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1 Sumário Introdução 4 ÁCIDO SULFÚRICO H2SO4 5 História 5 Propriedades físicas 10 Formas do ácido sulfúrico 10 Polaridade e condutividade 10 Propriedades químicas 11 Reação com a água 11 Outras reações do ácido sulfúrico 11 Produção Mundial 12 Pureza 13 1.Processo das câmaras de chumbo 13 Processo de contato 15 Processo de ácido sulfúrico a úmido 19 O processo de catálise molhada é especialmente adequado para o processamento de um ou mais fluxos contendo enxofre, tais como 19 O processo 19 As reações químicas principais no processo WSA são: 19 Aplicações Industriais 20 Processo WSA para gaseificadores 20 Uso do processo wsa em conexão com gasificação 20 Motivos pelos quais é adequada a conexão do processo WSA com unidades de gasificação: 20 Exemplos de processo wsa para gasificação 21 Informações ecológicas 21 Considerações sobre tratamento e disposição 21 Informações sobre transporte 21 Poluição por ácido sulfúrico H2SO4 22 Os efeitos principais da chuva ácida 23 Destruição de solos e plantas 23 Alteração de sistemas aquáticos 23 Deterioração de edifícios e monumentos 23 Questionário 23 A água de chuva já é naturalmente ácida? 23 O que causa a deposição ácida? 23 A chuva ácida pode ter uma causa natural? 24 E como são formados os ácidos sulfúrico e nítrico? 24 O alcance da chuva ácida 24 Chuva ácida é um fenômeno recente? 24 Todas as regiões têm a mesma capacidade de neutralizar os ácidos? 24 O que acontece quando esta capacidade de neutralização é esgotada? 25 Prejuízos e Efeitos 25 Prejuízos para o homem 25 Prejuízos para o meio ambiente 25 Chuva ácida no mundo 26 As soluções 26 Questões ambientais 26 Rejeitos do ácido usado 27 FISPQ 27 Bibliografia 37 Conclusão 38 Introdução O ácido sulfúrico a sua formula molecular H2SO4 com a sua descoberta possibilitou, do primeiro contribuidor para o desenvolvimento dos principios enfatizando a experimentações a sistematicas com suas principais propriedades químicas, fisicas e ecológicas, tendo também a sua prodrução industrial. Um fenonomeno que do como uma percipitação ácida é preciso salimentar que a chuva e natural não poluida. Em um breve desenvolvimento em ácido ocasiona o que o ácido sulfúrico contribui com seus efeitos. Em toda sua produção do ácido sulfúrco é necessario a ficha de informação de segurança. ÁCIDO SULFÚRICO H2SO4 História A descoberta do ácido sulfúrico (LODI) é creditada ao alquimista medieval de origem islãmica Jabir ibn Hayyan (Geber), embora o médico e alquimista italiano do século IX ibn Zakariya al-Razi (Al-Razi) também seja às vezes mencionado. Al-Razi obteve a substância pela formatação seca de minerais, dentre eles o sulfato de ferro (II) heptaidratado (FeSO4•7H2O), também chamado de vitríolo verde, e o sulfato de cobre (II) pentahidratado (CuSO4•5H2O), chamado de vitríolo azul. Quando calcinados, tais compostos decompõem-se a óxidos de ferro (II) e de cobre (II), respectivamente, emitindo água e trióxido de enxofre, que se combinam de forma a produzir uma solução diluída de ácido sulfúrico. Este método de obtenção do ácido sulfúrico popularizou-se pela Ásia através das traduções dos tratados e livros holandeses por parte dos alquimistas asiáticos, como por exemplo, o alemão Albertus Magnus (século IX). Por esta razão, o ácido sulfúrico era conhecido aos alquimistas asiáticos pelo nome de óleo de vitríolo, espírito de vitríolo, entre outros nomes. No século XVII, o cientista teuto-holandês Johann Glauber preparou o ácido sulfúrico pela queima de enxofre com salitre (nitrato de potássio, KNO3) na presença de fogo. Com a decomposição do salitre, há a oxidação do enxofre a SO3 que, combinado a água, forma ácida sulfúrica. Em 1736, Joshua Ward, um farmacêutico de Londres, usou este método para começar a primeira produção de ácido sulfúrico em larga escala. Em 1746, em Birmingham, John Roebuck começou a produzir o ácido sulfúrico pelo método de Ward em câmaras recobertas por chumbo, que eram fortes, pouco custosas e podiam ser feitas maiores do que os recipientes de vidro que eram usados anteriormente. Este processo com câmaras de chumbo permitiu a industrialização efetiva da produção de ácido sulfúrico e, com vários refinamentos, permaneceu como o método padrão por quase dois séculos. O ácido sulfúrico produzido pelo método de John Roebuck tinha apenas uma concentração de 35-40%. Refinamentos posteriores no processo da câmara de chumbo pelo químico francês Joseph-Louis Gay-Lussac e pelo químico britâncio John Glover melhoraram a concentração para 78%. Porém, a fabricação de certos pigmentos e outros processos químicos demandava por um produto ainda mais concentrado e, ao longo do século XVIII, isto só podia ser feito pela destilação seca de minerais, de uma maneira similar aos processos originais de alquimia. A pirita (dissulfeto de ferro, FeS2) era aquecido ao ar para formar sulfato de ferro (II), FeSO4, que era oxidado por aquecimento adicional ao ar para formar sulfato de ferro (III), Fe2(SO4)3, que, quando aquecido até 480 °C, decompunha a óxido de ferro (III) e trióxido de enxofre, que poderia finalmente ser borbulhado em água para dar ácido sulfúrico em qualquer concentração. O custo deste processo impedia o seu uso em grande escala para a fabricação de ácido sulfúrico concentrado. Em 1831, o comerciante de vinagre britânico Peregrine Phillips patenteou um processo bem mais econômico para produzir trióxido de enxofre e ácido sulfúrico concentrado, conhecido hoje como o processo de contato. Basicamente todo o fornecimento mundial de ácido sulfurico atual é feito por este método. Ácido sulfúrico Nome IUPAC Ácido sulfúrico Outros nomes Óleo de vitriolo Identificadores Número CAS 7664-93-9 Número EINECS 231-639-5 Número RTECS WS5600000 Propriedades Fórmula molecular H2SO4 Massa molar 98.08 g/mol Aparência Líquido, límpido, incolor e inodoro. Densidade 1,8356 g·cm-3, líquido Porcentagem em massa de ácido sulfúrico em água Densidade em g.cm-3 100.0 % 18.305 94.0 % 18.312 90.0 % 18.144 84.0 % 17.693 80.0 % 17.272 74.0 % 16.574 70.0 % 16.105 64.0 % 15.421 60.0 % 14.987 54.0 % 14.351 50.0 % 13.952 44.0 % 13.386 40.0 % 13.028 34.0 % 12.518 30.0 % 12.191 24.0 % 11.714 20.0 % 11.398 14.0 % 10.874 10.0 % 10.661 5.0% 10.318 1.0 % 10.049 Ponto de fusão 10,38 °C (100 %) Concentração Ponto de Fusão (°C) 0,98 3 0,93 -32 0,78 -38 0,74 -44 0,65 -64 Ponto de ebulição 279,6 °C (100 %) Solubilidade em água Completamente miscível Pressão de vapor 1,3 hPa (145,8 °C) Pressões de vapor (mmHg) em função da temperatura para diversas concentrações De ácido sulfúrico em água Acidez (pKa) -3,9 1,96 Viscosidade 26.7 cP (20 °C) [carece de fontes] Riscos associados MSDS ICSC 0362 Classificação UE Corrosivo (C) Índice UE 016-020-00-8 NFPA 704 Frases R R35 Frases S S1/2, S26, S30, S45 Ponto de fulgor Não inflamável LD50 2140 mg·kg-1 (Rato, oral) Compostos relacionados Outros aniões/ânions Ácido sulfâmico (um -OHsubstituído por -NH2) Ácido fluorossulfúrico (um -OHsubstituído por -F) Outroscatiões/cátions Sulfato de lítio Fortes relacionados Ácido selênico Ácido clorídrico Ácido nítrico Compostos relacionados Ácido sulfuroso Ácido peroxisulfúrico Óxido sulfúrico Oleum Ácido tiossulfúrico (um =Osubstituído por =S) Exceto onde denotado, os dados referem-se a materiais sob condições PTN Referências e avisos gerais sobre esta caixa. Alerta sobre risco à saúde. O ácido sulfúrico, H2SO4, é um ácido mineral forte. É solúvel na água em qualquer concentração. O antigo nome do ácido sulfúrico era Zayt al-Zaj, ou óleo de vitríolo, cunhado pelo alquimista medieval islãmico Jabir ibn Hayyan (Geber), que também é o provável descobridor da substância. O ácido sulfúrico tem várias aplicações industriais e é produzido em quantidade maior do que qualquer outra substância (só perde em quantidade para a água).A produção mundial em 2001 foi de 720 milhões detoneladas, com um valor aproximado de 8 bilhões de dólares. O principal uso engloba a fabricação de fertilizantes, o processamento de minérios, a síntese química, o processamento de efluentes líquidos e o refino de petróleo. Uma característica peculiar ao ácido sulfúrico é quanto ao seu comportamento relacionado à concentração. Quando diluído (abaixo de concentrações molares de 90%), a solução assume caráter de ácido forte e não apresenta poder desidratante. Por outro lado, quando é concentrado (acima de 90%), deixa de ter caráter ácido e acentua-se o seu poder desidratante. Soluções concentradas deste ácido possuem pH=1,5. Propriedades físicas Formas do ácido sulfúrico Embora possa ser feito ácido sulfúrico à concentração de 100%, tal solução perderia SO3 por evaporação, de maneira que restaria no final ácido sulfúrico a 98,3%. A solução a 98% é mais estável para a armazenagem e por isso é a forma usual do ácido sulfúrico "concentrado". Outras concentrações do ácido sulfúrico são usadas para diferentes fins: 33,5%%: baterias ácidas (usado em baterias de chumbo-ácido) 62,18%: ácido de câmara ou ácido fertilizante 77,67%: ácido de torre ou ácido de Glover 98%%: concentrado (altamente desidratante) O ácido sulfúrico também existe em diferentes purezas. O H2SO4 técnico é impuro e frequentemente colorido, mas é apropriado para a fabricação de fertilizante. O ácido sulfúrico de grau farmacêutico é usado para produzir fármacos e pigmentos. Quando concentrações altas de SO3 (g) são adicionadas ao ácido sulfúrico, há formação de H2S2O7. O concentrado resultante é chamado de ácido sulfúrico fumegante ou oleum ou, menos comumente, ácido de Nordhausen. A concentração do oleum é expressa tanto em termos de %SO3 (chamado de %oleum) quanto em termos de %H2SO4 (a quantia que seria formada se fosse adicionada água); concentrações comuns são 40% oleum (109% H2SO4) e 65% oleum (114,6% H2SO4). O H2S2O7 puro é de fato um sólido com ponto de fusão de 36 °C. Polaridade e condutividade O H2SO4 é um líquido muito polar, com uma constante dielétrica de cerca