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Neurofisiologia para Odontologia

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Profa. Dra. Luana Fischer 
Neurofisiologia para Odontologia 
 
 
São duas horas da manhã, você está sonolento assistindo a um filme na sala 
de sua casa e ainda se recupera de um assalto sofrido na semana passada. 
Ouve um barulho muito alto vindo do quarto. 
Pensa que pode ser um ladrão entrando na casa. 
Imediatamente se levanta do sofá e sai correndo em direção ao banheiro, no 
caminho desvia automaticamente de uma cadeira deixada fora de seu lugar. 
Quando percebe, está trancado no banheiro analisando as possibilidades que 
tem para escapar do ladrão. Seu coração está “disparado” e suor pode ser 
percebido em sua face, sua atividade mental está hiperestimulada. 
Nesse momento, se lembra que deixou a janela do quarto aberta e percebe 
que um vento forte começa anunciar a chuva que chega. 
Isso o faz lembrar do quadro que você pendurou na parede do quarto naquela 
tarde. Ele não ficou muito firme...lógico, certamente o barulho que ouviu foi 
ocasionado pelo vento derrubando o quadro. 
CRONOGRMA DE NEUROFISIOLOGIA 
 
• Comunicação neuronal e Organização funcional 
do Sistema Nervoso e 26/08 
• Sensibilidade somática: Organização geral e principais 
caractéristicias no sistema Trigeminal 02/09 
• Fisiologia da Dor: neurobiologia da dor e principais 
caractéristicias da dor orofacial 02/09 
• Controle Motor I 05/09 
• Controle Motor II 09/09 
• Propriocepção e sua contribuição para 
mastigação, deglutição e sucção 09/09 
• Sistema nervoso autônomo 12/09 
Humanos: 80 bilhões de neurônios, que correspondem a 50% das células do SNC 
Células do sistema nervoso: 
Neurônios 
Células da Glia 
Azevedo et al 2009 
J Comp Neurol. 2009 Apr 10;513(5):532-41 
SINAPSE entre neurônios 
no SNC 
Um único neurônio no SNC faz sinapses com 
milhares de outros neurônios. 
Terminais axônicos 
dos neurônios 
pré-sinápticos 
Axônio 
Processos das 
células da glia 
Dendrito 
Limiar de excitabilidade 
Como ele 
responde aos 
contatos sinápticos 
que recebe?? 
A condução do PPS se dá de forma decremental. 
Desencadeia um 
potencial de ação 
Zona de 
estímulo 
Potencial graduado 
acima do limiar 
Tempo 
Tempo 
Tempo 
Estímulo 
Estímulo 
Potencial graduado só 
pode gerar um 
potencial de ação se 
for supralimiar 
P
o
te
n
ci
al
 d
e 
m
em
b
ra
n
a 
m
V
 
-90 
-50 ----------------------------------------- 
Em neurônios, o PA só ocorre na zona gatilho 
Terminal 
axônico 
pré-sináptico 
Potencial 
de ação 
Zona de estímulo 
 
Três neurônios excitatórios são estimulados. 
seus potenciais graduados, separadamente, 
estão todos abaixo do limiar. 
 
Os potenciais graduados chegam 
juntos à zona de estímulo e somam-se 
para gerar um sinal supralimiar. 
 
Um potencial de ação é gerado 
 
Integração 
Potencial 
de ação 
Zona de estímulo 
Neurônio 
inibitório 
NÃO 
Dois potenciais pós-sinápticos excitatórios 
são diminuídos pela somação com 
um potencial inibitório 
 
Os potenciais pós-sinápticos somados 
estão abaixo do limiar, então, 
nenhum potencial de ação é gerado 
Integração 
Potencial graduado 
Sofre somação espacial 
 
Potencial de ação 
Potenciais pós sinápticos 
excitatórios 
LIMIAR DE EXCITABILIDADE 
Potencial graduado 
Sofre somação temporal 
 
Potential pós 
sináptico 
Potential de 
Ação 
Caracteristica 
Variável 
 
Sempre a mesma 
(tudo ou nada) 
Amplitude 
Variável 
(depende do estímulo) 
Alteração rápida de 
membrana 
Duração 
Químico, termo ou 
mecânico-dependente 
Voltagem-dependente Canais 
A RESPOSTA DA CÉLULA PÓS-SINÁPTICA 
DEPENDE DO NEURO TRANSMISSOR 
LIBERADO OU DO RECEPOR POR ELA 
EXPRESSO?? 
Resposta na célula pós-sináptica 
Receptores ionotópicos 
 
Receptores metabotrópicos 
A resposta ao NT depende do subtipo de receptor 
expresso na célula pós-sináptica 
Acetilcolina 
Receptores Muscarinicos (acoplados a proteína G) 
 
