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APOSTILA_ATUALIZADA_SOLDADO_AJUSTE_20 02_comprimido

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LÍNGUA PORTUGUESA
Página ...................................................................................................... 05 a 51
01
MATEMÁTICA
Página .......................................................................................................53 a 70
02
HISTÓRIA
Página ....................................................................................................71 a 100
03
GEOGRAFIA
Página ...................................................................................................101 a122
04
INFORMÁTICA 
Página ...................................................................................................123 a196
05
legislação
Página ..................................................................................................197 a 255
06
SUMÁRIO
Direção: 
Ronaldo Ligieri / Luciana Guerra
Cordenação:
Valceli Carvalho/ Thais Oliveira
Design e Diagramação:
Kamila Oliveira 
Revisão:
Guilherme Bento / Valceli Carvalho
Conteúdo Didático:
Lingua Portuguesa: Maria Lúcia/ Adílio Soares
Matemática: Carlos Eduardo Assis 
História: Cleyton Bastos
Geografia: André Pescarmona
Informática: Juliana Alves
Legislação: Mohamad Ahmad
PÁG. 5
1º REVISÃO _____/_____/_____ 2º REVISÃO _____/_____/_____
VÍDEO AULA: 
PODCAST: 
PÁG. 6VÍDEO AULA: 
PODCAST: 
1º REVISÃO _____/_____/_____ 2º REVISÃO _____/_____/_____
1. Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não literários)
Página .....................................................................................................................................................................07 a 08
2. Sinônimos e antônimos
Página ..............................................................................................................................................................................09
3. Sentido próprio e fi gurado das palavras
Página ..............................................................................................................................................................................09
4. Pontuação
Página .....................................................................................................................................................................09 a 11
5. Classes de palavras
5.1. Substantivo ..................................................................................................................................................11 a 13
5.2. Adjetivo .........................................................................................................................................................13 a 15
5.3. numeral ......................................................................................................................................................... 15 a 16
5.4. pronome ....................................................................................................................................................... 16 a 27
5.5. verbo ..............................................................................................................................................................27 a 30
5.6. advérbio ....................................................................................................................................................... 30 a 32
5.7. preposição ................................................................................................................................................... 32 a 33
5.8. conjunção .................................................................................................................................................... 33 a 38
6. Concordância verbal e nominal
Página ..................................................................................................................................................................... 38 a 39
6.1. Concordância Nominal ............................................................................................................................39 a 43
7. Regência verbal e nominal
Página ..................................................................................................................................................................... 43 a 48
8. Colocação pronominal
Página ............................................................................................................................................................................. 48
9. Crase
Página .....................................................................................................................................................................49 a 51
LÍNGUA PORTUGUESA01
PÁG. 7
1º REVISÃO _____/_____/_____ 2º REVISÃO _____/_____/_____
VÍDEO AULA: 
PODCAST: 
Aconselhamos sempre durante a leitura de um texto estabelecer um diálogo, relações com seus 
conhecimentos prévios, buscar conclusões; localizar e sublinhar informações relevantes, em se-
guida compará-las para identifi car as mais importantes e resumir o texto a partir desses e outros 
levantamentos. Interpretar requer compreender e reproduzir as ideias do texto lido.
Mais Sugestões
Pesquise, também, os seguintes assuntos gramaticais:
Identifi car ou indentifi car? Mortadela ou mortandela? Iogurte ou iorgurte? Agente e a gente. Re-
buliço e reboliço. História e estória. “M” antes de P e B. “S” com som de z, entre vogais. Separação 
silábica: ditongos, hiatos, SS, RR, NHA, LHE. Tem e têm. Onde e aonde. “Acerca de”, “Há cerca de” e 
“cerca de”. “Entorno de” e “em torno de”. Tem e têm. Mais, más e mas. Acidente e incidente. Aspi-
ração e inspiração. Vestígio, indício e prova. Suspeito, investigado e Réu. Menos ou menas? Entre 
outros.
ANEXO I
Por: Mariana do Carmo Pacheco
Guia rápido: Novo Acordo Ortográfi co 
O Novo Acordo Ortográfi co passou a ser obrigatório em janeiro de 2016.
Assinado em 1990, o Acordo Ortográfi co visa à padronização da ortografi a da língua portuguesa. 
Os países Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e 
Timor-Leste, que formam a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), assinaram o tra-
tado e cada um determinou prazos para que a reforma entrasse em vigor em seus territórios. Em 
Portugal, as novas regras entraram em vigor no ano de 2009, já aqui, no Brasil, o prazo sofreu al-
gumas alterações. Inicialmente, em território brasileiro, a renovação ortográfi ca entraria em vigor 
em janeiro de 2013. Porém, o governo brasileiro decidiu estender o período para implementação. 
A presidente Dilma, então, decidiu que janeiro de 2016 seria o momento certo para tornar obri-
gatórias as novas regras do acordo ortográfi co. Ainda que tenha sido dado mais tempo para que 
nós, falantes da língua portuguesa aqui no Brasil, nos adequássemos à reforma, muitos ainda têm 
dúvidas em relação às mudanças realizadas.
ANEXO II
Por que ideia não tem mais acento?
Juliana Ravelli do Diário do Grande ABC
[...] Ideia perdeu o acento por causa das mudanças nas regras de acentuação do novo Acordo 
Ortográfi co estabelecido entre os integrantes da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. 
De acordo com a norma, o acento agudo (´) deixa de ser usado nos ditongos (encontro entre duas 
vogais na mesma sílaba) ei e oi das palavras paroxítonas (em que a penúltima sílaba é pronuncia-
da de forma mais forte). Assim, jiboia, paleozoico, asteroide, estreia, diarreia, entre outras, também 
perderam o acento.
[...] Quem tiver dúvidas sobre a grafi a das palavras deve sempre consultar o dicionário. No site 
(www.academia.org.br) da Academia Brasileira de Letras - instituição brasileira mais importante 
ligada à Língua Portuguesa - é possível conferir como se escreve corretamente o vocabulário.
Confi ra algumas regras da nova ortografi a
Há regras que tiram o acento agudo (´) de outras palavras. É o caso das paroxítonas (a penúltima sí-
laba é pronunciada de forma mais forte) em que as letras i e u formam hiato (quando duas ou mais
LÍNGUA PORTUGUESA01
1. Leiturae interpretação de diversos tipos de textos (lite-
rários e não literários)
PÁG. 8VÍDEO AULA: 
PODCAST: 
1º REVISÃO _____/_____/_____ 2º REVISÃO _____/_____/_____
vogais estão unidas, mas em sílabas separadas) e depois de um ditongo (encontro entre duas 
vogais na mesma sílaba). 
Feiúra – feiura; Taoísmo – taoismo; O acento circunfl exo (^) não será mais usado em palavras ter-
minadas em oo, oos e nos plurais dos verbos crer, dar, ler, ver e derivados. Mas, atenção: o acento 
dos plurais de ter e vir ainda valerá (têm, vêm). Vôo – voo; Crêem – creem. Entre as regras que 
têm tirado o sono de muita gente está o uso do hífen (tracinho que separa palavras compostas). 
Segundo uma das normas, deixará de ser usado quando a primeira palavra terminar em vogal e a 
segunda começar com as consoantes s ou r. Também desaparece quando a primeira termina em 
vogal e a segunda começa com vogal diferente. Contra-regra – contrarregra; Anti-social – antisso-
cial; Extra-escolar – extraescolar; O trema (dois pinguinhos em cima da letra u) deixou de ser usa-
do. Só aparece em nomes próprios de origem estrangeira, como Müller. Freqüência – frequência; 
Linguiça – linguiça. Há verbos escritos da mesma forma que substantivos e preposições. Na regra 
antiga, usamos o acento diferencial para não confundi-los. Na nova ortografi a, ele deixará de exis-
tir. Pára (verbo parar) - para (verbo fi ca igual à preposição).
Atenção: a regra que gerou a pergunta do título deste texto é válida somente para palavras paroxí-
tonas. Assim, continuam sendo acentuadas as palavras oxítonas terminadas em éis, éu, éus, ói, óis. 
