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SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	1
2.	HISTÓRIA DE SANTO AMARO	3
Palácio do Governo do Estado de São Paulo, aos 22 de fevereiro de 1935, Armando Sales de Oliveira Valdomiro Silveira Francisco Machado de Campos Publicado em Secretaria de Estado dos Negócios da Justiça, em 23 de fevereiro de 1935.	6
3.	HISTÓRIA DE SANTO AMARO	6
4.	MEIO DE TRANSPORTE	7
5.	DESCARTE INADEQUADO DE ÓLEO	7
6.	OBJETIVO GERAL	9
7.	OBJETIVO ESPECÍFICO	9
8.	PONTOS DE COLETA	10
9.	HISTÓRIA DA ECÓLEO	11
10.	EDUCAÇÃO AMBIENTAL	12
11.	CICLO DO ÓLEO	23
12.	RECICLAGEM E PRODUÇÃO DE BIODIESEL	24
13.	RELAÇÃO DO PROBLEMA LEVANTANDO COM OS CONTEÚDOS CURRICULARES.	25
14.	FILOSOFIA	25
15.	PSICOLOGIA FORENSE	25
16.	CIÊNCIA POLITICA E ECONOMICA	26
17.	SOCIOLOGIA E ANTROPOLOGIA JURÍDICA	26
18.	CONSIDERAÇÕES FINAIS	27
22.0	BIBLIOGRAFIA	28
INTRODUÇÃO 
 
 	 	 	 	 	 	 RECICLAGEM E SANEAMENTO
 
A geração e acúmulo de resíduos sólidos nos centros urbanos de São Paulo, têm sido um dos maiores problemas do Estado. E a principal solução para esse problema está na educação para a sustentabilidade, ou seja, trabalhar os “3R”, (Consumo, Reutilizando os Resíduos e fazendo a coleta seletiva para ser encaminhada para as indústrias de Reciclagens). Essa Educação Ambiental, teve uma fundamental condição para a formação do futuro cidadão. Desta forma, contribui para novos planejamentos em principais regiões da grande São Paulo, onde abordem problemas e com isso as soluções socioambientais. Destarte, orientar uma forma consciente para a utilização dos recursos naturais, englobando a reutilização.
Essa conscientização desenvolveu um Corpo Social contemporâneo, que aponta efeitos desastrosos no meio ambiente, onde tem atraído a atenção dos governantes e da sociedade como um todo. Nas palavras de (Calderoni, 2003).
A complexidade da gestão de resíduos, tem dois caminhos, o grande acúmulo de resíduos cometidos e sua composição, e a nossa geração, tem sido o maior gerador de resíduos dos últimos tempos.
O fato se dá, com o surgimento das da indústrias, aumentando a produção de produtos não orgânicos, que não se decompõe com facilidade, devido ao material, leva-se mais tempo para se decompor como, o óleo, o vidro, plástico, metais, borracha, houve um grande crescimento na produção de resíduos.
Concatenado a adição da produção de bens e associados a tecnologia em crescimento para extração dos recursos naturais, onde no passado a vida útil de um produto era longa, e hoje com os avanços tecnológicos, com a crescente demanda, e o aumento da população, fazem com que as empresas busquem infinitamente, formas de atender a demanda, consumo exagerado, onde o produto seja descartável. E o maior desafio dos governantes do planeta terra e da sociedade consciente, é buscar uma forma de gestão, que cause impacto. Trazendo a memória a necessidade de investir na educação e na consciência humana, em relação aos descartes dos resíduos sólidos, dos lixos em geral. Diante disto, o problema dos resíduos, sólidos e líquidos não estão apenas relacionadas com a quantidade gerada, mas também, pela forma de destinação final
 
 HISTÓRIA DE SANTO AMARO
Para falarmos do problema que aflige o bairro de Santo Amaro, vamos mergulhar na história da sua formação e de seus bairros em torno dela, e elucidar o crescimento deste importante bairro que é Santo Amaro S. P. este que também passou por diferentes nomes indígenas , Birapuera, Virapuera, Ibirapuera, Geribatiba, Geribativa, Jeribatiba, Santo Amaro de Virapuera, Santo Amaro de Ibirapuera, até que definiu-se de Santo Amaro, nome cristão de um santo nascido em 513 d.C. na Itália, identificado como protetor dos carroceiros, carregadores e fabricantes de velas, e onde também foi fundada a primeira colônia estrangeira no Brasil.
Em 1554, os jesuítas chegaram ao Brasil, foram espalhados, sob as ordens do Padre Manuel da Nóbrega, na Capitania de São Vicente em três locais: São Vicente, São Paulo e Jeribatiba, a atual Santo Amaro, que foi uma (aldeia indígena à margem do rio Jurubatuba ou Jeribatiba, que em 1950 foi nomeado oficialmente como rio Pinheiros), e os religiosos que já trabalhavam com a catequese e na educação dos índios e crianças mamelucas. Padre José de Anchieta, ao visitar a Aldeia de Jeribatiba, rezou uma missa com a imagem do Santo, à margem do rio Jeribatiba, e constatou um grande número de índios catequizados e de colonos instalados por ali, era viável constituir um aldeamento, sugestão que logo foi assentido pelos habitantes. O Sr. João Pais e sua Sra. esposa Susana Rodrigues, ofertaram uma imagem de Santo Amaro, (obra de taipa de pilão não forrada) para a capela gerada pelo Padre José de Anchieta. Uma época marcada por acontecimentos marcantes, como os relatos de milagres de José de Anchieta.