M1, M3 e M5 : Ativam a PLC 
 
M2 e M4 : Inibem a Adenilato ciclase 
Receptores Nicotínicos (ionotrópicos) 
Canais iônicos 
Lei de Dale 
Cada neurônio possui apenas um neurotransmissor e o efeito que ele induz 
depende da célula pós sináptica 
Hoje sabe-se que um mesmo neurônio pode liberar diversas substâncias que 
atuam na transmissão sináptica: 
Neurotransmissor: substância que atua exclusivamente na célula pós 
sináptica e que induz potencial pós sináptico 
Neuromodulador: além da célula pós sináptica, atua também na célula pré-
sinaptica e nas células vizinhas, influenciando a ação do neurotransmissor. 
Neuromediadores 
Aminoácidos Aminas Peptídeos 
Glutamato Acetilcolina Encefalinas 
GABA Dopamina Dinorfina 
Glicina Adrenalina Substancia P 
Noradrenalina Neuropeptídeo Y 
Serotonina CGRP 
Histamina 
Que tal um intervalo???? 
Organização funcional do 
Sistema Nervoso 
SNC 
Informação aferente 
Informação eferente 
Sistema motor 
somático 
Sistema nervoso 
autônomo 
Esquema de funcionamento básico do sistema nervoso 
Sistemas 
sensoriais 
(somático) 
Integração inconsciente 
Integração consciente 
Esquema de funcionamento básico do sistema nervoso 
Sistema nervoso central 
Medula espinhal 
(hemisférios, onde se 
localiza o córtex cerebral) 
(contém o tálamo e o 
hipotálamo) 
Meninges, Líquor e a Barreira Hematoencefálica 
Meninges, Líquor e a Barreira Hematoencefálica 
Os ventrículos contém células 
especializadas que produzem o líquor. 
Meninges, Líquor e a Barreira Hematoencefálica 
Descrição macroscópica: 
Substância cinzenta X substância branca 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=jmyDYfbUHWXnvM&tbnid=aMXN0iM_vOM7yM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.d.umn.edu/~lshannon/biology2761/Chapter_13.htm&ei=aswZU-OkFIjK2wWlnoD4Cw&bvm=bv.62578216,d.b2I&psig=AFQjCNF7YH-uvJFjtFTdOm9NTvESJn39mA&ust=1394286018633044
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=jmyDYfbUHWXnvM&tbnid=aMXN0iM_vOM7yM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.d.umn.edu/~lshannon/biology2761/Chapter_13.htm&ei=aswZU-OkFIjK2wWlnoD4Cw&bvm=bv.62578216,d.b2I&psig=AFQjCNF7YH-uvJFjtFTdOm9NTvESJn39mA&ust=1394286018633044
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=jmyDYfbUHWXnvM&tbnid=aMXN0iM_vOM7yM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.d.umn.edu/~lshannon/biology2761/Chapter_13.htm&ei=aswZU-OkFIjK2wWlnoD4Cw&bvm=bv.62578216,d.b2I&psig=AFQjCNF7YH-uvJFjtFTdOm9NTvESJn39mA&ust=1394286018633044
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=jmyDYfbUHWXnvM&tbnid=aMXN0iM_vOM7yM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.d.umn.edu/~lshannon/biology2761/Chapter_13.htm&ei=aswZU-OkFIjK2wWlnoD4Cw&bvm=bv.62578216,d.b2I&psig=AFQjCNF7YH-uvJFjtFTdOm9NTvESJn39mA&ust=1394286018633044
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=xai614e7HhPn1M&tbnid=2Z8ItV4hBciLwM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.studyblue.com/notes/note/n/biopsych_chptr3doc/file/428325&ei=zcwZU-eoLvT22QXgjoGIDA&bvm=bv.62578216,d.b2I&psig=AFQjCNF7YH-uvJFjtFTdOm9NTvESJn39mA&ust=1394286018633044
Medula espinhal e sistema nervoso periférico 
receptor 
Neurônios 
sensoriais 
Nervo 
misto 
Gânglio da raiz 
Dorsal 
Interneurônio 
Subst. Branca 
 
 
 
Subst. Cinza 
 
 
Raiz Ventral 
Neurônios 
Motores 
 Efetor 
31 pares de nervos espinhais 
12 pares de nervos craniano 
Substância cinzenta 
Substância Branca 
M 
E 
D 
U 
L 
A 
 
E 
S 
P 
I 
N 
H 
A 
L 
O Encéfalo Humano 
Resposta autonômica 
Comportamento 
Fome, sede, emoções 
Função endócrina 
Hipotálamo 
Centro da Homeostase 
Substância cinzenta cerebral: 
• Córtex cerebral 
•Gânglios da base 
(controle do movimento) 
• Sistema límbico 
(emoção, aprendizagem e memória) 
 
O Cérebro Humano 
O sistema límbico é a região mais 
primitiva do cérebro. 
Integra funções cognitivas superiores 
(comoa razão) e respostas emocionais 
primitivas (como o medo). 
O Cérebro Humano 
Córtex cerebral: o que nos faz humanos 
O córtex cerebral medeia a percepção sensorial consciente e as formas mais complexas de integração 
A base neural das emoções 
Faltou memoria 
A linguagem é o comportamento cognitivo mais elaborado 
Interpretação 
Coordenação da 
linguagem falada e escrita 
Execução da fala ou escrita 
Falando uma palavra escrita 
A linguagem é o comportamento cognitivo mais elaborado 
Interpretação 
Coordenação da 
linguagem falada e escrita 
Execução da fala ou escrita 
Falando uma palavra ouvida 
De que modo uma espécie de animais pôde se 
tornar capaz raciocinar, planejar o futuro, guardar 
registro do passado e intervir no meio ambiente 
com tanta intensidade? 
Não compre animais. Adote!! 
Todos os estímulos são convertidos em potencial 
de ação nos neurônios sensoriais e 
todos os potenciais de ação, em uma mesma fibra são iguais. 
 
Portanto, como o corpo diferencia os diferentes 
tipos de estímulos e suas intensidades? 
Introdução aos sistemas sensoriais e 
 
SENSIBILIDADE 
SOMÁTICA 
Luana Fischer 
…um dia no inverno, quando eu voltava para casa, minha mãe vendo que eu estava com 
FRIO, ofereceu-me chá, algo que eu normalmente não bebia. No começo resisti e então, sem 
nenhuma razão aparente, aceitei. Ela serviu um desses BOLINHOS RECHONCHUDOS QUE 
PARECEM TER SIDO MOLDADOS EM UMA CONCHA DE CRUSTÁCEO. Então, 
mecanicamente, desanimado depois de um dia melancólico e com a perspectiva de um 
amanhã monótono, segurei a caneca de chá sentindo todo seu CALOR, ENCOSTEI MEUS 
LÁBIOS em um pedaço do bolinho que eu havia molhado no chá. Tão logo o LÍQUIDO 
QUENTE, MISTURADO COM AQUELE PEDACINHO DO BOLINHO TOCOU MEU PALATO, 
senti um calafrio e parei para entender o que estava acontecendo comigo. 
Um prazer indescritível invadiu meus sentidos. Um prazer isolado, destacado, sem alusão de 
sua origem. De uma só vez os problemas da vida se tornaram indiferentes para mim, seus 
desastres inócuos e sua brevidade ilusória. E essa nova sensação teve em mim um efeito de 
preenchimento equivalente ao do amor. 
 
Marcel Proust, No caminho de Swann, 1934 
O mundo das sensações é 
produzido pelo homem que o vivencia 
O cérebro não registra simplesmente o mundo externo como uma 
fotografia tridimensional. Ao contrário, constrói uma representação 
interna dos eventos físicos depois de primeiro analisá-los em suas partes 
componentes...” 
KANDEL et al., 1997 
 
Uma árvore ao cair produz som mesmo que nenhum 
animal esteja por perto? 
 
Uma fruta que ninguém nunca provou, tem gosto? 
 
