados mestres facilitando sua 
criação e até permitindo a criação de forma automática. 
 
 
 
 
 
36 
 
Dados mestre de fornecedor 
 
O registro mestre de fornecedor contém informações sobre os fornecedores. Estas informações são 
gravadas em registros mestre de fornecedores individuais. Além do nome e endereço do fornecedor 
contem dados como moeda, condição de pagamento, CNPJ, I.E., e-mail contato, dados bancários, etc. 
O registro mestre de fornecedor é subdividido em duas frentes: compras e contabilidade, sendo seus 
dados atualizados por estas frentes. 
 
 
Os dados do registro mestre de fornecedore são subdividos nas seguintes categorias: 
 
37 
 
 
 Dados Gerais: esses dados são válidos para todo o mandante. Incluem o endereço, cnpj, cpf, 
i.e., dados de pagamento. 
 
 Dados da Empresa: dados financeiros como contas contábeis, imposto de renda retido na 
fonte. 
 
 Dados de Compras: moeda, condição de pagamento, grupo de compras, parceiros. 
 
Os dados mestre de fornecedores podem ser atualizados/consultados de três formas: 
VISÃO GERAL -> todos os dados (XK01, XK02, XK03) 
VISÃO FINANCEIRA -> dados financeiros (FK01, FK02, FK03)VISÃO COMPRAS -> dados compras (MK01, MK02, MK03). 
Estas transações serão vistas mais adiante. 
 
 
 
38 
 
Grupo de Contas 
 
Ao criar um registro mestre de fornecedor, é necessário decidir que grupo de contas vai atribuir a este 
fornecedor. O grupo de contas possui funções de controle. Ao atualizar o registro mestre de fornecedor, 
por exemplo, apenas aparecem as telas e os campos que são necessários para a função relevante de seu 
parceiro de negócios, e apenas esses estão preparados para aceitar entradas do usuário. Isto é controlado 
pelo grupo de contas. 
 
 
O grupo de contas determina: 
 O tipo de atribulão de numeros (interna ou externa) e a área de numeros a partir da qual será 
atribuido o numero da conta que o sistema utiliza para identificar o fornecedor. 
 A seleção de campos (que campos estão preparados para entradas de usuários). 
 Esquema de parceiro válido. 
 
Conta Conciliação 
Ao criar um registro mestre de fornecedor, também é necessário atualizar uma conta de conciliação. A 
conta de conciliação é uma conta do Razão, na contabilidade do Razão. Ela representa os compromissos 
da sociedade em relação a vários fornecedores na contabilidade do Razão. 
Na entrrada de fatura, você entra com o fornecedor e o sistema apresenta a conta de conciliação do 
registro mestre de fornecedor. 
 
39 
 
 Registro Mestre de Material 
 
O registro mestre de material é a principal fonte de dados específicos do material de uma empresa. É 
utilizado por todas as áreas da logistica. 
A integração de todos os dados de material em um objeto individual de canco de dados eliminando a 
redundãncia. 
 
 
Os dados gravados no registro mestre de material são necessários para pedidos, lançar movimentos de 
mercadorias, estoque, planejamento. 
O registro mestre de material é subdivido por visões, ou seja, cada departamento seria o “dono” e 
“responsável” por seu cadastro. 
As telas de dados utilizados para processar o material pode ser subdividida em Dados Principais e Dados 
Adicionais. 
Os dados atualizados em uma visão podem ser válidos para diferentes níveis organizacionais. 
 
 
40 
 
 
 
Alguns dados de material são validos para todos os níveis organizacionais. Para que seja possivel 
administrar de modo centralizado os dados de material, sem ser necessário carregar o banco de dados 
com informações redundantes dinstinguindo-se: 
Dados do nível do mandante – dados gerais do material que são válidos para todo a empresa, são 
gravados ao nível de mandante. 
Dados no nível do centro – todos os dados válidos para um centro, e para todos os depositos desse 
centro, são gravados no nível do centro. 
Dados no nível do deposito – todos os dados válidos para um determinado deposito são gravados no 
nível do depósito. 
 
 
41 
 
Criar registro mestre de material 
 
Os dados de um material são estruturados por área de utilização e nível organizacional e são aparentes 
na atualização do registro mestre de material. Ao processar registros mestres de material, é necessário 
repassar por várias telas de diálogo antes de poder salvá-lo e iniciar sua utilização. 
Na primeira tela você define o Setor Industrial a qual este material pertence e o tipo. Referente ao tipo é 
muito importante seu cadastro correto, pois de acordo com o tipo os campos/visões serão 
disponibilizados para cadastro. 
É possivel também criar o material baseado em um outro material já criado. 
 
 
Na segunda tela são definidas as visões que se deseja processar. 
 
42 
 
 
 
Na terceira tela o nível organizacional relevante. 
 
