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Profa. Dra. Luana Fischer Neurofisiologia para Odontologia São duas horas da manhã, você está sonolento assistindo a um filme na sala de sua casa e ainda se recupera de um assalto sofrido na semana passada. Ouve um barulho muito alto vindo do quarto. Pensa que pode ser um ladrão entrando na casa. Imediatamente se levanta do sofá e sai correndo em direção ao banheiro, no caminho desvia automaticamente de uma cadeira deixada fora de seu lugar. Quando percebe, está trancado no banheiro analisando as possibilidades que tem para escapar do ladrão. Seu coração está “disparado” e suor pode ser percebido em sua face, sua atividade mental está hiperestimulada. Nesse momento, se lembra que deixou a janela do quarto aberta e percebe que um vento forte começa anunciar a chuva que chega. Isso o faz lembrar do quadro que você pendurou na parede do quarto naquela tarde. Ele não ficou muito firme...lógico, certamente o barulho que ouviu foi ocasionado pelo vento derrubando o quadro. CRONOGRMA DE NEUROFISIOLOGIA • Comunicação neuronal e Organização funcional do Sistema Nervoso e 26/08 • Sensibilidade somática: Organização geral e principais caractéristicias no sistema Trigeminal 02/09 • Fisiologia da Dor: neurobiologia da dor e principais caractéristicias da dor orofacial 02/09 • Controle Motor I 05/09 • Controle Motor II 09/09 • Propriocepção e sua contribuição para mastigação, deglutição e sucção 09/09 • Sistema nervoso autônomo 12/09 Humanos: 80 bilhões de neurônios, que correspondem a 50% das células do SNC Células do sistema nervoso: Neurônios Células da Glia Azevedo et al 2009 J Comp Neurol. 2009 Apr 10;513(5):532-41 SINAPSE entre neurônios no SNC Um único neurônio no SNC faz sinapses com milhares de outros neurônios. Terminais axônicos dos neurônios pré-sinápticos Axônio Processos das células da glia Dendrito Limiar de excitabilidade Como ele responde aos contatos sinápticos que recebe?? A condução do PPS se dá de forma decremental. Desencadeia um potencial de ação Zona de estímulo Potencial graduado acima do limiar Tempo Tempo Tempo Estímulo Estímulo Potencial graduado só pode gerar um potencial de ação se for supralimiar P o te n ci al d e m em b ra n a m V -90 -50 ----------------------------------------- Em neurônios, o PA só ocorre na zona gatilho Terminal axônico pré-sináptico Potencial de ação Zona de estímulo Três neurônios excitatórios são estimulados. seus potenciais graduados, separadamente, estão todos abaixo do limiar. Os potenciais graduados chegam juntos à zona de estímulo e somam-se para gerar um sinal supralimiar. Um potencial de ação é gerado Integração Potencial de ação Zona de estímulo Neurônio inibitório NÃO Dois potenciais pós-sinápticos excitatórios são diminuídos pela somação com um potencial inibitório Os potenciais pós-sinápticos somados estão abaixo do limiar, então, nenhum potencial de ação é gerado Integração Potencial graduado Sofre somação espacial Potencial de ação Potenciais pós sinápticos excitatórios LIMIAR DE EXCITABILIDADE Potencial graduado Sofre somação temporal Potential pós sináptico Potential de Ação Caracteristica Variável Sempre a mesma (tudo ou nada) Amplitude Variável (depende do estímulo) Alteração rápida de membrana Duração Químico, termo ou mecânico-dependente Voltagem-dependente Canais A RESPOSTA DA CÉLULA PÓS-SINÁPTICA DEPENDE DO NEURO TRANSMISSOR LIBERADO OU DO RECEPOR POR ELA EXPRESSO?? Resposta na célula pós-sináptica Receptores ionotópicos Receptores metabotrópicos A resposta ao NT depende do subtipo de receptor expresso na célula pós-sináptica Acetilcolina Receptores Muscarinicos (acoplados a proteína G) M1, M3 e M5 : Ativam a PLC M2 e M4 : Inibem a Adenilato ciclase Receptores Nicotínicos (ionotrópicos) Canais iônicos Lei de Dale Cada neurônio possui apenas um neurotransmissor e o efeito que ele induz depende da célula pós sináptica Hoje sabe-se que um mesmo neurônio pode liberar diversas substâncias que atuam na transmissão sináptica: Neurotransmissor: substância que atua exclusivamente na célula pós sináptica e que induz potencial pós sináptico Neuromodulador: além da célula pós sináptica, atua também na célula pré- sinaptica e nas células vizinhas, influenciando a ação do neurotransmissor. Neuromediadores Aminoácidos Aminas Peptídeos Glutamato Acetilcolina Encefalinas GABA Dopamina Dinorfina Glicina Adrenalina Substancia P Noradrenalina Neuropeptídeo Y Serotonina CGRP Histamina Que tal um intervalo???? Organização funcional do Sistema Nervoso SNC Informação aferente Informação eferente Sistema motor somático Sistema nervoso autônomo Esquema de funcionamento básico do sistema nervoso Sistemas sensoriais (somático) Integração inconsciente Integração consciente Esquema de funcionamento básico do sistema nervoso Sistema nervoso central Medula espinhal (hemisférios, onde se localiza o córtex cerebral) (contém o tálamo e o hipotálamo) Meninges, Líquor e a Barreira Hematoencefálica Meninges, Líquor e a Barreira Hematoencefálica Os ventrículos contém células especializadas que produzem o líquor. Meninges, Líquor e a Barreira Hematoencefálica