A Terra era azul antes que o homem a visse do espaço? 
Visão 
Audição 
Paladar 
Olfato 
Sensibilidade Somática 
Tato 
Propriocepção 
Dor 
Termossensibilidade 
Percepção 
Estímulo Percepção 
 
Os estímulos são captados, sua informação é 
transduzida e conduzida ao cortéx cerebral que a 
recebe, processa e permite a percepção daquele tipo 
específico de estímulo 
 
SENSIBILIDADE 
SOMÁTICA 
ou 
SOMESTESIA 
do grego, soma: corpo 
aesthesis: sensibilidade 
1- receptores estão distribuídos por todo o corpo 
2- processa vários tipos de estímulos 
A boca proporciona nosso primeiro contato 
somático com o mundo!! 
RECEPÇÃO 
A energia dos estímulos é captada por 
Receptores Sensoriais 
• Mecanorreceptores 
 
• Termorreceptores 
 
• Quimiorreceptores 
 
• Fotorreceptores 
 
• Eletrorreceptores e Magnetorreptores 
(peixes, aves) 
 
Receptores Somatossensoriais 
• Mecanorreceptores (da sensibilidade tátil) 
 
• Proprioceptores 
 
• Termorreceptores 
 
• Nociceptores 
Classificação funcional 
TERMINAÇÕES 
NERVOSAS 
LIVRES 
AXÔNIO DESMIELINIZADO 
OU MIELINIZADO DE 
PEQUENO CALIBE 
CORPO CELULAR* 
TERMINAÇÕES NERVOSAS LIVRES 
ESTÍMULO 
EXTREMIDADE 
NERVOSA 
ENCAPSULADA 
ESTÍMULO 
CAMADAS DE 
TECIDO 
CONJUNTIVO 
TERMINAÇÕES ENCAPSULADAS 
AXÔNIO 
MIELINIZADO 
Classificação morfológica 
Receptores somatosensoriais 
CORPO CELULAR 
Como a função de cada receptor se relaciona com: 
• Morfologia 
• Limiar de excitabilidade 
• Adaptação 
• Tamanho do CR 
 
“TAREFA DE CASA” 
Classificação funcional 
Receptores somatosensoriais 
terminações 
nervosas livres 
Corpúsculo 
de Merkel 
Corpúsculo 
de Meissner 
Corpúsculo 
de Pacini 
Receptor do 
Folículo Piloso 
Receptores somatosensoriais e suas fibras nervosas associadas 
Na região Orofacial predomina a inervação sensorial 
provida pelo nervo trigêmeo 
W.D.R 
d A 
C • 
• 
• 
• 
• 
• 
Aβ 
Wide Dynamic Range 
Parada et al., 1997 
Convergente 
 Mecânico 
(baixo limiar) 
Térmico 
Mecânico 
Químico 
(alto limiar) 
P
o
li
m
o
d
a
is
 
70 - 40 m.s-1 
12 – 30 m.s-1 
2 – 0.5 m.s-1 
Fibras sensoriais 
Transdução 
• Mecanorreceptores 
 
• Quimiorreceptores 
 
• Termorreceptores 
 
Os mecanismos de transdução da energia de 
um estímulo em um potencial elétrico variam 
NA+ 
Fora 
Dentro Potencial de Membrana 
Intra-celular 
Mecanismo de Transdução 
 
Os diferentes tipos de estímulo são convertidos em resposta elétrica 
limiar 
Dentro do contexto dessa aula, onde ocorre tal fenômeno?? 
Essa despolarização vai gerar um PA ?? 
Potential 
gerador 
Potential de 
Ação 
Característica 
Variável 
 
Sempre a mesma 
(tudo ou nada) 
Amplitude 
Variável 
(depende do estímulo) 
Alteração rápida de 
membrana 
Duração 
Químico, termo ou 
mecânico-dependente 
Voltagem-dependente Canais 
Codificação 
Todos os sistemas sensoriais geram 
quatro tipos básicos de informação 
Modalidade – tátil, proprioceptiva, térmica, nociceptiva 
Intensidade – fraco, forte 
Duração – curta, longa 
Localização – qualquer região do corpo 
No sistema somatosensorial: 
Modalidade 
A atividade da via neural produzirá a sensação relacionada 
ao tipo particular de estímulo ao qual o receptor é sensível 
Se estimularmos eletricamente um neurônio 
termorreceptor, qual será a sensação percebida? 
Intensidade 
 
Código de frequência 
 
Código de população 
Todos os estímulos são convertidos em potencial de ação 
nos neurônios sensoriais e todos os potenciais de ação, em 
uma mesma fibra são iguais. 
 
Portanto, como o corpo diferencia os diferentes 
tipos de estímulos e suas intensidades? 
A intensidade do estímulo é codificada pela frequência dos 
potenciais de ação em cada fibra estimulada 
(Código de Freqüência). 
Estímulo Fraco 
Estímulo Forte 
Potenciais 
de ação 
Estímulo 
Potenciais 
de ação 
Estímulo 
Estímulo Forte 
Tempo 
Intensidade 
Edgar Adrian e Yngve Zotterman, 1920 
Intensidade 
A intensidade do estímulo também é codificada 
pelo número de receptores que são estimulados 
(Nem todos os receptores têm o mesmo limiar). 
Intensidade 
Como é codificada a duração de um estímulo? 
 
 
 
 
 
Duração 
Pela duração de descarga dos neurônios sensoriais. 
 
No entanto, durante um estímulo prolongado, 
alguns receptores se adaptam e variam seu padrão 
de descarga 
Adaptação dos receptores: 
Diminuição no potencial gerador em resposta 
a uma estimulação mantida 
Duração 
Barorreceptores, nociceptores, proprioceptores Táteis, olfativos etc 
Inativação de canais da Na+ e de Ca 2+ 
Ativação de canais de K+ 
Adaptação 
Corpúsculo 
de Paccini 
Localização 
CAMPO RECEPTIVO DE UM NEURÔNIO 
SENSITIVO PRIMÁRIO 
NEURÔNIO SENSORIAL PRIMÁRIO 
CAMPO RECEPTIVO DE UM 
NEURÔNIO SENSITIVO SECUNDÁRIO 
NEURÔNIO SENSORIAL 
SECUNDÁRIO 
SNC 
O campo receptivo 
O tamanho do campo receptivo é um fator importante na determinação da resolução espacial 
Localização 
Ponta do dedo 
Mecanoceptor A 
Mecanoceptor B 
Mecanoceptor C 
↑ densidade 
 de receptores 
Antebraço 
MecanoceptorA 
Mecanoceptor B 
↓ densidade 
de receptores 
A ativação dos campos receptivos das fibras neurais 
codificada a localização de um estímulo 
Língua 
 Dedo Indicador 
 Lábio 
 Palma da mão 
Testa 
 
Dorso da mão 
 
Pescoço 
 
Costas 
LIMIAR DE 2 PONTOS (mm) 
10 20 30 40 
Localização 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=BLB1yIjmhM58UM&tbnid=8ycD_26Kxm9ZPM:&ved=0CAYQjRw&url=http://mva.me/educational/brain_areas.html&ei=vQMiU7SpG6Te2QXl-IHIBg&bvm=bv.62922401,d.b2I&psig=AFQjCNHg9D8PQnf0ii_lf3sprAV-bcY2Nw&ust=1394824314232243
A partir da periferia a informação sensorial é transmitida ao CÓRTEX SOMATOSENRIAL, mas 
ela tem destino CERTO dependendo da região de onde se originou 
Organização somatotópica do sistema somatosensorial 
Transmissão 
Impulsos originados pela estimulação de receptores somatosensoriais: 
- Chegam a medula espinhal pelas raízes dorsais dos nervos espinhais, 
- Chegam ao tronco encefálico pelas raízes sensorias dos nervos cranianos 
(trigêmeo) 
Transmissão da informação somatosensorial 
Dermátomo 
Mapa dos dermátomos 
Importância clínica: 
 