 
Algumas telas não estão integradas à sequencia standard de telas. Só se podem acessar essas telas 
selecionando-as especificamente na barra de menu. 
Os materiais com as mesmas caracteristicas são atribuídos ao mesmo tipo de material. Exemplos de 
tipos de materiais: matéria prima, semi acabado, acabado, consumo produtivo. 
Entre outras coisas, o tipo de material controla: 
 o tipo de atribuição de numero (interna ou externa); 
 os intervalos permitidos; 
 quais as telas que aparecem e em que ordem; 
 que dados específicos do departamento são sugeridos para entrada (nas visões). 
 
 
43 
 
Em conjunto com o centro, o tipo de material determina uma administração de estoques obrigatória de 
um material. 
Além disso o tipo de material determina quais contas são lançadas quando ocorre um registro de entrada 
ou de saida de material em um depósito. 
Vários tipos de materiais são fornecidos como standard. Se sua sua empresa necessitar de mais tipos de 
materiai, você pode definí-los no customizing de acordo com suas necessidades. 
 
 
44 
 
Ampliar registro mestre de material 
 
Depois de criado um determinado material, o mesmo passa a existir no banco de dados. Se algum 
departamento/pessoa necessitar entrar dados não será necessário criar o mesmo registro em duplicidade. 
Para isto basta efetuar a apliação para seu centro/deposito/organização de vendas. 
Utilize a transação Criar mestre de material MM01 para ampliar um registro mestre de material 
adicionando visões ou níveis organizacionais em falta. 
Qualquer modificação feita nos dados do registro mestre de material (criar ou modificar) é registrada em 
um documento de modificação (log), sendo possivel seu rastreamento. 
 
 
 
 
45 
 
Exercícios Modulo 1 e 2 
 
Exercício 1: Fundamentos de Entrada de Pedido 
 
Tarefa 1: Criar um pedido de compras 
1. Crie um pedido de compras de 100 unidades do material MATMM-001 para o fornecedor FORN-001 
com o centro CE01 e depósito 0001. 
 
Documento no. _________________________ 
 
 
Tarefa 2: Exibir um pedido de compras 
1. Exiba o pedido de compras criado na tarefa anterior. 
 
 
 
 
46 
 
Exercício 2: Fundamentos de Entrada de Mercadoria 
 
Tarefa 1: Efetuar entrada de mercadoria e exibir documento 
1. Efetuar entrada de mercadorias em estoque de utilização livre no depósito 0001 e centro CE01 com 
referência ao pedido criado no exercício anterior. 
Documento no. _________________________ 
 
 
2. Exibir documento de material para entrada de mercadorias. 
 
 
47 
 
Exercício 3: Fundamentos de Revisão de Faturas 
 
Tarefa 1: Revisão de Faturas 
1. Efetuar entrada de fatura do pedido criado anteriormente. 
Documento no. _________________________ 
 
 
2. Exibir documento de faturamento que foi criado. 
 
 
48 
 
Exercício 4: Registro mestre de fornecedor 
 
Tarefa 1: Atualização do registro mestre de fornecedor 
1. Crie um registro mestre de fornecedor FORN-0xx (onde XX é o seu número) conforme dados abaixo: 
Empresa: 1000 
Organização de Compras: 1000 
Grupo de Compras: ZFNA 
Nome: FORNECEDOR TESTE 0xx 
Termo de Pesquisa: FORN-0xx 
Rua/No: RUA 
Cidade: CIDADE 
Pais: BR 
Idioma: BR 
Conta de Conciliação: 160000 
Condição de pagamento: 0002 
Moeda do Pedido: BRL 
 
Documento no. _________________________ 
 
 
 
 
49 
 
Exercício 5: Registro mestre e material 
 
Tarefa 1: Criar um registro mestre de material 
1. Crie um registro mestre de material MATMM-0XX conforme dados abaixo: 
Setor Industrial: M Engenharia Mecânica 
Organização de Compras: 1000 
Tipo material: ROH Matéria-prima 
 
2. Crie as visões Dados basicos 1, compras, Texto pedido pedido compras, Dds. Gerais 
centro/armazenamen1. Para centro CE01 e depósito 0001. 
 
3. Preencha os campos abaixo: 
Dados básicos 1 
Material: MATERIAL PARA TESTE MM 0XX 
Unidade de medida básica: UM 
Grupo de mercadorias: 003 
Peso bruto: 4 
Unidade de peso: KG 
Peso liquido: 3,8 
 
Compras 
Grupo de compradores: X01 
Chave valores de compra: 1 
Tempo processamento EM: 1 
 
Textos breves 
Idioma: PT 
Texto breve material: MATERIAL PARA TESTE MM 0xx 
 
Dds. Gerais centro / armazenam.1 
Posição no deposito: C01 
 
Tarefa 2: Exibir um registro mestre de material 
1. Exiba o registro mestre de material MATMM-0xx selecionando asvisões criadas. 
 