Descrição macroscópica: Substância cinzenta X substância branca http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=jmyDYfbUHWXnvM&tbnid=aMXN0iM_vOM7yM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.d.umn.edu/~lshannon/biology2761/Chapter_13.htm&ei=aswZU-OkFIjK2wWlnoD4Cw&bvm=bv.62578216,d.b2I&psig=AFQjCNF7YH-uvJFjtFTdOm9NTvESJn39mA&ust=1394286018633044 http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=jmyDYfbUHWXnvM&tbnid=aMXN0iM_vOM7yM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.d.umn.edu/~lshannon/biology2761/Chapter_13.htm&ei=aswZU-OkFIjK2wWlnoD4Cw&bvm=bv.62578216,d.b2I&psig=AFQjCNF7YH-uvJFjtFTdOm9NTvESJn39mA&ust=1394286018633044 http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=jmyDYfbUHWXnvM&tbnid=aMXN0iM_vOM7yM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.d.umn.edu/~lshannon/biology2761/Chapter_13.htm&ei=aswZU-OkFIjK2wWlnoD4Cw&bvm=bv.62578216,d.b2I&psig=AFQjCNF7YH-uvJFjtFTdOm9NTvESJn39mA&ust=1394286018633044 http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=jmyDYfbUHWXnvM&tbnid=aMXN0iM_vOM7yM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.d.umn.edu/~lshannon/biology2761/Chapter_13.htm&ei=aswZU-OkFIjK2wWlnoD4Cw&bvm=bv.62578216,d.b2I&psig=AFQjCNF7YH-uvJFjtFTdOm9NTvESJn39mA&ust=1394286018633044 http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=xai614e7HhPn1M&tbnid=2Z8ItV4hBciLwM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.studyblue.com/notes/note/n/biopsych_chptr3doc/file/428325&ei=zcwZU-eoLvT22QXgjoGIDA&bvm=bv.62578216,d.b2I&psig=AFQjCNF7YH-uvJFjtFTdOm9NTvESJn39mA&ust=1394286018633044 Medula espinhal e sistema nervoso periférico receptor Neurônios sensoriais Nervo misto Gânglio da raiz Dorsal Interneurônio Subst. Branca Subst. Cinza Raiz Ventral Neurônios Motores Efetor 31 pares de nervos espinhais 12 pares de nervos craniano Substância cinzenta Substância Branca M E D U L A E S P I N H A L O Encéfalo Humano Resposta autonômica Comportamento Fome, sede, emoções Função endócrina Hipotálamo Centro da Homeostase Substância cinzenta cerebral: • Córtex cerebral •Gânglios da base (controle do movimento) • Sistema límbico (emoção, aprendizagem e memória) O Cérebro Humano O sistema límbico é a região mais primitiva do cérebro. Integra funções cognitivas superiores (comoa razão) e respostas emocionais primitivas (como o medo). O Cérebro Humano Córtex cerebral: o que nos faz humanos O córtex cerebral medeia a percepção sensorial consciente e as formas mais complexas de integração A base neural das emoções Faltou memoria A linguagem é o comportamento cognitivo mais elaborado Interpretação Coordenação da linguagem falada e escrita Execução da fala ou escrita Falando uma palavra escrita A linguagem é o comportamento cognitivo mais elaborado Interpretação Coordenação da linguagem falada e escrita Execução da fala ou escrita Falando uma palavra ouvida De que modo uma espécie de animais pôde se tornar capaz raciocinar, planejar o futuro, guardar registro do passado e intervir no meio ambiente com tanta intensidade? Não compre animais. Adote!! Todos os estímulos são convertidos em potencial de ação nos neurônios sensoriais e todos os potenciais de ação, em uma mesma fibra são iguais. Portanto, como o corpo diferencia os diferentes tipos de estímulos e suas intensidades? Introdução aos sistemas sensoriais e SENSIBILIDADE SOMÁTICA Luana Fischer …um dia no inverno, quando eu voltava para casa, minha mãe vendo que eu estava com FRIO, ofereceu-me chá, algo que eu normalmente não bebia. No começo resisti e então, sem nenhuma razão aparente, aceitei. Ela serviu um desses BOLINHOS RECHONCHUDOS QUE PARECEM TER SIDO MOLDADOS EM UMA CONCHA DE CRUSTÁCEO. Então, mecanicamente, desanimado depois de um dia melancólico e com a perspectiva de um amanhã monótono, segurei a caneca de chá sentindo todo seu CALOR, ENCOSTEI MEUS LÁBIOS em um pedaço do bolinho que eu havia molhado no chá. Tão logo o LÍQUIDO QUENTE, MISTURADO COM AQUELE PEDACINHO DO BOLINHO TOCOU MEU PALATO, senti um calafrio e parei para entender o que estava acontecendo comigo. Um prazer indescritível invadiu meus sentidos. Um prazer isolado, destacado, sem alusão de sua origem. De uma só vez os problemas da vida se tornaram indiferentes para mim, seus desastres inócuos e sua brevidade ilusória. E essa nova sensação teve em mim um efeito de preenchimento equivalente ao do amor. Marcel Proust, No caminho de Swann, 1934 O mundo das sensações é produzido pelo homem que o vivencia O cérebro não registra simplesmente o mundo externo como uma fotografia tridimensional. Ao contrário, constrói uma representação interna dos eventos físicos depois de primeiro analisá-los em suas partes componentes...” KANDEL et al., 1997 Uma árvore ao cair produz som mesmo que nenhum animal esteja por perto? Uma fruta que ninguém nunca provou, tem gosto? A Terra era azul antes que o homem a visse do espaço? Visão Audição Paladar Olfato Sensibilidade Somática Tato Propriocepção Dor Termossensibilidade Percepção Estímulo Percepção Os estímulos são captados, sua informação é transduzida e conduzida ao cortéx cerebral que a recebe, processa e