Exemplos: papéis, herói, heróis, troféu, troféus, chapéu, chapéus, anéis, dói, céu, ilhéu. 
BIBLIOGRAFIA
Diário Ofi cial Poder Executivo, Seção I, Vol. 126 – Nº 211 – São Paulo, 10 de novembro de 2016, 
quinta-feira, pág. 135 à 140.
MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais-Ensino Médio-2000. Disponível em: 
portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/14_24.pdf. Acesso em 21-12-16. 
CUNHA, Celso & CINTRA, Luis F. Lindley. Nova Gramática do Português Contemporâneo. 5.ed. Rio 
de Janeiro: Lexicon, 2008.
CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. 48.ed.rev. – São Paulo: 
Companhia Editorial Nacional, 2008.
BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 38 ed. rev. ampl. Rio de Janeiro: Nova Fron-
teira, 2015.
BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. Rio de Janeiro: Lucerna, 1999.
ROCHA LIMA, Carlos Henrique da. Gramática normativa da língua portuguesa. Rio de Janeiro: José 
Olympio, 1996.
SOUZA, Jésus Barbosa de; CAMPEDELLI, Samira Youssef. Minigramática. 2 ed. São Paulo: Editora 
Saraiva, 2000.
FIGUEIREDO , Cleber Renato Martins; TIMOTEO, Franklin Cortez Fernandes. Verbo. Corumbá-MS, 
2009. Disponível em: fzetroc.blogspot.com.br/2009/06/verbo-pesquisa-realizada-pelos.html. 
Acesso em 23-12-16.
brasilescola.uol.com.br/
conjuga-me.net/
migalhas.com.br/
ciberduvidas.iscte-iul.pt/
soportugues.com.br/
educacao.uol.com.br/
infoescola.com/
youtube.com/
recantodasletras.com.br/
veja.abril.com.br/
dilsoncatarino.blogspot.com.br/
portugues.uol.com.br/
LÍNGUA PORTUGUESA01
PÁG. 9
1º REVISÃO _____/_____/_____ 2º REVISÃO _____/_____/_____
VÍDEO AULA: 
PODCAST: 
LÍNGUA PORTUGUESA01
• Sinônimos são palavras de sentido igual ou semelhante. Exemplos:
CASA – moradia, habitação TERNURA – carinho, afeto JUBILOSAMENTE – alegremente ROUBAR - 
furtar.
• Antônimos são palavras que têm signifi cado oposto. Exemplos:
MAGRO – gordo NOTURNO – diurno GRANDE – pequeno BOM - mau.
• Homônimos são palavras que têm a mesma pronúncia e, às vezes, a mesma grafi a, mas o signi-
fi cado é diferente. Exemplos:
São: sadio, verbo ser, santo.
Manga: fruta, de camisa.
Senso: juízo - Censo: recenseamento.
Acender: pôr fogo em - Ascender: subir, elevar-se.
Apreçar: dar preço a avaliar - Apressar: acelerar.
Seção/secção: divisão, departamento - Sessão: reunião, assembleia - Cessão: doação.
2. Sinônimos e antônimos
3. Sentido próprio e fi gurado das palavras
Ele é o cabeça da turma. (sentido conotativo). João machucou a cabeça. (sentido denotativo)
• Quando empregamos a palavra no seu sentido real temos denotação. É usada na linguagem 
científi ca, informativa, sem preocupação literária. Ex: A margem esquerda do rio estava cheia de 
garrafas.
• Quando empregamos a palavra no sentido fi gurado, poético temos conotação. É usada na lin-
guagem literária. Ex: João vivia à margem da sociedade.
4. Pontuação
Usamos como sinais de pontuação:
Ponto (.) Vírgula (,) Ponto-e-vírgula (;) Ponto de interrogação (?) Ponto de exclamação (!) 
Dois pontos (:) Reticências (...) Aspas (“ ”) Travessão (-) Parênteses ( ), entre outros. 
a) Ponto (.)
Indica o término de uma ideia.
Ex: Todos saíram logo após o jantar.
b) Ponto-e-vírgula (;)
É usada para:
• Separar orações de um período longo;
• Separar os diversos itens enunciados.
Ex: A aluna saiu tarde da escola; fi cou conversando com a professora.
c) Ponto de interrogação (?)
É usado para indicar pergunta direta. Exs: Onde você mora? Ainda é cedo?
d) Ponto de exclamação (!)
É usado para frases que indicam admiração, surpresa, espanto. Pode vir depois de interjeições, 
PÁG. 10VÍDEO AULA: 
PODCAST: 
1º REVISÃO _____/_____/_____ 2º REVISÃO _____/_____/_____
PÁG. 10VÍDEO AULA: 
vocativos e frases imperativas. Exs: Que linda garota! Silêncio! Garotos! Estudem bastante!
e) Dois Pontos (:)
São usados antes de uma citação, fala de personagens, enumerações e antes das orações apositi-
vas. Ex: O Regimento Escolar diz: “todos devem usar uniformes”. Na sala havia: cadeira, mesa e sofá.
f ) Reticências (...) 
Usamos quando queremos indicar interrupção do pensamento dúvida ou corte de alguma frase e 
retirar palavras ou trecho de um texto. Ex: Deixe-me analisar ... a resposta está correta.
g) Aspas (“ ”)
Usamos para destacar palavras estrangeiras ou gírias, artigos de jornais, título de poemas, ex-
pressões, antes e depois de citações de frases que pertencem a outros. Ex: Todos assistiram a um 
“show” maravilhoso.
Os alunos diziam: “precisamos falar com a Diretora”.
Quanto ao uso de aspas, sugere-se pesquisar, também: A diferença entre uso e citação em rela-
ção a termos, palavras ou expressões curtas. A regra da ABNT para citações com até três linhas. A 
diferença entre citação direta e paráfrase.
h) Travessão (-)
Usamos para destacar partes da frase, de modo semelhante aos parênteses, e nos diálogos para 
indicar mudança de interlocutor. Ex: - O que você fez? - perguntou Ana.
Lendo os livros - continuou Maria – percebo que a história se repete.
i) Parênteses ()
Usamos para intercalar no texto uma informação, comentário ou explicação secundária. Ex: Já 
assisti a muitos fi lmes (mais de vinte) sobre o mesmo tema.
j) Vírgula (,)
Usamos para indicar uma pequena pausa na leitura.
LÍNGUA PORTUGUESA01
A vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere.
Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.
Pode criar heróis ...
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.
Ela pode ser uma solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.
A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.
A vírgula pode condenar ou salvar.
Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!
Uma vírgula muda tudo. 
PÁG. 11
1º REVISÃO _____/_____/_____ 2º REVISÃO _____/_____/_____
VÍDEO AULA: 
PODCAST: 
Usamos:
• Nas datas: Rio de Janeiro, 11 de julho de 2011.
• Nas enumerações: O caderno, o lápis e a caneta estão na bolsa.
• Para separar apostos, vocativos, adjuntos adverbiais, orações intercaladas e explicativas. Ex: Ma-
ria, fi lha de João, mora em Fortaleza. Minto, Jandira, Maria mudou-se para Olinda faz dois anos. 
• Antes de conjunção adversativa ou conclusiva, se expressar relação entre sentenças. Exs.: Eu vou, 
mas você não vai. Eu irei muitas vezes ao teatro, portanto você também poderá ir.
Não se usa vírgula:
a) Antes da conjunção aditiva “e”. Ex. errado: João estudou os documentos,e devolveu ao juiz.
b) Entre o sujeito e o verbo/predicado. Ex. errado: O jovem, foi com sede demais ao pote. 
c) Entre o verbo e seus complementos (objeto direto ou indireto). Ex. errado: O jovem foi, com 
sede demais ao pote.
LÍNGUA PORTUGUESA01
5. Classes de palavras
SUBSTANTIVO
Do latim: aquilo que tem substância, isto é, que existe por si mesmo, e não de forma acidental, 
no sentido aristotélico dos termos substância e acidente. Não obstante, na atualidade, são classi-
fi cados como substantivos termos que designam qualidades consideradas por Aristóteles como 
meros acidentes sem substância, isto é, sem a capacidade de existirem por si mesmos, desvincula-
dos de outro ser/coisa, como, por exemplo, a feiura. Por isso, atualmente se convencionou defi nir 
“substantivo” como a palavra que dá nome aos seres, coisas, ideias, e a antiga divisão aristotélica 
foi acomodada, embora sem a mesma precisão conceitual, na atual divisão entre substantivos 
concretos e abstratos.