50 
 
Tarefa 3: Modificar um registro mestre de material 
1. Modifique o registro mestre de material MATMM-0xx selecionando a visão Contabilidade para o 
centro CE01 conforme dados abaixo: 
 
Classe de avaliação: 3000 
Preço médio móvel: 80 
 
 
51 
 
Módulo 3 
Compra para Consumo e Requisição de Compra 
 
No sistema da SAP, subentende-se como compra para consumo materiais que são comprados 
diretamente para um objeto de classificação contábil. 
Quando um material é suprido diretamente para consumo, não é necessário um registro mestre de 
material. Em ligação com os materiais de consumo, é possivel fazer distinção entre os seguintes casos: 
 material de consumo sem registro mestre de material 
 material de consumo com registro mestre de material 
 material de consumo com registro mestre de material sujeito a adm. Estoque 
no caso de materiais sem um registro mestre, o tipo de material contra a administração de estoques, que 
deve ser efetuada com base no valor. Como predefinição, os seguintes tipos de materiais existem como 
materiais de consumo. 
- UNBW (material não avaliado) > este tipo de material é administrado em uma base de quantidade, 
mas não em uma base de valor. Isso faz sentido para materiais com baixo valor, cujos estoques devem 
ser ainda assim monitorados. 
- NLAG (material não estocável) -> este tipo de material não é administrado em uma base de 
quantidade nem em base de valor. 
Pode-se assim entrar uma classificação contábil para cada item de um documento de compra externo ou 
requisição de compra, se destinar a consumo direto. No entanto, em determinados casos, a classificação 
contábil é obrigatória. É NECESSÁRIO entrar uma classificação contábil para um item nas seguintes 
circunstâncias: 
a) se um material não estiver sujeito a administração de estoques baseada em valor, ele é pedido e seu 
valor é lançado diretamente no consumo. 
b) se for pedido um artigo para o qual não existe um registro mestre de material. 
c) se for pedido um serviço externo. 
 
 
 
52 
 
Categoria de classificação contábil 
 
Para suprir um material como consumível, tem que indicar uma categoria de classificação contábil e 
outros dados de classificação contábil no item do documento relevante de requisição. 
 
 
A categoria de classificação contábil determina a categoria do objeto de classificação contábil que será 
cobrado, que dados de classificação contábil devem ser fornecedos e que contas são debitadas quando se 
lançar a entrada de mercadorias ou a fatura. 
 Classificação contábil K (Centro de Custo) 
Ao efetuar uma atribuição a um centro de custo, tem de entrar o numero de conta do razão da 
conta de consumo e o centro de custo para o qual o material está sendo suprido, na tela de dados 
de classificação contábil. 
 
 Classificação contábil A (Imobilizado) 
Se utilizar a categoria de classificação contábil A, tem de entrar o numero do imobilizado na tela 
de dados de classificação contábil. O sistema determina automaticamente a conta do razão a ser 
debitada a partir do numero do imobilizado. 
 
 
53 
 
 
 
 
 
54 
 
Processo de suprimento para consumo 
 
Na figura abaixo o processo de suprimento para material estocável e de consumo são exibidos em 
relação à classificação contábil. 
Para o material estocável, tem de existir um registro mestre de material. Não se indica uma categoria de 
classificação contábil no pedido. Os dados de classificação contábil são determinados a partir do registro 
mestre de material (classe de avaliação). O valor de estoque é lançado em uma conta de estoque no 
momento da entrada de mercadorias. Em consequência, o valor do estoque e a quantidade em estoque 
são atualizados no registro mestre de material. 
 
 
 
55 
 
 
 
 
 
 
 
 
56 
 
Requisição de Compra 
 
No suprimento, as requisições internas de materiais ou serviços acionam um processo de suprimento. 
As requisições de compra são documentos internos para solicitar ao seu departamento de compras, o 
suprimento de determinada quantidade de um material ou serviço em uma data específica. É possivel 
criar uma requisição de compra direta ou indiretamente. 
“diretamente” significa que a requisição de compra é criada manualmente no departamento 
determinando manualmente a quantidade, material, data. 
“indiretamente” é criada automaticamente pelo SAP. As requisições de compra podem ser criadas 
automaticamente como se segue: no MRP; Ordens de Manutenção; Ordens de Produção; Diagrama de 
Rede. 
As requisições de compra também podem ser criadas pelo SCM (Supply Chain Management) ou SAP 
Enterprise Buyer. 
 
 
 
57 
 
Criação de uma requisição de compra 
 
Nas transações de criação, modificação ou exibição de uma requisição de compra (ME51N, ME52N, 
ME53N)existem transações em tela única, tal como no pedido. 
Os dados de cabeçalho da requisição de compra consiste agora em uma nota de cabeçalho. Caso a 
estratégia de liberação geral for ativada, a mesma será exibida ao lado da nota de cabeçalho. 
 
 
 
58 
 
 
 
 
 
 
59 
 
Entrada de classificação contábil 
 
Se quiser requisitar materiais ou serviços diretamente para um objeto de classificação contábil, por 
exemplo, para seu centro de custo ou para ativo, você deve indicar a categoria da classificação contábil 
correspondente na sintese de ítens. Isto significa que você deve entrar dados adicionais de classificação 
contábil nos detalhes de item, na aba Classificação contábil. 
 