 
 No ano de 1686 a região foi elevada à categoria de freguesia. Em 1827 o imperador Pedro I, concentrado no crescimento local, e atento com as persistentes invasões dos castelhanos ao sul do país, ordenou aos governantes da Província de São Paulo o assentamento de colonos alemães naquela região. Em 1829, houve a primeira instalação efetiva de uma colônia de imigrantes no Estado de São Paulo, na região de Santo Amaro (Parelheiros). Em 1832 Santo Amaro tornou-se município, mas, em 22 de fevereiro de 1935, Interventor Federal no Estado de São Paulo, Dr. Armando Sales de Oliveira decretou à cidade de São Paulo a Transcrição do Decreto no 6988 de 22 de fevereiro de 1935 que extingue o município de Santo Amaro, cujo território passa a fazer parte do município da Capital. Afirmam que a decisão levou a construção do aeroporto de Congonhas, inaugurado em 1934, que serviu como local alternativo para o transporte aéreo em São Paulo.
No dia 7 de abril de 1833 a região se tornou um município, que abrangia todo o território que ficava ao sul do Córrego da Traição, hoje em dia canalizado e parte da Avenida dos Bandeirantes. No ano de 1886 foi inaugurada a linha férrea que ligava São Paulo a Santo Amaro, que seguia desde a atual Avenida Liberdade, passando pela Vergueiro, Domingos de Morais, Avenida Jabaquara (trajeto da linha – 1 do Metrô) e passando por trás do Aeroporto de Congonhas, direto para Santo Amaro. Alguns historiadores acreditam que Getúlio Vargas foi obrigado a anexar Santo Amaro devido à revolução de 32 o Campo de Marte foi ocupado pelas tropas rebeldes e procurando alternativas para o transporte aéreo de SP, Vargas apossou-se do aeroporto de Congonhas. A área do antigo município foi então subdividida nos subdistritos de Santo Amaro, Ibirapuera, Capela do Socorro, e no distrito de Parelheiros. Outro evento que levou a extinção do município deu-se revanche de Vargas. Nesse período a cidade já possuía uma inadimplência de 500 contos de réis, ao tesouro do Estado de são Paulo e também dominava a represa Guarapiranga, ponto de interesse para o município de São Paulo que ainda não era auto-sustentável.
Em 1899 foi inaugurada a Santa Casa de Misericórdia de Santo Amaro e, em 1924, a Igreja Matriz de Santo Amaro, atual Catedral de Santo Amaro. E em 27 de maio de 1989 o Papa João Paulo II criou a Diocese de Santo Amaro, e desmembrando a Arquidiocese de São Paulo. Também houve movimentos emancipacionistas que surgiram entre as décadas de 50 e 70, mas não conseguiram sensibilizar a população para que Santo Amaro fosse novamente elevado à condição de município. Atualmente é o mais importante centro da região sul da cidade. Além do Autódromo de Interlagos, inaugurado, em 1940, o bairro reúne tanto loteamentos de alto padrão como moradias populares. A partir de 1947, soma-se, à parcela de europeus ligados à atividade industrial, o constante fluxo migratório de nordestinos, que intensificaramo comércio do distrito.
O comércio, como o do Largo 13 de Maio, destaca-se pela intensa presença da cultura nordestina e nos últimos anos, importantes indústrias, grandes escritórios e sedes de bancos estabeleceram-se nas áreas próximas à marginal do Rio Pinheiros.
Abaixo, o decreto que rebaixou o município à condição de distrito:
Transcrição do Decreto no 6988 de 22 de fevereiro de 1935 que extingue o município de Santo Amaro, cujo território passa a fazer parte do município da Capital:
O Doutor Armando de Salles Oliveira, Interventor Federal no Estado de São Paulo, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo decreto federal no 19398 de 11 de novembro de 1930,
Considerando que dentro do plano geral de urbanismo da cidade de São Paulo, o município de Santo Amaro está destinado a construir um dos seus mais atraentes centros de recreio;
Considerando que para a organização desse plano o Estado tem que auxiliar, diretamente ou por ato da Prefeitura, as finanças de Santo Amaro, tanto que desde já declara extinta sua responsabilidade para com o Tesouro do Estado, proveniente do contrato de 18 de julho de 1931, e que muito onera o seu orçamento e dificulta a sua expansão econômica e cultural; Considerando que, liquida essa dívida as suas rendas poderão ser aplicadas no seu próprio desenvolvimento;
Considerando ainda que o Estado não só se dispõe a incrementar em Santo Amaro, a construção de hotéis e estabelecimentos balneários que permitam o funcionamento de cassinos,
 como também já destinou verba para melhorar as estradas de rodagem que servem àquela localidade, facilitando-lhe todos os meios de comunicação, rápida e eficiente 
 Decreta:
Art. 1.o – Fica extinto o município de Santo Amaro, cujo território passará a fazer parte do município da Capital, constituindo uma sub-prefeitura, diretamente subordinada à Prefeitura de São Paulo. Art. 2.o – O subprefeito será nomeado pelo Prefeito da Capital com os vencimentos anuais de 24:000$000 (vinte e quatro contos de réis); Art. 3.o – Serão mantidos os direitos dos atuais funcionários da Prefeitura de Santo Amaro, que poderão servir na subprefeitura ora, criada, ou ser reaproveita. Prefeitura da Capital;
 Art. 4.o – Fica o Tesouro do Estado autorizado a cancelar o adiantamento de 500:000$000 (quinhentos contos de réis); atualmente acrescidos dos juros de 124:658$600 e que foi feito ao município de Santo Amaro em virtude do contrato de 18 de julho de 1931, abrindo-se para esse fim o necessário crédito; 
Art. 5.o – Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. 
Palácio do Governo do Estado de São Paulo, aos 22 de fevereiro de 1935, 
Armando Sales de Oliveira
Valdomiro Silveira
Francisco Machado de Campos
Publicado em Secretaria de Estado dos Negócios da Justiça, em 23 de fevereiro de 1935.
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/subprefeituras/santo_amaro/historico-(acesso em 22/08/2019).