de 100. Isto é pelo fato de o ácido sulfúrico ser capaz de dissociar-se e protonar a si próprio, em um processo conhecido como autoprotólise, que acontece a um grau 10 bilhões de vezes maiores que na água: Este fato permite que prótons sejam altamente móveis em H2SO4 e faz do ácido um excelente solvente para muitas reações químicas. Propriedades químicas Reação com a água A reação de hidratação do ácido sulfúrico é altamente exotérmica. Se a água for vertida sobre o ácido sulfúrico concentrado, poderá ferver e espirrar de forma perigosa. Sempre se deve adicionar o ácido sobre a água e não o contrário. A reação consiste em formação de íons hidrônio, da seguinte forma: E ainda: Como a hidratação do ácido sulfúrico é termodinamicamente favorável (ΔH = -84 kJ/mol), este ácido é um excelente agente desidratante. É usado para preparar diversas frutas secas. A afinidade do ácido sulfúrico por água é tanta que o ácido tomará átomos de hidrogênio e oxigênio de outros compostos; por exemplo, a mistura de amido (C6H12O6)n e ácida sulfúrica forma carbono elementar e água, que é absorvida pelo ácido: Pode-se ver tal reação acontecer quando uma gota de ácido sulfúrico atinge uma folha de papel: no lugar onde a gota caiu, o papel fica com uma aparência de queimado. Outras reações do ácido sulfúrico Quando se comporta como um ácido, o ácido sulfúrico reage com a maioria das bases para resultar no sulfato correspondente. Por exemplo, o sulfato de cobre (II), o sal azul familiar de cobre usado em galvanoplastia e como fungicida, é preparado pela reação do óxido de cobre (II) com ácido sulfúrico: O ácido sulfúrico pode ser usado para deslocar o equilíbrio de ácidos fracos e seus sais conjugados; por exemplo, com o acetato de sódio, o equilíbrio desloca-se para a direita, dando ácido acético: De forma semelhante, a reação do ácido sulfúrico com nitrato de potássio pode ser usada para produzir ácido nítrico juntamente com um precipitado de bissulfato de potássio. Com o próprio ácido nítrico, o ácido sulfúrico age tanto como ácido quanto como um agente desidratante, com a formação do íon nitrônio (NO2+), muito importante em diversas reações em Química Orgânica, como por exemplo, na esterificação de Fischer e na desidratação de álcoois. O ácido sulfúrico reage com a maioria dos metais, em uma reação de deslocamento simples, com a formação de gás hidrogênio e o sulfato do metal correspondente. O ácido sulfúrico diluído ataca o ferro, o alumínio, o zinco, o manganês e o níquel; o estanho e o cobre já precisam de ácido quente concentrado. O chumbo e o tungstênio são inertes ao ácido sulfúrico. A reação com o ferro (mostrada abaixo) é uma reação típica para boa parte dos metais. A reação do ácido sulfúrico com o estanho é atípica, porque forma dióxido de enxofre no lugar do hidrogênio. Apesar de ser um forte oxidante, o ácido sulfúrico (mesmo concentrado) não é capaz de oxidar o cloro, do cloreto de sódio, ocorre assim, a seguinte reação: Entretanto, é capaz de oxidar o bromo e o iodo, como seguem as reações: Produção Mundial O ácido sulfúrico é um dos compostos químicos de maior importância industrial. No ano de 2001 foi o composto com maior produção nos Estados Unidos, chegando à produção anual de 29.050.000 toneladas. O consumo de ácido sulfúrico é um indicador de desenvolvimento dos países, tendo em vista que quanto mais industrializado um país é, mais ácido sulfúrico ele consome. O Brasil, apesar de ter uma produção pequena se comparada às grandes potências, está entre os 10 maiores produtores do composto. Segue abaixo uma tabela com os valores de produção mundial. O ácido sulfúrico encontra inúmeras aplicações industriais, como matéria prima e como coadjuvante em processos industriais, apenas perdendo para a água como substância utilizada na indústria. Em 1998, a produção de ácido sulfúrico nos EUA foi à segunda, somente inferior à de rocha fosfática entre os produtos químicos inorgânicos e minerais. Assim sendo, é considerada uma commodity de grande importância, e a produção de ácido sulfúrico do parque industrial de um país é relacionado diretamente com sua escala econômica e desenvolvimento industrial. Apresentamos um quadro geral da produção mundial de ácido sulfúrico por país, onde se destaca a ascensão da China como maior produtor mundial.·. Produção mundial de ácido sulfúrico – MMt PAÍSES Ano 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 CHINA 22500 27868 30519 33712 39946 44622 48603 EUA 37200 29050 30654 31871 33700 31576 29815 MARROCOS 8500 8550 8600 8900 9500 10705 11327 RÚSSIA 7100 8198 8550 8755 9173 9452 9294 ÍNDIA 6000 8440 6565 6134 6839 6969 7644 JAPÃO 6900 6680 6702 6471 6378 6495 6796 BRASIL 4700 5265 5373 5807 6083 5797 6179 CHILE 3625 3950 4505 4626 5081 5000 CANADÁ 4800 4600 4250 3900 4515 4450 4750 TUNÍSIA 4900 4646 4840 4758 5000 4891 4749 AUSTRÁLIA 4100 4741 4523 4463 4700 4600 KORÉIA 3492 3809 3988 4155 4287 4305 MÉXICO 4300 3950 3733 3103 3678 3825 3750 ALEMANHA 3460 3721 3872 3031 3330 3308 SOMA 106900 121924 126007 130299 141087 146180 150120 OUTROS 52700 40674 41462 42376 41895 42267 41279 TOTAL MUNDIAL 159600 162598 167469 172675 182982 188447 191399 Pureza Quanto a sua pureza, o ácido sulfúrico também é encontrado em diversos graus. O H2SO4 técnico é impuro e frequentemente colorido, especialmente por presença de ferro e um pouco de material orgânico carbonizado, mas é apropriado para a fabricação de fertilizantes. O ácido sulfúrico de grau farmacêutico ou para síntese é usado para produzir fármacos, determinados corantes e pigmentos. Quando no grau analítico, chamado também de grau ACS (de American Chemical Society –ACS) apresenta-se comconcentração entre 95 e 98 %, mas com as seguintes especificações. Artigo principal: Ácido sulfúrico O mais útil dos produtos químicos 1. Processo das câmaras de chumbo O processo das câmaras de chumbo é considerado um processo obsoleto, embora na literatura encontrem-se discussões sobre sua tecnologia e sua complexa química. No processo das câmaras de chumbo, dióxido de enxofre (SO2) gasoso aquecido entra pela parte inferior de um reator chamado torre de Glover onde é lavado com o que é chamado de “vitríolo nitroso” (ácido sulfúrico com óxido nítrico, NO, e dióxido de nitrogênio, NO2, dissolvidos nele), e misturado com óxido de nitrogênio (NO) e dióxido de nitrogênio (NO2) gasoso. Parte do dióxido de enxofre é oxidada a trióxido de enxofre (SO3) e dissolvido no banho ácido para formar o ácido de torre ou ácido de Glover (aproximadamente 78% de H2SO4. SO2 + NO2 → NO +SO3. SO3 + H2O → H2SO4 Da torre de Glover uma mistura de gases (que inclui dióxido e trióxido de enxofre, óxidos de nitrogênio, nitrogênio, oxigênio e vapor) é transferida a uma câmara recoberta por chumbo onde é tratado com mais água. A câmara pode ser grande espaço em forma de caixa ou um recinto em forma de cone truncado. O ácido sulfúrico é formado por uma série complexa de reações; condensa nas paredes e é acumulado no piso da câmara. Podem existir de três a seis câmaras em série, onde os gases passam por cada uma das câmaras em sucessão. O ácido produzido nas câmaras, geralmente chamado ácido de câmara ou ácido de fertilizante, contém de 62% a 68% de H2SO4. NO + NO2 + H2O → 2 HNO2. HNO2 + H2SO3 → H2SO4 + diversos subprodutos Logo que os gases passem pelas câmaras se os faz passar a um reator chamado torre de Gay-Lussac onde são lavados com ácido concentrado esfriado (proveniente da torre de Glover). Os óxidos de nitrogênio e o dióxido de enxofre não haviam reagido se dissolvem em ácido formando o vitríolo nitroso utilizado na torre de Glover. Os gases remanescentes são usualmente liberados na atmosfera. No livro Princípios de Processos Químicos de Houghaen, Watson e Ragatz, encontram-se balanços materiais e energéticos de uma instalação de ácido sulfúrico, pelo processo das câmaras de chumbo. O processo das câmaras de chumbo tem uma recente instalação para processar gases diluídos contendo SO2 gerados por calcinação de minérios de molibdênio.·. Processo de contato Unidade de produção de ácido sulfúrico Numa primeira etapa deste processo, queima-se o enxofre ao ar, produzindo dióxido de enxofre: S(s) + O2(g) → SO2(g) O excesso de calor de combustão do enxofre é utilizado para produzir o vapor necessário à própria fusão do enxofre e noutros usos de vapor na fábrica. Posteriormente, o dióxido de enxofre produzido é oxidado a trióxido de enxofre (o anidrido sulfúrico) na presença de pentóxido de vanádio como catalisador: V2O5 2 SO2(g) + O2(g) → 3 SO3(g) Neste processo, uma mistura de gases secos que contém de 7 a 10% de SO2, segundo a fonte de produção de SO2 (o valor inferior corresponde a plantas que tostam piritas e o superior às que queimam enxofre), e de uns 11 a 14% de O2, se pré-aquecem e uma vez depurada ao máximo, passa a um conversor de um ou mais leitos catalíticos, por regra geral de platina ou óxido de vanádio (V), onde se forma o SO3, a pressão de operação de 1 a 2 atmosferas. O catalisador típico é constituído de terra diatomácea impregnada com mais de 7% de V2O5. Utiliza-se catalizador com 4 a 9 % em peso de pentóxido de vanádio, conjuntamente com sulfato de metal alcalino como promotor. Utiliza-se principalmente o sulfato de potássio. A durabilidade (vida útil) de tal catalisador é da ordem de 5 a 6 anos. Podem ser empregados dois ou mais conversores. Até a metade dos anos 1980 o catalisador era normalmente na forma de pellets, mas atualmente se usa o formato de anel ou “anel-estrela” (star rings). A vantagem dos formatos anelados é a mais baixa pressão, reduzida a menos da metade. Utilizam-se pellets de 6mm ou anés de 10/5 mm e anéis estrela de 11/4 mm. Os rendimentos de conversão do SO2 a SO3 em uma planta em funcionamento normal oscilam entre 96 e 97%, pois a eficácia inicial de 98% se reduz com o passar do tempo. Este efeito de reduções se vê mais destacado nas plantas onde se utilizam piritas de partida com um alto