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Generalidades e conceito de infecções em instituições (1)

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Generalidades e conceito de infecções em instituições
de saúde segundo Agencia Nacional de Vigilância
Sanitária e Center for Disease Control.
Professora mestre Paula silva nunes
IRAS
Mudança do termo de infecções hospitalares para Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde . 
Reflete melhor o risco de aquisição dessas infecções. 
IRAS
Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde . 
As IRAS consistem em eventos adversos ainda persistentes nos serviços de saúde. Sabe-se que as infecções elevam consideravelmente os custos no cuidado do paciente, além de aumentar o tempo de internação, a morbidade e a mortalidade nos serviços de saúde (ANVISA 2017)
Conceito 
Infecção adquirida durante a hospitalização e que não estava presente, e nem em período de incubação por ocasião da admissão do paciente.
Toda infecção adquirida após 72 horas de internação, quando se desconhece o período de incubação do micro-organismo. 
Guerra da Criméia- Florence Nightingale (1854-1856)
Situação: 
• Doentes deitados no chão sob acúmulos de palha com uniforme sujo 
• Carnes cozidas na própria enfermaria atiradas em sua direção 
• Mortos e detritos acumulados 
• Sem sistema de água corrente e esgoto a céu aberto no porão (sanitário) 
• Prostituição das viúvas dos soldados 
Histórico das Infecções Hospitalares
Guerra da Criméia- Florence Nightingale (1854-1856)
Equipe de Enfermagem 
• Utiliza de dados estatísticos para administração e avaliação de resultados 
• Colchões de palha 
• Escovões para limpeza 
Histórico das Infecções Hospitalares
Criou a Cozinha (cozinheiros, pratos, bandejas e talheres) e fez cardápio dietético 
• Construiu caldeira e lavanderia (com esposas dos soldados) 
• Rede de esgoto e água quente nas enfermarias 
• Criou atividades de recreação 
Mortalidade institucional: redução
 de 20 vezes 
Continuação:
 Implementação das técnicas 		de: 
anti-sepsia 
assepsia
1876 – Joseph Lister
Histórico das Infecções Hospitalares
CONTAMINAÇÃO
	Presença transitória de microrganismos em superfície sem invasão tecidual ou relação de parasitismo. Pode ocorrer em objetos inanimados ou em hospedeiros.
		Ex: Flora transitória das mãos.
PRINCIPAIS CONCEITOS EM
 INFECÇÃO HOSPITALAR
COLONIZAÇÃO
	Crescimento e multiplicação de um microrganismo em superfícies epiteliais do hospedeiro, sem expressão clínica ou imunológica.
		Ex: Microbiota humana normal.
PRINCIPAIS CONCEITOS EM
 INFECÇÃO HOSPITALAR
PRINCIPAIS CONCEITOS EM
 INFECÇÃO HOSPITALAR
INFECÇÃO
	Danos decorrentes da invasão, multiplicação e ação de produtos tóxicos de agentes infecciosos no hospedeiro, ocorrendo interação imunológica.
INFECÇÃO PREVENÍVEL
	É aquela em que a alteração de algum evento relacionado pode implicar na prevenção da infecção. Ex: Infecção cruzada.
	