Localização de lesões das raízes dorsais diante de um 
quadro de perda de sensibilidade 
Área inervada por uma única raíz dorsal 
(publicados após a Primeira Guerra Mundial) 
Transmissão da informação somatosensorial 
Coluna dorsal - lemnisco medial 
Sistema Ântero-lateral 
Tronco Encefálico 
Diencéfalo 
Telencéfalo 
1 
2 
1- Mesencefálico 
(propriocepção) 
2- Sensitivo Principal 
3 
3- Espinhal 
Oral Interpolar 
Caudal 
Núcleos Trigeminais: 
O 
I 
C 
4- Motor do trigêmeo 
4 
Subnúcleo caudal 
(informação nociceptiva; 
térmica e tato grosseiro) 
 
Subnúcleo interpolar 
(polpa dental) 
Subnúcleo oral 
(mucosa oral) 
 
Núcleo sensorial principal 
(tato fino e pressão) 
 
Complexo sensorial trigeminal 
N
ú
c
le
o
 d
o
 tra
to
 e
s
p
in
h
a
l 
} 
Sistema Ântero-lateral 
Ventral póstero-lateral 
Ascende pela coluna antero-lateral: Se divide nos tratos espinotalâmico 
anterior (tato protopático e pressão) e lateral (dor e temperatura) que se 
unem ao nível do TE formando o leminisco espinhal 
Coluna dorsal - lemnisco medial 
Tato epicrítico (dorsal) 
Propriocepção(ventral) 
Perda de sensibilidade somática 
após hemisecção de medula 
no nível de T10 no 
lado esquerdo 
Sensibilidade 
térmica e 
dolorosa 
reduzida 
 
Sensibilidade 
tátil, vibratória 
e proprioceptiva 
reduzida 
 
 
Sensibilidade 
normal 
Estímulo 
Percepção 
• Recepção 
• Transdução 
• Codificação 
• Transmissão 
Não comprem animais, 
adotem!! 
DOR 
IASP - 1994 
“Experiência sensorial e 
emocional desagradável 
associada a um dano tecidual 
real ou potencial. 
A pior dor, doutor, 
é a dor que dói na gente 
(Seu Clemente, paciente) 
ESTÍMULO DOLOROSO 
Alma pensava: 
Por que será que quando uma porta me machuca, me faz sofrer; 
quando bato a cabeça na janela choro de dor; 
e ele pode me cortar a navalha, não dói: é delicioso 
 (Os condenados, Oswald de Andrade, 1922) 
Nocicepção e Dor 
DOR 
nocicepção 
Congenital insensitivity to pain: an update 
Nagasakoa; Oaklanderb; Dworkin, Pain 101 (2003) 213–219 
A expectativa média de vida no Brasil em 1940 era de 38,5 anos; 
para 2010 passou dos 70 anos 
50 milhões de pessoas sofrem de DOR CRÔNICA no Brasil, 
uma das maiores prevalências de doença em nosso país!! 
Neurobiologia da dor 
1- Mecanismos periféricos 
 Sensibilização periférica 
2- Mecanismos centrais 
 Sensibilização central 
 Dor do membro fantasma 
4- Modulação da dor 
 
Mecanismos periféricos 
Estímulos nocivos ativam nociceptores 
Nociceptores térmicos 
< 450C ou > 50C 
Nociceptores mecânicos 
Nociceptores químicos 
Fibras C e A δ 
Nociceptores polimodais 
Dor inflamatória 
Quais as drogas mais amplamente utilizadas para tratamento e controle da maioria das condições 
dolorosas?? 
Qual o mecanismo de ação dessas drogas?? 
Leucotrienos 
Copyright 1989 D.J. Wilkie 
Prostaglandinas 
Liberação de 
fosfolipídeos 
Trauma 
Cascata do 
Ácido aracdônico 
Ciclo-oxigenase 5-Lipoxigenase 
nociceptor 
Como inibir a sensibilização do nociceptor??? 
Leucotrienos 
Copyright 1989 D.J. Wilkie 
Prostaglandinas 
Liberação de 
fosfolipídeos 
Trauma 
Cascata do 
Ácido aracdônico 
Ciclo-oxigenase 5-Lipoxigenase 
nociceptor 
AINE 
Como inibir a sensibilização do nociceptor??? 
Mas se um animal receber injeção de prostaglandina na pata ele não 
sentirá dor. 
Como podemos explicar isso??? 
Processo de sensibilização do aferente primário 
AINES e a Dor de origem dental 
Pulpite 
 
 
Pericementite 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=aZxiWF6nJAVwZM&tbnid=0NroK-WAf92jrM:&ved=0CAYQjRw&url=http://odontopsi.blogspot.com/2013/05/quando-um-dente-necessita-de-um-trat-de.html&ei=_D8nU_e8L4TN2AWu-oHYBQ&bvm=bv.62922401,d.b2I&psig=AFQjCNGs6SrC-WU3p5SyY8ZryXm3k0nA7g&ust=1395167600366886
Mecanismos centrais 
O nervo trigêmeo carreia a informação nociceptiva 
proveniente da região orofacial 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=GTk6o2jMkIfa0M&tbnid=7fkd0Bd2YPKGrM:&ved=0CAYQjRw&url=http://ellicottcitysmiles.com/services/tmj-migraine-treatment/&ei=P1EnU6ifB-Lx2QWIh4CIBw&bvm=bv.62922401,d.b2I&psig=AFQjCNHu9JwwdR3z86zstbf24JCNxWvvrw&ust=1395171991608880
Vias nociceptivas 
 Formação reticular, 
 Substância cinzenta periaquedutal (modulação) 
 Sistema límbico (componente emocional) 
 Hipotálamo (reações autonômicas) 
Trato neoespinotalâmico 
Trato paleoespinotalâmico 
From nociception to pain perception: 
imaging the spinal and supraspinal pathways 
Brooks and Tracey, 
J. Anat. (2005) 207 , pp19–33 
SI e SII: componente sensório discriminativo 
CCA e inisula: Componente emocional 
Convergência neuronal 
As vias nociceptivas são caracterizadas por 
pobre organização somatotópica e grande 
convergência. 
Dificuldade de localização de dores profundas 
Dor referida 
Aferentes de tecidos superficiais e profundos 
convergem para ativar o mesmo neurônio de projeção. 
 