 
Se você não souber para qual objeto de classificaçãocontábil o material está sendo suprido quando criar 
a requisição de compra, você pode utilizar a categoria de classificação contábil U (desconhecida) na 
requisição de compra. Depois, já não precisa mais entrar outros detalhes de classificação contábil. 
A categoria de classificação contábil U é permitida em pedidos para serviços externos e pedidos 
limitados. 
 
 
60 
 
 
Ao criar um item da requisição de compra para material avaliado, o preço de avaliação é obtido do 
registro mestre de material. Para material não avaliado ou sem um registro mestre, o requisitante tem de 
entrar manualmente o preço da avaliação. 
 
 
 
61 
 
Conversão da Requisição de Compra em Pedido 
 
Após ter criado a requisição de compra, a mesma deve ser convertida em um documento de compras 
pelo Departamento de Compras. O documento de compras pode ser um pedido, uma solicitação de 
cotação, contrato ou divisão de remessas. 
Antes da conversão de um item da requisição de compra, você pode atribuir uma fonte de suprimento ao 
item. 
As fontes de suprimento são atribuídas no nível do item, na requisição de compra, e não no nível do 
cabeçalho. 
Você pode atribuir fontes de suprimento a um item da requisição de compra, de diferentes formas: Por 
exemplo, pode-se entrar uma fonte de suprimento ao criar ou modificar um item da requisição de 
compra, no cabeçalho da Fonte de Suprimento. Para determinar a fonte de suprimento, utilize a 
determinação automática da fonte de suprimento. 
 
62 
 
 
Com uma fonte de suprimento, pode-se converter, manual ou automaticamente, um item da requisição 
de compra em um pedido. O sistema copia o fornecedor da fonte de suprimento para a requisição de 
compra. 
Se ainda não tiver sido atribuída uma fonte de suprimento ao item da requisição de compra, ainda é 
possivel criar um pedido com referência a este item da requisição de compra. Neste caso, tem que entrar 
manualmente o fornecedor no pedido. 
 
 
 
 
63 
 
 
Entrada de mercadorias avaliadas e não avaliadas 
 
A classificação contábil, entrada no pedido afeta a contabilização do processo de compras. Por exemplo, 
uma conta de consumo é utilizada para lançamento,e nãouma conta de estoque. 
 
 
Outra diferença entre entre o suprimento de material estocável e o suprimento de material de consumo é 
que neste últimopode-se decidir se a entrada de mercadoria será avaliada ou não avaliada para itens do 
pedido com classificação contábil. 
Se decidir por uma entrada de mercadoria não avaliada, não ocorrem lançamentos na Contabilidade no 
momento da entrada de mercadorias. A entrada de mercadorias não avaliada é essencial para itens com 
várias classificações contábeis. A contabilização neste caso ocorrerá somente no lançamento da fatura. 
 
 
 
64 
 
Categoria de Item em Compras 
 
A categoria do item lhe permite descrever diveresos processos de compras. 
As categorias de item são utilizadas em todos os documentos de compras. O tipo de documento 
determina que categorias dos itens estejam disponíveis para seleção. Você pode utilizar diferentes 
categorias dos itens para os itens individuais de um documento de compras. 
 
Você pode modificar a descrição breve das categorias dos itens individuais no customizing de 
Administração de materiais > Compras > Determinar representação externa das ctgs. Item. 
Nesta configuração também é possivel verificar os controles exatos da categoria do item, porém, não 
pode modificá-los. 
A categoria do item indica se um item pode ou deve possuir um numero de material, uma classificação 
contábil, uma entrada de mercadorias e/ou uma entrada de faturas. 
 
 
 
65 
 
Modulo 3 
Exercício 6: Processamento de Requisição de Compras 
 
Tarefa 1: Processamento de requisição de compras 
1. Crie uma requisição de compras com dois itens conforme dados abaixo: 
 Texto breve: MATERIAL PARA TESTE MMxx 
 Quantidade: 1 
 Unidade: UN 
 Grupo de mercadorias: 00107 
 Grupo de compradores: X01 
 Preço de avaliação: 520 BRL 
 Material: MATMM-0xx 
 Quantidade: 5 
 Centro de custo: 4100 
 
 
2. Exiba a requisição de compra criada. 
 
 
 
66 
 
Exercício 7: Converter Requisição de Compras em Pedido de Compras 
 
Tarefa 1: Criar pedido de compras com referência a requisição de compras 
1. Crie um pedido de compras para o fornecedor FORN-001 com referência a requisição criada. 
 Categoria de classificação contábil: K 
 Data de remessa: 01/03/2014 
 Requisitante: REXX 
 Centro: CE01 
 
 
 
 
67 
 
Módulo 4 
Solicitação de Cotação / Cotação 
 
Uma das tarefas do departamento de compras é converter as necessidades de materiais ou serviços em 
pedidos de compras. 
Uma ação de solicitação de cotação com vários fornecedores é uma forma de determinar uma fonte de 
suprimento. 
 
 
Os fornecedores nos enviam suas cotações. As recusas de preços, condições ou datas de remessa são 
entradas diretamente na solicitação de cotação, 
Você pode determinar os itens ou a cotação mais favorável através de uma comparação de cotações. 
 
