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A inflação e seus impactos sociais

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¹Acadêmico do curso de graduação em administração pela UEG campus de Sanclerlândia. E-mail: 
jonsthancds.adm@gmail.com 
²Orientador do curso de graduação em administração pela UEG campus de Sanclerlândia, E-mail: 
daniella.dp@hotmail.com 
A INFLAÇÃO E SEUS IMPACTOS SOCIAIS 
JONATHAN CARNEIRO DOS SANTOS ¹ 
RAFAEL FERREIRA RODRIGUES ² 
“A inflação é o pior inimigo da sociedade. Ela castiga os mais pobres, os que 
não têm instrumento de defesa contra seus terríveis efeitos. Ela não confisca 
apenas o salário: confisca o pão.” José Sarney 
RESUMO: 
O presente trabalho tem por objetivo discutir o impacto causado pela inflação, no que se 
refere ao governo e a sociedade. Pretende-se despertar no meio social a necessidade de 
se fazer conhecida a economia brasileira entre seus povos. Haja vista que toda a 
sociedade deva conhecer as causas dos impactos sociais causados pela inflação, 
apresentar-lhes a inflação com suas características, seu funcionamento, quais são suas 
finalidades e como suas alterações refletem na vida social, trazendo os relatos históricos 
que visam mostrar ao publico a necessidade de escolher com cautela seus representantes 
governamentais, que por sua vez são designados também a controlar os impactos que a 
inflação pode causar. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica em que abordará o 
funcionamento da inflação, apresentar-se-á suas implicâncias na sociedade e os seus 
pontos considerados favoráveis e desfavoráveis tendo em vista o bem social. 
PALAVRAS-CHAVE: Inflação. Impacto. Sociedade. 
ABSTRACT: 
This paper aims to discuss the impact of inflation, with regard to the government and 
society. It is intended to awaken the social environment the need to make known the 
Brazilian economy among its people . Given that the whole society should know the 
causes of social impacts caused by inflation , introduce them to inflation to its 
characteristics , its operation , what are your goals and how your changes reflected in 
social life, bringing the historical accounts that aim to show the public the need to 
carefully choose their government representatives , which in turn are also designed to 
control for the impact that inflation may cause . It is a literature that address the 
operation of inflation, will present its implications in society and their points considered 
favorable and unfavorable in view of the social good. 
 
KEY-WORDS: Inflation; Impact; Society. 
INTRODUÇÃO 
 A inflação é o aumento generalizado dos preços. Isso quer dizer que não há 
inflação, quando o preço de um determinado produto sofre aumento, esse aumento pode 
estar relacionado a problemas específicos interligados ao produto, a inflação é 
generalizada, ou seja, ela atinge os preços de quase todos os produtos demandados, 
diminuindo o poder de compra dos agentes. 
 Mas como isso afeta a sociedade? Seja com o aumento ou redução generalizada 
dos preços o poder de compra dos indivíduos é reduzido, e a economia do país se 
estagna, tornando baixa a qualidade de vida da população. O aumento dos preços 
desvaloriza a moeda nacional, com isso há queda da demanda, redução dos lucros das 
empresas, desemprego e redução do PIB per capita. A redução dos preços em larga e 
grande escala de modo inverso gera os mesmos resultados, fazendo com que a 
capacidade de pagar seja reduzida e as dividas permaneçam ou cresçam. 
 As previsões econômicas podem evidenciar a crise econômica brasileira, 
prevendo aumento das dificuldades financeiras que acarretaram em aumentos 
inflacionários, e consequentemente afeta a população. Em razão disso, baseando na 
inflação, foi decidido aplicar uma investigação que pudesse prevenir a sociedade das 
conseqüências inflacionarias. Dessa forma esse estudo busca conhecer a realidade 
econômica brasileira, servindo de exemplo para pessoas físicas e/ou jurídicas, de modo 
que os mesmo venham a se prevenir dos impactos inflacionários. 