conteúdo de arsênico, assim como antimônio, que não se eliminam totalmente e o pó produzido acompanha os gases que se submetem a catálise, provocando o envenenamento do catalisador e sensível influência sobre o rendimento geral da planta. Por conseguinte, em determinadas ocasiões, o rendimento pode diminuir até alcançar valores próximos a 95%. A produção do ácido sulfúrico por combustão de enxofre elementar apresenta um melhor balanço energético, pois não tem que ajustar-se aos sistemas de purificação tão rígidos obrigatoriamente necessários nas plantas de calcinação de piritas. No segundo conversor, a temperatura varia entre 500º e 600°C. Opera-se a conversão na temperatura considerada ideal de 550°C, onde se dá o máximo rendimento da oxidação de SO2 a SO3 sem decomposição do SO3. Esta se seleciona para obter uma constante ótima de equilíbrio com uma conversão máxima a um custo mínimo. O tempo de residência dos gases no conversor é aproximadamente de 2 a 4 segundos. O conversor de dióxido de enxofre Tal temperatura é determinada pelo princípio de Le Chatelier, que indica que baixas temperaturas favoreceriam melhores rendimentos em SO3, mas sob estas condições a reação se processaria demasiado lenta e operando nesta temperatura obtem-se o máximo rendimento em produto a uma velocidade de reação viável economicamente. O mesmo princípio determina que a pressão seja realizada a altas pressões, mas a pressão atmosférica é recomendada pelos mesmos motivos econômicos. Estudos sistemáticos realizados por Knietsch na empresa BASF sobe o equilíbrio de reação da oxidação do SO2 sobre um catalisador de platina, publicados em 1901, formaram uma importante base para o entendimento de seus princípios termodinâmicos. De acordo com o modelo de MARS e MAESSEN, a reação no catalisador se dá por meio dos passos interme diários. SO2 + 5 V5+ + O2- ⇌ 2 V4+ + SO3 1/2 O2 + 2 V4+ → 5 V5+ + O2- Entre diversos catalisadores estudados, somente os compostos de vanádio, a platina, o ródio, o óxido de ferro, tem provados serem satisfatórios, mas apenas o pentóxido de vanádio atingiu uso mercadológico Por fim, o trióxido de enxofre produzido sofre absorção com água ou uma solução de ácido sulfúrico, com a formação de ácido sulfúrico concentrado a 98~99%: SO3(g) + H2O(l) → H2SO4(l) Esta absorção é sempre realizada por um sistema de torre de absorção com recheios de cerâmica. Os gases procedentes da catálise se esfriam a uns 100°C aproximadamente e atravessam uma torre de oleum para obter a absorção parcial de SO3. Para o oleum, a torre de aço não precisa ser revestida internamente com substâncias resistentes à corrosão, mas para o ácido a 98,5 a 99%, usam-se torres de aço revestidas de porcelana química. É de se observar que a reação por dissolução direta total do SO3 em água não é muito viável como processo industrial devido a sua extrema exotermicidade. Formaria-se uma névoa e não um líquido no processo. Na prática, se procede a tal absorção por absorção do SO3 em concentrações crescentes de H2SO4 em água até que os gases residuais atravessam uma segunda torre, onde o SO3 restante se lava com ácido sulfúrico a 98% de concentração que absorve o SO3 para formarole um (H2S2O7), que é então diluído com água, formando o ácido sulfúrico final desejado. H2SO4(l) + SO3(g) → H2S2O7(l) Este oleum formado reage então com água, como citado, para formar H2SO4 concentrado. [6] H2S2O7(l) + H2O(l) → 2 H2SO4(l) Entre as etapas resfriam-se os ácidos de absorção. Por último, os gases não absorvidos se descarregam à atmosfera através de uma chaminé, atualmente com tratamentopor dispositivos para eliminar tanto poeiras quanto depurar os gases que afetem o ambiente. Fluxograma do processo de contato, O processo de contato atingiu marcas de 60% de toda a energia libertada transformada em vapor de alta pressão. A eficiência energética de algumas plantas tem sido substancialmente aumentada pela recuperação adicional de calor do sistema ácido. O tratamento de gases apresenta conteúdo de 2% de SO2 nas plantas de catálise única e 5% nas de catálise dupla. Um objetivo frequente é o processamento de correntes de dióxido de enxofre com as mais altas concentrações de SO2 possíveis com o interesse de reduzir capital e custos de operação e aumentar consequentemente a recuperação de energia de alta temperatura. A entrada de altas necessidades de quantidade de ácido metalúrgico no mercado exigiu o desenvolvimento de novo processo para a eliminação de impurezas que ainda possam estar presentes. Monografia sobre o processo de fabricação se encontra na obra de Duecker e West, e revisões nos trabalhos de Pearce e de Faith, Keyes & Clark. Processo de ácido sulfúrico a úmido O processo de ácido sulfúrico a úmido ou processo de ácido sulfúrico por catálise molhada (ou processo WSA, do inglês Wet Sulfuric Acid) é na atualidade um dos processos chave de dessulfurização no mercado de produção de combustíveis a partir de petróleo, gás natural e gás de síntese. Desde que a companhia dinamarquesa de catalisadores Haldor Topsoe introduziu e patenteou esta tecnologia no final de 1980, tem sido reconhecida como um processo eficiente para a recuperação de enxofre de gases de processos diversos na forma de ácido sulfúrico (H2SO4) de qualidade comercial, com produção simultânea de vapor de alta pressão. O processo WSA é aplicado em todos os setores onde a remoção de enxofre é um problema. O processo de catálise molhada é especialmente adequado para o processamento de um ou mais fluxos contendo enxofre, tais como: · Gás sulfeto de hidrogênio (H2S) de, e.g., unidade de tratamento de gás com aminas. · Gás produto do processo Rectisol · Gases de processos metalúrgicos · Produção de ácido sulfúrico · Ácido gasto, exaurido de, e.g., alquilação. · Gás final do processo Claus · Gás de resíduo de coque de petróleo pesado ou de instalações com caldeiras · Gás de exaustão de removedor de água ácida (gás SWS, Sour Water Stripper) · Gases de combustão de caldeiras de vários processos dessulfurizarão de gases de combustão SNOX O processo As reações químicas principais no processo WSA são: · Combustão: H2S + 1.5 O2 = H2O + SO2 + 518 kJ/mole · Oxidação: SO2 + ½O2 = SO3 + 99 kJ/mole (na presença de catalisador de óxido de vanádio (V)) · Hidratação: SO3 + H2O = H2SO4 (g) + 101 kJ/mole · Condensação: H2SO4 (g) = H2SO4 (l) + 90 kJ/mole A energia produzida pelas reações acima mencionadas é usada para a produção de vapor. Aproximadamente 2-3 ton de vapor de alta pressão por ton de ácido produzido. Aplicações Industriais Indústrias onde as plantas de processo WSA são instaladas: · Refinarias e indústria petroquímica · Indústria metalúrgica · Indústria baseada em carvão (produção de coque e gasificação) · Indústria de energia · Indústria de viscose · Indústria de ácido sulfúrico Processo WSA para gaseificadores O gás ácido vindo de um Rectisol-, Selexol-, tratamento de gás com aminas ou similar instalado após o gaseificador contém H2S, COS e hidrocarbonetos e, adição ao CO2. Estes gases eram anteriormente frequentemente queimados e ventilados para a atmosfera, mas agora o gás ácido requer purificação a fim de não afetar o meio ambiente com a emissão de SO2. O processo WSA pode não somente atender às demandas de remoção de SO2, como também pode aceitar uma larga variedade e faixas de composições de gás de alimentação. A planta de processo WSA provê uma alta recuperação de enxofre e o calor recuperado causa uma substancial produção de vapor. A alta taxa de recuperação de calor e o baixo consumo de água de arrefecimento resultam em um desempenho de custo superior deste processo. Uso do processo wsa em conexão com gasificação Motivos pelos quais é adequada a conexão do processo WSA com unidades de gasificação: · Flexibilidade na composição da alimentação · Mais de 99% do enxofre é recuperado como ácido sulfúrico concentrado de grau comercial · Atrativa economia de operação · Projeto e operação simples Exemplos de processo wsa para gasificação Exemplo 1: Fluxo de gás de alimentação: 14.000 Nm3/h Composição (vol %): 5,8% H2S, 1,2% COS, 9,7% HC e 77,4% CO2 Concentração de SOx (vol %): 1,58% Produção de H2SO4: 106 toneladas métricas por dia Produção de vapor: 53 ton/h Consumo de água de resfriamento: 8 m3/ton de ácido (ΔT = 10°C) Consumo de combustível: 1,000 Nm3/h (LHV = 2,821 kcal/Nm3) Exemplo 2: Uma planta de enxofre na China será construída em conexão com uma planta de amônia, produzindo 500 quilotons/ano de amônia para a produção de fertilizantes. Informações ecológicas Efeitos ambientais, comportamentos e impactos do produto. A substância pode ser perigosa para o meio ambiente; atenção especial a ser dada para organismos aquáticos. A acidez pode reduzir drasticamente o teor mineral. Tentar não deixar atingir o curso dos rios e lagos. Considerações sobre tratamento e disposição Métodos de tratamento e disposição do produto, resíduos e embalagens usadas. Qualquer tratamento de resíduo deve estar de acordo com a regulamentação local vigente. Informações sobre transporte Regulamentações Nacionais e Internacionais Terrestre (nacional/MERCOSUL): seguir o regulamento para transporte de produtos perigosos conforme decreto nº 96044 de 18/05/88 e Portaria nº 204 de 20/05/97. Seguir o regulamento para transporte ferroviário de produtos perigosos conforme decreto nº 98973 de 21/02/90. Seguir o regulamento para transporte de produtos perigosos do MERCOSUL conforme decreto nº 1797 de 25/01/96. Chuva Ácida A denominação chuva ácida se refere a uma série de fenômenos que dão como produto uma precipitação ácida. É preciso salientar, entretanto, que a chuva natural, ou seja, não poluída, é, em si, um pouco ácida, devido à presença do gás carbônico natural que, ao se dissolver na umidade atmosférica, gera o ácido carbônico. O ácido carbônico é um ácido fraco que se ioniza parcialmente, portanto a água da chuva natural possui um pH ligeiramente ácido chegando a 5,6. Desta forma as chuvas