 
HISTÓRIA DE SANTO AMARO
Santo Amaro é um distrito situado na zona centro-sul do município de São Paulo e é administrado pela subprefeitura de Santo Amaro, O distrito é pelas avenidas Roque Petroni Jr., Professor Vicente Rao, Marginal Pinheiros e Washington Luís. Santo Amaro já foi o maior polo industrial do município de São Paulo, e, hoje em dia, é considerado o segundo maior polo comercial do município. Abriga alguns shoppings de alto fluxo, como o Mais Shopping, cujo fluxo diário é de 40 mil pessoas. Outros shoppings como Boavista Shopping, SP Market, Shopping Morumbi e Market Place também marcam o distrito.
	
Área População
	
(74°) 60.373 hab. (2013)
	Densidade
	38,70 hab/ha
	Renda média
	R$ 6.000,00
 https://pt.wikipedia.org/wiki/Santo_Amaro_(distrito_de_São_Paulo)
MEIO DE TRANSPORTE 
É pelo Terminal Santo amaro e atendido pelas Linha 9-Esmeralda da CPTM e pela Linha 5-Lilás e linha amarela do Metrô de São Paulo que se interligam na estação Santo Amaro, localizada na Marginal Pinheiros.
Possui atualmente, 4 universidades e 8 faculdades, 26 escolas de ensino fundamental municipais, 50 escolas estaduais e 65 escolas particulares. As de ensino médio somam 20 escolas estaduais e 41 particulares. A estrutura de cultural e de lazer conta ainda com 5 bibliotecas, 7 casas de cultura e o Teatro Paulo Eiró, em homenagem ao poeta local de maior projeção.
Com o aumento da população, começaram a surgir os problemas sociais em relação ao meio ambiente, tornando-se uma preocupação por parte da população consciente e da prefeitura de São PaulO
DESCARTE INADEQUADO DE ÓLEO
Grande parte da população ainda não sabe o que fazer com o óleo residual de cozinha e automotivo o que acaba acarretando o descarte de forma inadequada – jogando na pia, ralo e vaso sanitário – o que provoca impactos ambientais sérios.
Se considerarmos a região de Santo Amaro que segundo o IBGE (instituto brasileiro de geografia) em 2013 haviam aproximadamente 70 mil habitantes, uma área tecnicamente populosa e de muitos comércios, como: padarias, lanchonetes, restaurante e oficinas de troca de óleo automotivo.
Se estimarmos que existam 1000 comércios que fazem uso recorrente de óleo, tanto de cozinha quanto automotivo e que desses 1000 exista 50 comércios que não fazem o descarte adequado para o óleo, com uma média mensal de 5 litros descartados incorretamente por meio de ralos, vasos sanitários e etc. Isso daria uma média de 250 litros de óleo por mês. Se levarmos em consideração que 1 litro é suficiente para contaminar aproximadamente 25 mil litros de água, (segundo dados do Ministério do Meio Ambiente), isso seria suficiente para deixarmos 6250 famílias em água.
 O biólogo Rodolfo Salm, professor da Universidade Federal do Pará, campus Altamira, explica que o óleo vegetal despejado nos cursos de águas é degradado por bactérias e outros micro-organismos presentes nos rios. “Esse processo consome oxigênio e causa o empobrecimento e destruição da fauna aquática, matando peixes, crustáceos e moluscos”, relata. Segundo Salm, o fato de o óleo não se misturar à água dá origem a mais um problema: a formação de um filme flutuante na superfície que, atuando como barreira, prejudica a entrada da luz solar, a aeração pelo vento e a oxigenação da água. “Quando o óleo é descartado diretamente no solo, causa impermeabilização, proliferação indesejável de micro-organismos e, fermentação. Em grandes quantidades pode prejudicar o sistema radicular de plantas”. https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro
/bibliotecas_m_z/prefeitoprestesmaia/index.php?p=3867>) Acesso em 30/10/2019.
Diante da urgência em se ampliar o descarte correto, a ADM do Brasil (Archer Daniels Midland Company), uma das maiores empresas do agronegócio no Brasil, que atua no processamento e comercialização de óleos vegetais , está lançando um aplicativo que facilita o sistema de coleta do produto nas residências paulistana OBJETIVO GERAL 
 A proposta deste conteúdo é pesquisar e entender o entorno da Universidade Santo Amaro UNISA , e apontar as necessidades em relação a deficiência ambiental no bairro de Santo Amaro, focando o descarte do óleo.
OBJETIVO ESPECÍFICO
Pesquisas recentes estimam que cerca de 10% do óleo de cozinha usado é reciclado atualmente. Daí a proposta da ADM em ajudar a população a promover o descarte correto do resíduo Para Luciano Botelho, presidente da ADM Oleaginosas para a América do Sul 
“Queremos contribuir para a solução deste problema, cujos efeitos são invisíveis, mas de considerável proporção. Para isso, a ADM está lançando uma ferramenta diferenciada e que trará uma grande facilidade para o descarte adequado do óleo de cozinha”, https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro Acesso em 30/10/2019.
 De acordo o autor Berté, com o crescimento da população de forma acelerada, tendo nos últimos cinquenta anos um aumento de 2,5 bilhões de habitantespara 6 bilhões, com o represamento dos rios, aumento do uso do óleo, da água, o consumo de fertilizantes, de papel e veículos a motor aumentaram expressivamente, em paralelo, a natureza sofre mudanças, com o aquecimento global, a destruição da camada de ozônio, os desastres naturais, das florestas tropicais e a extinção de uma variedade de espécies, indicam que as atividades humanas podem promover mudanças bruscas no sistema planetário. (BERTÉ, 2009).
 A proposta é compreender a relação pessoa-ambiente e interagir a criança, adolescente, adulto e idoso, tanto ambiente residencial, empresarial , quanto no ambiente urbano, demonstrando a importância da relação pessoa-ambiente como forma de promoção do bem-estar e busca da sustentabilidade em relação a reciclagem. Analisar as formas como as condições ambientais afetam os comportamentos sociais que causam impacto à saúde dos indivíduos, além de contribuir para análise das percepções e interpretações das pessoas sobre o meio ambiente. Podendo também, trabalhar com outras áreas de conhecimento de forma interdisciplinar, como sociologia e antropologia urbana, ergonomia, desenho industrial, paisagismo, engenharia florestal, biologia, medicina, arquitetura, urbanismo e geografia, entre outras. (GÜNTHER. e ROZESTRATEN, 2004).