Número Coletivo 
 
Você pode ligar várias solicitações de cotação que se pertençam utilizando um número coletivo. Entre o 
número coletivo nos dados do cabeçalho da solicitação de cotação. 
É possivel selecionar suas solicitações de cotação e cotações com o número coletivo. 
O numero coletivo pode ter um máximo de dez caracteres e pode ser alfanumérico. 
Condições em Compras 
 
 
68 
 
Condições são convenções estipuladas com os fornecedores referentes a preços, deduções, sobretaxas e 
descontos, e assim por diante. 
As condições podem ser atualizadas na entrada de cotações, registros info, contratos básicos e pedidos. 
O preço líquido e efetivo em um documento de compras são determinados com base nessas condições. 
 
 
Os seguintes tipos de condições são utilizados em compras: 
 As condições de um contrato se aplicam a todas as solicitações sobre contrato criadas com 
referência a esse contrato. 
 As condições de um registro info para compras se aplicam a todos os itens de pedido que 
contenham o material e o fornecedor indicados no registro info para compras. 
 Com condições “gerais”, também é possível exibir acordos sobre preços que não se aplicam 
somente a cotações individuais, contratos básicos, pedidos ou registros info. 
 
Dependência de tempo das Condições 
 
As condições dependentes do tempo são válidas durante um determinado periodo de tempo. Com 
condições dependentes do tempo, você não pode determinar um período de tempo de validade. A 
validade corresponde à do documento de compra em questão. 
 
69 
 
 
 
As condições em registro info e contrato são condições dependentes do tempo. As condições nos 
pedidos são sempre condições independentes do tempo. 
As condições para os programas de remessa e cotações de maneira standard são condições dependentes 
do tempo. 
Para condições dependentes do tempo, você pode criar escalas para determinação de preço e mapear a 
dependência do preço em relação à quantidade, por exemplo. 
 
Tipo Condição e Esquema de Cálculo 
 
Os diferentes “fatores de preço” como o preço bruto, descontos, custos de frete, alfândega e impostos 
são mapeados usando tipos de condições. 
O tipo de condição determina o modo como o fator de preço é calculado. Você pode selecionar entre 
absoluto, percentual ou dependente da quantidade. O tipo de condição também é utilizado para definir a 
grandeza de referência de escalas. A escala pode referir-se à quantidade, ao valor do item ou ao peso. 
Uma sequencia de acesso pode ser atribuída a um tipo de condição. A sequência de acesso é uma 
estratégia de pesquisa usada para definir a sequencia em que são lidos os registros de condição de um 
tipo de condição. 
Os tipos de condições que desempenham uma função na determinação de preço estão agrupados em um 
esquema de cálculo. O esquema de cálculo oferece uma estrutura para a determinação de preços. 
 
70 
 
Sequência condições 
 
O esquema de cálculo determina o seguinte: 
 Os subtotais. Para condições dependentes do tempo, não são formados subtotais 
 Até que ponto é possivel o processamento manual da determinação de preço 
 A base sobre a qual o sistema calcula as sobretaxas e descontos em percentuais 
 Os pré-requisitos que precisam ser preenchidos para que um determinado tipo de condição seja 
considerado 
Você pode definir diveresos esquemas de cálculo, por exemplo, para as organizações de compras e 
fornecedores individuais. 
As configurações dos esquemas de cálculo para compras IMG > Administração de Materiais > 
Compras > Condições > Determinar determinação de preço > Determinar esquema de cálculo 
 
Criação de solicitações de cotação 
 
Para solicitar cotações a vários fornecedores é necessário primeiro criar o documento de solicitação de 
cotação para cada fornecedor. 
Para racionalizar o processo de entrada entre primeiro com os dados que são identicos em todos os 
documentos (material, quantidade, data). Em seguida efetue atribuição dos fornecedores. 
Abaixo segue o fluxo das etapas mais importantes para criação manual de uma solicitação de cotação. 
 
71 
 
 
 
Na tela SAP Easy Access, selecione Logistica > Administração de materiais > Compras > Solicitação 
de Cotação/cotação > Solicitação de Cotação > Criar (ME41) 
 
Entre as informações solicitadas nesta tela, como por exemplo: o tipo de solicitação de cotação, o prazo 
para apresentação da cotação, a organização de compras e o grupo de compradores. 
Se desejar solicitar cotações para materiais de vários centros, então você não deve entrar um centro nos 
valores propostos para os itens. 
Entrar um numero coletivo nos dados de cabeçalho. 
Na sintese de itens entre com os materiais desejados, com as quantidades e datas de remessa. 
É possivel solicitar cotações para materiais com e sem registro mestre de materiais. Se não existir 
registro mestre para um material, deixe o campo do numero de material em branco e entre apenas com 
um texto breve. 
Na tela Endereço do Fornecedor, entre o numero do fornecedor. O sistema copia então os dados do 
endereço a partir do registro mestre de fornecedor. 
Grave a solicitação de cotação. Neste momento a tela fica disponível para entrar com outro fornecedor 
para gravandoassim uma segunda solicitação de cotação. Seguir este procedimento para todos os 
forneceddores que deverão participar da cotação. 
 