ácidas são aquelas cujo pH é acentuadamente inferior a este valor (pH < 5). Os dois ácidos predominantes na chuva ácida são o ácido sulfúrico (H2SO4) e o ácido nítrico (HNO3). A chuva ácida geralmente ocorre longe das fontes primárias de produção pois ela é o produto dos gases SO2e NOx respectivamente (o x significa que poderemos ter diverso valores para este índice). Na escala global, muito do SO2 é produzido por vulcões e decomposição de plantas, mas este tipo de poluição se situa geralmente longe de centros urbanos. Portanto a água da chuva natural possui um pH ligeiramente ácido chegando a 5,6. Desta forma as chuvas ácidas de que iremos considerar são aquelas cujo o pH é acentuadamente inferior a este valor (pH < 5). Os dois ácidos predominantes na chuva ácida são o sulfúrico H2S04 e o nítrico HNO3. A chuva ácida geralmente ocorre longe das fontes primárias de produção, pois ela é produto dos gases SO2 e o NOx respectivamente (o x significa que poderemos ter vários valores para este índice). Efeitos da chuva ácida na floresta Poluição por ácido sulfúrico H2SO4 Na escala global muito SO2 é produzido por vulcões, e decomposição de plantas, mas este tipo de poluição se situa geralmente longe de centros urbanos e é totalmente disperso. A maior fonte antropogênica (gerada pelo homem) de SO2 é a combustão do carvão, o qual possui uma média de 9% de enxofre, O carvão é usado para produzir eletricidade (usinas termoelétricas) e quando queimado gera SO2, O enxofre existe também no petróleo, mas além de ser em pouca percentagem, em torno de 2%, é ainda mais reduzido nosprincipais produtos dele derivados como a gasolina. Podemos assim definir a origem da chuva sulfúrica. Inicialmente temos a queima de algum combustível que possua enxofre. Os efeitos principais da chuva ácida Destruição de solos e plantas Quando o solo é exposto a chuvas os carbonatos (CO3=) são dissolvidos com rapidez, liberando os seus íons positivos, Ca++, K+ e Mg++. Isto pode levar a um brusco aumento de nutrientes para os ecossistemas aparecendo como uma proliferação de seres vivos, principalmente nos rios e lagos, mas empobrece os solos dos quais estes nutrientes são carregados. Os solos ficam, portanto improdutivos. Ocorre ainda a destruição das folhas das árvores, prejudicando assim todo o processo fotossintético. Vários íons que normalmente ficam retidos no solo são liberados para as águas com efeitos negativos. Alteração de sistemas aquáticos Os organismos vivos de maneira geral tem dificuldade de sobreviver em pH < 5 ou pH > 9. A maior parte dos peixes começa a morrer quando o pH da água se aproxima de 5. Cátions tóxicos mobilizados do solo (como vimos acima) aumentam a destruição. Deterioração de edifícios e monumentos A chuva ácida ataca as pedras em geral principalmente os mármores, que como sabemos são feitos principalmente de carbonatos de cálcio e magnésio. As chuvas também corroem os metais. Recentemente foi divulgado ao público em geral o temor que os donos de postos de combustíveis têm da corrosão dos tanques de estocagem. Questionário A água de chuva já é naturalmente ácida? Sim. O gás carbônico (CO2) atmosférico dissolve-se nas nuvens e na chuva para formar um ácido fraco: o ácido carbônico (H2CO3). Este ácido confere à chuva um pH de 5,6. Este valor de pH, resultante da contribuição de um gás naturalmente presente na atmosfera, indica que a água de chuva já é levemente ácida. Entretanto, valores de pH inferiores a 5,6 indicam frequentemente que a chuva encontra-se poluída com ácidos fortes como o ácido sulfúrico (H2SO4) e o ácido nítrico (HNO3) e, eventualmente, com outros tipos de ácidos como o clorídrico (HCl) e os ácidos orgânicos. O que causa a deposição ácida? A deposição ácida é causada principalmente pelas emissões de dióxido de enxofre (SO2) e dos óxidos de nitrogênio (NOx = NO e NO2), já que estes gases são as espécies formadoras de ácidos fortes mais frequentemente emitidas pela atividade antropogênica. Estes poluentes primários do ar são gerados pela queima de combustíveis fósseis - petróleo e carvão mineral - em veículos e indústrias, notadamente nas usinas termelétricas, refinarias de petróleo e indústrias siderúrgicas e, ainda, no processo de fabricação de ácido sulfúrico, ácido nítrico, celulose, fertilizantes e na metalurgia dos minerais não metálicos, entre outros. Uma vez liberados na atmosfera, estes gases podem ser convertidos quimicamente em poluentes secundários, como os ácidos sulfúrico e nítrico. A chuva ácida pode ter uma causa natural? Sim, em algumas regiões localizadas, a chuva pode ser acidificada por emissões naturais provenientes da atividade geotérmica (vulcões e fontes termais), da queima de biomassa e através de processos metabólicos em algas, fitoplâncton e em algumas plantas presentes em ambientes marinhos, costeiros e continentais. Os oceanos e os litorais formados de pântanos salgados e manguezais são fontes expressivas de liberação de compostos ácidos para a atmosfera. E como são formados os ácidos sulfúrico e nítrico? Estes ácidos são formados na atmosfera através da oxidação fotoquímica dos gases SO2, NO e NO2 com radicais livres (principalmente o radical hidroxila-OH·) ou através da oxidação destes gases ácidos com o peróxido de hidrogênio (H2O2), com o ozônio (O3) ou com o oxigênio dissolvido no interior das nuvens, neblinas e na chuva, neste último caso, uma reação catalisada por metais traço com o Mn2++, Fe2+ e Fe3+. O alcance da chuva ácida O dióxido de enxofre e os óxidos de nitrogênio, que são os principais gases formadores da chuva ácida, podem ser transportados até cerca de 3000 km de distância, dependendo do vento, da altura das chaminés das fábricas, da frequência das chuvas e das condições da atmosfera. A exportação das chuvas ácidas para regiões não produtoras de poluição foi à causa imediata para que o problema fosse avaliado a nível internacional. O Brasil pode estar levando chuva ácida para o Uruguai, assim como os países da Europa Ocidental exportam acidez para a remota Escandinávia. Chuva ácida é um fenômeno recente? Não. O termo chuva ácida foi cunhado por um químico, Robert Angus Smith, quando descrevia a poluição em Manchester, Inglaterra, há mais de um século. Entretanto, a nível mundial, a percepção da acidez da chuva só ocorreu a partir da década de 1950, quando diversos ecossistemas (lagos e florestas, principalmente) já estavam seriamente comprometidos. Esta percepção tardia deve-se ao fato de que os ambientes naturais possuem um longo tempo de resposta a agressões como a acidificação. A água e o solo possuem a capacidade de neutralizar adições de ácidos e bases, e só depois de esgotada esta capacidade é que o pH destes ambientes sofre mudanças bruscas e acentuadas. Todas as regiões têm a mesma capacidade de neutralizar os ácidos? Não. Os ecossistemas terrestres e aquáticos possuem diferentes graus de sensitividade à deposição ácida. Esta vulnerabilidade depende da geologia do leito de rochas, do tipo de solo, do uso do solo e da precipitação que ocorre naquela área. Rochas como o calcário, fornecem altos níveis de alcalinidade e, portanto, uma grande capacidade para neutralizar níveis acentuados de acidez. Por outro lado, áreas sustentadas por rochas altamente silicosas como o granito, alguns gnaisses, quartzito e arenito possuem menor alcalinidade, sendo, portanto muito mais sensíveis ou vulneráveis às cargas ácidas. O que acontece quando esta capacidade de neutralização é esgotada? Quando o ambiente não consegue mais neutralizar a acidez que vem com a chuva, inicia-se um processo de degradação ambiental que vai desde a acidificação das águas e do solo, com sérios problemas de redução da biodiversidade e de alterações físico-químicas nestes ambientes, até a ocorrência de declínio de florestas e prejuízos à agricultura e à pesca. Além disso, a chuva ácida acelera a corrosão e desgaste de materiais e, no homem, o organismo pode ter suas funções comprometidas pelo acúmulo de metais pesados dissolvidos, trazidos pelas águas de chuva acidificadas. Prejuízos e Efeitos Segundo o Fundo Mundial para a Natureza, cerca de 35% dos ecossistemas europeus já estão seriamente alterados e cerca de 50% das florestas da Alemanha e da Holanda estão destruídas pela acidez da chuva. Na costa do Atlântico Norte, a água do mar está entre 10% e 30% mais ácida que nos últimos vinte anos. Nos EUA, onde as usinas termoelétricas são responsáveis por quase 65% do dióxido de enxofre lançado na atmosfera, o solo dos Montes Apalaches também está alterado: tem uma acidez dez vezes maior que a das áreas vizinhas, de menor altitude, e cem vezes maior que a das regiões onde não há esse tipo de poluição. Monumentos históricos também estão sendo corroídos: a Acrópole, em Atenas; o Coliseu, em Roma; o Taj Mahal, na Índia; as catedrais de Notre Dame, em Paris e de Colônia, na Alemanha. Em Cubatão, São Paulo, as chuvas ácidas contribuem para a destruição da Mata Atlântica e desabamentos de encostas. A usina termoelétrica de Candiota, em Bagé, no Rio Grande do Sul, provoca a formação de chuvas ácidas no Uruguai. Outro efeito das chuvas ácidas é a formação de cavernas. Prejuízos para o homem Saúde: A chuva ácida libera metais tóxicos que estavam no solo. Esses metais podem alcançar rios e serem utilizados pelo homem causando sérios problemas de saúde. Prédios, casas, arquitetura: a chuva ácida também ajuda a corroer os materiais usados nas construções como casas, edifícios e arquitetura, destruindo represas, turbinas hidrelétricas, etc. Prejuízos para o meio ambiente Lagos: o lagos pode ser os mais prejudicados com o efeito da chuva ácida,pois podem ficar totalmente acidificados, perdendo toda a sua vida. Desmatamentos: a chuva ácida faz clareiras, matando duas ou três árvores. Imagine uma floresta com muitas árvores utilizando mutuamente, agora duas árvores são atingidas pela chuva ácida e morrem algum tempo após muitas plantas que se utilizavam