INFECÇÃO NÃO PREVENÍVEL
	É aquela que acontece a despeito de todas as precauções tomadas.
INFECÇÃO ENDÓGENA
	É a infecçào causada pela microbiota do paciente.
INFECÇÃO EXÓGENA
	É a infecção que resulta da transmissão a partir de fontes externas ao paciente.
INFECÇÃO METASTÁTICA
	É a expansão do agente etiológico para novos sítos de infecção.
IRAS
A Organização Mundial de Saúde (OMS) reconhece o fenômeno das Infecções Relacionadas a Assistência a Saúde (IRAS) como um problema de saúde pública e preconiza que as autoridades em âmbito nacional e regional desenvolvam ações com vistas à redução do risco de aquisição (ANVISA, 2013).
eliminar as IRAS
O conceito de eliminação é considerado, como em outras doenças infecciosas: “a máxima redução de doença infecciosa causada por um agente específico em uma área geográfica definida como resultados de esforços deliberados; ações continuadas para a prevenção do reestabelecimento da doença são necessários” (ANVISA, 2013).
eliminação de IRAS irá depender de quatro pilares estratégicos de ações
1) promover a adesão a práticas baseadas em evidência, educando, implementando e realizando investimentos;
2) aumentar a sustentabilidade por meio de alinhamento de incentivos financeiros e reinvestimento em estratégias que demonstrarem sucesso;
eliminação de IRAS irá depender de quatro pilares estratégicos de ações
3) preencher as lacunas de conhecimento para responder a ameaças emergentes por meio de pesquisas básicas, epidemiológicas e translacionais;
eliminação de IRAS irá depender de quatro pilares estratégicos de ações
4) coletar dados para direcionar esforços de prevenção e mensurar os progressos.
eliminação de IRAS irá depender de quatro pilares estratégicos de ações
legislação
No Brasil, as primeiras Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) surgiram na década de 1960
em 1988 foi instituído o Programa Nacional de Controle de Infecção Hospitalar, por meio da Portaria no. 232/98, no âmbito do Ministério da Saúde.
legislação
Em 1983 e 1992, foram publicadas respectivamente as Portarias no. 196 e no. 930, visando normalizar as ações de prevenção e controle de IRAS no país (Brasil, 1983; Brasil, 1992). Na atualidade, as legislações e normativas que determinam as diretrizes gerais para a prevenção e controle de IRAS são a Lei no. 9.431 de 1997, a Portaria no. 2.616 de 1998 e a RDC no. 48 de 2000
Em 1999, foi oficialmente constituída a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). O Programa Nacional de Controle de Infecção Hospitalar foi transferido do Ministério da Saúde, por meio da Portaria no. 1.241, de 13 de outubro de 1999, que repassou as atividades de controle de infecções hospitalares para a então Gerência de Controle de Riscos à Saúde, da Diretoria de Serviços e Correlatos. A Anvisa, assumiu então, as atribuições e interfaces com órgãos de vigilância sanitária Estaduais e Municipais
Em 2011 uma nova reformulação na estrutura organizacional da ANVISA ocorreu, passando o programa nacional a ser conduzido pela então criada a Gerência de Vigilância e Monitoramento em Serviços de Saúde (GVIMS) (Anvisa, 2011d). A partir de 2001, a ANVISA iniciou um projeto de diagnóstico do controle de IRAS no Brasil (Anvisa, 2005; Santos, 2006). A pesquisa utilizou a aplicação de questionários para as instituições hospitalares e municípios, a partir da estrutura das vigilâncias sanitárias locais. 
Centers for Disease Control and Prevention - CDC
é uma agência do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, sediada no Condado de DeKalb, Geórgia, Estados Unidos, adjacente ao campus da Emory University e a leste da cidade de Atlanta.[1]
Trabalha na proteção da saúde pública e da segurança da população, provendo informações para embasar decisões quanto à saúde e promove esta através de parcerias com departamentos estaduais de saúde e outras organizações. O CDC concentra a atenção nacional no desenvolvimento e emprego de prevenção e controle de moléstias (especialmente contagiosas), saúde ambiental, saúde ocupacional, enfermagem, prevenção de acidentes e atividades de educação sanitária projetadas para aprimorar o bem-estar da população dos Estados Unidos da América.
INFECÇÃO HOSPITALAR
Pontos negativos p/ Instituição:
Aumento da letalidade e mortalidade.
Aumento dos custos com a internação.
Diminuição da oferta de 
leitos à comunidade.
INFECÇÃO HOSPITALAR
Além de :
Questões assistenciais, econômicas, éticas.
Implicações legais do controle de infecção hospitalar.
Considerar crimes de homicídio, lesão corporal ou ameaça da vida e da saúde.
Dano à integridade física, sujeito e reparação, na forma determinada pelo código civil.
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
COMO PROMOVER?
Cumprir a Portaria 2616 do Ministério da Saúde. (Segundo a portaria do Ministério da Saúde n. 2616, de 1998, todos os hospitais devem possuir uma Comissão de Controle de Infecção Hospitalar).
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
COMO PROMOVER?
A CCIH deve elaborar um programa de prevenção e controle de infecção hospitalar, contendo metas prioritárias de ações preventivas e de controle. 
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
COMO PROMOVER?
Políticade recursos Humanos.
Necessidade da abordagem sobre Controle de Infecção Hospitalar nos currículos das instituições de ensino.
Interação com os serviços.
Interação com outras comissões.
Controle da Infecção Hospitalar
	O governo, através de técnicos da Vigilância Sanitária, realiza vistorias nos estabelecimentos de saúde, para verificação das condições gerais de funcionamento, inclusive se existe uma Comissão de Controle de 
Infecção Hospitalar (CCIH) 
atuante.
	
Controle da Infecção Hospitalar
	Caso não esteja de acordo com as Normas Sanitárias, o hospital não recebe a licença de funcionamento (Alvará Sanitário). Sem ela, o hospital estará funcionando ilegalmente, podendo sofrer as penalidades previstas em lei: advertência,
 multa e fechamento.
Cartilha de Infecção Hospitalar Ministério da Saúde
A infecção hospitalar pode ser causada por diversos fatores:
Falta de lavar das mãos.
Internação prolongada.
Uso de antibióticos sem
controle rigoroso
Procedimentos de risco
realizados no hospital
Baixa
resistência
Recomendações
Não assente na
cama do paciente.
Não traga alimentos,
nem se alimente
das refeições do
paciente.
Recomendações 
Não traga flores para pacientes internados.
(elas podem transportar
bactérias e outros Micro-organismos).
Recomendações
Evite levar
crianças ao 
hospital 
para visitar
 pacientes.
Pacientes internados no CTI, recém-nascidos prematuros idosos, diabéticos, por portadores de câncer, HIV soropositivos os e aqueles submetidos a procedimentos de risco, estão mais sujeitos a adquirir infecção hospitalar
No próprio
corpo do
paciente 
Em materiais e
instrumentos
contaminados;
Nas mãos
dos pacientes e
dos profissionais
de saúde;
Na água e
nos alimentos
contaminados;
As bactérias e os micróbios se encontram:
Síndrome do Inabalável
 A cultura existente: “Como sou um trabalhador da área de saúde, não corro risco de me acidentar ou me de contaminar, portanto estou acima do bem e do mal".

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