Dor referida 
Dor referida em Odontologia 
A extrema variabilidade da dor de dente é tal que uma boa regra para qualquer 
examinador é considerar todas as dores na boca e na face como sendo de origem 
dental, até prova em contrário 
(Welden Bell ,1991) 
Sensibilidade Dentinária 
 Definição: 
 É uma dor brusca, de 
curta duração e 
intensa, 
desencadeada por 
estímulos térmicos, 
químicos ou 
mecânicos (Pashley, 
1990) 
• Pulpites 
• Pericementites 
• Gengivites 
• Periodontites 
• Fraturas (trauma dentário) 
• Pericoronarites 
• Alveolites 
• Odontoalgia atípica 
• Hipersensibilidade Dentinária 
Odontoalgias 
A recessão gengival é a forma mais comum pela qual a dentina é exposta 
na região cervical do dente. Uma vez que a raiz é exposta a camada de 
cemento protetora pode ser facilmente removida, resultando em túbulos 
dentinários abertos. 
Recessão 
gengival 
 Hipersensibilidade Dentinária 
Os estímulos que incidem sobre a dentina produzem movimento de fluido 
no túbulo dentinário. 
O que causa a dor ? 
Dor Neuropática Orofacial 
Deconstructing the Neuropathic Pain Phenotype to Reveal Neural Mechanisms 
von Hehn, Baron, Woolf: Neuron 73, February 23, 2012 
 
Physiological mechanisms of neuropathic pain: the orofacial region 
Iwata et al.,: Int Rev Neurobiol. 2011;97:227-50. 
Modulação da dor 
A Lâmina II (substância gelatinosa) é um importante local de modulação 
do estímulo nociceptivo. 
A entrada da informação nociceptiva 
CONCEITO DE ESTÍMULO - PERCEPÇÃO 
A teoria do portão 
Melzack e Wall 1965 
Sensação dolorosa seria resultado do equilíbrio dos estímulos 
conduzidospor fibras C e Aδ e por fibras A 
Estimulação elétrica nervosa transcutânea 
Convencional: Frequência e Intensidade 
Mecanismo de contra irritação, 
Hiperestimulação A-β 
Aplicado próximo ao local de dolorimento 
Reynolds, 1969 
 
 
Estimulação elétrica da 
Substância Cinzenta Periaquedutal 
 
 
Analgesia INTENSA 
Modulação descendente 
 
da informação nocieptiva 
OPIÓIDES ENDÓGENOS 
A analgesia induzida pela acupuntura é bloqueada por antagonista opióide 
Logo a acupuntura induz a liberação de opióides endógenos no SNC 
Primeira evidência científica (1974) 
Transfusão de líquido Cefalorraquidiano de um 
animal submetido a acupuntura promove 
analgesia no animal receptor 
Técnica Chinesa Milenar 
A percepção da 
DOR 
Pode ser altamente variável 
Eu ouvi um grito, e olhei em volta, eu vi o leão no momento em que ele 
pulou em cima de mim. Ele alcançou o meu ombro e nós caímos juntos 
no chão. Rugindo ensurdecedouramente, ele me sacudiu como se eu fosse 
um rato. Isso produziu um devaneio em que não se sente dor, nem 
sensação de terror, ou qualquer consciência de tudo que está 
acontecendo. …. A sacudida aniquilou o medo e não permitiu qualquer 
sensação de dor ao ataque da fera. 
Esse estado peculiar é provavelmente produzido em todos os animais 
mortos por carnívoros; e, se é assim, é uma providência misericordiosa do 
nosso benevolente criador para diminuir a dor da morte. 
(David Lingstone, 1857) 
Não compre animais. Adote!! 
Autopercepção da posição corporal no espaço e da localização 
relativa de cada uma das várias partes corporais 
• Monitoramento da atividade das vias descendentes que partem do córtex 
motor e outras áreas motoras superiores para os músculos esqueléticos 
 
• Informação sensorial proveniente da periferia (feedback sensorial). 
 
Essencial para 
 
• conhecimento da posição corporal 
• manutenção da posição corporal 
• coordenação do movimento 
 Sherrington em 1906 
As aferências de receptores proprioceptivos nas ATMs, periodonto, e sistema 
músculo tendíneo são fundamentais para a função estomatognática 
 
A maioria das fibras que carreiam a 
informação proprioceptiva da região orofacial 
tem seu corpo celular localizado no núcleo 
mesencefálico do trigêmeo. 
São, portanto, as únicas fibras aferentes 
primárias cujo corpo celular reside no SNC!!! 
Núcleo 
Mesencefálico 
do Trigêmeo 
Núcleo 
Motor do 
Trigêmeo 
O Núcleo Mesencefálico do Trigêmeo 
Núcleo 
Mesencefálico 
do Trigêmeo 
Núcleo 
Motor do 
Trigêmeo 
Propriocepção Orofacial 
• Reflexos de abertura e de fechamento bucal 
• Manutenção da posição postural da 
mandíbula 
• Manutenção do espaço funcional livre 
• Manutenção da posição oclusal 
• Graduação precisa da força mastigatória de 
acordo com as características do alimento 
• Componente consciente 
da propriocepção 
 
• Controle volitivo 
Centros encefálicos superiores 
Propriocepção: proteção do sistema estomatognático 
Músculos Mastigatórios 
grandes forças através de pequenas distância 
por meio de dentes rígidos. 
 
http://ericasitta.files.wordpress.com/2012/02/atm1.jpg
 receptor sensitivo 
 corno dorsal 
 via descendente 
 músculo efetor 
 via ascendente 
* 
• movimento de translação 
 
• movimentos simultâneos, 
Articulação Temporomandibular 
http://1.bp.blogspot.com/-4jgo9rQlOxU/Trg3dqwFfkI/AAAAAAAAADg/crt5Rs3rYWA/s1600/sandy+4.jpg
• controle e coordenação reflexa 
dos músculos que operam sobre a articulação 
• percepção do posicionamento da mandíbula 
 durante a postura orofacial 
• direção e velocidade dos movimentos da mandíbula 
durante as funções habituais 
• discriminação do tamanho e resistência 
dos objetos interpostos entre os dentes 
• deslocamento dental dentro do alvéolo 
• extrema sensibilidade 
• pressão de 0,7g aplicada à superfície oclusal 
• diâmetros de 0,02 a 0,2 mm interpostos entre os dentes 
• diâmetros de 0,7mm interpostos entre os arcos 
Controle reflexo da intensidade da contação muscular durante a mastigação 
 