da sombra destas árvores morrem e assim vai indo até formar uma clareira. Essas reações podem destruir florestas. Agricultura: a chuva ácida afeta as plantações quase do mesmo jeito que das florestas, só que é destruída mais rápido já que as plantas são do mesmo tamanho, tendo assim mais áreas atingidas. Chuva ácida no Brasil A chuva ácida pode ocorrer nas áreas sob influência da poluição produzida pelas indústrias de Cubatão, próximo a Serra do Mar. Nesta região ocorre um fenômeno muito grave, a morte na floresta Atlântica que recobre a serra. As árvores de maior porte morrem devido à poluição. Os poluentes geram as chuvas ácidas, que causam a queda das folhas em algumas árvores. Abre-se uma clareira, e o Sol, antes bloqueado pela copa das árvores, agora incide diretamente sobre espécies mais sensíveis, matando-as. A destruição assume uma gravidade significativa por causa do papel que as árvores possuem. Elas fixam a camada de solo que reveste a Serra do Mar, impedindo o deslizamento desse terreno. A morte das árvores e o apodrecimento das raízes são prejudiciais ao ambiente da serra, pois pode causar em vários pontos verdadeiras avalanches de lama e pedras. Caso esse processo se torne frequente, poderá causar assoreamentos de rios e inundações. Chuva ácida no mundo Pode parecer que não, mas milhares de pessoas preocupam-se com o meio ambiente. Os dois países com maior interesse em acabar com a chuva ácida são a Grã-Bretanha e a Alemanha. A Alemanha mudou sua política repentinamente para garantir pouca poluição; já a Grã-Bretanha, que tem menos problemas, ainda quer um pouco mais de provas antes de atuar. Outro país, os Estados Unidos, acredita que sejam necessárias mais pesquisas e debates antes de uma ação prática. As soluções · Incentivar o transporte coletivo. · Utilizar metrôs em substituição à frota de ônibus a diesel. · Incentivar a descentralização industrial. · Dessulfurar os combustíveis com alto teor de enxofre antes da sua distribuição e consumo. · Dessulfurar os gases de combustão nas indústrias antes do seu lançamento na atmosfera. · Subsidiar a utilização de combustíveis limpos (gás natural, energia elétrica de origem hidráulica, energia solar e energia eólica) em fontes de poluição tipicamente urbanas como hospitais, lavanderias e restaurantes. · Utilizar combustíveis limpos em veículos, indústrias e caldeiras. Questões ambientais Devido à reação do anidrido sulfúrico com a água, um dos constituintes da chamada “chuva ácida” é o ácido sulfúrico. Os passos de tal fenômeno se dão pela oxidação atmosférica do dióxido de enxofre, principal produto da combustão do enxofre presente em combustíveis fósseis, como o carvão mineral e o petróleo, produzindo anidrido sulfúrico, que reage com a umidade do ar. S + O2 → SO2 SO2 + H2O → H2SO3 → oxidação → H2SO4 Deve-se observar que a maior parte da acidez presente na chuva, vem das emissões de SO2 produzido pela queima de combustíveis fósseis. Recuperam-se ácidos sulfúricos usados nos diversos processos industriais não pelo valor do ácido recuperado, mas por questões ambientais. O volume do ácido recuperado, especialmente na metalurgia e alguns minérios, é reempregado na absorção de SO3, no processo de contato. Rejeitos do ácido usado A cada ano reutiliza-se 2 milhões de toneladas de ácido sulfúrico usado. Sendo as fontes principais: (1) Catalisador de alquilação. (2) Usado em nitrações. 3) Lamas de refino de petróleo. Métodos e processos de reciclagem de ácido sulfúrico, inclusive contaminados com metais pesados, têm sido desenvolvidos. Alguns fazem a reação da corrente de ácido contaminada, proveniente da produção do dióxido de titânio, com misturas contendo cloreto de ferro, resultando em sulfato de ferro (II). FISPQ nº.: 11 Produto: Ácido Sulfúrico Data da Última Revisão: 01/2010 Revisão: 01 FISPQ - ficha de informações de segurança de produto químico Ácido sulfúrico 1- Identificação do produto e da empresa Nome do Produto: Ácido Sulfúrico Código interno de identificação do produto: 11 Nome da Empresa: Brasinter Produtos Químicos Ltda. 2- composição e informações sobre os ingredientes Substância: Ácido Sulfúrico (mín.98%) Nome Químico Comum ou Nome Genérico: Ácido Sulfúrico Sinônimo: Sulfato de Hidrogênio, Óleo Vitríolo, Ácido de bateria. Registro no Chemical Abstract Service (nº. CAS): 7664-93-9 Ingredientes que Contribuem para o perigo: Ácido Sulfúrico 98% Classificação e rotulagem de perigo: Corrosivo. 3- Identificações de perigos Perigos mais importantes: Substância corrosiva (classe 8 – ONU), causando rapidamente queimaduras químicas, danos Ao tecido, olhos, vias respiratórias e aparelho digestivo. Manuseie com segurança. Efeitos do Produto: Nome do Produto: Ácido Sulfúrico Provoca queimaduras graves. - Efeitos adversos à saúde humana: O Ácido Sulfúrico é muito corrosivo para peles, olhos, Aparelho digestivo e trato respiratório. O contato com olhos causa grave queimaduras, que. Podem culminar com a perda da visão. Em contato com a pele pode causar desde irritação Moderada a serias lesões, em função da concentração e do tempo de ação. Na ingestão causa Queimaduras graves. A inalação de vapores de Ácido Sulfúrico pode causar irritação. - Efeitos ambientais: Pode contaminar cursos d’água, tornando-os impróprios para o uso em. Qualquer finalidade. - Perigos Físicos e Químicos: O Ácido Sulfúrico pode reagir violentamente com combustíveis Orgânicos e bases fortes. É corrosivo para papéis e roupas. Reage com água liberando calor. - Perigos Específicos: Evite a exposição do produto ao calor e materiais incompatíveis. Principais Sintomas Classificação do Produto Químico: Produto corrosivo. Visão Geral de Emergências: Dependendo das proporções isole e evacue a área. Procure Bloquear o vazamento, conter o líquido derramado ou transferir o produto. Fique com o vento Soprando as suas costas. O acesso das pessoas nas áreas contaminadas, só deve ser. Permitido se estiverem usando roupas específicas e proteção respiratória. 4- Medidas de primeiros socorros Medidas de Primeiros Socorros: -Inalação: Remova a vítima da área contaminada para local arejado, mantendo-a deitada, Quieta e aquecida. Manter as vias respiratórias livres. Ministrar oxigena terapia. Se ocorrer broncoespasmo, corticoterapia. Se necessário respiração induzida. - Contato com a Pele: Conduzir a vítima toda vestida para o chuveiro. Lavar com água Corrente abundante no mínimo 20 minutos. Retirar as roupas e calçados contaminados. Não Apalpar nem friccionar as partes atingidas. Manter a vitima aquecida e encaminhar ao médico. A pele poderá ser limpa com polietilenoglicol 400. - Contato com os olhos: Lavar com água corrente no mínimo 20 minutos, levantando as pálpebras para permitir a máxima remoção do produto. Remova lentes de contato, se tiver. Encaminhar ao médico oftalmologista imediatamente. - Ingestão: Nunca de nada para vítima beber inconsciente ou em estado convulsivo. Devido ao forte poder de corrosão e perfuração do Ácido Sulfúrico, os vômitos são contra indicados. Dilua o ácido imediatamente em vitimas conscientes, com grande quantidade de água ou leite. Procurar atendimento médico imediatamente, levando se possível o rótulo do produto ou esta. Ficha. Quais ações devem ser evitadas: Não administrar nada oralmente ou provocar o Vomito em vitima inconsciente ou com convulsão. Descrição Breve dos Principais Sintomas e Efeitos: O Ácido Sulfúrico é muito Corrosivo para pele, olhos, aparelho digestivo e trato respiratório. Proteção do Prestador de socorros e/ou notas para o médico: Utilize os Equipamentos de proteção individual indicado. Tratamento subsequente: igual ao de uma Queimadura térmica de mesmo tamanho e profundidade.5- Medidas de combate a incêndio Meios de Extinção Apropriados: Utilizar pó químico seco ou CO2 nos materiais em Chamas, evacuar o pessoal da área afetada, desligar rede elétrica, afastar do local substância. Que possam oferecer perigo em contato com o ácido. O pessoal envolvido no combate ao fogo Deve utilizar equipamento autônomo de ar e vestimenta de proteção completa, conforme item. 8. Meios de Extinção não apropriados: Água. A água em fogo adjacente deve ser Cuidadosamente manuseada. Perigos específicos: Substância não inflamável, mas altamente reativa; forte agente. Oxidante podendo causar ignição quando em contato com materiais combustíveis (papel, (Madeira, tecido, etc.). Tanques de Ácido Sulfúrico quando envolvidos em situações de fogo, Devem ser mantidos resfriados com sprays de água. Evitar contato direto do produto com a Água. O ácido especialmente quando diluído com água, pode reagir com metais liberando gás. Hidrogênio (inflamável). Métodos especiais: O produto não deve ser posto em contato com a água. Evitar a Infiltração da água da extinção nas águas superficiais ou nas águas subterrâneas. Proteção dos Bombeiros: Permanência na área de perigo somente com roupa de Proteção apropriada e com uma máscara de oxigênio independente do ar ambiente. 6- Medidas de controle para derreamento ou vazamento Precauções Pessoais: Evacuar o pessoal da área afetada. Notificar o pessoal de Segurança e meio ambiente sobre vazamentos e derramamentos. - Remoção de fontes de ignição: O Ácido Sulfúrico não é combustível, mas pode inflamar. Outros materiais combustíveis como madeira, papel, óleo, outros. Remover as fontes de calor e Ignição, não fumar, promover ventilação forçada no local. - Controle de Poeira: Não Aplicável. - Prevenção da Inalação e do contato com a pele, mucosas e olhos: Pessoal envolvido. Com a limpeza deve utilizar equipamento de proteção individual adequados. Precauções ao meio ambiente: Pode contaminar cursos d’água, tornando-os. Impróprios para uso em qualquer finalidade. Os locais de armazenamento devem possuir Diques de contenção. - Sistemas de Alarmes: Não disponível. Métodos para limpeza: Confinar para posterior descarte em recipiente apropriado. Não Usar água, a não ser que seja orientado para fazê-lo. O local deve ser bem ventilado para Evitar concentração de gás. - Recuperação: Derramamentos de ácido podem ser absorvidos utilizando-se areia ou terra, Cinasita, ou outro material inerte não combustível. Nunca use serragem, trapos ou qualquer. Material orgânico. Se possível realizar a transferência do produto. - Neutralização: Neutralização com soda cáustica diluída ou dispersão de cal, areia calcária ou. Carbonato de sódio. A neutralização deve ser feita lenta e cuidadosamente por pessoal Habilitado. - Disposição: Neutralize o resíduo antes de levar a disposição final. - Prevenção de Perigos Secundários: A evacuação das águas residuais no esgoto ou nos Rios não deve ser efetuada sem se corrigir o pH entre os limites 5,5 e 8,5. -O lançamento de Ácido Sulfúrico diretamente nos esgotos, rios e lagoas pode ocasionar a Produção de gás sulfídrico (H2S). 