permite a percepção daquele tipo específico de estímulo SENSIBILIDADE SOMÁTICA ou SOMESTESIA do grego, soma: corpo aesthesis: sensibilidade 1- receptores estão distribuídos por todo o corpo 2- processa vários tipos de estímulos A boca proporciona nosso primeiro contato somático com o mundo!! RECEPÇÃO A energia dos estímulos é captada por Receptores Sensoriais • Mecanorreceptores • Termorreceptores • Quimiorreceptores • Fotorreceptores • Eletrorreceptores e Magnetorreptores (peixes, aves) Receptores Somatossensoriais • Mecanorreceptores (da sensibilidade tátil) • Proprioceptores • Termorreceptores • Nociceptores Classificação funcional TERMINAÇÕES NERVOSAS LIVRES AXÔNIO DESMIELINIZADO OU MIELINIZADO DE PEQUENO CALIBE CORPO CELULAR* TERMINAÇÕES NERVOSAS LIVRES ESTÍMULO EXTREMIDADE NERVOSA ENCAPSULADA ESTÍMULO CAMADAS DE TECIDO CONJUNTIVO TERMINAÇÕES ENCAPSULADAS AXÔNIO MIELINIZADO Classificação morfológica Receptores somatosensoriais CORPO CELULAR Como a função de cada receptor se relaciona com: • Morfologia • Limiar de excitabilidade • Adaptação • Tamanho do CR “TAREFA DE CASA” Classificação funcional Receptores somatosensoriais terminações nervosas livres Corpúsculo de Merkel Corpúsculo de Meissner Corpúsculo de Pacini Receptor do Folículo Piloso Receptores somatosensoriais e suas fibras nervosas associadas Na região Orofacial predomina a inervação sensorial provida pelo nervo trigêmeo W.D.R d A C • • • • • • Aβ Wide Dynamic Range Parada et al., 1997 Convergente Mecânico (baixo limiar) Térmico Mecânico Químico (alto limiar) P o li m o d a is 70 - 40 m.s-1 12 – 30 m.s-1 2 – 0.5 m.s-1 Fibras sensoriais Transdução • Mecanorreceptores • Quimiorreceptores • Termorreceptores Os mecanismos de transdução da energia de um estímulo em um potencial elétrico variam NA+ Fora Dentro Potencial de Membrana Intra-celular Mecanismo de Transdução Os diferentes tipos de estímulo são convertidos em resposta elétrica limiar Dentro do contexto dessa aula, onde ocorre tal fenômeno?? Essa despolarização vai gerar um PA ?? Potential gerador Potential de Ação Característica Variável Sempre a mesma (tudo ou nada) Amplitude Variável (depende do estímulo) Alteração rápida de membrana Duração Químico, termo ou mecânico-dependente Voltagem-dependente Canais Codificação Todos os sistemas sensoriais geram quatro tipos básicos de informação Modalidade – tátil, proprioceptiva, térmica, nociceptiva Intensidade – fraco, forte Duração – curta, longa Localização – qualquer região do corpo No sistema somatosensorial: Modalidade A atividade da via neural produzirá a sensação relacionada ao tipo particular de estímulo ao qual o receptor é sensível Se estimularmos eletricamente um neurônio termorreceptor, qual será a sensação percebida? Intensidade Código de frequência Código de população Todos os estímulos são convertidos em potencial de ação nos neurônios sensoriais e todos os potenciais de ação, em uma mesma fibra são iguais. Portanto, como o corpo diferencia os diferentes tipos de estímulos e suas intensidades? A intensidade do estímulo é codificada pela frequência dos potenciais de ação em cada fibra estimulada (Código de Freqüência). Estímulo Fraco Estímulo Forte Potenciais de ação Estímulo Potenciais de ação Estímulo Estímulo Forte Tempo Intensidade Edgar Adrian e Yngve Zotterman, 1920 Intensidade A intensidade do estímulo também é codificada pelo número de receptores que são estimulados (Nem todos os receptores têm o mesmo limiar). Intensidade Como é codificada a duração de um estímulo? Duração Pela duração de descarga dos neurônios sensoriais. No entanto, durante um estímulo prolongado, alguns receptores se adaptam e variam seu padrão de descarga Adaptação dos receptores: Diminuição no potencial gerador em resposta a uma estimulação mantida Duração Barorreceptores, nociceptores, proprioceptores Táteis, olfativos etc Inativação de canais da Na+ e de Ca 2+ Ativação de canais de K+ Adaptação Corpúsculo de Paccini Localização CAMPO RECEPTIVO DE UM NEURÔNIO SENSITIVO PRIMÁRIO NEURÔNIO SENSORIAL PRIMÁRIO CAMPO RECEPTIVO DE UM NEURÔNIO SENSITIVO SECUNDÁRIO NEURÔNIO SENSORIAL SECUNDÁRIO SNC O campo receptivo O tamanho do campo receptivo é um fator importante na determinação da resolução espacial Localização Ponta do dedo Mecanoceptor A Mecanoceptor B Mecanoceptor C ↑ densidade de receptores Antebraço MecanoceptorA Mecanoceptor B ↓ densidade de receptores A ativação dos campos receptivos das fibras neurais codificada a localização de um estímulo Língua Dedo Indicador Lábio Palma da mão Testa Dorso da mão Pescoço Costas LIMIAR DE 2 PONTOS (mm) 10 20 30 40 Localização http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=BLB1yIjmhM58UM&tbnid=8ycD_26Kxm9ZPM:&ved=0CAYQjRw&url=http://mva.me/educational/brain_areas.html&ei=vQMiU7SpG6Te2QXl-IHIBg&bvm=bv.62922401,d.b2I&psig=AFQjCNHg9D8PQnf0ii_lf3sprAV-bcY2Nw&ust=1394824314232243 A partir da periferia a informação sensorial é transmitida ao CÓRTEX SOMATOSENRIAL, mas ela tem destino CERTO dependendo da região de onde se originou Organização somatotópica do sistema somatosensorial Transmissão Impulsos originados pela estimulação de