 Esse trabalho será fundamentado em pesquisas bibliográficas em materiais já 
elaborados, artigos científicos e livros na sua maioria, e publicações em paginas da 
internet, visando conhecer a realidade da inflação tal como da deflação. Conhecer o 
sistema inflacionário, em termos científicos, trará a sociedade capacidade de refletir 
eficazmente sobre crises econômicas. 
POLÍTICA MACROECONOMIA 
A política macroeconômica tem a finalidade de lidar com o que se refere ao 
comportamento da economia, visando todas as fases da mesma, seja de prosperidade ou 
crise. Á macroeconomia abrange ás oscilações do mercado econômico, das quotas de 
mutabilidade dos preços e das condições de emprego. 
 A macroeconomia está ligada as atitudes da governança que são arquitetadas 
para alcançar objetivos e ou finalidades ligadas ao cenário econômico atual de 
determinado conjunto de nações, regiões ou país. Tais atitudes são arquitetadas pelos 
agentes econômicos, que no que se refere ao nacional são, o Governo, o Parlamento e o 
Banco Central, no âmbito internacional essas atitudes são tomadas por órgãos 
designados, tais como o IMF (International Monetary Fund), o Banco Mundial 
composto pelas instituições BIRD (Banco Internacional para Reconstrução e 
Desenvolvimento) e AID (Associação Internacional de Desenvolvimento), a mesma 
fornece empréstimos para países em desenvolvimento em programas de capital e o Ex-
Im Bank, pelo fato de grande parte dos países possuírem uma economia globalizada, há 
cada vez mais interações com entidades internacionais. 
DESIGNAÇÃO DA POLÍTICA MACROECONÔMICA 
De acordo com Rossetti (2014 p.719) “Os principais objetivos da política 
macroeconômica (...). Dizem respeito a quatro indicadores de desempenho: Produto 
agregado. Emprego. Preços. Transações externas.” No que se refere a produto agregado 
definido por economistas como, o objetivo primordial da gestão macroeconômica, haja 
vista que a mesma deve harmonizar os volumes de bens e serviços finais, para atender a 
demanda decorrente da população, Rossetti (2014 p.719) afirma ainda que, 
As altas taxas de crescimento do produto agregado são preferíveis as taxas 
moderadas ou baixas, sobretudo quando são elevadas as taxas de crescimento 
da população. O objetivo, desde que outros ajustes macroeconômicos não 
sejam prioritários, é promover o crescimento demográfico, expandindo-se 
assim a produção per capita de bens e serviços finais. 
 A problemática emprego também é um assunto de grande relevância tratado pela 
macroeconomia, pois a mesma busca reduzir ao mínimo possível as taxas de 
desempregos involuntários. Tais taxas são determinadas pela distância entre a 
localização dos demandantes de força trabalhadora, e os ofertastes em faixas etárias 
aptas para o exercício. A duas formas de desemprego, o voluntario, que esta ligada a 
indivíduos que não estão à procura de trabalho, esses classificados como estudantes que 
optam por não exercerem atividades remuneradas dedicando-se somente aos estudos, 
trabalhadores do lar que preferem atuar nos cuidados de sua casa e ou de sua família. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Banco_Internacional_para_Reconstru%C3%A7%C3%A3o_e_Desenvolvimento
http://pt.wikipedia.org/wiki/Banco_Internacional_para_Reconstru%C3%A7%C3%A3o_e_Desenvolvimento
http://pt.wikipedia.org/wiki/Associa%C3%A7%C3%A3o_Internacional_de_Desenvolvimento
Todavia á classe voluntaria não afeta a economia, porém os desempregados 
involuntários que estão à procura de emprego, e aceitam os níveis de remuneração 
oferecidos, mas ainda assim permanecem desempregados, esses sim tem efeito negativo 
sobre a economia. 