• Os substantivos são classifi cados em: simples, composto, primitivo, derivado, comum, próprio, 
concreto e abstrato; e podem ser fl exionados em gênero, número e grau.
- Gênero: feminino ou masculino;
- Número: singular ou plural;
- Grau: diminutivo ou aumentativo, ex.:
CLASSIFICAÇÃO DOS SUBSTANTIVOS
• Simples: quando temos apenas um radical. Exs.: caneta, chuva.
• Composto: quando é formado por mais de um radical. Exs.: porta-canetas, guarda-chuva.
• Primitivo: quando não se origina de outra palavra. Exs.: ferro, livro.
• Derivado: quando se origina de outra palavra. Exs.: ferreiro, livraria.
PÁG. 12VÍDEO AULA: 
PODCAST: 
1º REVISÃO _____/_____/_____ 2º REVISÃO _____/_____/_____
PÁG. 12VÍDEO AULA: 
• Comum: quando nomeia diferentes seres de uma mesma “espécie”. Exs.: menina, rio, cidade, 
humanidade.
• Próprio: quando dá nome a um ser/coisa/ideia em particular. Exs.: Lúcia, São Paulo.
• Concreto: nomeiam seres que possuem existência própria, ou seja, não dependem de outros 
seres para existirem. Os substantivos concretos nomeiam pessoas, lugares, animais, vegetais, mi-
nerais e coisas. Exs.: prédio, país, lagoa. 
• Abstrato: nomeia seres cuja existência depende da existência de outro ser. Para que haja o pen-
samento é necessário que alguém pense, portanto pensamento é um substantivo abstrato. Para 
que haja a corrida é necessário que alguém corra, portanto a corrida é substantivo abstrato. São 
substantivos abstratos:
1. Qualidades: beleza, vício, inteligência, bondade, fé.
2. Ações: corrida, assassinato, encontro, colheita.
3. Estados: vida, sonho, clareza, ilusão. 
4. Sentimentos: vergonha, amor, culpa, satisfação. 
5. Sensações: fome, calor, aspereza, incômodo. 
Observe a classifi cação dos substantivos da seguinte oração: 
“Paulo é um menino que guarda o lápis no porta-canetas.”
- Paulo: substantivo simples e próprio;
- menino: substantivo simples e comum;
- lápis: substantivo simples e comum;
- porta-canetas: substantivo composto e comum.
PLURAL DOS SUBSTANTIVOS
A formação do plural depende de circunstâncias variadas. 
Substantivos Simples
• Terminados em vogal: acrescenta-se a desinência nominal de número “S”. Exs.: pá = pás; saci = 
sacis; chapéu = chapéus; degrau = degraus. 
• Terminados em “r”, “s” ou “z”: acrescenta-se “ES”. Exs.: açúcar = açúcares; vez = vezes; mês = 
meses.
• Terminados em “ão”: 
a) Fazem o plural em “ões”: gavião = gaviões; formão = formões; folião = foliões; questão = ques-
tões
b) Fazem o plural em “ães”: escrivão = escrivães; tabelião = tabeliães; 
capitão = capitães; sacristão = sacristães
c) Fazem o plural em “ãos”: artesão = artesãos; cidadão = cidadãos; 
cristão = cristãos; pagão = pagãos
LÍNGUA PORTUGUESA01
Há substantivos simples que admitem mais de uma forma para o plural: exs.:
aldeão = aldeões/aldeães/ aldeãos; 
ancião = anciões/anciães/ anciãos;
pião = piões/piães/piãos;
vilão = vilões/ vilães/ vilãos;
PÁG. 13
1º REVISÃO _____/_____/_____ 2º REVISÃO _____/_____/_____
VÍDEO AULA: 
PODCAST: 
charlatão = charlatões/ charlatães;
cirurgião = cirurgiões/cirurgiães. 
LÍNGUA PORTUGUESA01
• Terminados em “L”:
a)Terminados em “al”, “El”, “ol” ou “ul”: troca-se o “L” por “IS”: 
vogal = vogais; animal = animais; papel = papéis; anel = anéis; 
paiol = paióis
b) Terminados em “il”: Se palavras oxítonas: troca-se a terminação 
“L” por “S”: cantil = cantis; canil = canis; barril = barris
- se palavras paroxítonas ou proparoxítonas: troca-se a terminação “IL” por “EIS”: fóssil = fósseis
Para memorizar 
Projetil (oxítona) = projetis-projétil (paroxítona) = projéteis
Reptil (oxítona) = reptis
Réptil (paroxítona) = répteis 
• Terminados em “M”: troca-se o “M” por “NS”: item = itens; nuvem = nuvens; álbum = álbuns
• Terminados em “N”: soma-se “S” ou “ES”: hífen = hífens ou hífenes (em desuso)
• Terminados em “X”: fi cam invariáveis: o tórax = os tórax; a fênix = as fênix
- independente de serem oxítonas ou paroxítonas: os xérox, uns Xerox.
As cores podem aparecer como substantivos ou adjetivos. Exs.: 
“O mosaico de azuis, naquele nascer de noite, atenuava qualquer dor.” = substantivo, nomes das 
cores.
“O céu azul-clarinho, tão limpo quanto a infância daquela menina.” = adjetivo, característica do 
céu. 
PLURAL DOS SUBSTANTIVOS COMPOSTOS
É preciso observar a morfologia das palavras que formam os substantivos compostos.
• Substantivo + substantivo: Ex.: tenente-coronel = tenentes-coronéis
• Adjetivo + substantivo: Ex.: pequeno-burguês = pequenos-burgueses
• Numeral + substantivo: Ex.: segunda-feira = segundas-feiras
• Substantivo + pronome: Ex.: pai-nosso/padre-nosso = pais-nossos/padres-nossos 
• Verbo + verbo: Ex.: o ganha-perde = os ganha-perde
• Verbo + advérbio: Ex.: o bota-fora = os bota-fora
• Verbo + substantivo: Ex.: beija-fl or = beija-fl ores
• Advérbio + adjetivo: Ex.: abaixo-assinado = abaixo-assinados
• Interjeição + substantivo: Ex.: ave-maria = ave-marias
ADJETIVO
É a palavra variável que se relaciona com o substantivo, atribuindo-lhe uma característica. 
Ex.: Ela é uma mulher gentil.
Substantivo: mulher; adjetivo: gentil
FLEXÃO DO ADJETIVO
Os adjetivos podem fl exionar-se em gênero, número e grau.
PÁG. 14VÍDEO AULA: 
PODCAST: 
1º REVISÃO _____/_____/_____ 2º REVISÃO _____/_____/_____
PÁG. 14VÍDEO AULA: 
LÍNGUA PORTUGUESA01
• Gênero: Quanto ao gênero, os adjetivos dividem-se em uniformes e biformes.
a) Uniformes: são aqueles que têm uma única forma tanto para o masculino quanto para o femi-
nino. 
Exs.: A porta azul. O lençol azul.
b) Biformes: são aqueles que possuem uma forma para o feminino e outra para o masculino.
c) Exs.: A menina cristã. O menino cristão. A cadela preta. O cachorro preto.
• Número: A formação do plural dos adjetivos simples é semelhante com a dos substantivos.
Ex.: feroz = ferozes; igual = iguais
Observação: Quando o adjetivo é composto, geralmente, forma o plural variando apenas o segun-
do elemento. Ex.: mal-educado: meninos mal-educados (no caso, “mal” é advérbio e, logo, invari-
ável).
• Grau: O grau do adjetivo mostra a intensidade das qualidades atribuídas aos substantivos. O 
adjetivo pode ser:
Alguns adjetivos possuem, para o comparativo de superioridade, formas sintéticas, herdada do 
latim.
São eles: bom-melhor; pequeno-menor; mau-pior; alto-superior; grande-maior; baixo-inferior.