receptores somatosensoriais: - Chegam a medula espinhal pelas raízes dorsais dos nervos espinhais, - Chegam ao tronco encefálico pelas raízes sensorias dos nervos cranianos (trigêmeo) Transmissão da informação somatosensorial Dermátomo Mapa dos dermátomos Importância clínica: Localização de lesões das raízes dorsais diante de um quadro de perda de sensibilidade Área inervada por uma única raíz dorsal (publicados após a Primeira Guerra Mundial) Transmissão da informação somatosensorial Coluna dorsal - lemnisco medial Sistema Ântero-lateral Tronco Encefálico Diencéfalo Telencéfalo 1 2 1- Mesencefálico (propriocepção) 2- Sensitivo Principal 3 3- Espinhal Oral Interpolar Caudal Núcleos Trigeminais: O I C 4- Motor do trigêmeo 4 Subnúcleo caudal (informação nociceptiva; térmica e tato grosseiro) Subnúcleo interpolar (polpa dental) Subnúcleo oral (mucosa oral) Núcleo sensorial principal (tato fino e pressão) Complexo sensorial trigeminal N ú c le o d o tra to e s p in h a l } Sistema Ântero-lateral Ventral póstero-lateral Ascende pela coluna antero-lateral: Se divide nos tratos espinotalâmico anterior (tato protopático e pressão) e lateral (dor e temperatura) que se unem ao nível do TE formando o leminisco espinhal Coluna dorsal - lemnisco medial Tato epicrítico (dorsal) Propriocepção(ventral) Perda de sensibilidade somática após hemisecção de medula no nível de T10 no lado esquerdo Sensibilidade térmica e dolorosa reduzida Sensibilidade tátil, vibratória e proprioceptiva reduzida Sensibilidade normal Estímulo Percepção • Recepção • Transdução • Codificação • Transmissão Não comprem animais, adotem!! DOR IASP - 1994 “Experiência sensorial e emocional desagradável associada a um dano tecidual real ou potencial. A pior dor, doutor, é a dor que dói na gente (Seu Clemente, paciente) ESTÍMULO DOLOROSO Alma pensava: Por que será que quando uma porta me machuca, me faz sofrer; quando bato a cabeça na janela choro de dor; e ele pode me cortar a navalha, não dói: é delicioso (Os condenados, Oswald de Andrade, 1922) Nocicepção e Dor DOR nocicepção Congenital insensitivity to pain: an update Nagasakoa; Oaklanderb; Dworkin, Pain 101 (2003) 213–219 A expectativa média de vida no Brasil em 1940 era de 38,5 anos; para 2010 passou dos 70 anos 50 milhões de pessoas sofrem de DOR CRÔNICA no Brasil, uma das maiores prevalências de doença em nosso país!! Neurobiologia da dor 1- Mecanismos periféricos Sensibilização periférica 2- Mecanismos centrais Sensibilização central Dor do membro fantasma 4- Modulação da dor Mecanismos periféricos Estímulos nocivos ativam nociceptores Nociceptores térmicos < 450C ou > 50C Nociceptores mecânicos Nociceptores químicos Fibras C e A δ Nociceptores polimodais Dor inflamatória Quais as drogas mais amplamente utilizadas para tratamento e controle da maioria das condições dolorosas?? Qual o mecanismo de ação dessas drogas?? Leucotrienos Copyright 1989 D.J. Wilkie Prostaglandinas Liberação de fosfolipídeos Trauma Cascata do Ácido aracdônico Ciclo-oxigenase 5-Lipoxigenase nociceptor Como inibir a sensibilização do nociceptor??? Leucotrienos Copyright 1989 D.J. Wilkie Prostaglandinas Liberação de fosfolipídeos Trauma Cascata do Ácido aracdônico Ciclo-oxigenase 5-Lipoxigenase nociceptor AINE Como inibir a sensibilização do nociceptor??? Mas se um animal receber injeção de prostaglandina na pata ele não sentirá dor. Como podemos explicar isso??? Processo de sensibilização do aferente primário AINES e a Dor de origem dental Pulpite Pericementite http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=aZxiWF6nJAVwZM&tbnid=0NroK-WAf92jrM:&ved=0CAYQjRw&url=http://odontopsi.blogspot.com/2013/05/quando-um-dente-necessita-de-um-trat-de.html&ei=_D8nU_e8L4TN2AWu-oHYBQ&bvm=bv.62922401,d.b2I&psig=AFQjCNGs6SrC-WU3p5SyY8ZryXm3k0nA7g&ust=1395167600366886 Mecanismos centrais O nervo trigêmeo carreia a informação nociceptiva proveniente da região orofacial http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=GTk6o2jMkIfa0M&tbnid=7fkd0Bd2YPKGrM:&ved=0CAYQjRw&url=http://ellicottcitysmiles.com/services/tmj-migraine-treatment/&ei=P1EnU6ifB-Lx2QWIh4CIBw&bvm=bv.62922401,d.b2I&psig=AFQjCNHu9JwwdR3z86zstbf24JCNxWvvrw&ust=1395171991608880 Vias nociceptivas Formação reticular, Substância cinzenta periaquedutal (modulação) Sistema límbico (componente emocional) Hipotálamo (reações autonômicas) Trato neoespinotalâmico Trato paleoespinotalâmico From nociception to pain perception: imaging the spinal and supraspinal pathways Brooks and Tracey, J. Anat. (2005) 207 , pp19–33 SI e SII: componente sensório discriminativo CCA e inisula: Componente emocional Convergência neuronal As vias nociceptivas são caracterizadas por pobre organização somatotópica e grande convergência. Dificuldade de localização de dores profundas Dor referida Aferentes de tecidos superficiais e profundos convergem para ativar o mesmo neurônio de projeção. Dor referida Dor referida em Odontologia A extrema variabilidade da dor de dente é tal que uma boa regra para qualquer examinador é considerar todas as dores na boca e na face como sendo de origem dental, até prova em contrário (Welden Bell ,1991) Sensibilidade Dentinária Definição: É uma dor brusca, de curta duração e intensa, desencadeada por estímulos térmicos, químicos ou mecânicos (Pashley, 1990) • Pulpites • Pericementites • Gengivites • Periodontites • Fraturas (trauma dentário) • Pericoronarites • Alveolites • Odontoalgia atípica • Hipersensibilidade Dentinária Odontoalgias A recessão gengival é a forma mais comum pela qual a dentina é exposta na região cervical do dente. Uma vez que a raiz é exposta a camada de cemento protetora pode ser facilmente removida, resultando em túbulos dentinários abertos. Recessão gengival Hipersensibilidade Dentinária Os estímulos que incidem sobre a dentina produzem movimento de fluido no túbulo dentinário. O que causa a dor ? Dor Neuropática Orofacial Deconstructing the Neuropathic Pain Phenotype to Reveal Neural Mechanisms von Hehn, Baron, Woolf: Neuron 73, February 23, 2012 Physiological mechanisms of neuropathic pain: the orofacial region Iwata et al.,: Int Rev Neurobiol. 2011;97:227-50. Modulação da dor A Lâmina II (substância gelatinosa) é um importante local de modulação do estímulo nociceptivo. A entrada da informação nociceptiva CONCEITO DE ESTÍMULO - PERCEPÇÃO A teoria do portão Melzack e Wall 1965 Sensação dolorosa seria resultado do equilíbrio dos estímulos conduzidospor fibras C e Aδ e por fibras A Estimulação elétrica nervosa transcutânea Convencional: Frequência e Intensidade Mecanismo de contra irritação, Hiperestimulação A-β Aplicado próximo ao local de dolorimento Reynolds, 1969 Estimulação elétrica da Substância Cinzenta Periaquedutal Analgesia INTENSA Modulação descendente da informação nocieptiva OPIÓIDES ENDÓGENOS A analgesia induzida pela acupuntura é bloqueada por antagonista opióide Logo a acupuntura induz a liberação de opióides endógenos no SNC Primeira evidência científica (1974) Transfusão de líquido Cefalorraquidiano de um animal submetido a acupuntura promove analgesia no animal receptor Técnica Chinesa Milenar A percepção da DOR Pode ser altamente variável Eu ouvi um grito, e olhei em volta, eu vi o leão no momento em que ele pulou em cima de mim. Ele alcançou o meu ombro e nós caímos juntos no chão. Rugindo ensurdecedouramente, ele me sacudiu como se eu fosse um rato. Isso produziu um devaneio em que não se sente dor, nem sensação de terror, ou qualquer consciência de tudo que está acontecendo. …. A sacudida aniquilou o medo e não permitiu qualquer sensação de dor ao ataque da fera. Esse estado peculiar é provavelmente produzido em todos os animais mortos por carnívoros; e, se é assim, é uma providência misericordiosa do nosso benevolente criador para diminuir a dor da morte. (David Lingstone, 1857) Não compre animais. Adote!! Autopercepção da posição corporal no espaço e da localização relativa de cada uma das várias partes corporais • Monitoramento da atividade das vias descendentes que partem do córtex motor e outras áreas motoras superiores para os músculos esqueléticos • Informação sensorial proveniente da periferia (feedback sensorial). Essencial para • conhecimento da posição corporal • manutenção da posição corporal • coordenação do movimento Sherrington em 1906 As aferências de receptores proprioceptivos nas ATMs, periodonto, e sistema músculo tendíneo são fundamentais para a função estomatognática A maioria das fibras que carreiam a informação proprioceptiva da região orofacial tem seu corpo celular localizado no núcleo mesencefálico do trigêmeo. São, portanto, as únicas fibras aferentes primárias cujo corpo celular reside no SNC!!! Núcleo Mesencefálico do Trigêmeo Núcleo Motor do Trigêmeo O Núcleo Mesencefálico do Trigêmeo Núcleo Mesencefálico do Trigêmeo Núcleo Motor do Trigêmeo Propriocepção Orofacial • Reflexos de abertura e de fechamento bucal • Manutenção da posição postural da mandíbula • Manutenção do espaço funcional livre • Manutenção da posição oclusal • Graduação precisa da força mastigatória de acordo com as características do alimento • Componente consciente da propriocepção • Controle volitivo Centros encefálicos superiores Propriocepção: proteção do sistema estomatognático Músculos Mastigatórios grandes forças através de pequenas distância por meio de dentes rígidos. http://ericasitta.files.wordpress.com/2012/02/atm1.jpg receptor sensitivo corno dorsal via descendente músculo efetor via ascendente * • movimento de translação • movimentos simultâneos, Articulação Temporomandibular http://1.bp.blogspot.com/-4jgo9rQlOxU/Trg3dqwFfkI/AAAAAAAAADg/crt5Rs3rYWA/s1600/sandy+4.jpg • controle e coordenação reflexa dos músculos que operam sobre a articulação • percepção do posicionamento da mandíbula durante a postura orofacial • direção e velocidade dos movimentos da mandíbula durante as funções habituais • discriminação do tamanho e resistência dos objetos interpostos entre os dentes • deslocamento dental dentro do alvéolo • extrema sensibilidade • pressão de 0,7g aplicada à superfície oclusal • diâmetros de 0,02 a 0,2 mm interpostos entre os dentes • diâmetros de 0,7mm interpostos entre os arcos Controle reflexo da intensidade da contação muscular durante a mastigação