 Um crescente aumento do desemprego pode ser atribuído a causas cíclicas ou 
estruturais, segundo Dornbusch e Fischer (2011 p.549) 
A curva de oferta de trabalho é mostrada como positivamente inclinada 
porque normalmente, quando os salários aumentam, mais trabalhadores 
entram na força de trabalho a procura de trabalho. Porém, a curva de oferta 
agregada poderia ser vertical (ou completamenteinelástica) se o volume de 
trabalho oferecido fosse insensível ao salário real. 
O desemprego cíclico acontece quando se há reação por parte da economia, ou 
seja, redução da produção, fazendo com que as empresas sejam obrigadas a efetivar 
demissões ou férias conjuntas para reduzir seus custos, fato que está sendo presenciado 
no Brasil, segundo publicação no G1 em 15 de julho de 2015 
A General Motors, dona da Chevrolet, interrompeu sua produção de veículos 
no Brasil nesta segunda-feira (15), com o início das férias coletivas para 
funcionários das linhas de montagem nas unidades de Gravataí (RS) e São 
José dos Campos (SP), segundo informações dos sindicatos locais. 
A sede, em São Caetano do Sul (SP), já estava com a produção suspensa 
desde o início do mês, para adequar a produção à queda da demanda. 
A montadora é a segunda a parar a produção neste ano. Na semana passada, a 
Fiat deixou em casa os 19 mil trabalhadores da fábrica de Betim (MG). Eles 
retomaram as atividades nesta segunda. Em balanço publicado na última 
terça (9), o G1 contabilizou mais de 35 mil trabalhadores parados em 
montadoras, devido a medidas tomadas para reduzir a produção em virtude 
da queda nas vendas. 
As empresas Fiat e a General Motors, atual proprietária da Chevrolet, pararam sua 
produção pelo fraco mercado consumidor, fazendo com que as instituições fossem forçadas 
a efetivar demissões. Tentando reduzir ao máximo o número de desempregados os 
colaboradores entraram em férias coletivas. 
 O desemprego estrutural é decorrência dos avanços tecnológicos, grandes empresas 
contratam maquinário que pode fazer as atividades de determinada quantidade de 
funcionários, tornando assim seus serviços dispensáveis pela geradora do fator trabalho, 
Rossetti afirma que a economia parada, com desajustes crônicos das ofertas e demandas de 
trabalho, insucessos da política macroeconômica, também são causadores do desemprego 
estrutural. 
http://g1.globo.com/carros/noticia/2015/05/gm-ira-paralisar-producao-em-sao-caetano-por-28-dias-diz-sindicato.html
http://g1.globo.com/carros/noticia/2015/05/gm-ira-paralisar-producao-em-sao-caetano-por-28-dias-diz-sindicato.html
http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2015/06/crise-economica-gera-paralisacao-da-linha-de-producao-da-fiat-em-mg.html
http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2015/06/crise-economica-gera-paralisacao-da-linha-de-producao-da-fiat-em-mg.html
 Os breves períodos de tempo em os indivíduos se encontram desempregados na 
transição de um emprego para outro, ou na busca de novas oportunidades melhores e 
denominado desemprego Friccional que segundo Rossetti (2014 p.721) “... resulta de 
movimentos que se observam no interior de mercado de trabalho, independentemente das 
condições estruturais ou desempenho conjuntural” 
 Macroeconomia é a parte da abstração da econômica que estuda os agentes 
econômicos. Possui como enfoque primordial determinar os fatores que implicam no 
nível da renda e do produto de determinada economia. A macroeconomia estuda a 
economia no geral visando à determinação e a conduta dos agregados como renda e 
produtos, estoque de moeda, níveis de preços, taxa de câmbio, balança de pagamentos, 
emprego e desemprego, e taxa de juros. O enfoque macroeconômico estabelece relações 
entre agregados e permite atingir interações relevantes. A macroeconomia se preocupa 
com feição em curto prazo como desemprego. 