Receptores periodontais 
 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=h9y7WfM0hAJKsM&tbnid=EU3wAuSrsva2EM:&ved=0CAYQjRw&url=http://maedeguri.blogspot.com/2013/06/a-importancia-da-mastigacao-fala-fono.html&ei=y4IwU8nBCsTO2AXJkYGwCg&bvm=bv.62922401,d.b2I&psig=AFQjCNFruII1Wc78S0M3AWZ6KFPEwXpUUQ&ust=1395774518455696
http://3.bp.blogspot.com/-IAr1ZMU6iTs/Ua8zYC9DxLI/AAAAAAAAJfw/hX7Kc41VG04/s1600/mastigar_e_preciso-martigacao-importancia_da-mastigacao-martiga%C3%A7ao_desenvolvimento_maxila_mandibula-blog_de_mae-blog_ser_mae_e_tudo.jpg
Controle reflexo da intensidade da contação muscular durante a mastigação 
 
Alimento duro 
Excitação dos receptores periodontais 
Força de contração e 
Força amstigatória 
Receptores periodontais 
 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=h9y7WfM0hAJKsM&tbnid=EU3wAuSrsva2EM:&ved=0CAYQjRw&url=http://maedeguri.blogspot.com/2013/06/a-importancia-da-mastigacao-fala-fono.html&ei=y4IwU8nBCsTO2AXJkYGwCg&bvm=bv.62922401,d.b2I&psig=AFQjCNFruII1Wc78S0M3AWZ6KFPEwXpUUQ&ust=1395774518455696
http://3.bp.blogspot.com/-IAr1ZMU6iTs/Ua8zYC9DxLI/AAAAAAAAJfw/hX7Kc41VG04/s1600/mastigar_e_preciso-martigacao-importancia_da-mastigacao-martiga%C3%A7ao_desenvolvimento_maxila_mandibula-blog_de_mae-blog_ser_mae_e_tudo.jpg
A perda do feedback sensorial a partir do peridonto afeta 
drasticamente o padrão normal de mastigação 
Diminuição da capacidade de regular a força mastigatória 
de acordo com as características dos alimentos 
Diminuição da força de mordida 
Aumento do numero de ciclos mastigatórios e diminuição de sua frequência 
http://www.google.com.br/url?sa=i&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=VcDzdsUYST0rkM&tbnid=xKfpI3yhCVVZcM&ved=0CAgQjRw&url=http://www.portalk3.com.br/Artigo/saude--bem-estar/mastigacao-e-higiene-bucal-na-terceira-idade&ei=UYMwU5-ZLIb42AXGzoHAAg&psig=AFQjCNHPfa9xWRnJEnCgi4dQKuUZgLpJhA&ust=1395774673805143
https://www.google.com.br/imgres?imgurl&imgrefurl=http://casabonsaipiracicaba.blogspot.com/2013_05_01_archive.html&h=0&w=0&tbnid=UDVgEkXMirL-WM&tbnh=183&tbnw=275&zoom=1&docid=Sz5BkJrmPMqtgM&ei=ZYMwU_jVOaj-2QWX5YHgCw&ved=0CAgQsCUoAg
Reflexo de proteção contra sobrecarga 
Alimento 
 muito duro 
Deformação exagerada 
do periodonto e 
Excitação receptores 
de alto limiar 
Reflexo protetivo 
abertura bucal 
Mecanorreceptores periodontais 
Gânglio trigeminal 
Núcleo motor 
Núcleo 
Mesencefálico 
Núcleo 
Sensorial 
principal 
Núcleo do 
Trato 
Espinhal 
raíz 
motora 
Ponte 
Função Muscular 
 
feedback contínuo das informações sensoriais de cada músculo para o SNC 
 
• fuso muscular 
• órgão tendinoso de Golgi 
Comprimento 
Tensão 
Velocidade das alterações de comprimento e tensão 
fibra muscular 
extrafusal 
fibra 
intrafusal 
neurônio 
motor gama 
neurônio 
sensitivo fusal 
neurônio 
motor gama 
região 
central 
Receptores intramusculares; respondem ao estiramento do músculo 
Informações sobre o comprimento muscular 
Receptores intramusculares; respondem ao estiramento do músculo 
Informações sobre o comprimento muscular 
estiramento 
muscular 
aumento das 
aferências 
sensitivas 
aumentoddas 
eferências 
motoras 
contração 
muscular 
impulsos 
aferentes 
diminuem 
comprimento 
muscular 
potencial 
ação fibra 
sensitiva 
estiramento 
muscular 
contração 
muscular 
O REFLEXO MIOTÁTICO 
Força da gravidade 
tende a estirar 
a musculatura elevadora 
excitação do 
neurônio sensitivo fusal 
excitação monossináptica 
do neurônio mator alfa 
reposicionamento 
mamdibular 
POSIÇÃO DE REPOUSO 
Coativação alfa-gama 
neurônio 
motor alfa dispara 
 
contração 
muscular 
neurônio motor 
gama dispara 
estremidades das fibras 
intrafusais se comtraem 
centrodo fuso é estirado e 
a taxa de disparo 
permanece constante 
comprimento 
muscular 
potenciais de ação 
do neurônio 
sensitivo fusal 
músculo se contrai, mas fibras intrafusais se alongam 
tempo 
As variações do comprimento muscular são codificadas em frequência de 
potenciais de ação pelas fibras aferentes fusais. 
Atividade fusal tônica: Tônus muscular 
Inervação recíproca 
Interconexão da inervação de músculos atuantes sobre uma mesma articulação 
Trismo 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=O1hxDhYfwBSdXM&tbnid=M1bvHWKrstoNOM:&ved=0CAYQjRw&url=http://www.cureyourbruxism.com/sleepguard-review/&ei=aZQwU7WSFoPU2AXfpYCwCQ&psig=AFQjCNELtXae9ZXLT7qr6dY4OdfFGt912w&ust=1395778960818995
Contração muscular 
isotônica 
X 
isométrica 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=FZm3f3JvHa3MJM&tbnid=r8-fyhM8pbaHjM:&ved=0CAYQjRw&url=http://taboleirograndenews.blogspot.com/2011/10/mude-oito-habitos-e-previna-o-desgaste.html&ei=L5cwU9HdJKbm2gWw_IDwDA&psig=AFQjCNENgrkVlW0xm7TxbkaI9hsZsd495g&ust=1395779668408730
Fibras 
musculares 
neurônio 
sensorial 
tendão 
fibras 
colágenas 
neurônio 
sensorial 
cápsula 
Reflexo do fuso muscular 
Reflexo do órgão tendinoso de Golgi 
• Contração isométrica mantida da musculatura elevadora 
• Integração de aferências dos proprioceptores 
periodontais, da ATM, da língua e mucosa 
Limites 
• Receptores periodontais; 
forças sentido labial ou vestibular X axiais 
• Receptores musculares; 
comprimento vertical X alterações médio laterais 
Não há propriocepção periodontal 
• Percepção deficientede contatos prematuros 
• Perda do reflexo protetor periodontal 
• Mastigação traumática 
• Forças oclusais diretamente sobre o osso 
A maioria dos fracassos em implantodontia 
se devem a sobrecarga oclusal 
CONTROLE MOTOR 
...mover as coisas é tudo o que o ser humano pode fazer, e para 
tanto o único executor é o músculo, não importa se sussurrando 
um sílaba ou derrubando uma floresta. 
Charles Sherrington, 1924 
• REFLEXOS 
 