Receptores periodontais http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=h9y7WfM0hAJKsM&tbnid=EU3wAuSrsva2EM:&ved=0CAYQjRw&url=http://maedeguri.blogspot.com/2013/06/a-importancia-da-mastigacao-fala-fono.html&ei=y4IwU8nBCsTO2AXJkYGwCg&bvm=bv.62922401,d.b2I&psig=AFQjCNFruII1Wc78S0M3AWZ6KFPEwXpUUQ&ust=1395774518455696 http://3.bp.blogspot.com/-IAr1ZMU6iTs/Ua8zYC9DxLI/AAAAAAAAJfw/hX7Kc41VG04/s1600/mastigar_e_preciso-martigacao-importancia_da-mastigacao-martiga%C3%A7ao_desenvolvimento_maxila_mandibula-blog_de_mae-blog_ser_mae_e_tudo.jpg Controle reflexo da intensidade da contação muscular durante a mastigação Alimento duro Excitação dos receptores periodontais Força de contração e Força amstigatória Receptores periodontais http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=h9y7WfM0hAJKsM&tbnid=EU3wAuSrsva2EM:&ved=0CAYQjRw&url=http://maedeguri.blogspot.com/2013/06/a-importancia-da-mastigacao-fala-fono.html&ei=y4IwU8nBCsTO2AXJkYGwCg&bvm=bv.62922401,d.b2I&psig=AFQjCNFruII1Wc78S0M3AWZ6KFPEwXpUUQ&ust=1395774518455696 http://3.bp.blogspot.com/-IAr1ZMU6iTs/Ua8zYC9DxLI/AAAAAAAAJfw/hX7Kc41VG04/s1600/mastigar_e_preciso-martigacao-importancia_da-mastigacao-martiga%C3%A7ao_desenvolvimento_maxila_mandibula-blog_de_mae-blog_ser_mae_e_tudo.jpg A perda do feedback sensorial a partir do peridonto afeta drasticamente o padrão normal de mastigação Diminuição da capacidade de regular a força mastigatória de acordo com as características dos alimentos Diminuição da força de mordida Aumento do numero de ciclos mastigatórios e diminuição de sua frequência http://www.google.com.br/url?sa=i&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=VcDzdsUYST0rkM&tbnid=xKfpI3yhCVVZcM&ved=0CAgQjRw&url=http://www.portalk3.com.br/Artigo/saude--bem-estar/mastigacao-e-higiene-bucal-na-terceira-idade&ei=UYMwU5-ZLIb42AXGzoHAAg&psig=AFQjCNHPfa9xWRnJEnCgi4dQKuUZgLpJhA&ust=1395774673805143 https://www.google.com.br/imgres?imgurl&imgrefurl=http://casabonsaipiracicaba.blogspot.com/2013_05_01_archive.html&h=0&w=0&tbnid=UDVgEkXMirL-WM&tbnh=183&tbnw=275&zoom=1&docid=Sz5BkJrmPMqtgM&ei=ZYMwU_jVOaj-2QWX5YHgCw&ved=0CAgQsCUoAg Reflexo de proteção contra sobrecarga Alimento muito duro Deformação exagerada do periodonto e Excitação receptores de alto limiar Reflexo protetivo abertura bucal Mecanorreceptores periodontais Gânglio trigeminal Núcleo motor Núcleo Mesencefálico Núcleo Sensorial principal Núcleo do Trato Espinhal raíz motora Ponte Função Muscular feedback contínuo das informações sensoriais de cada músculo para o SNC • fuso muscular • órgão tendinoso de Golgi Comprimento Tensão Velocidade das alterações de comprimento e tensão fibra muscular extrafusal fibra intrafusal neurônio motor gama neurônio sensitivo fusal neurônio motor gama região central Receptores intramusculares; respondem ao estiramento do músculo Informações sobre o comprimento muscular Receptores intramusculares; respondem ao estiramento do músculo Informações sobre o comprimento muscular estiramento muscular aumento das aferências sensitivas aumentoddas eferências motoras contração muscular impulsos aferentes diminuem comprimento muscular potencial ação fibra sensitiva estiramento muscular contração muscular O REFLEXO MIOTÁTICO Força da gravidade tende a estirar a musculatura elevadora excitação do neurônio sensitivo fusal excitação monossináptica do neurônio mator alfa reposicionamento mamdibular POSIÇÃO DE REPOUSO Coativação alfa-gama neurônio motor alfa dispara contração muscular neurônio motor gama dispara estremidades das fibras intrafusais se comtraem centrodo fuso é estirado e a taxa de disparo permanece constante comprimento muscular potenciais de ação do neurônio sensitivo fusal músculo se contrai, mas fibras intrafusais se alongam tempo As variações do comprimento muscular são codificadas em frequência de potenciais de ação pelas fibras aferentes fusais. Atividade fusal tônica: Tônus muscular Inervação recíproca Interconexão da inervação de músculos atuantes sobre uma mesma articulação Trismo http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=O1hxDhYfwBSdXM&tbnid=M1bvHWKrstoNOM:&ved=0CAYQjRw&url=http://www.cureyourbruxism.com/sleepguard-review/&ei=aZQwU7WSFoPU2AXfpYCwCQ&psig=AFQjCNELtXae9ZXLT7qr6dY4OdfFGt912w&ust=1395778960818995 Contração muscular isotônica X isométrica http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=FZm3f3JvHa3MJM&tbnid=r8-fyhM8pbaHjM:&ved=0CAYQjRw&url=http://taboleirograndenews.blogspot.com/2011/10/mude-oito-habitos-e-previna-o-desgaste.html&ei=L5cwU9HdJKbm2gWw_IDwDA&psig=AFQjCNENgrkVlW0xm7TxbkaI9hsZsd495g&ust=1395779668408730 Fibras musculares neurônio sensorial tendão fibras colágenas neurônio sensorial cápsula Reflexo do fuso muscular Reflexo do órgão tendinoso de Golgi • Contração isométrica mantida da musculatura elevadora • Integração de aferências dos proprioceptores periodontais, da ATM, da língua e mucosa Limites • Receptores periodontais; forças sentido labial ou vestibular X axiais • Receptores musculares; comprimento vertical X alterações médio laterais Não há propriocepção periodontal • Percepção deficientede contatos prematuros • Perda