A INFLAÇÃO 
 A inflação e aumento que se propaga sobre os preços de vários produtos gerando 
o aumento generalizado dos preços, segundo Alexandre Schwartsman que expões sua 
opinião no G1 inflação é; 
(...) o aumento geral e persistente dos preços. Estas duas características são 
cruciais. Se apenas uns poucos preços aumentam, enquanto os demais 
permanecem estáveis, não há como caracterizar um processo inflacionário, 
ainda que o índice de preços mostre valores positivos. 
Da mesma forma, se há um aumento de todos os preços num dado mês, por 
exemplo, por conta da imposição de algum tributo, mas estabilidade em 
seguida, também não temos como caracterizar inflação; esta tem que ser 
generalizada e persistente. 
 Há vários fatores que podem gerar as taxas inflacionárias, entre eles o mais 
conhecido e com maior relevância, é o excesso de papel moeda (Dinheiro) em 
circulação no mercado. O governo, visando a necessidade de se financiar, põe mais 
papel moeda em circulação, gerando por sua vez o aumento dos preços dos produtos, 
visando o estudo da escassez, havendo quantidade elevada de dinheiro nas mãos do 
povo, o mesmo tem maior poder de compra, gerando a escassez de produtos, que por 
sua vez, tornam-se mais raros sendo valorizados, portanto quanto mais papel moeda 
circulando no mercado, menor e o valor real do dinheiro, visando sua raridade. Tal 
fenômeno e explicado pela teoria quantitativa da moeda, MV=PT, M, fonte de 
http://www.sinonimos.com.br/abstracao/
dinheiro, V, velocidade de circulação, P, nível de preço e T, Transações, segundo 
Friedman (1983, apeed FISCHER,2011 p.736) a análise monetária; 
(...) vem para dizer que quaisquer variações na quantidade nominal de moeda 
que sejam antecipadas com antecedência serão totalmente incorporadas nas 
expectativas inflacionárias e em outras, mas que as variações não-antecipadas 
na quantidade de moeda não serão. Um aumento ou decréscimo não-
antecipado na quantidade de moeda tende a afetar o gasto nominal total de 6 
a 9 meses depois em países como os Estados Unidos, o Japão e a Grã-
Bretanha. O efeito inicial é primordialmente sobre a produção em vez de 
sobre os preços. Os preços tendem a ser afetados somente 18 meses ou dois 
anos mais tarde. Isto não significa que não haja mais nenhum efeito sobre as 
quantidades reais. Pelo contrário, o impacto retardado sobre os preços 
significa uma compensação da produção – para cima ou para baixo 
dependendo do estímulo inicial – que então vai requerer uma compensação 
na direção oposta para permitir que o nível de preços alcance seu nível 
apropriado. Como resultado o padrão de reação cíclica tanto na produção 
como nos preços tende a durar por um período considerável - anos, e não 
meses(...) 
Há também outros fatores que podem implicar na variação da inflação, como 
aumento nos preços das matérias-primas conhecida como Inflação de custos, aumento 
de salarial maior que a da produtividade, aumento dos lucros e excesso de gastos 
conhecido como inflação estrutural. 
OS IMPACTOS SOCIAS CAUSADOS PELA INFLAÇÃO 
 A alta inflação pode-se tornar um grande prejuízo para o cenário econômico de 
um país. Quando há mutações na inflação, o país enfrenta várias problemáticas 
relacionadas à qualidade de vida. As taxas inflacionárias consideradas altas são as iguais 
ou maiores que 6% calculado no decorrer do período. 
Entre as dificuldades que os aumentos inflacionários podem trazer há uma nação 
esta á desvalorização da moeda circulante do país, com a inflação em alta, a moeda 
tende a perder seu valor, o consumidor ou trabalhador que por sua vez não tem reajustes 
salariais constantes, tem seu poder de compra reduzido, resultando em menor consumo 
se comparado á sua capacidade de compra anterior. 
