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AULA 1 - EPMI - 12-08-2015

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1 
 
Questão 1 
 
 
 
 
 
 
Um engenheiro de produção deseja posicionar as ações estratégicas de produção em quatro 
zonas de prioridade de melhoramento, denotadas por Z1, Z2, Z3 e Z4, cujos pontos 
delimitadores são Z1: C-X-D, Z2: O-C-D-B-A, Z3: A-B-W-F-E e Z4: E-F-Y, conforme mostrado 
na matriz acima. O eixo horizontal representa a pontuação dada pelos clientes a cada um dos 
critérios identificados como competitivos pela empresa. O eixo vertical representa o 
desempenho da empresa frente aos seus concorrentes e também em relação a cada um 
desses critérios. 
Com relação às zonas de posicionamento de critérios na matriz acima, assinale a opção 
correta. 
A. A linha AB separa os critérios com desempenho aceitável daqueles com desempenho não 
aceitável, ou seja, abaixo dessa linha estão os aceitáveis e acima, os não aceitáveis. 
B. Critérios localizados em Z1 demandam ações urgentes de melhoramento. 
C. Critérios localizados em Z2 apresentam posicionamento muito bom. 
D. A linha EF representa uma fronteira entre critérios com posicionamento muito ruim e 
aqueles com posicionamento muito bom. 
E. Critérios localizados em Z4 apresentam posicionamento muito ruim. 
Jéssica Ingrid P.P
Realce
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1. Introdução teórica 
 
Melhoramento da produção 
Os critérios competitivos das operações de produção referem-se aos seguintes fatores: 
qualidade, confiabilidade no atendimento, velocidade, flexibilidade e custos. Esses fatores, 
associados à estratégia do negócio e à estratégia de operações, podem conferir à empresa a 
capacidade de sustentar vantagens competitivas ao seu negócio, se devidamente 
considerados na estratégia das operações. 
O método de análise dos fatores e extração de informações para a tomada de decisão, 
desenvolvido por Slack (2002), é o da matriz importância-desempenho (ID), que, segundo 
ele, possibilita descobrir o que é e o que não é relevante para o negócio. O seu diferencial em 
relação a outros métodos de análise é a capacidade de tornar possível a priorização dos 
fatores competitivos. Em sua essência, a matriz ID ajuda a traçar um quadro analítico entre a 
empresa e os seus melhores concorrentes (benchmarking), aliado à importância que os 
clientes conferem aos fatores qualidade, confiabilidade no atendimento, velocidade, 
flexibilidade e custos. A priorização dos fatores competitivos considera o desempenho da 
empresa em relação aos concorrentes, as necessidades dos clientes e os recursos 
estratégicos que a companhia possui. 
Na matriz ID, o eixo horizontal indica a importância dos fatores para os clientes e o eixo 
vertical, o desempenho do objeto da análise, em relação aos melhores concorrentes e 
respectivas zonas de ação. 
Segundo De Paulo (2006), uma matriz de importância-desempenho é uma ferramenta de 
controle normalmente utilizada para avaliar o desempenho de um produto ou de um processo 
produtivo. Ela é construída a partir do nível de importância e do nível de desempenho de 
critérios competitivos associados aos produtos. Os critérios competitivos podem ser: rapidez e 
confiabilidade na entrega dos produtos, flexibilidade no projeto ou no mix de produção dos 
produtos e custo reduzido dos bens fabricados (SLACK, 1999). 
Além da avaliação de processos produtivos, a matriz de importância-desempenho poderá ser 
utilizada para medir o desempenho de processos em empresas prestadoras de serviço 
(GIANESI & CORRÊA, 1996). 
 
O nível de importância pode ser determinado pela classificação dos critérios em qualificadores 
e ganhadores de pedidos. Os níveis qualificadores representam determinada pontuação 
mínima necessária para competir no mercado; os níveis ganhadores de pedido são aqueles 
nos quais o cliente baseia-se para escolher seus fornecedores. A essas duas classificações 
podem ser acrescentados os níveis menos importantes, que não são nem qualificadores e 
nem ganhadores de pedidos, não influenciando os clientes de forma significativa. Assim, o 
nível de desempenho poderá ser comparado ao do mercado. 
Slack (1999) propõe uma escala de nove pontos para avaliar o nível de importância e o nível 
de desempenho dos critérios competitivos. Após atribuir a pontuação relativa para cada 
critério competitivo, os resultados são dispostos em uma matriz importância-desempenho, 
dividida em quatro regiões de prioridade de melhoramento, como mostra a figura 1. 
Figura 1. Matriz importância-desempenho (Silva, 2005). 
A região adequada (região B da figura) é separada em sua margem inferior pela fronteira de 
aceitabilidade, que é o nível mínimo de desempenho da empresa tolerável pelo mercado. 
Qualquer critério competitivo que estiver na região de melhoramento é um candidato a ser 
aprimorado, porém, se estiver no canto inferior esquerdo da matriz, poderá ser um caso não 
urgente de aprimoramento. A situação mais crítica é quando um critério competitivo 
encontra-se na região de Material Específico – Engenharia de Produção Mecânica – Volume Único – CQA/UNIP 5 
Jéssica Ingrid P.P
Realce
Jéssica Ingrid P.P
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Jéssica Ingrid P.P
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Jéssica Ingrid P.P
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Jéssica Ingrid P.P
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Jéssica Ingrid P.P
Realce
3 
 
ação urgente (regiões A e C da figura), exigindo, em curto prazo, a implementação de planos 
de melhoria. 
Por fim, existe também a região de excesso (região E da figura), na qual o desempenho 
atingido é superior ao necessário. Nesse caso, parte dos recursos poderia ser destinada à 
melhoria dos critérios situados na região de ação urgente. 
 
 
 
 
 
2. Indicações bibliográficas 
 
CORRÊA, H. L., CORRÊA, C. A. Administração da produção e operações, manufatura e 
serviços: uma vantagem estratégica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2006. 
DE PAULO, W. L.; FERNANDES, F. C.; RODRIGUES, L. G. B. Controles internos: uma 
metodologia de mensuração dos níveis de controle de riscos. Disponível em 
<http://www.congressousp.fipecafi.org/artigos62006/432.pdf>. Acesso em 30 jun. 2010. 
SLACK, N. Vantagem competitiva em manufatura. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 
SLACK, N. et al. Administração da produção. São Paulo: Atlas, 1999. 
 
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