 
 
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Comparação de Preço 
 
A cotação contém os preços e as condições de um fornecedor para os materiais ou serviços indicados na 
solicitação de cotação. No sistema, uma solicitação de cotação e uma cotação são os mesmo documento. 
 
 
Você pode entrar e comparar os preços da cotação em uma compração de preço de cotação. A 
comparação de preços de cotação exibe a melhor cotação para cada material. O sistema também 
determina a melhor cotação em termos globais. 
Pode-se definir um copigo de recusa para os itens da cotação que não lhe interessam. O sistema pode 
gerar então uma carta de recusa para os fornecedores. 
 
 
 
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Criação de Pedido com referência 
 
O processo de suprimento geralmente consiste em pelo menos três etapas: pedido, entrada de 
mercadorias e entrada de faturas. No entanto, podem existir mais etapas anteriores à criação do pedido. 
As requisições de compra e a determinação de uma fonte de suprimento em uma solicitação de 
cotação/cotação podem anteceder o pedido. 
Podemos criar um pedido referenciando uma solicitação de cotação/cotação, uma requisição de compra, 
um contrato ou pedido de compra 
 
 
Na transação ME21N, ativar a sintese de documentos para facilitar a criação de um pedido com 
referência. 
Para cada item o sistema atualiza o numero do documento e de item do modelo a ser copiado. 
Para criar um pedido com referência a outro documento, também é possivel entrar diretamente o numero 
do documento e o número do item, na síntese de itens, no campo correspondente do pedido. 
Na sintese de documentos é possivel exibir os diferentes documentos de compras de que se necessita. 
Para exibir um pedido ou uma requisição de compra a partir da sintese de documentos, basta clicar duas 
vezes no item relevante. 
Utilize a variante de seleção para decidir que documentos deseja selecionar. Será apresentada uma tela 
de seleção, onde pode-se limitar a busca. 
 
 
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Registro Info para Compras 
 
O registro info para compras fornece a opção de gravar informações sobre um fornecedor e um material 
com dados mestre no nível da organização de compras e do centro. 
Você pode definir as informações a seguir em registro info: 
 condição e preço atual e futuro 
 dados de remessa 
 dados de fornecedor 
 numero do ultimo pedido 
 codigo imposto 
 textos 
 
 
O registro info para compras é uma importante fonte de informação para o encarregado de compras. 
Também pode utilizar as exibições de lista dos registros info para determinar quais fornecedores 
oferecem um determinado material ou quais materiais podem ser supridos por determinado fornecedor. 
Um registro info para compras pode ser válido no nível da organização de compras e no nível do centro. 
Para gravar condições no nível do centro deve ser indicado no customizing em IMG > Administração 
de Materiais > Compras > Condições > Determinar controle da condição a nível de centro. 
Existem várias opções para a criação de um registro info para compras. 
 
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Pode-se criar ou modificar manualamente um registro infor para uma organização de comrpas ou um 
centro. No menu SAP Easy Access, selecione Logistica > Administração de Materiais > Compras > 
Dados mestre > Registro Info > Criar ou Modificar. 
Na primeira tela é necessário entrar com o fornecedor, material. Nas telas de dados seguintes, entre 
manualmente com os dados necessários. 
O registro info também pode ser criado ou atualizado automaticamente definindo o codigo atualizalição 
de registro infro quando se atualiza uma cotação, pedido ou contrato básico. 
No pedido (transações ME21N, ME22N, ME23N) o código Atualização de registro info possui duas 
caracteristicas para atualização, ou seja, contra se um registro info é atualizado ou não. 
A atualização de registro info possui quatro caracteristicas: 
1) “ “ O registro info não é atualizado nem criado 
2) “A” Se existir um registro infro no nível do Centro este é atualizado 
3) “B” Se forem permitidas condições de centro para o centro é atualizado ou criado a nivel centro 
4) “C” Se não forem necessárias condições de centro para o centro é atualizado ou criado a nível de Org 
Compras. 
 
 
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Avaliação do Material 
 
Na maioria dos movimentos de mercadorias em Administração de estoques, a quantidade em estoque e 
os valores de estoque variam. Nas entradas de mercadorias, o valor do estoque aumenta; nas saídas o 
valor do estoque diminui. 
A quantidade e o valor do estoque do material e o preço do material são atualizados no registro mestre 
de material. Sendo assim, também necessita de um registro mestre de material em depósito. 
A avaliação do material determina e atualiza o valor do estoque de um material. A formula a seguir é 
utilizada para calcular o valor do estoque. 
VALOR DO ESTOQUE = QUANTIDADE EM ESTOQUE * 
PREÇO DO MATERIAL 
 
Durante a avaliação de um movimento de mercadorias são atualizados no registro mestre de material, nã 
apenas o valor total e, se necessário, o preço de avaliação, mas também as contas de Contabilidade. A 
avaliação do material demonstra a ligação existente entre MM e FI, porque a avaliação do material 
acessa as contas do razão em contabilidade financeira e as atualiza. 
A avaliação de material adapta-se às necessidades da empresa por meio da configuração em sistema. 
Para esta configuração definem-se questões como: Em que níves são avaliados os materiais ? Que tipo 
de movimento de mercadoria são relevantes para avaliação? Que contas recebem lançamentos durante 
uma transação. 
 