Enquanto a moeda de determinada união é desvalorizada, a moeda estrangeira 
valoriza-se, por exemplo, o dólar. Na elevação do valor do dólar, em relação a moeda 
nacional, os preços dos importados elevam-se, isso porque no ato do cambio será 
necessário mais moeda nacional para comprar a moeda estrangeira. A desvalorização da 
moeda interna tem reflexo inverso na moeda estrangeira sendo que o maior reflexo e 
expresso na moeda Americana, dólar, com a inflação elevada a ação tem déficit no que 
se refere a produtos e serviços, tornando-a dependente das importações, sendo assim os 
produtos importados sofrem com o aumento dos preço. 
Diminuição dos investimentos no setor de produção em ambientes em que a 
inflação está com índices elevados, desta forma osinvestidores prefere que o dinheiro 
de aplicação seja posto em instituições financeiras com esperança que possa haver 
correção monetária. 
O clima econômico desfavorável também é uma consequência negativa causada 
por aumentos na inflação, pois o mesmo é visto de forma negativa no mercado 
internacional. A má visão faz com que os acionistas, investidores e empresas, 
entendendo que o descontrole da inflação reflete má política econômica, que evidencia 
descontrole financeiro, evitem aplicar seus recursos em processos produtivos de longos 
e médios prazos nessas nações. 
As falhas nas políticas econômicas no que se refere à inflação aumentam a 
especulação financeira. Tendo em vista os lucros que as taxas de juros elevadas podem 
trazer grandes estrangeiros visando rendimento rápido e alto, aplicam seu capital em 
investimentos financeiros. Tal capital especulativo torna-se prejudicial à economia. 
Grandes somas de capital entrando e saindo rapidamente, fazem com que o mercado de 
cambio se torne instável. 
Em uma tentativa de controlar a inflação as federações aumentam as taxas de 
juros, o poder de compra da população e reduzido, diminuindo o consumo, levando os 
preços ao declínio. Todavia, a elevação das taxas de juros faz com que o poder de 
realizar financiamentos seja limitado, prejudicando por sua vez os investimentos 
internos no setor produtivo, moderando o consumo no mercado imobiliário e na venda 
de bens de consumo duráveis. 
Outro fator que assola a população, podendo também ser derivado da má gestão 
inflacionária, em longo prazo, é o aumento do desemprego, que ocorre devido à falta de 
investimento no setor produtivo. 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 A inflação é causadora de grandes prejuízos sociais. A sociedade que se tem 
tornado refém dos fatos que sucedem a mesma. Devem-se atentar no desempenho da 
economia buscando a “prevenção” dos malefícios inflacionários, haja vista que a 
inflação pode reduzir o poder de compra dos indivíduos diminuindo a qualidade de vida 
e causando o desemprego. A inflação quando que não possui controle, leva a nação ao 
retrocesso evolutivo causando a miséria e o desconforto social. 
REFERENCIAS 
FISCHER, Rudiger, DORNBUSCH, Rudi, Macroeconomia 5 ed.,Pearson, São Paulo, 
2011 
ROSSETTI, José, Introdução á Economia 20 ed., Atlas, São Paulo, 2014 
SCHWARTSMAN, Alexandre, Com férias coletivas, GM interrompe toda produção de 
carros no Brasil, G1. Disponível em: http://g1.globo.com/carros/noticia/2015/06/com-ferias-
coletivas-gm-interrompe-toda-producao-de-carros-no-brasil.html: acesso em 15/07/2015. 
 
http://g1.globo.com/carros/noticia/2015/06/com-ferias-coletivas-gm-interrompe-toda-producao-de-carros-no-brasil.html
http://g1.globo.com/carros/noticia/2015/06/com-ferias-coletivas-gm-interrompe-toda-producao-de-carros-no-brasil.html

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