As formas menor e pior são comparativos de superioridade, pois equivalem a “mais pequenos” e 
“ mais mau”, respectivamente.
“Bom”, “mau”, “grande” e “pequeno” têm formas sintéticas (melhor, pior, maior e menor), porém, 
em comparações feitas entre duas qualidades de um mesmo elemento, deve-se usar as formas 
analíticas mais bom, mais mau, mais grande e mais pequeno.
Pedro é melhor (do) que Paulo - Comparação de dois elementos. Pedro é mais bem valorizado (do) 
que remunerado – comparação de duas qualidades de um mesmo elemento. 
a) comparativo: quando a mesma característica é comparada entre dois ou mais seres, ou duas ou 
mais características são atribuídas comparadas no mesmo ser.
b) superlativo: quando se expressaqualidades num grau muito elevado ou em grau máximo, mui-
tas vezes, destacando-se determinada característica em relação a, ou sem relação com, um grupo 
de elementos.
O Grau Comparativo pode ser:
- de igualdade: Ex.: Ela é tão bonita quanto eu.
- de superioridade analítico: Ex.: Ela é mais bonita do que eu.
- de superioridade sintético: Ex.: Julia é menor que Andressa.
- de inferioridade. Exs.: Sou menos simplista do que simples. Sou menos sábio do que você.
O Grau Superlativo divide-se em Relativo ou Absoluto.
Superlativo Relativo: ocorre quando a qualidade de um ser é intensifi cada em relação a um con-
junto de seres. 
Essa relação pode ser: 
- Superioridade: mostra um elemento superior em relação a um grupo. 
Ex.: Ela era a mais bonita das cabrochas dessa ala.
- Inferioridade: mostra um elemento inferior em relação a um grupo. Ex.: Ela é a menos feia de 
todas.
- Superlativo Absoluto: ocorre quando a qualidade de um ser é intensifi cada, sem relação com 
outros seres.
O Superlativo absoluto sintético pode apresentar duas formas: uma erudita, de origem latina, 
outra popular, de origem vernácula. A forma erudita é constituída pelo radical do adjetivo latino 
+ um dos sufi xos-íssimo, -imo ou érrimo. Por exemplo: fi delíssimo, facílimo, paupérrimo. Já a forma
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VÍDEO AULA: 
PODCAST: 
popular é constituída do radical do adjetivo português + o sufi xo -íssimo: pobríssimo, agilíssimo.
LÍNGUA PORTUGUESA01
Apresenta-se nas formas:
 - Analítica: a intensifi cação se faz com o auxílio de palavras que dão ideia de intensidade (ad-
vérbios), muito, extremamente, excepcionalmente, etc., antepostos ao adjetivo. Ex.: A aluna é 
muito inteligente.
- Sintética: a intensifi cação se faz por meio do acréscimo de sufi xos. Exs.: Sofi a é sapientíssima. 
Amábile é amabilíssima.
NUMERAL
É a palavra que se refere ao(s) substantivo(s) de modo quantifi cador ou ordenador. 
Os numerais classifi cam-se em:
1) Cardinais 2) Ordinais 3) Multiplicativos 4) Fracionários 
a) Cardinais: um, dois, três...
Indicam quantidades, contagem ou medida do substantivo, ou quantidades em si mesmas. É o 
número básico. 
Ex.: Encontrei três notas na enxurrada.
Onde um mais um devem ser mais que dois?
b) Ordinais:
Indicam a ordem em que um substantivo se coloca no interior da série: 
primeiro, segundo terceiro...
Exs.: Hoje, você não é a primeira da minha lista, é a única. 
c) Multiplicativos: duplo, dobro, triplo, tríplice, quádruplo...
Indicam a multiplicação das quantidades, ou, em quantas vezes a quantidade foi aumentada.
Ex.: É normal que, a princípio, um tenha o dobro do sentimento do outro. 
Quando a grafi a se dá por números, 1, 1°, 1/3°, não é classifi cada como numeral, mas, sim, como 
algarismo. 
d) Fracionários: 
Indicam parte de um inteiro, ou seja, a divisão dos substantivos: meio, metade, terço, quarto, dois 
sextos...
Ex.: Ao terço, originalmente, se chamou terço por constituir um terço do rosário. Não obstante, 
após a inclusão dos Mistérios da Luz, pelo Papa João Paulo II, o terço, embora conserve o nome, 
passou a corresponder a um quarto do rosário. 
Além das referidas classes, existem outros termos considerados numerais por denotarem quanti-
dades. Exs.: novena, trezena, quarentena, década, dúzia, par, ambos(as).
Flexão dos Numerais
Cardinais:
• São invariáveis.
Exceções:
 Variam em gênero: um/uma, dois/duas e os que indicam centenas de duzentos/duzentas em 
diante.
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 Variam apenas em número: milhão, bilhão, trilhão, etc. apenas variam em número: milhões, 
bilhões, trilhões, etc.
Ordinais:
 Variam em gênero e número. Ex.: primeiro (a), primeiros (as)
Multiplicativos: 
• Em funções substantivas, são invariáveis. Ex.: Fizeram o triplo de pãezinhos de queijo, pois havia 
o triplo de pessoas na casa.
• Em funções adjetivas, fl exionam-se em gênero e número. Ex.: Precisou tomar doses duplas de 
morfi na.
Fracionários: 
• Flexionam-se em gênero e número. Exs.: um terço/dois terços; uma terça parte/duas terças partes
Outras considerações:
Década, dúzia, milheiro, novena, par, entre outros, fl exionam-se somente em número: uma dúzia, 
duas dúzias; um milheiro, dois milheiros; uma dezena, duas dezenas, um par, dois pares, etc.
É comum na linguagem coloquial a indicação de grau nos numerais, traduzindo afetividade. Exs.: 
Me empresta cenzinho aí. Obra de primeiríssima qualidade! A equipe está em risco de cair para a 
segundona. (= segunda divisão de torneio).
LÍNGUA PORTUGUESA01
“Ambos/ambas” signifi ca “um e outro/os dois” – “uma e outra/as duas” e são largamente emprega-
dos com função anafórica, isto é, para retomar pares de seres já mencionados. Ex.: “Terra e Netuno 
pertencem ao sistema solar. Ambos possuem coloração azulada quando vistos do espaço.”
Importante: a expressão “ambos os dois” é considerada redundante pela maioria dos gramáticos 
consultados, apesar de alguns defenderem sua admissibilidade como atribuidora de ênfase. 
Para designar papas, reis, imperadores, séculos e partes em que se divide uma obra, utilizam-se os 
ordinais até décimo e a partir daí os cardinais, desde que o numeral venha depois do substantivo:
Para se referir a leis, decretos e portarias, utiliza-se o ordinal até nono e o cardinal de dez em 
diante: Ex.: Artigo 1.° Capítulo 20 (vinte), Artigo 1º (primeiro), Inciso 10 (dez), Parágrafo 9.° (nono) 
Artigo 21 (vinte e um).
PRONOME
“Pro” é um prefi xo latino que pode signifi car “que na está na direção de”, “que aponta para” ou 
“que substitui a”, por exemplo, na Etimologia latina da palavra “provocar” temos “pro” + “vocare” 
(chamar), de modo que uma provocação amorosa, por exemplo, substitui um chamado amoroso 
explícito ou propriamente dito. Assim, temos que “pronome” pode ser defi nido como 1) termo 
que “está na direção” ou acompanha um nome/substantivo, qualifi cando-o, especifi cando-o ou 
indeterminando-o 2) termo que se refere a, aponta para ou substitui um nome/substantivo.
Exemplos.:
Seus olhos voadores entre o baile das copas com o vento invisível, sobre o azul e branco sereno. 
Eles passaram a visitar as divagações dos meus dias ocos. = Substituição.
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VÍDEO AULA: 
PODCAST: 
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Os olhos que visitavam minhas divagações eram a temporalmente lindos. = Referência.
Esses olhos cuja inocência extraiu pureza dos banhos de dor. = Especifi cação/Qualifi cação/Deter-
minação.
A maioria dos pronomes não possuem signifi cados sozinhos, mas completam-se através das pes-
soas do discurso às quais se referem. Por isso, apresentam formas específi cas para cada pessoa do 
discurso.