 
 
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A área de avaliação é o nivel organizacional em que o material é avaliado. Você pode decidir se a área 
de avaliação é determinada no nuvem de empresa ou centro. 
 Área de avaliação = empresa 
Os dados de avaliação de um material são criados separadamente para cada empresa. O controle de 
preço e o preço de avaliação de um material são válidos para cada empresa. Assim, o material é avaliado 
de modo coerente em todos os centros de uma empresa. 
 
 Área de avaliação = centro 
Os dados de avaliação de um material são criados para cada centro. O controle de preço e o preço de 
avaliação de um material são válidos para cada centro. Assim, o mesmo material pode ser avaliado de 
modo diferente em centros diferentes. 
 
A SAP recomenda a avaliação do material a nivel de centro. A avaliação do nível de centro é obrigatória 
se deseja utilizar os componentes de Planejamento ou Custos. 
A definição do nível de avaliação em customizing é uma opção fundamental e é muito difícil de 
inverter. 
Esta configuração é feita no IMG > Estrutura do Empreendimento > Definição > Logistica Geral > 
Determinar nível de avaliação. 
o tipo de material criado determina se o material deve ser ou não avaliado. O tipo de material controla se 
o estoque dever ser administrado em quantidade ou valor. 
Na determinação automática de contas, o sistema da SAP trabalha com classes de avaliação. A classe de 
avaliação é utilizada para determinar qual a conta de estoque que deve ser atualizada durante os 
movimentos de mercadorias de um material. 
É possivel usar a classe de avaliação para combinar materiais para a atribuição de contas do razão. A 
classe de avaliação é atualizada na visão Contabilidade no registro mestre de material. 
 
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O processo de controle de controle de preço definido no registro mestre de material determina o valor 
utilizado para avaliar a entrada de mercadorias de um material. A avaliação do material pode ser 
executada de acordo com o preço standard (preço S) ou com o prelo médio móvel (preço V). 
O sistema calcula automaticamente o preço médio móvel para todos os movimentos de mercadorias. 
Preço médio móvel = valor total do estoque / quantidade 
total de estoques 
 
Quaisquer diferençasem relação ao preço do pedido que ocorram durante a entrada de faturas são 
lançadas diretamente na conta de estoque durante a cobertura do estoque, e o sistema determina um 
novo preço móvel. 
 
 
 
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Contabilizações 
 
Durante a entrada de mercadoria o sistema atualiza o valor e quantidade em estoque com o preço 
standard. Atualiza a conta de compensação EM/EM com o preço do pedido. Lançando a diferença do 
valor entre o preço do pedido e o preço standard na conta de diferença de preço. 
Quando a fatura recebida é lançada a conta de compensação EM/EF é compensada com o preço do 
pedido. A conta do fornecedor (credor) é atualizada com o preço da fatura. Ele lança a diferença entre o 
preço dafatura . Ele lança a diferença entre o preço do pedido e o preço da fatura na conta “Receita por 
diferenças de preço”. Não modifica o valor total do estoque. 
 
 
Durante a entrada de mercadorias, o sistema atualiza o valor do estoque, a conta do estoque e a conta de 
compensação EM/EF com o preço do pedido. O preço médio móvel é recalculado com base no novo 
valor do estoque: Preço V (por cada unidade de medida base) = valor total / estoque total. 
Quando a fatura recebida é lançada a conta de compensação EM/EF é compensada com o preço do 
pedido. A conta do fornecedor (credor) é atualizada com o preço da fatura. O sistema lança a diferença 
entre o preço do pedido e o preço da fatura na conta de estoque. Ele calcula novamente o valor do 
estoque com base no prelo da fatura. 
O sistem adetermina novamente o preço médio movel com base no valor do estoque modificado. 
Se a quantidade em estoque na entrada da fatura for menor do que a quantidade da fatura o sistema lança 
parte da diferença em conta “Despesa/receita por diferença de preço”, em vez de lançar na conta de 
estoque. 
 
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Tipos de estoque, avaliação e entrada de mercadoria 
 
Para simplificar o trabalho diário com Administração de estoques, várias funções e relatórios contêm 
informações detalhadas sobre todos os materiais e seus dados de estoque. 
A visão geral de estoqaue é uma análise que fornece informações sobre a situação do estoque de um 
material. 
Os estoques de material são exibidos na visão geral de estoques para cada nível organizacional 
individual. As quantidades lançadas para determinado tipo de estoque são totalizadas para cada unidade 
organizacional. 
É possivel exibir a visão geral de estoques para lotes / tipo de avaliação e estoques especiais e também 
centro e depósito. 
 