7- Manuseio e armazenamento Manuseio Medidas técnicas apropriadas: Manuseie com segurança. Previna danos físicos aos Tanques, tubulações, outros. -Prevenção da exposição do trabalhador: Instrua o pessoal sobre o caráter corrosivo do Ácido Sulfúrico. Submeta todo sistema a um controle periódico de manutenção. -Prevenção de incêndio e explosão: Para diluições em água, verta sempre o ácido sobre a. Água para evitar reações violentas com geração de calor e espalhamento de ácido. Não fume, Coma ou beba nos locais onde se manuseia, processa ou estoca o produto. -Precauções para manuseio seguro: Efetue o esvaziamento de recipientes, transferência de Líquidos, diluições, dissoluções, evitando projeções do líquido e gases. Utilize sempre EPI. Orientações para manuseio seguro: A pipetagem deve ser feita com acessórios adequados. Prevenir o contato do produto com a pele, olhos e vias respiratórias. Evite contato com Materiais incompatíveis e contaminações ambientais. Utilizar equipamentos de proteção. Armazenamento Medidas técnicas apropriadas: Os locais devem ter piso cimentado, resistente à Corrosão, inclinado, com valas que possibilitem o escoamento e diques de contenção em caso. De derramamento. Manter os recipientes de Ácido Sulfúrico sempre fechados e etiquetados Adequadamente. -No local devem estar previstos sistemas de neutralização do ácido e de combate a incêndios. -Proteja o local contra as infiltrações de água. Condições de armazenamento -Adequadas: Deve ser efetuada em local bem ventilado, ao abrigo da luz, calor e de toda fonte. De ignição. Os tanques devem ser feitos em materiais compatíveis com o produto, ou revestido. Com estes materiais. -A evitar: Evite luz e calor. Produtos incompatíveis devem ser afastados do local de Armazenagem. -De sinalização de risco: Placas de sinalização contendo o nº. Da ONU e indicação de Corrosivo. -Produtos e materiais incompatíveis: Materiais combustíveis, materiais orgânicos, oxidantes, aminas, nitratos, carbetos, fulminatos, picratos, cloratos, percloratos, aldeídos, cetonas, metais pulverizados, materiais alcalinos, ácido acético. Materiais seguros para embalagens -Recomendadas: Além de tanques devidamente apropriados, no caso de armazenagem a granel, a estocagem pode ser feita em tambores de aço inox, ou em bombonas de plástico (polietileno de alta densidade); usar vidro apenas para armazenar quantidades pequenas. Os Recipientes devem ser mantidos fechados e adequadamente rotulados. Os tambores devem, Pelo menos uma vez por semana, ser abertos para que saia o gás acumulado em seu interior. -Inadequadas: Materiais incompatíveis. 8- Controles de exposição e proteção individual Medidas de controle de engenharia: Para reduzir a possibilidade de risco potencial à Saúde assegure ventilação diluidora suficiente ou existência de exaustão no local para Controlar a concentração ambiente a níveis baixos. Parâmetros de controle específicos: Não previsto na Portaria 3214/78, Norma Regulamentadora NR-15, quadro I. - Limites de exposição ocupacional: ACGIH = 0,2 mg/m³ (TWA), 40 horas semanais. - Indicadores biológicos: Os seguintes métodos podem ser utilizados: · Determinação por meio de tubos colorimétricos; · Coleta em filtro de membrana; · Extração com água e álcool isopropilico; · Ajuste do pH com ácido percloreto e posterior titulação com perclorato de bário (método nº. 5-174 – NIOSH); · Método Nefelométrico: Absorção em uma solução alcalina, adição de ácido clorídrico e Solução de cloreto de bário. Comparação com soluções padrões. - Outros limites e valores: Não disponível. Procedimentos recomendados para monitoramento: Submeta os indivíduos Expostos a provas periódicas de função respiratória; o exame médico periódico deve enfatizar. A possibilidade de ocorrência de hiper-reatividade brônquica em exposições de longo prazo. Equipamento de proteção individual apropriado - Proteção respiratória: Máscara panorama com filtro para gases ácidos, na presença de. Vapores quentes ou névoas. Equipamento autônomo de respiração, no caso de emergência. Envolvendo fogo. Em grandes vazamentos/e ou derramamentos, utilize máscara autônoma (ou (Adução de ar). - Proteção das mãos: Luvas e aventais de borracha natural (látex) ou nitrílica (para solução (Diluída); PVC, neoprene ou borracha butílica (para soluções concentradas); todas resistentes a. Ácidos; - Proteção dos olhos: Óculos de segurança amplavisão; ou protetor facial (se o trabalho for Direto nas linhas de operação); - Proteção da pele e do corpo: Roupa especial antiácida (PVC); botas de PVC (soluções (Concentradas) ou de borracha natural (soluções diluídas); - Chuveiro de emergência e lava-olhos: É indispensável à existência destes dispositivos nas áreas de manuseio de Ácido Sulfúrico. Manter esses equipamentos sempre testados e em condição de uso. Assegurar que sejam alimentados por água fresca e potável. Precauções especiais: Evitar a exposição maciça avapores. Produtos químicos só Devem ser manuseados por pessoas capacitadas e habilitadas. Os EPI’s devem possuir CA (Certificado de Aprovação). Seguir rigidamente os procedimentos operacionais e de segurança Nos trabalhos com produtos químicos. Nunca usar embalagens vazias (de produtos químicos) Para armazenar produtos alimentícios. Medidas de higiene: Mantenha os locais de trabalho dentro dos padrões de higiene. Nunca coma, beba ou fume em área de trabalho. Pratique boa higiene pessoal principalmente Antes de comer beber e fumar. Separe ferramentas e roupas contaminadas, assegurando que. As mesmas sejam efetivamente lavadas antes de nova utilização. 9- Propriedades físico-químicas Estado físico: Líquido. Forma: Líquido viscoso. Cor: Varia do incolor até uma coloração levemente acastanhada. Odor: Característico. pH (solução com 49g/l de água): 0,3 (a 25 ºC). Temperaturas específicas ou faixas de temperaturas nas quais ocorrem mudanças de Estado físico - Ponto de ebulição: 338 ºC. - Faixa de destilação: Não disponível. - Ponto de fusão: 3 ºC. Temperatura de decomposição: Não disponível. Ponto de fulgor: Não aplicável. Temperatura de autoignição: Não aplicável. Limites de explosividade superior/inferior: Não disponível. Pressão de vapor (145,8 ºC): 1 mmHg. Densidade de vapor: 3,4. Densidade (gravidade específica): 1,830 (25/4 ºC), concentração 98,0 % (min). H2O=1. Solubilidade em água: Total. Coeficiente de partição octano/água: Não disponível. Taxa de evaporação: < 1 (acetato de butila = 1). Outras informações: Peso molecular 98,08. 10- Estabilidade e reatividade Condições específicas: -Instabilidade: Estável em condições normais de uso e estocagem, não há risco de Polimerização. -Reações perigosas: É ácido forte, reage com bases e metais. Reage exotermicamente com água. Condições a evitar: Produtos incompatíveis. Materiais ou substâncias incompatíveis: Materiais combustíveis, materiais. orgânicos, oxidantes, aminas, nitratos, carbetos, fulminatos, picratos, cloratos, percloratos, Aldeídos, cetonas, metais pulverizados, materiais alcalinos, ácido acético. Necessidade de adicionar aditivos e inibidores: Não disponível. Produtos perigosos da decomposição: Sua decomposição térmica gera óxidos de Enxofre. Hidrogênio, na presença de metais. 11- Informações toxicológicas Informações de acordo com as diferentes vias de exposição - Toxidade aguda: LD50 (oral rato): 2.140mg/kg (com solução de 25%). LC50 (inalação,rato): 510 mg/m³/2h (calculado em substância pura). - Efeitos locais: Contato com a pele: causa severas queimaduras, com destruição do tecido, vermelhidão e dor. Contato com os olhos: pode produzir conjuntivite, lesões na córnea e cegueira. Inalação: a exposição contínua aos vapores e névoas do ácido pode provocar irritação das mucosas (nariz, garganta, olhos); corrosão dos dentes, dificuldade para respirar, bronquite, edema na laringe e nos pulmões e perda dos sentidos. -Ingestão: pode causar lesões graves na boca, garganta, esôfago, perfurações no trato gastrintestinal, diarréia, pneumonia e morte. - Sensibilização: Não disponível. - Toxidade crônica: Dose e Concentração Letal: TCLo: 3 mg/m3 (humano); LD50: 2140 mg/kg (oral, rato). - Efeitos toxicologicamente sinérgicos: - Efeitos específicos: Não disponível. Substâncias que causam efeitos - Aditivos: Não disponível. - Potenciação: Não disponível. 12- Informações ecológicas Efeitos ambientais, comportamentos e impactos do produto. - Mobilidade: Não disponível. - Persistência / degradabilidade: Os métodos para determinação de biodegradabilidade não podem ser empregados para substâncias inorgânicas. - Bioacumulação: Não se prevê qualquer acumulação em organismos. - Comportamento esperado: Não disponível. - Impacto ambiental: A substância pode ser perigosa para o meio ambiente; atenção especial deve ser dada para organismos aquáticos. - Ecotoxidade: Ação tóxica sobre peixes e algas. Cáustico mesmo na forma diluída. Existe perigo para a água potável em caso de penetração em grandes quantidades em solos e/ou aqüíferos. Possível neutralização em estações de tratamento de águas residuais. 