• VOLUNTÁRIOS 
 
• RÍTMICOS 
 
Movimentos 
REFLEXOS 
Simples 
Rápidos 
Estereotipados 
Involuntários 
Podem ser integrados na medula 
ou núcleo motor do trigêmeo 
 VOLUNTÁRIO 
Há um propósito, objetivo a ser alcançado 
Complexo 
Execução melhora com a prática 
RÍTMICO 
Combina características de 
movimento reflexo e voluntário 
Pode ser modificado ou 
interrompido por impulsos 
provenientes do encéfalo ou 
informações sensoriais da 
periferia. 
 ATRAVÉS DO CONTROLE MOTOR : 
• Controlamos o momento de execução de um movimento 
 
• Planejamos ajustes posturais adequados para determinados 
 movimentos 
 
• Compensamos a inércia dos membros e a disposição 
 mecânica dos músculos, ossos e articulações antes de 
 iniciar o movimento 
PAPEL DA INFORMAÇÃO SENSORIAL 
NO CONTROLE MOTOR 
• O que está acontecendo no ambiente 
 
• Posição e orientação do corpo e dos 
 membros e o grau de contração dos 
 músculos 
Informar: 
A elegância e a simplicidade dos movimentos normais 
executados automaticamente dependem de 
um contínuo fluxo de informações visuais, 
somatossensoriais e posturais para os sistemas motores. 
A suavidade do controle motor normal é perdida 
se o sistema motor é privado dessas informações sensoriais 
Sistema motor 
 
Organização Hierárquica 
1- Córtex 
2- Tronco cerebral 
3- Medula Espinhal 
Cerebelo 
Gânglios da Base 
 Seus circuitos neuronais podem 
mediar movimentos reflexos e 
automatismos rítmicos sem a 
influência de centros superiores 
Medula espinhal 
 Extensa intercomunicação das fibras 
proprioespinhais entre os diferentes 
níveis da ME 
 A temporização da ativação e de 
músculos agonistas e antagonistas 
é intríseca ao circuito espinhal 
Classificação: 
1- espinhais ou cranianos 
2- somático; autonômico; endócrino 
3- de natureza inata ou aprendida 
4- mono ou polissináptico. 
Movimentos reflexos 
Reflexo de estiramento 
Reflexo Extensor Cruzado 
alfa-motoneurônios 
estímulo doloroso 
nociceptor 
Medula 
Espinhal 
neurônio sensitivo 
Vias ascendentes nociceptivas 
e de ajuste corporal 
(mudança no centro de gravidade) 
Medula 
Espinhal 
contração dos 
extensores 
inibição dos 
flexores 
contração dos flexores 
afastando o pé do estímulo 
inibição dos 
extensores 
Movimentos rítmicos 
Circuitos medulares ou no tronco encefálico (mastigação) 
 padrão motor básico 
 ritmicidade 
Vias descendentes: inicio e controle adaptativo 
Aferências periféricas: modulação: interação 
Movimentos rítmicos 
Sten Grillner 
Transecção espinhal 
Extensores 
Flexores 
Locomoção 
Padrões motores rítmicos 
Gerador central de padrão 
Movimentos rítmicos 
Córtex motor 
“Padrões de função” continuamente refinados pela aprendizagem 
 Aferências das áreas de associação pré-frontal 
integram a informação sensória com o 
conhecimento armazenado. 
CÓRTEX CEREBRAL 
Áreas corticais motoras 
CÓRTEX CEREBRAL 
Organização somatotópica no córtex motor: 
O Homúnculo motor 
Principais aferências para o córtex motor 
pré-frontal de associação temporal 
córtex sensorial 
tálamo 
gânglios da base cerebelo 
Cerebelo 
10% do encéfalo e 
mais da metade dos 
neurônios 
Cerebelo 
 monitora e faz ajustes corretivos para que os movimentos sejam 
executados de acordo com os sinais enviados pelo córtex. 
 
 ajuda o córtex a planejar o próximo movimento seqüencial 
 
 coloca em seqüência as atividades motoras: 
 - escala temporal 
 - progressão suave de um movimento para o outro 
Essencial para 
atividades motoras complexas (aprendidas como dançar) 
atividades motoras rápidas (correr, tocar piano). 
Sua perda não causa paralisia de qualquer músculo, mas 
os movimentos ficam totalmente descoordenados. 
Controle do equilíbrio 
Função do: 
Aparelho vestibular 
 
Em associação com 
Cerebelo e 
Nu reticulares pontinos e bulbares 
Gânglios da Base 
GÂNGLIOS DA BASE 
Planejamento de estratégias 
motoras complexas 
Função principal 
Globo 
pálido 
Substância 
negra 
Núcleo 
subtalâmico 
Putâmen 
Núcleo 
caudato 
Córtex frontal 
Tálamo 
Controlam: 
a intensidade relativa dos 
movimentos 
a direção 
a seqüência de movimentos 
sucessivos e paralelos. 
Quase todas as fibras que ligam o Córtex a ME passam entre 
o Nu. Caudado e o Putamên 
Mal de Parkinson 
GÂNGLIOS DA BASE 
P 
normal 
Não comprem animais, 
adotem!! 
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO 
Repouso e digestão Luta ou fuga 
Atividade parassimpática Atividade simpática 
Repouso e digestão Luta ou fuga 
Atividade parassimpática Atividade simpática 
Repouso e digestão Luta ou fuga 
Atividade parassimpática Atividade simpática 
Sob comando do SNC está a 
parte eferente do sistema nervoso periférico 
S N motor somático S N autônomo 
Antigamente denominado: 
S N vegetativo 
S N visceral 
O Sistema nervoso autônomo, assim como o sistema nervoso motor somático, 
é parte eferente do sistema nervoso 
SN autônomo ou vegetativo ou visceral 
http://www.ucl.ac.uk/medicine/respiratory-medicine/images/lungs.gif
Anatomia Fisiológica do 
 
Sistema Nervoso Autônomo 
ÓRGÃOS EFETORES 
VISCERAIS E 
INERVAÇÃO 
AUTONÔMICA 
DIVISAO PARASSIMPATICA 
 Tronco encefálico 
 (III, VII, IX e X) 
 Medula sacral 
 