Na entrada de mercadoria, você decide qual o tipo de estoque para o qual é lançada uma quantidade. O 
tipo de estoque é relevante para determinar o estoque disponível no MRP, e é utilizado para retiradas na 
Administração de estoques. 
É possivel lançar uma entrada de mercadoria para o depósito em três tipos de estoque: 
 Estoque de utilização livre 
 Estoque de controle de qualidade 
 Estoque bloqueado 
Não confunda o tipo de estoque avaliado “estoque bloqueado” com o estoque bloqueado na entrada de 
mercadorias. 
No pedido e no mestre de material, você pode planejar se o material deve ser lançado no estoque de 
controle de qualidade. 
No recebimento das mercadorias, você escolhe o tipo de estoque para o qua será lançado o material. 
 
82 
 
Você pode entrar um código de estoque no nível do item para a entrada de mercadoria, permitindo-lhe 
distinguir entre os vários tipos de estoque. 
Só se pode lançar retiradas para consumo do estoque de utilização livre. 
Do estoque de controle de qualidade e do estoque bloqueado, você só pode retirar uma amostra, colocar 
uma quantidade em refugo ou lançar uma diferença de inventário. 
 
 
Se deseja retirar mercadorias do estoque bloqueado ou do estoque de controle de qualidade para 
consumo é preciso antes executar uma transferência do estoque de utilização livre. O tipo de movimento 
é utilizado para controlar os tipos de estoque envolvidos na transferência. 
Na execução de uma transferência, o tipo de estoque, o número do lote ou o número do material é 
modificado. Uma transferência também pode envolver uma transferência física de estoque real. 
Tal como para todos os movimentos de mercadorias, o sistema também cria um documento de material 
durante as transferência para exibir a movimentação no sistema. 
O sistema só gera documentos contábeis se ocorrerem uma modificação na avaliação (ex. Transferência 
entre centros). 
 
 
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O documento é o comprovante da ocorrência de uma transação que envolve a movimentação do 
material, modificação no estoque. Os documentos são gravados no sistema e um documento de material 
é gerado. 
Assim que um movimento de mercadorias é lançado, as quantidades, o material, o tipo de movimento e 
o nível organizacional não podem mais ser modificados. Se desejar corrigir erros, primeiro cancele o 
documento incorreto e depois gere o novo documento. Porém é possivel alterar os textos do documento 
de material através da transação MB02 que modifica o documento de material. 
O documento de material consiste em um cabeçalho do documento e em pelo menos um item. A 
informação do cabeçalho inclui a data de lançamento e o nome do autor. O sistema registra a quantidade 
do material que é lançada em um depósito de um centro, nó nível do centro. 
O documento contábil registra os efeitos dos movimentos de material sobre as contas. O cabeçalho do 
documento contém dados gerais, como a data do documento, a data de lançamento, o período de 
lançamento e a moeda do documento. 
No nível do item, são registrados os números da conta do Razão e os montantes associados lançados. 
Os documentos contábeis e de material são documentos independentes. É possível identificar o 
documento de material pelo seu numero e ano. 
O documento contábil pode ser identificado de modo exclusivo pela empresa, pelo seu número e pelo 
exercício. 
A empresa em que é lançado o documento contábil é obtida no centro em que ocorre o movimento de 
mercadorias. 
 
 
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Revisão de Faturas e Custos Complementares 
 
Quando entra um fatura utilizando a Revisão de Faturas (Logistica) é gerado um documento contábil 
(documento de FI) além do documento de faturamento (documento de MM). Deste modo, quando a 
fatura é lançada, as informações de pagamento são encaminhadas para a contabilidade financeira e são 
atualizadas várias contas. 
O sistema determina automaticamente que montantes têm de ser lançados em que contas. 
No entanto o documento contábil também pode continuar sendo processado por sistemas distribuídos ou 
externos. 
 
O documento de faturamento consiste em um cabeçalho de documento e em pelo menos um item. As 
informações do cabeçalho incluem o credor (emissor da fatura), a data de lançamento e o nome da 
pessoa que criou o documento. Os dados do item indicam qual o montante cobrado por qual quantidade 
de um material. 
O documento contábil exibe os efeitos da entrada da fatura na contabilidade. O cabeçalho do documento 
contém dados gerais, como a data do documento, a data de lançamento, o período de lançamentos e a 
moeda do documento. 
Os numeros das contas do Razão e os montantes associados lançados são registrados no nível do item. 
 
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Custos complementares de aquisição 
 
É possivel distinguir entre custos complementares de aquisição planejados e não planejados. Os custos 
complementares de aquisição planejados podem ser divididos de acordo com a origem, em custos de 
frete e custos alfandegários. 
Os custos complementares de aquisição planejados são acertados antecipadamente com o proprio 
fornecedor, o agente de frete ou a transportadora, ou o posto alfandegário, e registrados por meio de 
diversos tipos de condições, quando o pedido é criado. 
Quando a engtrada de mercadoria é lançada, são efetuados em simultâneos lançamentos em contas de 
compensação especiais. Estas entradas são depois compensadas quando a

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