13- Considerações sobre tratamento e disposição Métodos de tratamento e disposição Qualquer tratamento de resíduos deve estar de acordo com a regulamentação local e nacional. - Produto: Sempre que possível o produto deverá ser recuperado. - Restos de produtos: Nunca descartar o Ácido Sulfúrico em esgotos, córregos ou no meio ambiente. Quando necessário, o Ácido Sulfúrico pode ser neutralizado com soda cáustica. Diluída ou dispersão de cal, areia calcária ou carbonato de sódio. A neutralização deve ser feita lenta e cuidadosamente por pessoal habilitado. Descartar o produto corretamente conforme as legislações estaduais, federais e órgãos competentes. - Embalagem usada: Para evitar os tratamentos, utilizar sempre que possível uma embalagem de circulação (reutilizável) reservada a este produto. As embalagens contaminadas devem ser tratadas da mesma maneira que a substância correspondente, caso contrário, lavar abundantemente a embalagem com água e tratar o efluente como resíduo. Embalagens não contaminadas podem ser recicladas. 14- Informações sobre transporte Regulamentações nacionais e internacionais - Terrestres: Nome apropriado para embarque: Ácido Sulfúrico. Classe de risco: 8 Nº. de risco: 80 Nº. da ONU: 1830 Grupo de embalagem: II - Fluviais: Nome apropriado para embarque: Ácido Sulfúrico. Classe de risco: 8 Nº. de risco: 80 Nº. da ONU: 1830 Grupo de embalagem: II - Marítimo: Seguir IMDG Proper Shipping Name: Sulfuric Acid UN number: 1830 UN class: 8 Label: CORROSIVE Pack Group: II - Aéreo: Seguir IATA-DGR. Proper Shipping Name: Sulfuric Acid UN ID number: 1830 UN class: 8 Label: CORROSIVE Pack Group: II Regulamentações adicionais: - Terrestre (nacional/MERCOSUL): * Produto classificado com perigoso conforme Resolução 420/04 da ANTT. *Regulamento para transporte de produtos perigosos do MERCOSUL conforme Decreto nº. 1797 de 25/01/96. Para produto classificado como perigoso para o transporte - Número ONU: 1830. - Nome apropriado para embarque: Ácido Sulfúrico. - Classe de risco: 8. - Número de risco: 80. - Grupo de embalagem: II. 15- Regulamentações Regulamentações *FISPQ – (Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico) em conformidade com o Decreto 2.657 de 03/07/98, contém informações diversas sobre determinado produto químico, quanto à proteção, segurança, saúde e ao meio ambiente. *Transporte de Produtos Perigosos: Decreto nº. 96.044, de 18/06/88, regulamento técnico para o transporte rodoviário de produtos perigosos. *Resolução e Anexo Nº. 420, de 12/02/2004, instruções complementares ao regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos. *Abiquim – Associação Brasileira da Indústria Química. *Associquim – Associação Brasileira dos Distribuidores de Produtos Químicos e Petroquímicos. *Regulamento para o transporte rodoviário de produtos perigosos conforme Decreto nº. 96.044 de 18/05/88. *Regulamento para transporte ferroviário de produtos perigosos conforme Decreto nº. 98973 de 21/02/90. - Informações sobre riscos e segurança conforme escritas no rótulo Transportes: seguir item 14. 16- Outras informações Nos locais onde se manipulam produtos químicos deverá ser realizado o monitoramento da exposição dos trabalhadores, conforme PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) da NR-9. Funcionários que manipulam produtos químicos, em geral, devem ser monitorados biologicamente conforme o PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) da NR-7. As informações e recomendações constantes desta publicação foram pesquisadas e compiladas de fontes idôneas, dos MSDS dos fornecedores e de legislações aplicáveis ao produto. Os dados dessa Ficha referem-se a um produto específico e podem não ser válidos onde esse produto estiver sendo usado em combinação com outros. Conclusão O acido sulfúrico foi investigado durante alquimia Gebber e Al-Razi Como calcinados, compostos transformam se em óxidosde ferro (II) e de cobre (II), simultaneamente, emitindo água e trióxido de enxofre, que se combinam de forma a produzir uma solução diluída de ácido sulfúrico obtendo. O alemão Albertus Magnus no século IX, o ácido sulfúrico era conhecido aos alquimistas asiáticos pelo nome de óleo de vitríolo, espírito de vitríolo, entre outros. Durante o século XVII, o Johann Glauber preparou o ácido sulfúrico atraves da queima de enxofre e nitrato de potássio, KNO3 na presença de fogo. O Joshua Ward, usou este procedimento para começar a primeira produção de ácido sulfúrico em grande contidade. Em 1746, em Birmingham, John Roebuck começou a produzir o ácido sulfúrico pelo método de Ward em câmaras recobertas por chumbo. Com método de John Roebuck havia somente as concentração de 35-40%. Aprimoramentos futuros no processo da câmara de chumbo pelo químico francês Joseph-Louis Gay-Lussac e pelo químico britâncio John Glover melhoraram a concentração para 78%. Em 1831, o comerciante de vinagre britânico Peregrine Phillips descobriu um procedimento econômico para produzir trióxido de enxofre e ácido sulfúrico concentrado. Nos dias atuais os processos de ácido súlfrico. O ácido sulfúrico tem várias aplicações industriais e é produzido em quantidade maior do que qualquer outra substância (só perde em quantidade para a água). O principal uso engloba a fabricação de fertilizantes, o processamento de minérios, a síntese química, o processamento de efluentes líquidos e o refino de petróleo. A solução a 98% é mais estável para a armazenagem e por isso é a forma usual do ácido sulfúrico "concentrado". Outras concentrações do ácido sulfúrico são usadas para diferentes fins. Numa primeira etapa deste processo, queima-se o enxofre ao ar, produzindo dióxido de enxofre o excesso de calor de combustão do enxofre é utilizado para produzir o vapor necessário à própria fusão do enxofre e noutros usos de vapor na fábrica. Neste processo, uma mistura de gases secos fonte de produção de SO2 se pré-aquecem e uma vez depurada ao máximo, passa a um conversor de um ou mais leitos catalíticos, a produção do ácido sulfúrico por combustão de enxofre elementar apresenta um melhor balanço energético, pois não tem que ajustar-se aos sistemas de purificação. O mesmo princípio determina que a pressão seja realizada a altas pressões, mas a pressão atmosférica é recomendada pelo mesmo motivo econômico. Entre diversos catalisadores estudados, somente os compostos de vanádio, a platina, o ródio, o óxido de ferro, tem provados serem satisfatórios, mas apenas o pentóxido de vanádio atingiu uso mercadológico Esta absorção é sempre realizada por um sistema de torre de absorção com recheios de cerâmica. É deve se observar que a reação por dissolução direta total do SO3 em água não é muito viável como processo industrial devido a sua extrema exotermicidade, formara-se uma névoa e não um líquido no processo. A substância pode ser perigosa para o meio ambiente; atenção especial a ser dada para organismos aquáticos. A acidez pode reduzir drasticamente o teor mineral, tratamento de resíduo deve estar de acordo com a regulamentação local vigente. A chuva acida é um dos problemas ambientais mais sérios da atualidade, causado pelos gases tóxicos liberados na queima de combustíveis como o carvão e o petróleo. Depois que as chaminés das indústrias e os escapamentos dos carros despejam no ar a sujeira da combustão, uma parte da poluição reage com o vapor de água e outros componentes da atmosfera. Nesse processo, os gases poluentes se transformam em ácidos, que caem sobre a terra misturados com as gotas de tempestade, neblina ou nevoeiro. Daí vem à acidez da chuva, que pode destruir florestas, acabar com os nutrientes do solo, matar a vida aquática e prejudicar a saúde humana A chuva ácida é uma variação na acidez da chuva causada pelos gases tóxicos liberados pelas indústrias, como dióxido de carbono (CO2), dióxido de enxofre (SO2) e do óxido de nitrogênio (NOx), que são, sobretudo, provenientes da queima de combustíveis de origem fóssil como carvão, gasolina, óleo diesel. Quando esses gases chegam à atmosfera sofrem mudanças químicas e se misturam com a poeira ou a umidade das chuvas. Dióxido de enxofre e óxido de nitrogênio Quando esses gases chegam à atmosfera sofrem mudanças químicas e se misturam com a poeira ou a umidade das chuvas. Os gases poluentes que se acumulam na atmosfera podem originar neblina, nuvens de fumaça, além da neve ácida como a chuva. Esse fenômeno é altamente prejudicial para a saúde do homem, pois pode causar sérias doenças pulmonares além de ser também prejudicial á natureza quando polui rios, fontes de água e o lençol freático. Bibliografia http://www.fleckchemical.com http://www.alunosonline.com.br/quimica/acido-sulfurico.html http://www.grupobrasinter.com.br/fispqs/11-acido_sulfurico.pdf http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cido_sulf%C3%BArico http://pt.wikipedia.org/wiki/Jabir_ibn_Hayyan_(Geber) http://www.coladaweb.com/quimica/quimica-inorganica/acido-sulfurico http://www.coladaweb.com/quimica/quimica-ambiental/chuva-acida http://www.urbanecoist.com. http://www.britannica.com http://www.belcotech.com Conclusão Amanda de Freitas Kuada RGM:142678-8 O ácido sulfúrico e conhecido dês do século X e industrialmente o ácido mais importantes devido às propriedades físicas e químicas que possui o ácido sulfúrico a temperatura ambiente e um liquido incolor de aspecto oleoso, destro rapidamente qualquer superfície quando em contato com ela, seus pesos especificam é 1,85 á 0 ºC e pressão normal, e seu ponto de ebulição 338 ºC e bastante solúvel em água em processo altamente exotérmico um dos cuidados essenciais para dissolver esse ácido em água, sempre adicionar o ácido sobre a água, pois do contrario a solução pode no principio borbulhar com tal intensidade que pode espirar e atingir a pele do operador. O ácido sulfúrico pode ser preparado no seu estado praticamente puro quando então ele é chamado de ácido sulfúrico concentrado, nessa condição e uma substância fortemente oxidante e desidratante, quando aquecido