do reflexo protetor periodontal • Mastigação traumática • Forças oclusais diretamente sobre o osso A maioria dos fracassos em implantodontia se devem a sobrecarga oclusal CONTROLE MOTOR ...mover as coisas é tudo o que o ser humano pode fazer, e para tanto o único executor é o músculo, não importa se sussurrando um sílaba ou derrubando uma floresta. Charles Sherrington, 1924 • REFLEXOS • VOLUNTÁRIOS • RÍTMICOS Movimentos REFLEXOS Simples Rápidos Estereotipados Involuntários Podem ser integrados na medula ou núcleo motor do trigêmeo VOLUNTÁRIO Há um propósito, objetivo a ser alcançado Complexo Execução melhora com a prática RÍTMICO Combina características de movimento reflexo e voluntário Pode ser modificado ou interrompido por impulsos provenientes do encéfalo ou informações sensoriais da periferia. ATRAVÉS DO CONTROLE MOTOR : • Controlamos o momento de execução de um movimento • Planejamos ajustes posturais adequados para determinados movimentos • Compensamos a inércia dos membros e a disposição mecânica dos músculos, ossos e articulações antes de iniciar o movimento PAPEL DA INFORMAÇÃO SENSORIAL NO CONTROLE MOTOR • O que está acontecendo no ambiente • Posição e orientação do corpo e dos membros e o grau de contração dos músculos Informar: A elegância e a simplicidade dos movimentos normais executados automaticamente dependem de um contínuo fluxo de informações visuais, somatossensoriais e posturais para os sistemas motores. A suavidade do controle motor normal é perdida se o sistema motor é privado dessas informações sensoriais Sistema motor Organização Hierárquica 1- Córtex 2- Tronco cerebral 3- Medula Espinhal Cerebelo Gânglios da Base Seus circuitos neuronais podem mediar movimentos reflexos e automatismos rítmicos sem a influência de centros superiores Medula espinhal Extensa intercomunicação das fibras proprioespinhais entre os diferentes níveis da ME A temporização da ativação e de músculos agonistas e antagonistas é intríseca ao circuito espinhal Classificação: 1- espinhais ou cranianos 2- somático; autonômico; endócrino 3- de natureza inata ou aprendida 4- mono ou polissináptico. Movimentos reflexos Reflexo de estiramento Reflexo Extensor Cruzado alfa-motoneurônios estímulo doloroso nociceptor Medula Espinhal neurônio sensitivo Vias ascendentes nociceptivas e de ajuste corporal (mudança no centro de gravidade) Medula Espinhal contração dos extensores inibição dos flexores contração dos flexores afastando o pé do estímulo inibição dos extensores Movimentos rítmicos Circuitos medulares ou no tronco encefálico (mastigação) padrão motor básico ritmicidade Vias descendentes: inicio e controle adaptativo Aferências periféricas: modulação: interação Movimentos rítmicos Sten Grillner Transecção espinhal Extensores Flexores Locomoção Padrões motores rítmicos Gerador central de padrão Movimentos rítmicos Córtex motor “Padrões de função” continuamente refinados pela aprendizagem Aferências das áreas de associação pré-frontal integram a informação sensória com o conhecimento armazenado. CÓRTEX CEREBRAL Áreas corticais motoras CÓRTEX CEREBRAL Organização somatotópica no córtex motor: O Homúnculo motor Principais aferências para o córtex motor pré-frontal de associação temporal córtex sensorial tálamo gânglios da base cerebelo Cerebelo 10% do encéfalo e mais da metade dos neurônios Cerebelo monitora e faz ajustes corretivos para que os movimentos sejam executados de acordo com os sinais enviados pelo córtex. ajuda o córtex a planejar o próximo movimento seqüencial coloca em seqüência as atividades motoras: - escala temporal - progressão suave de um movimento para o outro Essencial para atividades motoras complexas (aprendidas como dançar) atividades motoras rápidas (correr, tocar piano). Sua perda não causa paralisia de qualquer músculo, mas os movimentos ficam totalmente descoordenados. Controle do equilíbrio Função do: Aparelho vestibular Em associação com Cerebelo e Nu reticulares pontinos e bulbares Gânglios da Base GÂNGLIOS DA BASE Planejamento de estratégias motoras complexas Função principal Globo pálido Substância negra Núcleo subtalâmico Putâmen Núcleo caudato Córtex frontal Tálamo Controlam: a intensidade relativa dos movimentos a direção a seqüência de movimentos sucessivos e paralelos. Quase todas as fibras que ligam o Córtex a ME passam entre o Nu. Caudado e o Putamên Mal de Parkinson GÂNGLIOS DA BASE P normal Não comprem animais, adotem!! SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO Repouso e digestão Luta ou fuga Atividade parassimpática Atividade simpática Repouso e digestão Luta ou fuga Atividade parassimpática Atividade simpática Repouso e digestão Luta ou fuga Atividade parassimpática Atividade simpática Sob comando do SNC está a parte eferente do sistema nervoso periférico S N motor somático S N autônomo Antigamente denominado: S N vegetativo S N visceral O Sistema nervoso autônomo, assim como o sistema nervoso motor somático, é parte eferente do sistema nervoso SN autônomo ou vegetativo ou visceral http://www.ucl.ac.uk/medicine/respiratory-medicine/images/lungs.gif Anatomia Fisiológica do Sistema