PONTOS DE COLETA 
Podemos citar também os pontos de coleta como forma de descarte correto. Os negócios nesta área deveriam integrar uma daquelas raras cadeias produtivas nas quais a reciclagem funciona sem sobressaltos, a partir das leis do mercado, como no caso do alumínio, por exemplo, gerando renda e trabalho sem requerer estímulos externos. Mas não é o que acontece. Por isso, na prática, apenas a décima parte do óleo residual usado como destino a reciclagem, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), entidade que representa os fabricantes. E esses são números de São Paulo, estado que possui a melhor estrutura de coleta do país. Nas palavras de Luciano Botelho, 
“O grande nó reside no recolhimento dos resíduos domésticos, que é responsável pelo maior porcentual do volume descartado, simplesmente porque estamos falando de dezenas de milhões de residências pelo país”,
 explica Bernardo Pires, gerente de sustentabilidade da Abiove. “Quase todo o óleo consumido por estabelecimentos comerciais é recolhido e reciclado, pois há interesse de ambas as partes no negócio: o comerciante quer vender e o reciclador quer comprar. O grande desafio, mesmo, é retirar o material nas residências”. Se, na melhor das hipóteses, apenas 10% dos resíduos são encaminhados corretamente para reaproveitamento, podemos considerar que ao redor de 350 milhões de litros de um resíduo altamente nocivo para o meio ambiente são anualmente lançados nos cursos de água. Um problema e tanto que clama por solução. Os princípios de Responsabilidade Compartilhada e Logística Reversa, contidos na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS, Lei 12.305, de 2010), apontam que a responsabilidade aqui é das empresas produtoras de óleo e das companhias envolvidas com sua comercialização.
Márcio Barela, coordenador de sustentabilidade da unidade de alimentos da Cargill, do ramo produtor, defende a empresa, uma das mais importantes do setor, citando o programa Ação Renove o Meio Ambiente. A Cargill, a Sabesp e o Carrefour (do ramo supermercadista), tomaram a iniciativa de estimular a instalação de pontos de coleta de óleo usado, além de promoverem um trabalho educativo nas escolas .
O	executivo	da	Cargill	argumenta	que	as	campanhas	do
projeto começou em 2010, temos 600 pontos de coleta em supermercados e
está hoje centralizado nas regiões Sul e Sudeste, mas Barela tem planos para levá-lo às demais regiões do Brasil.
Para a advogada Célia Marcondes, presidente da Associação Brasileira para Sensibilização, Coleta e Reciclagem de Resíduos de Óleo Comestível (Ecóleo), a gravidade da situação exige iniciativas mais eficientes e abrangentes por parte das empresas e dos governos. A Ecóleo está presente em 14 estados e representa a cadeia de catadores e recicladores. A entidade luta por políticas públicas que conscientizem a população, motivem a coleta e gerem renda e emprego protegendo o meio ambiente.
 “É preciso entender que não existe „jogar fora‟. O „fora‟ não existe porque estamos todos dentro do planeta. A reciclagem do óleo é 100% correta e protege o meio ambiente”. (prefeitura de sp, https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/biblioteca. Acesso em 31/10/2019.
 HISTÓRIA DA ECÓLEO
A história da Ecóleo começou em 2007, quando Célia, então presidente da Sociedade dos Amigos, Moradores e Empreendedores do Bairro de Cerqueira César (Samorcc), resolveu organizar a coleta de óleo de cozinha usado em condomínios daquele bairro paulistano, na zona oeste da capital. “Começamos com um prédio e, em pouco tempo, alcançamos mil condomínios”.
A Sabesp apoiou a iniciativa com a distribuição de informativos. Ao condomínio cabia a responsabilidade pela compra do recipiente de armazenagem do óleo, enquanto Célia e seus parceiros deviam organizar os coletores, esclarecendo sobre os locais onde deveriam recolher o produto e organizar o esquema de coleta.
Porém, para que se tenha sucesso em seu reuso e reciclagem, se faz necessário um comprometimento maior do município, dos órgãos ambientais, da escola e de todos os envolvidos e responsáveis legais, para que se tenha uma comunidade consciente, consciente quanto à situação, principalmente as crianças e adolescentes, que representa o futuro da população. A criação de cooperativas de coleta e reciclagem, a realização permanente, como manda a legislação, em escolas e outras instituições de ensino, de programas de educação ambiental; maior investimento em desenvolvimento de biocombustíveis e até mesmo o simples fato de haver pontos diversos de coleta do óleo, dentre outros poluentes, são estratégias para combater a degradação ambiental, a disseminação de doenças, utilizar melhor o potencial dessa matéria prima e promover a integração social, seres humanos conscientes e uma sociedade melhor.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
 Nas palavras de Marcos Sorrentino (Livro Educação Ambiental, Prefácio Pag.2), [...] “A educação ambiental como campo teórico em construção e como motivação para práticas cotidianas diversificadas é apropriada de formas diferenciadas pelos grupos e pessoas que atuam na área e pela população em geral. Uns dizem que não é necessário adjetivar “educação” se ela for compreendida em toda a sua abrangência e extensão; outros propõem especificar o “ambiental” com expressões do tipo: social, conservacionista, participativa, emancipatória, para a gestão, para o desenvolvimento sustentável, para a construção de sociedades sustentáveis, dentre outras, que vão sendo enunciadas para caracterizar suas propostas e práticas. A educação ambiental ao remeter-nos à questão da sustentabilidade da VIDA pode estar se referindo a ela em toda a sua diversidade e dimensões – biológica, química, física, cultural, espiritual, organizacional, dentre outras, ou a aspectos específicos delas.