ele e capas de oxidar quase todos os elementos químicos. O ácido sulfúrico concentrado tem também a propriedade de ser uma substancia fortemente desidratante principalmente de substancias orgânicas derivados de o açúcar fazendo-se reagir, por exemplo, a sacarose com ácido sulfúrico concentrado nota-se a formação de carbono livre e água significando e a molécula de sacarose foi desidratada graça a ação do ácido sulfúrico concentrado. Fundamentalmente o ácido sulfúrico pode ser obtido a partir do enxofre puro em três estágios, primeiramente a combustão do enxofre com a formação do anidrido sulfuroso, depois a combustão do anidrido sulfuroso com o oxigênio do ar com a presença da platina como catalisador formasse então o anidro sulfúrico finalmente a reação do anidrido com água dando o ácido o dois processos industriais mais utilizados na fabricação do ácido sulfúrico são: processo das câmeras de chumbo e o processo catalítico. Existem diversas teorias explicativas deste processo que em ressumo consiste na oxidação do anidrido sulfuroso a anidrido sulfúrico pelo oxigênio do ar atmosférico sobe presença do dióxido de nitrogênio como catalisador. O anidrido sulfuroso e o dióxido de nitrogênio penetram no sistema por uma torre denominada torre de Glover e se encaminham para as câmaras de chumbo aonde vai se formar o ácido sulfúrico as reações que se passam no processo não são bens explicados o que se sabe e que durante o processo a formação de um composto denominado sulfato acida de nitrosila devido à combinação do ácido sulfúrico formada com o dióxido e o monóxido de nitrogênio formando esta reação e chamada de reação de nitrosação. O composto formado misturado com acido sulfúrico em excesso volta para a torre de Glover onde se da à desnitrosação, nota-se por tanto que a um ciclo onde o acido sulfúrico vai se formando à custa do dióxido de nitrogênio que é recuperado promovendo novas reaçõesnas câmeras de chumbo. Processo catalítico e o processo mais utilizado modernamente ele envolve inicialmente a preparação do anidrido sulfuroso a partir do enxofre puro como e feito nos estados unidos ou dos minerais do enxofre, uma mistura de anidrido e oxigênio passa por uma câmera contendo platina em pó aquecida a 400 ºC formando-se o anidrido sulfúrico que e recolhido em recipientes contendo sulfúrico diluído o anidrido vai reagindo com a água da solução formando ácido e aumentando a concentração do ácido o processo catalítico e bastante econômico e dai a razão de ser o processo mais utilizado. A chuva acida é um dos problemas ambientais mais sérios da atualidade, causado pelos gases tóxicos liberados na queima de combustíveis como o carvão e o petróleo. Depois que as chaminés das indústrias e os escapamentos dos carros despejam no ar a sujeira da combustão, uma parte da poluição reage com o vapor de água e outros componentes da atmosfera. Nesse processo, os gases poluentes se transformam em ácidos, que caem sobre a terra misturados com as gotas de tempestade, neblina ou nevoeiro. Daí vem à acidez da chuva, que pode destruir florestas, acabar com os nutrientes do solo, matar a vida aquática e prejudicar a saúde humana A chuva ácida é uma variação na acidez da chuva causada pelos gases tóxicos liberados pelas indústrias, como dióxido de carbono (CO2), dióxido de enxofre (SO2) e do óxido de nitrogênio (NOx), que são, sobretudo, provenientes da queima de combustíveis de origem fóssil como carvão, gasolina, óleo diesel. Quando esses gases chegam à atmosfera sofrem mudanças químicas e se misturam com a poeira ou a umidade das chuvas. Dióxido de enxofre e óxido de nitrogênio Quando esses gases chegam à atmosfera sofrem mudanças químicas e se misturam com a poeira ou a umidade das chuvas. Os gases poluentes que se acumulam na atmosfera podem originar neblina, nuvens de fumaça, além da neve ácida como a chuva. Esse fenômeno é altamente prejudicial para a saúde do homem, pois pode causar sérias doenças pulmonares além de ser também prejudicial á natureza quando polui rios, fontes de água e o lençol freático. Conclusão Anderson Alves da Silva RGM:143089-1 A descoberta do ácido sulfúrico é creditada ao alquimista medieval de origem islãmica Jabir ibn Hayyan, embora o médico e alquimista italiano do século IX ibn Zakariya al-Razi também mencionado para esta descoberta, a obtenção popularizou-se pela Ásia através das traduções dos tratados e livros holandeses por parte dos alquimistas asiáticos, conhecido pelo nome de óleo de vitríolo, Em 1746, John Roebuck começou a produzir o ácido sulfúrico pelo método de Ward em câmaras recobertas por chumbo, Este processo com câmaras de chumbo permitiu a industrialização efetiva da produção de ácido sulfúrico, ao longo do século XVIII, isto só podia ser feito pela destilação seca de minerais, de uma maneira similar aos processos originais de alquimia. Em 1831, britânico Peregrine Phillips patenteou um processo bem mais econômico para produzir trióxido de enxofre e ácido sulfúrico concentrado, conhecido hoje como o processo de contato. Basicamente todo o fornecimento mundial de ácido sulfurico atual é feito por este método. O ácido sulfúrico tem várias aplicações industriais e é produzido em quantidade maior do que qualquer outra substância (só perde em quantidade para a água). Outras concentrações do ácido sulfúrico são usadas para diferentes fins como por exemplo baterias ácidas, ácido de câmara ou ácido fertilizante, ácido de torre ou ácido de Glover, concentrado (altamente desidratante). O H2SO4 é um líquido muito polar, Isto é pelo fato de o ácido sulfúrico ser capaz de dissociar-se e protonar a si próprio, em um processo conhecido como autoprotólise, Este fato permite que prótons sejam altamente móveis em H2SO4 e faz do ácido um excelente solvente para muitas reações químicas, A reação de hidratação do ácido sulfúrico é altamente exotérmica. Sempre se deve adicionar o ácido sobre a água e não o contrário. Quando se comporta como um ácido, o ácido sulfúrico reage com a maioria das bases para resultar no sulfato correspondente, de forma semelhante, a reação do ácido sulfúrico com nitrato de potássio pode ser usado para produzir ácido nítrico muito importante em diversas reações em Química Orgânica, O ácido sulfúrico reage com a maioria dos metais, em uma reação de deslocamento simples, com a formação de gás hidrogênio e o sulfato do metal correspondente. Quanto a sua pureza, o ácido sulfúrico também é encontrado em diversos graus. O H2SO4 técnico é impuro e frequentemente colorido, especialmente por presença de ferro e um pouco de material orgânico carbonizado, mas é apropriado para a fabricação de fertilizantes e o ácido sulfúrico de grau farmacêutico ou para síntese é usado para produzir fármacos, determinados corantes e pigmentos, Quando no grau analítico, chamado também de grau ACS (de American Chemical Society –ACS) apresenta-se com concentração entre 95 e 98 %, No processo das câmaras de chumbo é formado por uma série complexa de reações; condensa nas paredes e é acumulado no piso da câmara, Os óxidos de nitrogênio e o dióxido de enxofre não haviam reagido se dissolvem em ácido formando o vitríolo nitroso utilizado na torre, Os gases remanescentes são usualmente liberados na atmosfera, Numa primeira etapa deste processo, queima-se o enxofre ao ar, produzindo dióxido de enxofre O excesso de calor de combustão do enxofre é utilizado para produzir o vapor necessário à própria fusão do enxofre e noutros usos de vapor na fábrica. Neste processo, uma mistura de gases secos fonte de produção de SO2 se preaquecem e uma vez depurada ao máximo, passa a um conversor de um ou mais leitos catalíticos, Entre diversos catalisadores estudados, somente os compostos de vanádio, a platina, o ródio, o óxido de ferro, tem provados serem satisfatórios, mas apenas o pentóxido de vanádio atingiu uso mercadológico O processo de ácido sulfúrico a úmido ou processo de ácido sulfúrico por catálise molhada (ou processo WSA, do inglês Wet Sulfuric Acid) é na atualidade um dos processos chave de dessulfurizarão no mercado de produção de combustíveis a partir de petróleo, gás natural e gás de síntese têm sido reconhecidos como um processo eficiente para a recuperação de enxofre de gases de processos diversos na forma de ácido sulfúrico (H2SO4) de qualidade comercial, com produção simultânea de vapor de alta pressão. Estes gases eram anteriormente frequentemente queimados e ventilados para a atmosfera, mas agora o gás ácido requer purificação a fim de não afetar o meio ambiente com a emissão de SO2 Motivos pelos quais é adequada a conexão do processo WSA com unidades Flexibilidade na composição da alimentação de 99% do enxofre são recuperados como ácido sulfúrico concentrado de grau comercial, Atrativa economia de operação, A substância pode ser perigosa para o meio ambiente; atenção especial a ser dada para organismos aquáticos. A acidez pode reduzir drasticamente o teor mineral, tratamento de resíduo deve estar de acordo com a regulamentação local vigente. A denominação chuva ácida se refere a uma série de fenômenos que dão como produto uma precipitação ácida. É preciso salientar, entretanto, que a chuva natural, ou seja, não poluída, é, em si, um pouco ácida, devido à presença do gás carbônico natural que, ao se dissolver na umidade atmosférica, gera o ácido carbônico, A maior fonte antropogênica (gerada pelo homem) de SO2 é a combustão do carvão, o qual possui uma média de 9% de enxofre, O carvão é usado para produzir eletricidade (usinas termoelétricas) e quando queimado gera SO2, O enxofre existe também no petróleo, mas além de ser em pouca percentagem, em torno de 2%, é ainda mais reduzido nos principais produtos dele derivados como a gasolina. Podemos assim definir a origem da chuva sulfúrica. Inicialmente temos a queima de algum combustível que possua enxofre, Quando o solo é exposto a chuvas ficam, portanto
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