DIVISAO SIMPÁTICA 
 Medula toraco-lombar 
Os nervos autonômicos não 
inervam necessariamente o 
segmento corporal de onde 
se originam 
Os neurônios 
pós-ganglionares 
parassimpáticos se 
localizam na parede 
dos órgãos inervados 
Tronco 
encefálico 
Nervo Vago 
Fígado 
Pulmão Pulmão 
Baço 
Estômago 
Pâncreas 
Intestino delgado 
 
2/3 
proximais 
do intestino 
grosso 
O nervo vago transporta 75% 
das fibras parassimpáticas 
S.N. ParassimpáticoVias do Sistema Nervoso Autônomo 
R. Nicotínico 
R. Muscarínicos 
ACh 
ACh 
NA 
ACh 
A 
As células cromafins da medula adrenal são células neuronais modificadas que funcionam como 
neurônios pós-ganglionares. 
Secretam os NT na corrente sanguínea. 
2/3 Adrenalina 
1/3 Noradrenalina 
A medula da Glândula Supra-renal funciona 
como um gânglio simpático modificado 
Junção neuro-muscular do músculo liso 
 A liberação difusa do NT 
faz com que um único 
neurônio possa afetar 
grande área do tecido alvo 
 
 A [NT] é o principal fator 
de controle que o neurônio 
autonômico exerce sobre 
seus tecidos alvos. 
Vesículas com NT 
 
Mitocôndria 
Axônio do 
neurônio 
 pós-
ganglionar 
Varicosidades 
Células do músculo liso Varicosidades 
Centros de controle do SN Autônomo 
Efeito da estimulação simpática e 
parassimpática sobre órgãos específicos 
clic 
Reflexo pupilar 
Os olhos 
Foco do cristalino 
Parassimpático: contrai o músculo circular da íris causando constrição pupilar 
Focalização de um objeto próximo (parassimpático contração do músculo ciliar) 
Abertura pupilar 
ESTIMULAÇÃO 
SIMPÁTICA 
Simpático: contrai as fibras meridionais da íris que dilatam a pupila 
Micção 
Micção 
EFEITOS DA ESTIMULAÇÃO SIMPÁTICA E PARASSIMPÁTICA SOBRE AS GLÂNDULAS EXÓCRINAS 
Glândulas: salivares e gastrointestinais 
Parassimpático: estimula secreção copiosa , essencial na digestão 
Simpático: Vasoconstricção (sensação de ‘boca seca’, úlceras) 
 
Glândulas sudoríparas 
Simpático: Sudorese copiosa (colinérgica) 
 
Glândulas apócrinas 
Simpático: Secreção espessa odorífera 
 
ESTIMULAÇÃO 
SIMPÁTICA: 
- Diminui o peristaltismo 
(constipação) 
- Diminui as secreções (úlceras) 
- Contração dos esfíncteres 
ESTIMULAÇÃO 
PARASSIMPÁTICA: 
- Aumenta o peristaltismo 
- Aumenta as secreções 
- Relaxamento dos esfíncteres 
Sistema gastrintestinal 
Pulmões 
ESTIMULAÇÃO 
SIMPÁTICA: 
- Broquiodilatação 
ESTIMULAÇÃO 
PARASSIMPÁTICA: 
- Broquioconstrição e 
- Secreção mucosa 
Sistema cardiovascular 
 Freqüência cardíaca 
 Força de contração cardíaca 
 Constrição dos vasos sanguíneos 
 Pressão arterial 
O sistema Nervoso Autônomo controla: 
http://sln.fi.edu/biosci2/vessels/inline/body.gif
PARASIMPÁTICO 
SIMPÁTICO 
Aumenta a atividade global do coração: 
↑ Freqüência 
↑ Força 
↓ Freqüência sem afetar a força 
O Coração 
TÔNUS 
ALTO GRAU DE 
ESTIMULAÇÃO 
SIMPÁTICA 
ESTIMULAÇÃO 
ABAIXO DO 
NORMAL ARTERIOLA 
 SISTÉMICA 
O SN Simpático exerce controle tônico sobre os vasos 
sanguíneos aumentando a resistência periférica total 
Em alguns vasos o SN simpático medeia 
vasodilatação ativa 
Reflexo barorreceptor 
Pressão arterial 
PA = DC x RPT 
Receptores sensitivos localizados nas 
artérias sistêmicas (seio carotídeo e 
arco aórtico) monitoram a PA e levam 
as informações ao centro de controle 
cardiovascular no bulbo, de onde as 
eferências partem via SNA 
↑ PA ↑ o disparo dos receptores: inibição do simpático e ativação do parassimpático 
Importantes funções reguladas pelo 
SNA durante o exercício 
Coração ↑ Freqüência e a força de contração 
Pulmões ↓ Resistência das vias aéreas 
Músculo esquelético ↑ Glicogenólise, Vasodilatação 
Vasos sanguíneos viscerais Vasoconstrição 
Tecido adiposo ↑ Lipólise 
Glandulas sudoríparas ↑ Suor 
Íris Dilata 
Simpático 
Parassimpático 
A atividade parassimpática 
deprimida durante a atividade 
física permite a total expressão 
dos efeitos simpáticos sobre o 
sistema cardiovascular 
MEDO, PANICO, TERROR 
Resposta de “Alarme” ou ”Estresse” 
↑ PRESSAO ARTERIAL 
↑ FLUXO SANGÜÍNEO (músculos) - ↓ FLUXO SANGÜÍNEO (órgãos) 
↑ CONCENTRAÇÃO DE GLICOSE NO SANGUE 
↑ FORÇA MUSCULAR 
↑ METABOLISMO CELULAR EM TODO O CORPO 
↑ DA ATIVIDADE MENTAL 
↑ VELOCIDADE DE COAGULAÇÃO DO SANGUE 
Descarga em massa do SN Simpático 
A pequena Sara estava andando no seu triciclo quando aconteceu uma coisa 
horrível. O freio de mão do carro de sua mãe quebrou e o o carro andou de 
ré , atingindo o triciclo e atirando sara para baixo dele, com o carro 
fortemente ancorado sobre os guidões. Ana, sua mãe, ao ver sua filha 
correndo perigo de vida ergueu o carro e a pequena Sara pôde sair ilesa! 
Ana pesa 57 kilogramas. Existe alguma explicação fisiológica para o que 
aconteceu?? 
Ana teve uma reação de luta-ou-fuga, na qual o sistema nervoso coordena 
todos os sistemas do corpo para enfrentar o desafio. Nesses casos, a pessoa 
freqüentemente parece desenvolver uma força sobre-humana, mas na 
realidade o corpo simplesmente está trabalhando em seu potencial máximo. 
A inibição consciente e subconsciente da função ("eu não posso levantar um 
carro") é cancelada pela necessidade da situação ("eu DEVO levantar este 
carro"). 
Não compre animais, adote!!

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