Nervoso Autônomo ÓRGÃOS EFETORES VISCERAIS E INERVAÇÃO AUTONÔMICA DIVISAO PARASSIMPATICA Tronco encefálico (III, VII, IX e X) Medula sacral DIVISAO SIMPÁTICA Medula toraco-lombar Os nervos autonômicos não inervam necessariamente o segmento corporal de onde se originam Os neurônios pós-ganglionares parassimpáticos se localizam na parede dos órgãos inervados Tronco encefálico Nervo Vago Fígado Pulmão Pulmão Baço Estômago Pâncreas Intestino delgado 2/3 proximais do intestino grosso O nervo vago transporta 75% das fibras parassimpáticas S.N. ParassimpáticoVias do Sistema Nervoso Autônomo R. Nicotínico R. Muscarínicos ACh ACh NA ACh A As células cromafins da medula adrenal são células neuronais modificadas que funcionam como neurônios pós-ganglionares. Secretam os NT na corrente sanguínea. 2/3 Adrenalina 1/3 Noradrenalina A medula da Glândula Supra-renal funciona como um gânglio simpático modificado Junção neuro-muscular do músculo liso A liberação difusa do NT faz com que um único neurônio possa afetar grande área do tecido alvo A [NT] é o principal fator de controle que o neurônio autonômico exerce sobre seus tecidos alvos. Vesículas com NT Mitocôndria Axônio do neurônio pós- ganglionar Varicosidades Células do músculo liso Varicosidades Centros de controle do SN Autônomo Efeito da estimulação simpática e parassimpática sobre órgãos específicos clic Reflexo pupilar Os olhos Foco do cristalino Parassimpático: contrai o músculo circular da íris causando constrição pupilar Focalização de um objeto próximo (parassimpático contração do músculo ciliar) Abertura pupilar ESTIMULAÇÃO SIMPÁTICA Simpático: contrai as fibras meridionais da íris que dilatam a pupila Micção Micção EFEITOS DA ESTIMULAÇÃO SIMPÁTICA E PARASSIMPÁTICA SOBRE AS GLÂNDULAS EXÓCRINAS Glândulas: salivares e gastrointestinais Parassimpático: estimula secreção copiosa , essencial na digestão Simpático: Vasoconstricção (sensação de ‘boca seca’, úlceras) Glândulas sudoríparas Simpático: Sudorese copiosa (colinérgica) Glândulas apócrinas Simpático: Secreção espessa odorífera ESTIMULAÇÃO SIMPÁTICA: - Diminui o peristaltismo (constipação) - Diminui as secreções (úlceras) - Contração dos esfíncteres ESTIMULAÇÃO PARASSIMPÁTICA: - Aumenta o peristaltismo - Aumenta as secreções - Relaxamento dos esfíncteres Sistema gastrintestinal Pulmões ESTIMULAÇÃO SIMPÁTICA: - Broquiodilatação ESTIMULAÇÃO PARASSIMPÁTICA: - Broquioconstrição e - Secreção mucosa Sistema cardiovascular Freqüência cardíaca Força de contração cardíaca Constrição dos vasos sanguíneos Pressão arterial O sistema Nervoso Autônomo controla: http://sln.fi.edu/biosci2/vessels/inline/body.gif PARASIMPÁTICO SIMPÁTICO Aumenta a atividade global do coração: ↑ Freqüência ↑ Força ↓ Freqüência sem afetar a força O Coração TÔNUS ALTO GRAU DE ESTIMULAÇÃO SIMPÁTICA ESTIMULAÇÃO ABAIXO DO NORMAL ARTERIOLA SISTÉMICA O SN Simpático exerce controle tônico sobre os vasos sanguíneos aumentando a resistência periférica total Em alguns vasos o SN simpático medeia vasodilatação ativa Reflexo barorreceptor Pressão arterial PA = DC x RPT Receptores sensitivos localizados nas artérias sistêmicas (seio carotídeo e arco aórtico) monitoram a PA e levam as informações ao centro de controle cardiovascular no bulbo, de onde as eferências partem via SNA ↑ PA ↑ o disparo dos receptores: inibição do simpático e ativação do parassimpático Importantes funções reguladas pelo SNA durante o exercício Coração ↑ Freqüência e a força de contração Pulmões ↓ Resistência das vias aéreas Músculo esquelético ↑ Glicogenólise, Vasodilatação Vasos sanguíneos viscerais Vasoconstrição Tecido adiposo ↑ Lipólise Glandulas sudoríparas ↑ Suor Íris Dilata Simpático Parassimpático A atividade parassimpática deprimida durante a atividade física permite a total expressão dos efeitos simpáticos sobre o sistema cardiovascular MEDO, PANICO, TERROR Resposta de “Alarme” ou ”Estresse” ↑ PRESSAO ARTERIAL ↑ FLUXO SANGÜÍNEO (músculos) - ↓ FLUXO SANGÜÍNEO (órgãos) ↑ CONCENTRAÇÃO DE GLICOSE NO SANGUE ↑ FORÇA MUSCULAR ↑ METABOLISMO CELULAR EM TODO O CORPO ↑ DA ATIVIDADE MENTAL ↑ VELOCIDADE DE COAGULAÇÃO DO SANGUE Descarga em massa do SN Simpático A pequena Sara estava andando no seu triciclo quando aconteceu uma coisa horrível. O freio de mão do carro de sua mãe quebrou e o o carro andou de ré , atingindo o triciclo e atirando sara para baixo dele, com o carro fortemente ancorado sobre os guidões. Ana, sua mãe, ao ver sua filha correndo perigo de vida ergueu o carro e a pequena Sara pôde sair ilesa! Ana pesa 57 kilogramas. Existe alguma explicação fisiológica para o que aconteceu?? Ana teve uma reação de luta-ou-fuga, na qual o sistema nervoso coordena todos os sistemas do corpo para enfrentar o desafio. Nesses casos, a pessoa freqüentemente parece desenvolver uma força sobre-humana, mas na realidade o corpo simplesmente está trabalhando em seu potencial máximo. A inibição consciente e subconsciente da função ("eu não posso levantar um carro") é cancelada pela necessidade da situação ("eu DEVO levantar este carro"). Não compre animais, adote!!
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