Educação ambiental tem sido uma abordagem de cunho apressado. Porém, existem muitos discursos , propostas para gerar e adotar as ações educativas. A grosso modo percebe-se que cada um tem uma visão e de maneira pedagógica propõe a forma certa de educar ou adotam algum programa adequado para inserir na sociedade. No capitulo 1 do (Livro Educação Ambiental, Pag.17,18), diz que existem diversas “correntes” em Educação Ambiental e elaborou 15 correntes, algumas tem longa tradição e outras mais recentes. 
 
As correntes mais antigas: 
· Naturalista
· Conservacionista/recursista
· Resolutiva
· Sistêmica
· Científica
· Humanista
· Moral/ética
As correntes mais recentes:
· Holística 
· Biorregionalista
· Práxica 
· Crítica
· Feminista 
· Etnográfica 
· Ecoeducação 
· Sustentabilidade 
CORRENTE NATURALISTA
 É centrada na relação coma natureza, busca experiências e aprender com a natureza, afetivo, espiritual ou artístico (associando a criatividade humana à da natureza). [...] Para Michael Cohen (1990), afirma que de nada serve querer resolver os problemas ambientais se não se compreendeu pelo menos como “funciona” a natureza; deve-se aprender a entrar em contato com ela, por intermédio de nossos sentidos e de outros meios sensíveis: o enfoque é sensualista, mas também espiritualista, pois se trata de explorar a dimensão simbólica de nossa relação com a natureza e de compreender que somos parte dela.
 CORRENTE CONSERVACIONISTA / RECURSISTA
 São centradas na “conservação” dos recursos, tanto no que concerne à sua qualidade quanto à sua quantidade: a água, o solo, a energia, as plantas (principalmente as plantas comestíveis e medicinais) e os animais (pelos recursos que podem ser obtidos deles), o patrimônio genético, o patrimônio construído, etc. Quando se fala de “conservação da natureza”, como da biodiversidade, é uma administração do meio ambiente, foram desenvolvidos no período da 2º guerra mundial nos países desenvolvidos. (Educação ambiental, pag. 20).
 CORRENTE RESOLUTIVA
 
 Surgiu no inicio dos anos 70, quando se revelaram, a gravidade e a aceleração crescente dos problemas ambientais. Esta corrente adota a visão central de educação ambiental proposta pela UNESCO no contexto de seu Programa Internacional de Educação Ambiental (1975-1995). Trata-se de informar ou de levar as pessoas a se informarem sobre problemáticas ambientais, assim como a desenvolver habilidades voltadas para resolvê-las. Esta associada a modificação de comportamentos ou de projetos coletivos.
CORRENTE SISTÊMICA
 Permite conhecer e compreender adequadamente as realidades e as problemáticas ambientais, conhecer e compreender as realidades e as problemáticas ambientais. A análise sistêmica possibilita identificar os diferentes componentes de um sistema ambiental , como as relações entre os elementos biofísicos e os sociais de uma situação ambiental, que autoriza obter uma visão de conjunto que corresponde a uma síntese da realidade apreendida. Chegando à totalidade do sistema ambiental, cuja dinâmica não só pode ser percebida e compreendida melhor, como também os pontos de ruptura (se existirem) e as vias de evolução, apóia-se, nas contribuições da ecologia, ciência biológica trans-disciplinar.
CORRENTE CIENTÍFICA
Tem o objetivo de abordar as realidades e problemáticas ambientais, as relações de causa e efeito, com hipóteses a partir de observações ou experimentações. Esta corrente está associada ao desenvolvimento de conhecimentos e de habilidades relativas às ciências do meio ambiente, do campo de pesquisa interdisciplinar para a transdisciplinaridade. Onde o meio ambiente é objeto de conhecimento para escolher uma solução ou ação apropriada. 
CORRENTE HUMANISTA
Foca na dimensão humana do meio ambiente. Corresponde a um meio de vida, com seus valores históricos, culturais, políticas, econômicas, estéticas. O “patrimônio” não é somente natural, é cultural, as construções e os ordenamentos humanos são testemunhos da aliança entre a criação humana e os materiais e as possibilidades da natureza. A arquitetura, entre outros elementos, está centro desta 
interação. O meio ambiente é também o da cidade, da praça pública, dos jardins cultivados, convoca também o sensorial, a sensibilidade afetiva, a criatividade. Bernard Deham e Josette Oberlinkels (1984) [...] propõe através de leitura da paisagem, de observações livres e dirigidas e de construir uma representação coletiva mais rica possível do meio estudado. 
 CORRENTE MORAL/ÉTICA
Segundo o autor do livro, esta corrente é de ordem ética, baseia-se em um conjunto de valores, mais ou menos conscientes e coerentes entre eles. Uma “moral” ambiental, estabelecendo um código de comportamentos socialmente desejável, e construir seu próprio sistema de valores. Leva ao enfrentamento de situações morais que levam a fazer suas próprias escolhas. O avanço moral opera, por meio do “conflito moral”. Por exemplo um caso de desobediência civil onde que se deseja denunciar); a análise desta situação, com seus componentes sociais, científicos e morais; a escolha de uma solução (conduta); a argumentação sobre esta escolha; o estabelecimento de relação com seu próprio sistema de referência ética. 
 CORRENTE HOLÍSTICA
É analítico e racional das realidades ambientais, origina-se dos problemas atuais, relacionado à totalidade de cada ser, de cada realidade, e à rede de relações que une os seres entre si em conjuntos onde eles adquirem sentido. E convida a levar em conta os diversos campos do “cérebro global”: os campos do raciocinado, do imaginado, do formalizado, do sentido. [...] “Nigel Hoffmann (1994) inspira-se no filósofo Heidegger e no poeta naturalista Goethe para propor um enfoque orgânico das realidades ambientais. Permitir aos seres (as plantas, os animais, as pedras, as paisagens, etc.) falar por si mesmos, com sua própria natureza. Goethe convida a aprender a se comprometer com os seres, com a natureza, a participar dos fenômenos que encontramos, para que nossa atividade criativa (criatividade técnica, artística, artesanal, agrícola) se integrando com a da natureza. Se escutamos a linguagem das coi- sas, se aprendemos a trabalhar de maneira criativa em colaboração com as forças criativas do meio ambiente, podemos criar paisagens nas quais os elementos (naturais, adaptados, construídos) se desenvolvem e se harmonizam como em um jardim.”
CORRENTE BIORREGIONALISTA
 Segundo Peter Berg e Raymond Dasmand (1976, em Traina e Darley- Hill, 1995), que aclararam o conceito de biorregião, REFERE-SE a um espaço geográfico definido mais por suas carac- terísticas naturais do que por suas fronteiras políticas, e um sentimento de identidade entre as comunidades humanas que ali vivem, à relação com o conhecimento deste meio e ao desejo de adotar modos de vida que contribuirão para a valorização da comunidade natural da região. É um movimento socioecológico que se interessa em particular pela dimensão econômica da “gestão” deste lar de vida compartilhada que é o meio ambiente. Exemplo a empresa Natura.
CORRENTE PRÁXICA
 Aprende na ação, pela ação e para a melhora desta, convida a uma reflexão na ação, no projeto em curso. Objetivo é provocar uma mudança nas pessoas e no meio ambiente, podem ser de ordem socioambiental e educacional. Sua proposta é transformar, nossas maneiras tradicionais de ensinar e de aprender. Deve-se ajudar os jovens a se tornarem atores do mundo atual e futuro, nas complexidade dos problemas sociais e ambientais.
 CORRENTE DE CRÍTICA SOCIAL
 Atua no campo da “teoria crítica” na análise das dinâmicas sociais que se encontram na base das realidades e problemáticas ambientais: análise de intenções, de posições, de argumentos, de valores explícitos e implícitos, de decisões e de ações dos diferentes protagonistas de uma situação. A educação é ao mesmo tempo o reflexo da dinâmica social Como exemplo de pergunta crítica: por que a integração da educação ambiental no meio escolar apresenta problemas? Em que a educação ambiental pode contribuir para desconstruir a herança nefasta do colonialismo em certos países em desenvolvimento? Porque ela começa primeiro por confrontar a si mesma (a pertinência de seus próprios fundamentos, a coerência de seu próprio atuar) e porque ela implica o questionamento dos lugares-comuns e das correntes dominantes.
 CORRENTE FEMINISTA
 Adota a análise e a denúncia das relações de poder dentro dos grupos sociais, que está nas relações de poder que os homens ainda exercem sobre as mulheres, e em relação ao meio ambiente, criando relações harmônicas com a natureza na sociedade.Porém dentro da perspectiva educacional, existe uma critica. Por “ Annette Greenall Gough (1998) que aplica a crítica feminista ao movimento de educação ambiental. Observa-se, entre outras coisas que, durante os mais importantes eventos internacionais que fundaram a educação ambiental, não se encontram sinais da contribuição das mulheres.
 Esta autora formula igualmente uma viva crítica em relação à proposição do “desenvolvimento sustentável” que se insinua na educação ambiental: apesar do chamado à eqüidade social, ela está associada a uma visão de mundo que consagra o predomínio das atuais relações de poder em nossas sociedades. Como a educação popular, a educação de adultos com uma perspectiva feminista é também um processo de “conscientização”.
CORRENTE ETNOGRÁFICA
 Foca na cultura em relação ao meio ambiente. E nesta corrente , não se deve impor uma visão de mundo, é preciso levar em conta a cultura de referência das populações ou das comunidades envolvidas, consiste em tomar como referência as categorias de pensamento a designar outras culturas como sociedades sem estado, sem economia ou sem educação. Ela procura adaptar a pedagogia às realidades culturais diferentes, como se inspirar nas pedagogias de diversas culturas que têm outra relação com o meio ambiente. “Pelo contrário, quando o diálogo intercultural é real, ele produz uma interrogação radical sobre os problemas mais cruciais que têm as sociedades pós-modernas.” (Galvani, 2001).
CORRENTE DA ECOEDUCAÇÃO
 Perspectiva educacional da educação ambiental. Não se trata de resolver problemas, mas de aproveitar a relação com o meio ambiente para o desenvolvimento pessoal, para e fun- damento de um atuar significativo e responsável. Que desmembra em 2 formas: Ecoformação e Ecoontogênesse.
Ecoformação: nos sistemas educativos de nossa sociedade. “A educação vem dos homens, dos pais, dos semelhantes, da instituição escolar” (Cotterau, 2001, p. 13).
Ecoontogênesse: estabelece relações com o meio ambiente e com a natureza entre os bebês, as crianças e os adolescentes, e convida a adotar práticas educativas diferenciadas em relação a esses sujeitos. Afirma que as relações com o meio ambiente desempenham um papel importante no desenvolvimento do sujeito, em sua ontogênese. Tom Berryman (2002).
CORRENTE DA SUSTENTABILIDADE
 Seu crescimento aconteceu nos ano de 1980, entrando aos poucos com o movimento da educação ambiental. 
 “Para responder às recomendações do Capítulo 36 da Agenda 21, resultante da Cúpula da Terra em 1992. A UNESCO substituiu seu Programa Internacional de Educação Ambiental por um Programa de Educação para um Futuro Viável (UNESCO, 1997), cujo objetivo é contribuir para a promoção do desenvolvimento sustentável e desenvolvimento econômico, é indissociável da conservação dos recursos naturais e de um compartilhar eqüitativo dos recursos. Trata-se de aprender a utilizar racionalmente os recursos de hoje para que haja suficientemente para todos e se possa assegurar as necessidades do amanhã. A educação ambiental torna-se uma ferramenta, entre outras, a serviço do desenvolvimento sustentável” (Educação Ambiental 2005 Pág 37).
 EU ÓLEO PELO FUTURO
 Diante de toda essa destruição ambiental, em nossa pesquisa identificamos, alguns programas e campanhas educacionais para pessoas de todas as idades. Como por exemplo a Campanha, a campanha Óleo Pelo Futuro foi idealizada pela Cicla Brasil e financiada pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), onde procura conscientizar a sociedade local, focando a necessidade de reciclar do óleo de cozinha. No site afirma que, 1% do óleo usado em todo o país é reciclado, sendo que, apenas de óleo de soja, 7 milhões de toneladas são utilizadas por ano. O descarte correto de óleo acaba muitas vezes sendo negligenciado”.https://www.oleopelofuturo.com.br/Home/Campanha.
 O projeto trás uma idéia de modificar a real situação de coleta, e apresentar todos os benefícios que a reciclagem do óleo representa, gerando fonte de renda para comunidades carentes, envolvendo todos os setores direta ou indireta no descarte de óleo.
Figura 5
ÓLEO DE COZINHA COMO ALTERNATIVA COMBUSTÍVEL
 O Biodiesel, fabricado a partir de fontes renováveis como o óleo de soja, é um combustível que emite menos poluentes. Orgânico e renovável, pode substituir parcial ou totalmente os combustíveis de origem fóssil,e os derivados do petróleo tão prejudiciais ao meio ambiente, é energia renovável pode ser usada em qualquer veículo com motor diesel.  
Nos EUA , tradicional passeio de maria-fumaça dos Estados Unidos no O Grand Canyon Railway, transporta turistas por mais de 100km de trilhos que ligam Williams, no Arizona, ao sul do Grand Canyon. Desde 2013 ele faz isso de maneira ecologicamente correta, movido a óleo vegetal reciclado. O material para o combustível é obtido em restaurantes, pousadas e parques nacionais da região. Além da redução dos poluentes, a medida cria um destino adequado ao óleo de cozinha. 
 Na China mais de 2000 ônibus públicos de Xangai, na China, vão às ruas usando biodiesel como combustível. O biodiesel usado é o B5, feito com 5% 
de óleo de cozinha coletado via descarte correto ou em esgotos, e mais 95% de combustível diesel derivado de petróleo. Ainda na china, o avião, Hainan Airlines, a maior companhia aérea privada chinesa, em 2017, transportou 201 pessoas de Beijing a Chicago, em um Boeing 787 que contou com muita ajuda de biocombustível. 
15% da mistura que levantou o voo era óleo de cozinha usado, enquanto 85% dela era combustível aeronáutico tradicional, o sucedimento dessa e de outros testes, fizeram com que outras companhias aéreas vêm fazendo testes com combustíveis alternativos. 
BIOASFALTO OU ASFALTO VERDE PRODUZIDO COM ÓLEO RECICLADO 
 Existem grandes motivações para que o descarte correto do óleo de cozinha seja extremamente valioso, e existem diversas formas de reutilização desta matéria, como transformado em asfalto. Essas alternativas feitas com recursos naturais renováveis são chamadas de “bioasfalto” ou “asfalto verde”. No site óleo pelo futuro diz que , “Na composição do asfalto tradicional, cerca de 5% é piche, uma substância grudenta obtida a partir da destilação do petróleo e usada como cola para unir a brita e a areia do pavimento.” É um material caro e prejudicial ao meio ambiente, liberando gás carbônico, onde, contribui com o efeito estufa. Em 2014, nos EUA, o pesquisador Haifang Wen trocou o petróleo (piche) por óleo de cozinha recilado. Depois de alguns testes, criou um asfalto sustentável. Para o pesquisador a validade e resistência superam a versão tradicional. Com o bioasfalto, além de um novo destino para o óleo, também há uma redução no valor da pavimentação. 
A ABIOVE (Associação Brasileira das Industrias de óleos Vegetais) e o Sindicato da Industria de Óleos Vegetais e Seus Derivados no Estado de São Paulo (SINDOLEO), tem liderado as discussões e tem articulado campanhas desde dezembro de 2008 uma iniciativa setorial “Óleo Sustentável”, das quais a finalidade é prover a coleta de óleo de cozinha usado e o incentivo à reciclagem desse resíduo. As ações do Óleo Sustentável têm caráter educativo para o consumidor e promovem a conscientização sobre o armazenamento e descarte corretos do óleo de cozinha usado nos Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) https://www.oleosustentavel.org.br/pontos-de-entrega2. 
Além desta iniciativa ela se encaixa na lei - Lei nº 12.305 Política Nacional de Resíduos Sólidos 2 de agosto de 2010, também se compromete com e Edital do MMA para Embalagens.
CICLO DO ÓLEO
 Segundo o site Óleo sustentável, diz que a produção do óleo garante os cuidados com o meio ambiente, e conta com a população para perfazer o ciclo sustentável e diminuir os impactos ambientais.
ORIGEM E MATÉRIA-PRIMA
 Inicia-sepelo plantio da soja, em terrenos planos e regime de chuvas regulares, manejo da lavoura, a soja é recolhida com maquinários tecnológicas.
PRODUÇÃO E TRANSFORMAÇÃO
 Após a colheira, os grãos de soja são transferidos para Armazéns, conhecidos como silos, garantido condições corretas de temperatura e umidade. Para extração do óleo, os grãos vão para uma esteira, onde serão esmagados.
TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO
 O óleo é filtrado e passa por um refinamento, onde é eliminado impurezas e partículas sólidas, para ser distribuídos em pontos de venda
CONSUMO
Indústrias e residências
PÓS-CONSUMO
 Para descartar o óleo de cozinha após consumo, de forma adequada é muito simples. Com o óleo frio, use uma peneira para eliminar os resíduos e transfira para uma garrafa PET. 
basta levar este óleo para o ponto de coleta mais próximo de sua residência. 
RECICLAGEM E PRODUÇÃO DE BIODIESEL
 Com o óleo higienizado o reciclado se transformará em sabão, tintas, vernizes ou biodiesel, que é o destino ambiental mais nobre.
Com 1 litro de óleo usado é possível produzir 1 litro de biodiesel.
Além do biodiesel ser um combustível renovável, ele é menos poluente e contribui com a redução do aquecimento global. 
PASSO A PASSO PARA O DESCARTE
Figura 6 - https://www.oleosustentavel.org.br/ciclo-do-oleo
 RELAÇÃO DO PROBLEMA LEVANTANDO COM OS CONTEÚDOS CURRICULARES.
Como identificado, o real problema no tema embasado sobre o óleo se trata do granda falta de informação para o descarte do óleo. 
FILOSOFIA 
Dado á informação que na Filosofia antiga eram participativos e se desenvolvia maneiras e preocupações com diversos fatores no meio ambiente, se enquadra em nosso trabalho que desde aquela época. A preocupação nos descartes de lixos e produtos que danificafam o solo para plantio e para o meio ambiente. Dessa forma o desenvolvimento natural da sociedade começou a ser modificada em inúmeros aspectos, a revolução industrial significou uma grande reviravolta no processos produtivos e de interação do ser humano com o ambiente. Mudando os pensamentos e todo o modo de agir sobre o tema. 
“ A natureza para ser comandada precisa ser obedecida”. (Francis Bacon, filósofo e politico Inglês)
PSICOLOGIA FORENSE 
Com o estudo do comportamento Humano em sua interrelação com o meio ambiente, entendemos que realmente se foi entendido que os reconhecimentos dos problemas ambientais começou em 1960, onde começaram a atuar com representações coletivas, para entender e estudar o homem em um contexto ambiental na estrutura fisica e social. Atribuindo á importancia ás percepções, atitudes, avaliações e ou representações ambientais. Dessa forma a Psicologia Forense não só se interessa apenas pelas ações do Homens, mas também pelos efeitos e condições do ambiente sobre os comportamentos individuais.
CIÊNCIA POLITICA E ECONOMICA 
Por um gerenciamento de Políticas Públicas determinante, as demandas sociais de uma nova natureza emergem em decorrencia da crise ambiental em todo o estado de São Paulo, focando e visando situações de incerteza exigindo do aparato político-administrativo intervenções que o tornariam ainda mais presentes na vida Pública, onde é notória a perda de capacidade do Estado de determinar os rumos principais de uma dinâmica social e de proporcionar eficientemente políticas que vão ao encontro de toda essa situação, mostrando que sim o cenário pode mudar e que o Estado está lutando e fazendo todo o apoio para as devidas regiões. Diante o exposto, podemos identificar que a Economia é fundamental para a gestão do meio-ambiente, para um crescente envolvimento das grandes Organizações. ( Pedro Miguel Sirgado membro do Comitê Temático de Meio Ambiente do Espírito Santo em Ação).
SOCIOLOGIA E ANTROPOLOGIA JURÍDICA 
 A discussão acerca da preocupação com o solo não é nada atual. Karl Marx já dizia muito a respeito da natureza, foi um pensador que contribuiu demasiadamente para a formulação do pensamento e da ação que conduzia o ser. humano a uma atitude de responsabilidade e respeito para com o meio-ambiente. 
Para Marx, a continuidade do modo de produção capitalista, cuja prioridade é a maximização dos lucros, conduz: a uma crescente exploração e deterioração da base de produção econômica, da fonte da riqueza, ou seja, da natureza. O que acaba acarretando muitas vezes em impactos ambientais enormes, como o foco do nosso trabalho: o óleo, que muitas das vezes são descartados incorretamente. 
 “O ser humano vive da natureza. Isto significa que a natureza é seu corpo, com o qual ele precisa estar em processo contínuo para não morrer. Que a vida física e espiritual do ser humano está associada à natureza não tem outro sentido do que afirmar que a natureza está associada a si mesma, pois o ser humano é parte da natureza.
”
 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com base em todo o tema abordado, entende-se que não só o cultivo do meio ambiente, mas também a Educação Ambiental abordada á população, são frutos de um uso inadequado dos recursos, desta forma o cenário apresentado, propõe mudanças para que não se torne um fator externo de não resolução. Expondo o problema ressaltado pelo mal descarte do óleo, visando identificar que existe uma falta de consciencia ambiental em relação a população, diante disto, apresentamos possibilidades para desacelerar os problemas aclarados e identificamos o que realmente prejudicava a região. Destarte, para um melhor desenvolvimento sustentável, buscamos aclarar os fatores nos quais podemos enfatizar e o que causariam ações prejudiciais, físicas, biológicas, químicas e tantas outras e estender esse desenvolvimento para uma melhor ação, tanto no bairro quanto na Capital de São Paulo, não só por questão cultural, mas para algo mais correto no desenvolvimento humano, compreendendo a importância da preservação ambiental.
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Livro SATO, Michèle, CARVALHO, Isabel. Educação Ambiental: Pesquisa e Desafios.. [Minha Biblioteca]. 
Educação ambiental [recurso eletrônico] : pesquisa e desafios / Michele Sato, Isabel Carvalho (orgs.). – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : Artmed, 2008
Editado também como livro impresso em 2005. ISBN 978-85-363-1529-
1. Educação ambiental – Pesquisa. I. Sato, Michèle, Sato. II. Carvalho, Isabel. III. Título.
CDU 574.2/.9
Catalogação na publicação: Mônica Ballejo Canto – CRB 10/1023.
https://www.oleosustentavel.org.br/pontos-de-entrega
www.oleosustentavel.org.br
Educação ambiental [recurso eletrônico] : pesquisa e desafios / Michele Sato, Isabel Carvalho (orgs.). – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : Artmed, 2008.1. Educação ambiental – Pesquisa. I. Sato, Michèle, Sato. II. Carvalho, Isabel. III. Título, Páginas de 17 a 38). 
https://www.oleosustentavel.org.br/ciclo-do-oleo
https://www.oleopelofuturo.com.br/Home/Campanha
https://www.fiesp.com.br/indices-pesquisas-e-publicacoes/page/2/?tipo=estudos
https://www.oleopelofuturo.com.br/Home/Campanha
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