Veja-se:
1- Minha mulher estava satisfeita quando eu parti dessa vida. - minha/eu: pronomes de 1ª pessoa 
= quem fala.
2- Tua vida tornara-se vazia quando tu foras levado. - tua/tu: pronomes de 2ª pessoa = a quem se 
fala.
3- Quando ela fi cou sem você, a chama dela estacionou-se. Ela/dela: pronomes de 3ª pessoa = de 
quem se fala.
Os pronomes são palavras variáveis em gênero (masculino ou feminino) e em número (singular 
ou plural). Assim, espera-se que a referência através do pronome seja coerente em termos de gê-
nero e número (fenômeno da concordância) com o seu objeto, mesmo quando este se apresenta 
ausente no enunciado.
Observe: 
[Fala-se de Roberta]: “Ele quer participar do desfi le da nossa escola neste ano.”
[nossa: pronome que qualifi ca “escola” = concordância adequada]
[neste: pronome que determina “ano” = concordância adequada]
[ele: pronome que faz referência à “Roberta” = concordância inadequada]
Os pronomes classifi cam-se como: pessoais, possessivos, demonstrativos, indefi nidos, relati-
vos e interrogativos.
Pronomes Pessoais
Substituem os substantivos e indicam diretamente as pessoas do discurso. 
Eu ou nós = Quem fala ou escreve.
Tu, vós, você ou vocês = Com quem se fala.
Ele, ela, eles ou elas =De quem se fala.
Os pronomes pessoais podem ser do caso reto ou do caso oblíquo.
Pronome Pessoal Reto
É aquele que, na sentença, exerce a função de sujeito ou predicativo do sujeito. Ex.: Eu lhe ofertei 
fl ores, mas você as desprezara.
Flexionam-se em número, gênero (apenas na 3ª pessoa) e, principalmente, em pessoa: 1ª pessoa 
do singular: eu; 2ª pessoa do singular: tu; 3ª pessoa do singular: ele/ela; 1ª pessoa do plural: nós; 
2ª pessoa do plural: vós; 3ª pessoa do plural: eles/elas.
É comum a omissão do pronome reto, visto que as próprias formas verbais trazem desinências 
(terminações) que indicam os pronomes correspondentes. Ex.: Apaixonei por causa do modo 
como fui tratada. (Eu).
LÍNGUA PORTUGUESA01
O uso desses pronomes como complementos verbais é considerado inadequado na língua-pa-
drão. No lugar de “Trombei ele na rua”, “beijei ela na praça”, “Trouxeram eu até aqui”, na língua 
formal o correto é usar os pronomes oblíquos correspondentes:” Trombei-o na rua”, “beijei-a na 
praça”, “Trouxeram-me até aqui”.
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PODCAST: 
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Pronome Pessoal Oblíquo
Exerce a função de complemento verbal (objeto direto ou indireto) ou complemento nominal. 
Ex.: “Ofertaram-me rosas.” = a preposição “a” está oblíqua, oculta, subentendida. “Ofertar” = verbo 
transitivo indireto. “Quem oferta, oferta alguma coisa a/para alguém. “Ofertaram rosas a mim.”
De acordo com a acentuação tônica, os pronomes oblíquos podem ser átonos ou tônicos.
Pronome Pessoal Oblíquo Átono
São chamados átonos os pronomes oblíquos que não são precedidos de preposição, e possuem 
acentuação tônica fraca. Ex.: Ele me deu um presente.
1ª pessoa do singular (eu): me; 2ª pessoa do singular (tu): te; 3ª pessoa do singular (ele, ela): o, a, 
lhe; 1ª pessoa do plural (nós): nos; 2ª pessoa do plural (vós): vos; 3ª pessoa do plural (eles, elas): os, 
as, lhes.
LÍNGUA PORTUGUESA01
Na norma padrão, usa-se o pronome pessoal oblíquo da terceira pessoa, “lhe” ou “o/a”, quando o 
interlocutor for tratado por “você”, e o pronome pessoal oblíquo da segunda pessoas, “te”, se ele 
for tratado por tu.
Exemplos: “Eu te amo, és linda”. Ou: “Eu a amo, você é linda”. Outro: “Eu te peço, não me abando-
nes”. Ou “Eu lhe peço, não me abandone”. Para decidir entre “o/a” e “lhe”, o que se leva em conta é 
se o verbo é transitivo direto, caso em que se adota a primeira opção, ou indireto. 
 “Lhe” é pronome de objeto indireto.
“As famílias dessas pessoas não têm o direito de ver punidos os brutais assassinos que lhes priva-
ram de entes queridos?” 
Não são poucos os que hesitam no momento de escolher entre o “lhe” e as formas “o” e “a”, todos 
pronomes pessoais do caso oblíquo átonos. É bom lembrar que todas essas formas pertencem à 
terceira pessoa do discurso e se empregam, bem como seus plurais, na posição de complementos 
verbais. Em outras palavras, embora seja muito comum na oralidade, uma frase como “Encontrei 
ela na rua”, a norma culta ainda a condena, porque o pronome do caso reto (“ela”) deve ocupar 
apenas a posição de sujeito, não a de objeto, como faz nessa construção. A questão será, então, 
escolher o pronome oblíquo adequado. 
Ora, “encontrar” é um verbo transitivo direto (encontrar algo ou alguém), portanto os pronomes 
que o completam são “o”, “a”, “os” e “as”. 
No lugar de “encontrei ela”, “encontrei-a”. Os pronomes “lhe” e “lhes” substituem o objeto indireto 
dos verbos que regem complemento encabeçado pela preposição “a”. 
O “lhe” é o único pronome oblíquo átono que já se apresenta na forma contraída, ou seja, houve a 
união entre o pronome “o” ou “a” e preposição “a” ou “para”. Por acompanhar diretamente uma 
preposição, o pronome “lhe” exerce sempre a função de objeto indireto na oração. 
Assim “obedeceu ao regulamento” equivale a “obedeceu-lhe”, por exemplo. Os verbos que admi-
tem dois objetos normalmente se constroem com um só pronome átono (“entregou o documento 
a ele” equivale a “entregou-lhe o documento” ou a “entregou-o a ele”). Existe a possibilidade de 
fazer a substituição simultânea dos dois objetos por pronomes átonos, o que, entretanto, gera 
formas hoje inusuais (“entregou-lho”, em que “lho” é a contração do pronome “lhe” com o pronome 
“o”).
O fato é que, na prática, o pronome “lhe”, cada vez mais, vem universalizando-se tanto na posição 
de objeto indireto (que lhe é própria) como na de objeto direto, quando este é representado por 
uma pessoa. A norma culta, porém, ainda não acolhe esse uso. Cumpre, então, distinguir os verbos 
transitivos diretos dos transitivos indiretos, o que nem sempre é tão fácil. O que pode ajudar é 
apassivar o verbo - se isso for possível, estaremos diante de um transitivo direto: uma pessoa é pri-
vada de algo, outra pessoa é benefi ciada por outrem, há quem seja favorecido por algo etc. Nes- 
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VÍDEO AULA: 
PODCAST: 
ses casos, estamos diante de transitivos diretos, que não admitem o “lhe”. Assim: privou-o, benefi -
ciou-o, favoreceu-o etc.
Abaixo, o fragmento corrigido: As famílias dessas pessoas não têm o direito de ver punidos os 
brutais assassinos que as privaram de entes queridos?
 Os pronomes me, te, nos e vos podem tanto ser objetos diretos como objetos indiretos.
 Os pronomes o, a, os e as atuam exclusivamente como objetos diretos.
LÍNGUA PORTUGUESA01
Os pronomes me, te, lhe, nos, vos e lhes podem combinar-se com os pronomes o, os, a, as, origi-
nando formas como mo, mos, ma, mas; to, tos, ta, tas; lho, lhos, lha, lhas; no-los, no-la, vo-lo, vo-los, 
vo-la, vo-las.
Exs.: exemplos que seguem: 
1) Entregaste o pacote?
2) Não relataram a novidade a vocês?
3) Sim, entreguei–to ainda há pouco.
4) Não, não no-la contaram.
Com exceção do texto bíblico, no português do Brasil, essas combinações não costumam ser usa-
das; até mesmo na língua literária atual, seu emprego é muito raro. 
Os pronomes o, os, a, as modifi cam-se em algumas terminações verbais. Quando o verbo termina 
em “z”, “s” ou “r”, o pronome fi ca: lo, los, la ou las, ao mesmo tempo que a terminação verbal é 
suprimida. Exs.: fi z + o = fi -lo; fazeis + o = fazei-lo; comer + a = comê-la.
Quando o verbo termina em som nasal, o pronome assume as formas no, nos, na, nas. Exs.: viram 
+ o: viram-no; repõe + os = repõe-nos; retém + a: retém-na; tem + as = tem-nas.
Pronome Pessoal Oblíquo Tônico:
São sempre precedidos por preposições, em geral as preposições a, para, de e com, por isso, 
compõem objetos indiretos. Têm acentuação tônica forte:
1ª pessoa do singular (eu): mim, comigo; 2ª pessoa do singular (tu): ti, contigo; 3ª pessoa do 
singular (ele, ela): ele, ela; 1ª pessoa do plural (nós): nós, conosco; 2ª pessoa do plural (vós): vós, 
convosco; 3ª pessoa do plural (eles, elas): eles, elas.
As únicas formas próprias do pronome tônico são a primeira pessoa (mim) e segunda pessoa (ti). 
As demais repetem a forma do pronome pessoal do caso reto.
ATENÇÃO: Na língua formal, depois de preposições, usam-se pronomes pessoais do caso oblíquo, 
e não caso reto. Exs.: 
Não havia mais nada entre ti e mim.
Que linda esta Pitaya que você trouxe para mim.
2) Porém, os pronomes pessoais do caso oblíquo funcionam como agentes da passiva. Pronomes 
que funcionam como sujeitos agentes são sempre do caso reto.
DICAS: Quando aparecem imediatamente antes de verbos, os pronomes geralmente serão do 
caso reto.
Exs.: Não havia mais nada para você e eu fazemos ali. 
Que linda esta Pitaya que você trouxe para eu comer. A faca escorregou sobre ela sem eu precisar 
me esforçar.
“Mim não faz nada. Em ti eu faço tudo.” 
Obs.: Note-se que, embora anteposto a um verbo (esforçar), empregou-se um pronome oblíquo 
átono (me), na dica do quadro acima. Não obstante, esse emprego está correto, pois, no caso, o 
sujeito agente (quem se esforça) é “eu”. 
A combinação da preposição “com” e alguns pronomes originou as formas especiais comigo, con-
tigo, consigo, conosco e convosco. Tais pronomesoblíquos tônicos frequentemente exercem a
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PODCAST: 
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função de adjunto adverbial de companhia. Ex.: Ele carregava o documento consigo.
Importante: as formas “conosco” e “convosco” devem ser substituídas por “com nós” e “com 
vós” quando os pronomes pessoais forem reforçados por palavras como outros, mesmos, próprios, 
todos, ambos ou algum numeral. Exs.:
Você viajará com nós todos. Estávamos com vós outros quando chegaram as fl echas. Ele disse 
que iria com nós três.
Pronome Pessoal Oblíquo Refl exivo
Funcionam como objetos direto ou indireto, mas se referem ao sujeito da oração, indicando que o 
sujeito pratica e recebe a ação expressa pelo verbo (Voz Refl exiva):
1ª pessoa do singular (eu): me, mim. Exs.: Eu não me vanglorio disso. Olhei para mim no espelho 
e não gostei do que vi.
2ª pessoa do singular (tu): te, ti. Exs.: Assim tu te prejudicas. Conhece a ti mesmo.
3ª pessoa do singular (ele, ela): se, si, consigo. Exs.: Guilherme já se preparou. Ela deu a si um 
presente. Antônio conversou consigo mesmo.
1ª pessoa do plural (nós): nos. Ex.: Lavamo-nos no rio.
2ª pessoa do plural (vós): vos. Ex.: Vós vos benefi ciastes com a esta conquista. 
3ª pessoa do plural (eles, elas): se, si, consigo. Exs.: Eles se conheceram. Elas deram a si um dia 
de folga.
A Segunda Pessoa Indireta:
A chamada segunda pessoa indireta se manifesta quando utilizamos pronomes que, apesar de 
indicarem nosso interlocutor (portanto, a segunda pessoa), utilizam o verbo na terceira pessoa. É 
o caso dos dos chamados pronomes de tratamento, conforme quadro abreviativo à frente: 
Pronomes de Tratamento:
Também são pronomes de tratamento o senhor, a senhora e você, vocês. Atualmente, “O se-
nhor” e “a senhora” são empregados no tratamento cerimonioso; e “você” ou “vocês” no tratamen-
to familiar. Você e vocês são largamente empregados no português do Brasil; em algumas regiões, 
a forma tu é de uso frequente, em outras, é muito pouco empregada. Já a forma vós tem uso 
restrito à linguagem litúrgica, ultra formal ou literária.
Um “abc” de Curiosidades 
a) Vossa Excelência ou Sua Excelência?
Os pronomes de tratamento que possuem “Vossa (s)” são empregados em relação à pessoa com 
quem falamos. Ex.: Espero que V. Ex.ª, Senhor Ministro, compareça a este encontro.
Os pronomes de tratamento que possuem “Sua (s)” são empregados quando se fala a respeito 
da pessoa. Ex.: Todos os membros da C.P.I. afi rmaram que Sua Excelência, o Senhor Presidente da 
República, agiu com propriedade.
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VÍDEO AULA: 
PODCAST: 
Os pronomes de tratamento representam uma forma indireta de nos dirigirmos aos nossos in-
terlocutores. Ao tratarmos um deputado por Vossa Excelência, por exemplo, estamos nos endere-
çando à excelência que esse deputado supostamente tem para poder ocupar o cargo que ocupa.
b) 3ª pessoa: embora os pronomes de tratamento se dirijam à 2ª pessoa, toda a concordância 
deve ser feita com a 3ª pessoa. Assim, os verbos, os pronomes possessivos e os pronomes oblíquos 
empregados em relação a eles devem fi car na 3ª pessoa. Ex.: Basta que V. Ex.ª cumpra a terça parte 
das suas promessas, para que seus eleitores lhe fi quem reconhecidos.
c) Uniformidade de Tratamento: quando escrevemos, por exemplo, uma dissertação de concur-
so, nos dirigimos a alguém, e não é permitido mudar, ao longo do texto, a pessoa do tratamento 
escolhida inicialmente. Assim, por exemplo, se começamos a escrever na terceira pessoa do sin-
gular (Ele), acompanhada do pronome “se”, com função indeterminadora do sujeito (Precisa-se, 
costuma-se, etc.), não poderemos passar a usar a primeira pessoa do singular (nós): “Precisamos”, 
“costumamos”, etc.
Exemplos de coloquiais frequentes que são considerados errados na norma padrão da Lín-
gua Portuguesa:
Quando você vier, eu te abraçarei e enrolar-me-ei nos teus braços. (errado)
Quando você vier, eu a abraçarei e enrolar-me-ei nos seus braços. (correto)
Quando tu vieres, eu te abraçarei e enrolar-me-ei nos teus braços. (correto)
Pronomes Possessivos 
São palavras que, ao indicarem a pessoa gramatical (possuidor), acrescentam a ela a ideia de pos-
se de algo (coisa possuída). 
Por exemplo: Este caderno é meu. (meu = possuidor: 1ª pessoa do singular)
Observe o quadro:
LÍNGUA PORTUGUESA01
Note que:
A forma do possessivo depende da pessoa gramatical a que se refere; o gênero e o número con-
cordam com o objeto possuído.
Por exemplo:
Ele trouxe seu apoio e sua contribuição naquele momento difícil.
Observações:
1 - A forma seu não é um possessivo quando resultar da alteração fonética da palavra senhor.
Por exemplo:
- Muito obrigado, seu José.
2 - Os pronomes possessivos nem sempre indicam posse. Podem ter outros empregos, como:
a) indicar afetividade.
Por exemplo:
- Não faça isso, minha fi lha.
b) indicar cálculo aproximado.
Por exemplo:
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PODCAST: 
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Ele já deve ter seus 40 anos.
c) atribuir valor indefi nido ao substantivo.
Por exemplo:
Marisa tem lá seus defeitos, mas eu gosto muito dela.
3- Em frases onde se usam pronomes de tratamento, o pronome possessivo fi ca na 3ª pessoa.
Por exemplo:
Vossa Excelência trouxe sua mensagem?
4- Referindo-se a mais de um substantivo, o possessivo concorda com o mais próximo.
Por exemplo:
Trouxe-me seus livros e anotações.
5- Em algumas construções, os pronomes pessoais oblíquos átonos assumem valor de possessivo.
Por exemplo:
Vou seguir-lhe os passos. (= Vou seguir seus passos.)
Pronomes Demonstrativos
Os pronomes demonstrativos são utilizados para explicitar a posição de uma certa palavra em re-
lação a outras ou ao contexto. Essa relação pode ocorrer em termos de espaço, tempo ou discurso.
No espaço:
Compro este carro (aqui). O pronome este indica que o carro está perto da pessoa que fala.
Compro esse carro (aí). O pronome esse indica que o carro está perto da pessoa com quem falo, 
ou afastado da pessoa que fala.
Compro aquele carro (lá). O pronome aquele diz que o carro está afastado da pessoa que fala e 
daquela com quem falo.
Atenção: em situações de fala direta (tanto ao vivo quanto por meio de correspondência, que é 
uma modalidade escrita de fala), são particularmente importantes o este e o esse - o primeiro 
localiza os seres em relação ao emissor; o segundo, em relação ao destinatário. Trocá-los pode 
causar ambiguidade.
Exemplos:
Dirijo-me a essa universidade com o objetivo de solicitar informações sobre o concurso vestibular. 
(trata-se da universidade destinatária). 
Reafi rmamos a disposição desta universidade em participar no próximo Encontro de Jovens. (tra-
ta-se da universidade que envia a mensagem).
No tempo:
Este ano está sendo bom para nós. O pronome este refere-se ao ano presente.
Esse ano que passou foi razoável. O pronome esse refere-se a um passado próximo.
Aquele ano foi terrível para todos. O pronome aquele está se referindo a um passado distante.
- Os pronomes demonstrativos podem ser variáveis ou invariáveis, observe:
Variáveis: este(s), esta(s), esse(s), essa(s), aquele(s), aquela(s).
Invariáveis: isto, isso, aquilo.
- Também aparecem como pronomes demonstrativos:
o (s), a (s): quando estiverem antecedendo o que e puderem ser substituídos por aquele(s), aque-
la(s), aquilo.
Por exemplo:
Não ouvi o que disseste. (Não ouvi aquilo que disseste.)
Essa rua não é a que te indiquei. (Esta rua não é aquela que te indiquei.)
mesmo (s), mesma (s):
Por exemplo:
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VÍDEO AULA: 
PODCAST: 
Estas são as mesmas pessoas que o procuraram ontem.
próprio (s), própria (s):
Por exemplo: Os próprios alunos resolveram o problema.
semelhante (s):
Por exemplo: Não compre semelhante livro.
tal, tais:
Por exemplo: Tal era a solução para o problema.
Note que:
a) Não raro os demonstrativos aparecem na frase, emconstruções redundantes, com fi nalidade 
expressiva, para salientar algum termo anterior. Por exemplo:
Manuela, essa é que dera em cheio casando com o José Afonso. Desfrutar das belezas brasileiras, 
isso é que é sorte!
b) O pronome demonstrativo neutro o pode representar um termo ou o conteúdo de uma oração 
inteira, caso em que aparece, geralmente, como objeto direto, predicativo ou aposto.
Por exemplo:
O casamento seria um desastre. Todos o pressentiam.
c) Para evitar a repetição de um verbo anteriormente expresso, é comum empregar-se, em tais 
casos, o verbo fazer, chamado, então, verbo vicário (= que substitui, que faz as vezes de).
Por exemplo: Ninguém teve coragem de falar antes que ela o fi zesse.
Diz-se corretamente:
Não sei que fazer. Ou: Não sei o que fazer.
Mas:
Tenho muito que fazer. (E não: Tenho muito o que fazer.)
d) Em frases como a seguinte, este refere-se à pessoa mencionada em último lugar, aquele à men-
cionada em primeiro lugar.
Por exemplo:
O referido deputado e o Dr. Alcides eram amigos íntimos: aquele casado, solteiro este. [ou então: 
este solteiro, aquele casado.]
e) O pronome demonstrativo tal pode ter conotação irônica.
Por exemplo:
A menina foi a tal que ameaçou o professor?
f) Pode ocorrer a contração das preposições a, de, em com pronome demonstrativo: àquele, 
àquela, deste, desta, disso, nisso, no, etc.
Por exemplo:
Não acreditei no que estava vendo. (no = naquilo)
Pronomes Indefi nidos
São palavras que se referem à terceira pessoa do discurso, dando-lhe sentido vago (impreciso) ou 
expressando quantidade indeterminada.
Por exemplo: Alguém entrou no jardim e destruiu as mudas recém-plantadas.
Não é difícil perceber que “alguém” indica uma pessoa de quem se fala (uma terceira pessoa, por-
tanto) de forma imprecisa, vaga. É uma palavra capaz de indicar um ser humano que seguramente 
existe, mas cuja identidade é desconhecida ou não se quer revelar. 
Classifi cam-se em:
Pronomes Indefi nidos Substantivos: assumem o lugar do ser ou da quantidade aproximada de 
seres na frase.
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PÁG. 24VÍDEO AULA: 
PODCAST: 
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São eles: algo, alguém, fulano, sicrano, beltrano, nada, ninguém, outrem, quem, tudo.
Por exemplo:
Algo o incomoda?
Quem avisa amigo é.
Pronomes Inde� nidos Adjetivos
qualifi cam um ser expresso na frase, conferindo-lhe a noção de quantidade aproximada.
São eles: cada, certo(s), certa(s).
Por exemplo:
Cada povo tem seus costumes.
Certas pessoas exercem várias profi ssões.
Note que:
Ora são pronomes indefi nidos substantivos, ora pronomes indefi nidos adjetivos:
algum, alguns, alguma(s), bastante(s) (= muito, muitos), demais, mais, menos, muito(s), 
muita(s), nenhum, nenhuns, nenhuma(s), outro(s), outra(s), pouco(s), pouca(s), qualquer, 
quaisquer, qual, que, quanto(s), quanta(s), tal, tais, tanto(s), tanta(s), todo(s), toda(s), um, 
uns, uma(s), vários, várias.
Por exemplo:
Poucos vieram para o passeio.
Poucos alunos vieram para o passeio.
Os pronomes indefi nidos podem ser divididos em variáveis e invariáveis. Observe o quadro:
LÍNGUA PORTUGUESA01
São locuções pronominais indefi nidas:
Cada qual, cada um, qualquer um, quantos quer (que), quem quer (que), seja quem for, seja 
qual for, todo aquele (que), tal qual (= certo), tal e qual, tal ou qual, um ou outro, uma ou ou-
tra, etc.
Por exemplo: 
Cada um escolheu o vinho desejado.
Indefi nidos Sistemáticos
Ao observar atentamente os pronomes indefi nidos, percebemos que existem alguns grupos que 
criam oposição de sentido. É o caso de: algum/alguém/algo, que têm sentido afi rmativo, e ne-
nhum/ninguém/nada, que têm sentido negativo; todo/tudo, que indicam uma totalidade afi rma-
tiva, e nenhum/nada, que indicam uma totalidade negativa; alguém/ninguém, que se referem a 
pessoa, e algo/nada, que se referem a coisa; certo, que particulariza, e qualquer, que generaliza.
Essas oposições de sentido são muito importantes na construção de frases e textos coerentes, 
pois delas muitas vezes dependem a solidez e a consistência dos argumentos expostos. Observe 
nas frases seguintes a força que os pronomes indefi nidos destacados imprimem às afi rmações de 
que fazem parte: Nada do que tem sido feito produziu qualquer resultado prático. Certas pessoas 
conseguem perceber sutilezas: não são pessoas quaisquer.
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1º REVISÃO _____/_____/_____ 2º REVISÃO _____/_____/_____
VÍDEO AULA: 
PODCAST: 
Pronomes Relativos
São pronomes relativos aqueles que representam nomes já mencionados anteriormente e com os 
quais se relacionam. Introduzem as orações subordinadas adjetivas.
Por exemplo: O racismo é um sistema que afi rma a superioridade de um grupo racial sobre outros.
(que afi rma a superioridade de um grupo racial sobre outros = oração subordinada adjetiva).
O pronome relativo “que” refere-se à palavra “sistema “e introduz uma oração subordinada. Diz-se 
que a palavra “sistema” é antecedente do pronome relativo “que”.
Os pronomes relativos “que” e “qual” podem ser antecedidos pelos pronomes demonstrativos “o”, 
“a”, “os”, “as” (quando esses equivalerem a “isto”, “isso”, “aquele(s)”, “aquela(s)”, “aquilo”.). 
Por exemplo: Não sei o que você está querendo dizer.
Às vezes, o antecedente do pronome relativo não vem expresso.
Por exemplo: Quem casa, quer casa.
LÍNGUA PORTUGUESA01
Observe o quadro abaixo:
Note que:
a) O pronome “que” é o relativo de mais largo emprego, sendo por isso chamado relativo univer-
sal. Pode ser substituído por “o qual”, “a qual”, “os quais”, “as quais” quando seu antecedente for 
um substantivo.
Por exemplo:
O trabalho que eu fi z refere-se à corrupção. (= o qual)
A cantora que acabou de se apresentar é péssima. (= a qual)
Os trabalhos que eu fi z referem-se à corrupção. (= os quais)
As cantoras que se apresentaram eram péssimas. (= as quais)
b) O qual, os quais, a qual e as quais são exclusivamente pronomes relativos: por isso, são utili-
zados didaticamente para verifi car se palavras como “que”, “quem”, “onde” (que podem ter várias 
classifi cações) são pronomes relativos. Todos eles são usados com referência à pessoa ou coisa por 
motivo de clareza ou depois de determinadas preposições:
Por exemplo:
Regressando de São Paulo, visitei o sítio de minha tia, o qual me deixou encantado. (O uso de
“que” neste caso geraria ambiguidade.)
Essas são as conclusões sobre as quais pairam muitas dúvidas? (Não se poderia usar “que” depois 
de “sobre”.)
c) O relativo “que” às vezes equivale a “o que”, “coisa que” e se refere a uma oração.
Por exemplo:
Não chegou a ser padre, mas deixou de ser poeta, que era a sua vocação natural.
Obs.: os pronomes relativos podem vir precedidos de preposição de acordo com a regência ver-
bal dos verbos da oração.
Por exemplo:
Havia condições com que não concordávamos. (concordar com)
Havia condições de que desconfi ávamos. (desconfi ar de)
d) O pronome “cujo” não concorda com o seu antecedente, mas com o consequente. Equivale a 
PÁG. 26VÍDEO AULA: 
PODCAST: 
1º REVISÃO _____/_____/_____ 2º REVISÃO _____/_____/_____
“do qual”, “da qual”, “dos quais”, “das quais”.
Por exemplo:
Este é o caderno cujas folhas estão rasgadas.
 (antecedente) (consequente)
e) “Quanto” é pronome relativo quando tem por antecedente um pronome indefi nido: tanto (ou 
variações) e tudo:
Por exemplo:
Emprestei tantos quantos foram necessários.
 (antecedente) 
Ele fez tudo quanto havia falado.
 (antecedente) 
f) O pronome “quem” refere-se a pessoas e vem sempre precedido de preposição.
Por exemplo:
É um professor a quem muito devemos.
 (preposição) 
g) “Onde”, como pronome relativo, sempre possui antecedente e só pode ser utilizado na indica-
ção de lugar.
Por exemplo:
A casa onde morava foi assaltada.
h) Na indicação de tempo, deve-se empregar “quando” ou “em que”.
Por exemplo:
Sinto saudades da época em que (quando) morávamos no exterior.
i) Podem ser utilizadas como pronomesrelativos as palavras:
- Como (= pelo qual)
Por exemplo:
Não me parece correto o modo como você agiu semana passada.
- Quando (= em que)
Por exemplo:
Bons eram os tempos quando podíamos jogar videogame.
j) Os pronomes relativos permitem reunir duas orações numa só frase.
Por exemplo:
O futebol é um esporte.
O povo gosta muito deste esporte.
O futebol é um esporte de que o povo gosta muito.
k) Numa série de orações adjetivas coordenadas, pode ocorrer a elipse do relativo “que”.
Por exemplo:
A sala estava cheia de gente que conversava, (que) ria, (que) fumava.
Importância nada relativa
Os pronomes relativos são peças fundamentais à boa articulação de frases e textos: sua capacida-
de de atuar como pronomes e conectivos favorece a síntese e evita a repetição de termos.
Pronomes Interrogativos
São usados na formulação de perguntas, sejam elas diretas ou indiretas. Assim como os pronomes
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1º REVISÃO _____/_____/_____ 2º REVISÃO _____/_____/_____
VÍDEO AULA: 
PODCAST: 
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indefi nidos, referem-se à 3ª pessoa do discurso de modo impreciso. São pronomes interrogativos: 
que, quem, qual (e variações), quanto (e variações).
Por exemplo:
Quem fez o almoço?/ Diga-me quem fez o almoço.
Qual das bonecas preferes? / Não sei qual das bonecas preferes.
Quantos passageiros desembarcaram? / Pergunte quantos passageiros desembarcaram.
Pronomes Substantivos e Pronomes Adjetivos
Pronomes Substantivos são aqueles que substituem um substantivo ao qual se referem.
Por exemplo:
Nem tudo está perdido. (Nem todos os bens estão perdidos.)
Aquilo me deixou alegre. 
Obs.: ao assumir para si as características do nome que substitui, o pronome seguirá todas 
as demais concordâncias (gênero - número - pessoa do discurso - marca de sujeito inanima-
do - marca de situação no espaço).
Pronomes Adjetivos são aqueles que acompanham o substantivo com o qual se relacionam, 
juntando-lhe uma característica.
Por exemplo:
Este moço é meu irmão.
Alguma coisa me deixou alegre.
Observação: a classifi cação dos pronomes em substantivos ou adjetivos não exclui sua clas-
sifi cação específi ca.
Por exemplo:
Muita gente não me entende. (muita = pronome adjetivo indefi nido).
Trouxe o meu ingresso e o teu. (meu = pronome adjetivo possessivo / teu = pronome substantivo 
possessivo).
LÍNGUA PORTUGUESA01
VERBO
É a palavra variável que indica uma ação, um estado ou fenômeno da natureza. 
Ex.: Pedro corre bastante. 
Ex.: 
1) Pedro está feliz 
2) O dia amanheceu 
3) Eu fui à feira da Rua Quinze
Você sabe qual o item do Edital que mais elimina candidatos?
O tempo.
Há quem termine e pare de examinar a prova cedo demais.
Há quem acabe “chutando” questões às quais não sobrou tempo sequer para uma leitura atenta.
Sugere-se a seguinte destinação aproximada do tempo:
2min48s, em média, para casa questão. Total = 2h20min.
1h para compor o rascunho (passar a limpo).
20min para preenchimento do gabarito, cabeçalhos, eventuais idas ao toaletes e/ou consumo de 
água e/ou alimentos.
Total: 4h. 
Inicialmente não perca muito tempo com questões complicadas a você.
Sinalize diferenciadamente a alternativa que você pretende assinalar, mas para qual houve dúvida.
Preencha o gabarito ao término da prova (às vezes uma questão posterior auxilia a resolução de 
uma anterior).
Se sobrar tempo, retorne às questões geradoras de dúvidas.
Há quem prefi ra iniciar a prova pela redação, e há quem leia primeiro os textos temáticos e crê que
PÁG. 28VÍDEO AULA: 
PODCAST: 
1º REVISÃO _____/_____/_____ 2º REVISÃO _____/_____/_____
PