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ANTIMICROBIANOS/ANTIBIÓTICOS

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FAB – ANTIMICROBIANOS 
VICTORIA CHAGAS 
 BACTERIOSTÁTICO: inibe o crescimento das bactérias. Geralmente inibe síntese proteica. 
 BACTERICIDA: LISE das bactérias. Geralmente por inibição da replicação do DNA. 
 
 LIGAÇÃO COM PROTEÍNAS PLASMÁTICAS: 
 Apenas a fração livre do fármaco tem efeito antibiótico; 
 Dois fármacos com muita afinidade competem, ficando muito fármaco livre. 
 A parte ligada a proteínas chama FRAÇÃO DE RESERVA OU INERTE (não atravessam o 
endotélio vascular) e não chegam ao local de ação – perde efeito. 
 MAIS FÁRMACO LIVRE → MAIOR EFEITO 
 MAIS AFINIDADE COM PROTEÍNAS → MENOR EFEITO 
 
 TEMPO DE MEIA-VIDA → é o tempo decorrido para que 
seja reduzida à metade. 
 Determina a dosagem, administração e intervalo entre 
as doses do medicamento 
 A próxima dose deve ser administrada antes que a 
CIM seja atingida 
 
 CONCENTRAÇÃO INIBITÓRIA MÍNIMA (CIM) menor concentração da droga capaz de inibir 
o crescimento bacteriano (ou matar) 
 EFEITO PÓS-ANTIBIÓTICO → possui efeito mesmo estando abaixo do CIM 
 Infecção leve → 50% e grave →80% 
 CIM MENOR → mais potente 
 
 CONCENTRAÇÃO-DEPENDENTE (DOSE-DEPENDENTE) → quanto maior a concentração da 
droga, mais rápida a erradicação do patógeno 
- Importa o pico maior do remédio (pode ser administrado uma vez por dia) 
 TEMPO-DEPENDENTES → É o tempo em que a concentração sérica da droga permanece 
acima da CIM do patógeno em questão (fracionar doses) 
- Importa a quantidade de vezes que é administrado 
 
 ESPECTRO DE AÇÃO → diversidade de microrganismo que os antimicrobianos inibem 
 
 PEQUENO ESPECTRO: atuam sobre um tipo de microrganismo (GRAM +) 
 ESPECTRO AMPLIADO: atuam sobre GRAM + e número significativo de GRAM - 
 AMPLO ESPECTRO: atuam em ampla variedade (GRAM+/-, álcool-ácido resistentes) 
 
 ALVO PARA AÇÃO DOS FÁRMACOS: 
 Inibição da síntese de parede celular 
 Danos a membranas plasmáticas 
 Inibição da síntese e replicação de 
ácidos nucleicos 
 Inibição da síntese proteica 
 Inibição do metabolismo 
 Inibição da síntese de ácido fólico}
 
 
 RESISTÊNCIA BACTERIANA: 
 Destruição/ inativação do antibiótico: enzima muda aminoglicosídeo e beta-lactamases. 
 Acesso reduzido ao patógeno: mutações/perda de porinas que diminui permeabilidade. 
 Expulsão do fármaco: bombas de efluxo. 
 Redução da afinidade do fármaco pela estrutura alterada do alvo: altera proteína-alvo 
ANTIMICROBIANOS INIBIDORES DE PAREDE CELULAR 
 ANTIBIÓTICOS BETA-LACTÂMICOS: 
- PENICILINAS 
- CEFALOSPORINAS 
- CARBAPÊNICOS 
 
 PENICILINAS 
 
 USADOS PARA: pneumonias, otites e sinusites, faringoamigdalites, meningites, infecções, 
endocardites, profilaxias (ex.: febre reumática) 
 PLP – proteínas ligadoras de penicilina 
 Perigoso em quem tem problemas renais – tem que dar dose menor – pois fica 
acumulado na forma ativa e pode causar intoxicação. 
 RAM: reações de HIPERSENSIBILIDADE (mais comum em naturais) 
- reações cutâneas, toxicidade e neurotoxicidade 
 RESISTÊNCIA: inativação enzimática (ex.: beta-lactamases), redução de permeabilidade e 
alteração conformacional das PLP’s 
 
 NATURAIS (BENZILPENICILINAS) 
 Obtida diretamente dos fungos 
 Boas para tratar 
- STREPTOCOCCUS (menos pneumoniae e enterococcus) 
- NEISSERIA MENINGITIDIS/GONORRHOEAE 
 
 PENICILINA CRISTALINA: 
- única que atravessa barreira hematoencefálica (trata neurossífilis) 
- curta duração (4-6hrs) mas atinge maiores níveis plasmáticos 
 PENICILINA G: desintegra em meio ácido – não pode ser usada por via ORAL 
- intervalo de 12 horas 
 PENICILINA V: BENZETACIL – administração mais demorada (até uma dose) 
 
 AMINOPENICILINAS 
 Possuem espectro de ação mais amplo que os naturais 
 AMPICILINA – sensíveis as beta-lactamase – via intravenosa e oral 
 AMOXICILINA – sensíveis as beta-lactamase – via ORAL – intervalos de 8 hrs 
- mais ativas contra GRAM + 
- Boas pra tratar ENTEROCOCOS, HAEMOPHILUS INFLUENZAE, STREPTOCOCCUS E 
ENTEROBACTÉRIAS (E.coli – muitas são resistentes) 
 
 PENICILINAS RESISTENTES À PENICILINASES 
 Criadas devido resistência contra as anteriores 
 OXALICINA – resistente as beta-lactamase 
- Boa pra ESTAFILOCOCOS MENOS a S. aureus (gram+) MRSA (resistente ao antibiótico) 
 
 AMPLO ESPECTRO (usadas para bactérias resistentes) 
 Beta-lactâmicos + inibidores da Beta-lactamase → evita a hidrólise do anel lactâmico 
 aumenta espectro e trata GRAM POSITIVAS, NEGATIVAS E ANAERÓBIAS. 
 AMOXICILINA + CLAVULANATO - ex.: BACTEROIDES FRAGILIS (anaeróbio) 
 TICARCILINA + ÁCIDO CLAVULÂNICO 
 AMPICILINA + SULBACTAM 
 
 
❖ CEFALOSPORINAS 
 
 Beta-lactâmicos de AMPLO ESPECTRO 
 RAM: geralmente não apresentam, mas pode ter tromboflebite, hipersensibilidade e 
nefrotoxicidade. 
 RESISTÊNCA: incapacidade de penetrar a célula (porinas), alterações enzimáticas (PLP’s) e 
ação das Beta-lactamases 
1ª GERAÇÃO CEFALEXINA 
- Atividade contra COCOS GRAM + 
- NÃO age conta H. INFLUENZAE 
- NÃO age contra ORSA/MRSA, anaeróbios e pseudomonas 
 
2ª GERAÇÃO CEFAMICINA E CEFUROXINA 
- Atividade contra ANAERÓBIOS E GRAM +/- 
- NÃO age contra: ORSA/MRSA e pseudomonas 
 
3ª GERAÇÃO CEFTRIAXONA E CEFTAZIDIMA 
- Age contra GRAM NEGATIVA (MAIS) E POSITIVA 
- Age contra S. PNEUMONIAE, PYOGENES e PSEUDOMONAS 
- NÃO age contra ORSA/MRSA 
 
4ª GERAÇÃO CEFEPIMA 
- Age contra GRAM NEGATIVO (MAIS) E POSITIVO 
- Resistentes à beta-lactamase 
- Ativo contra PSEUDOMONAS E ANAERÓBIOS 
- NÃO age contra ORSA 
 
❖ CARBAPENÊMICOS 
 
 Possuem AMPLO ESPECTRO: aeróbio, anaeróbio, pseudomonas 
 NÃO atingem ORSA 
 NÃO são absorvidos por via oral (usar IV ou IM) 
 RESISTÊNCIA: diminuição das porinas para impedir entrada do fármaco na célula 
 
 IMIPENEM: > GRAM POSITIVOS 
- IMIPENEM + CILASTATINA → faz bloqueio da enzima DHT-1 que degrada a droga nos 
rins aumentando nível sérico (quantidade no sangue) e reduzindo nefrotoxicidade 
 MEROPENÉM: > GRAM NEGATIVOS 
 ERTAPENEM: NÃO age em P. aeuroginosa e A.baumannii 
 
INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO (ITU’S) 
 
 ITU ALTA (causa febre): rins e ureteres (pielonefrite) 
 ITU BAIXA: bexiga e uretra (cistite, uretrite) 
- Causada por: Escherichia coli, Enterococcus faecalis, Klebisiela, Proteus mirabilis e 
Streptococcus saprophyticus 
 
 SULFONAMIDAS, QUINOLONAS, FOSFOMICINA E NITROFURANTOÍNA 
 
 
 
❖ SULFONAMIDAS 
 
 SULFAMETOXAZOL 
 Bacteriostático (bactericida se associado a TRIMETOPRIMA) 
 Grande espectro (gram + e gram -) → E. coli é resistente 
 MECANISMO DE AÇÃO: 
- inibição da DIHIDROPTEROATO SINTASE (participa da síntese do ácido fólico) 
- Atinge organismo que sintetizam o próprio ác. Fólico 
 RAM: náusea e vômito, leucopenia e agranulocitose, hipersensibilidade e cristalúria em 
pacientes com insuficiência renal. 
 METABOLISMO: acetilação no fígado, perde efeito, mas não perde toxicidade 
 RESISTÊNCIA: via alternativa da síntese do ácido fólico, menor afinidade de 
dihidropteroato sintase, redução da permeabilidade e efluxo do fármaco. 
 
 SULFAMETOXAZOL + TRIMETOPRIMA 
 Sinergismo: atuam em diferentes etapas da via de síntese de ácido fólico 
 Trimetoprina – inibidor do DIHIDROFOLATO REDUTASE 
 Usos: ITU não empírica. Infecções trato respiratório e TGI. Toxoplasmose. Otite média. 
 Contraindicado em: Recém-nascidos, deficiência de G6PD – bilirrubina compete com 
ligação da sulfonamida à albumina, pacientes com insuficiência renal, GRÁVIDAS 
 
❖ ANTISSÉPTICOS E ANALGÉSICOS 
 
 NITROFURANTOÍNA 
 1ª ESCOLHA PARA ITU 
 Bacteriostático e bactericida (em altas doses) 
 Mecanismo de ação: Sofre redução enzimática pelas bactérias, formando compostos 
reativos que causam DANOS AO DNA. 
 Espectro: Atinge E. Coli e enterococos 
 Resistentes: proteus, pseudomonas, algumas enterobactérias 
 RAM: Náusea/vômito/diarreia, urina castanha, hipersensibilidadee mialgia 
 Contraindicações: Recém-nascidos, gestantes, insuficiência renal, Deficiência G6PD 
 
❖ QUINOLONAS (... XACINO) 
 
 CIPROFLOXACINO E NORFLOXACINO 
 Mecanismo de ação: Tropoisomerase IV (gram+) e DNA girase (gram-) 
 RAM: Náusea/vômito, Desconforto abdominal, Artrite reativa, Prolongamento onda QT, 
Erupções cutâneas 
 Usos: ITU (não 1ª escolha). Infecções TGI. Infecções nos ossos, articulações e tecidos moles 
 Contraindicações: Crianças (efeitos nos dentes e cartilagens) e grávidas 
 
❖ FOSFOMICINA TROMETAMOL 
 
 FOSFOMICINA TROMETAMOL 
 
 1ª ESCOLHA PRA ITU EM GRÁVIDAS 
 Mecanismo de ação: Inibição da enzima MurA (síntese de peptidoglicanos) 
- Reduz adesividade do patógeno 
 Espectro: Atua contra gram+ e gram- 
- Atua contra E.coli, Estafilo, Estrepto, PROTEUS 
 RAM: diarreia, náusea, cefaleia, tontura, hipersensibilidade e vulvovaginite 
 
INIBIDORES DA SÍNTESE PROTEICA 
 
❖ AMINOGLICOSÍDEOS (...CINA) 
 
 EFEITO CONCENTRAÇÃO-DEPENDENTE 
 Mecanismo de ação: Ligam-se à subunidade 30s do ribossomo, inibindo síntese proteica. 
- Efeito pós-antibiótico 
 Medicamentos: Amicacina, Gentamicina, Trombamicina, Netilmicina, Estreptomicina e 
Neomocina 
 Espectro: AERÓBIOS gram- (principalmente)e gram+ (ação limitada) 
- Netilmicina → resistente a algumas enzimas inativadoras dos aminoglicosídeos (pode ser 
ativa contra cepas resistentes à Gentamicina) 
- Amicacina → maior espectro, resistente a muitas enzimas inativadoras 
 Usos: ITU, pneumonia, meningite, peritonite, endocardite bacteriana, sepse, infecções por 
P.aeruginosa, tuberculose 
 Resistência bacteriana: Inativação do fármaco por enzimas bacterianas. Alteração do 
ribossomo bacteriano (antibiótico perde a capacidade de se ligar nele). Alteração na 
permeabilidade da membrana celular → não consegue penetrar na célula 
 RAM: Ototoxicidade, Nefrotoxicidade (Neomicina), Neurotoxocidade e Alergia (mais raro) 
 Cuidados e contraindicações: 
- Gestantes (lactentes pode) 
- idosos e com nefropatias (ajuste de dose) 
- Recém-nascidos 
 
 Interações medicamentosas - Cuidado ao administrar com: 
- Penicilinas (podem inativar os aminoglicosídeos) 
- Vancomicina, IECA (potencializam nefrotoxicidade) 
- Ácido etacrínico e Furosemida (potencializam ototoxicidade) 
 
 
❖ OUTROS INIBIDORES DA SÍNTESE PROTEICA 
 
 TETRACICLINA E GLICILCICLINA (...CINA) 
 BACTERISTÁTICOS 
 MA: ligam-se à subunidade 30s do ribossomo bacteriano, bloqueando a ligação do RNAt. 
 ESPECTRO de AÇÃO: GRAM +, -, aeróbias, anaeróbias e MRSA. 
 USOS: RIQUÉTSIAS, micoplasma, clamídia, leptospirose. 
 RAM: fotossensibilidade, toxicidade hepática e renal, coloração acastanhada nos dentes 
[por depósito nos ossos] 
 
 MACROLÍDEOS E CETOLÍDEOS: [TROMICINA…] 
 Eritromicina: GRAM + aeróbios, pseudomonas NÃO 
 Claritromicina: GRAM + > - 
 Azitromicina: > GRAM -. Enterobactérias são resistentes 
 bacteriostático, mas pode ser bactericida; 
 MA: Liga-se à subunidade 50s do ribossomo e inibe a translocação e transpeptidação 
 ESPECTRO DE AÇÃO: [semelhante à penicilinas] GRAM + aeróbios e poucos GRAM – 
 USOS: alternativa à pacientes alérgicos a penicilinas 
- Infecções do trato respiratório, coqueluche, difteria, infecções por clamídia, H. pylori, 
profilaxia febre reumática, sífilis, entre outros. 
RAM: hepatotoxicidade, toxicidade gastrointestinal, toxicidade cardíaca. 
 
 CLORANFENICOL 
 quimecetina 
 bacteriostático ou bactericida 
 MA: liga-se à subunidade 50s e inibe por 
transpeptidação. 
 ESPECTRO DE AÇÃO: GRAM +/-, aeróbia 
e anaeróbia. 
 USOS: febre tifoide, meningite 
bacteriana, riquetsoides em alergicos à 
tetraciclina, grávidas e crianças < 8 
anos. 
 RAM: SÍNDROME CINZENTA DO RECÉM-
NASCIDO, hipersensibilidade, distúrbios 
do TGI. 
 
 LINCOSAMIDAS: 
 clindamicina e lincomicina [MICINA…] 
 bacteriostático 
 MA: Liga-se à subunidade 50s; 
 ESPECTRO de AÇÃO: ANAERÓBIOS 
GRAM +/- 
 USOS: Abscesso pulmonar, infecções do 
espaço pleural, infecções 
odontogênicas, sinusites, otites crônicas, 
etc. 
 RAM: diarreia, colite 
pseudomembranosa, exantemas 
cutâneos, flebite. 
 
 ESTREPTOGRAMINAS: 
 quinupristina, dalfopristina […PRISTINA] 
→ bacteriostático ou bactericida 
 MA: Ligam-se à subunidade 50s. 
 ESPECTRO de AÇÃO: cocos GRAM + 
 USOS: infecções causadas por ORSA ou 
Staphylococcus resistente a VANCO. 
 RAM: dor, flebite, artralgias, mialgias, 
rash cutâneo. 
 
 OXAZOLIDINOMAS 
 Linezolida 
 MA: Ligam-se à subunidade 50s (sítio P) 
 ESPECTRO de AÇÃO: principalmente 
cocos gram + aeróbios e anaeróbios; 
 USOS: infecções por gram + 
multirresistentes, enterococos resistentes 
a VANCO, S. pneumoniae resistente a 
penicilina 
 RAM: mielossupressão, anemia, 
leucopenia, diarreia, neurotoxicidade, 
tontura. ] 
 
 AMINOCICLITÓIS: 
 espectiromicina 
 bacteriostático 
 MA: ligam-se à subunidade 50s do 
ribossomo. 
 ESPECTRO de AÇÃO: GRAM - 
 USOS: gonorréia em cepas resistentes à 
ceftriaxona OU quando não se pode 
administrar um beta-lactâmico ou 
fluorquinolona 
 RAM: urticária, dor no local da injeção, 
calafrios, febre, tontura. 
 
OUTROS 
 POLIMIXINAS: 
 colistina (polimixina E) e polimixina B 
 bactericida 
 MA: interage com fosfolipídeos e 
desorganizam membranas, modifica 
permeabilidade. 
 ESPECTRO de AÇÃO: GRAM - aeróbias e 
anaeróbias 
 USOS: otite externa, úlceras na córnea 
por P. aeruginosa, infecções das 
mucosas do olho e orelha. Uso tópico. 
 RAM: nefrotoxicidade, fraqueza 
muscular, parestesias, náusea 
 
 GLICOPEPTÍDEOS: 
 vancomicina e teicoplanina 
 bactericida 
 MA: inibem a síntese da parede celular 
 ESPECTRO de AÇÃO: GRAM + 
anaeróbias 
 USOS: osteomielite, endocardite por 
Staphylococcus, entre outros. 
 RAM: hipersensibilidade, exantema 
cutâneo macular, febre, rubor. 
 
 LIPOPEPTÍDEOS: 
 daptomicina 
 bactericida 
 MA: faz a despolarização da 
membrana 
 ESPECTRO de AÇÃO: GRAM +/-, 
aeróbias e anaeróbias. 
 USOS: infecções complicadas de pele e 
tecidos moles, bactérias resistentes a 
VANCO. 
 RAM: elevação da creatinocinase.

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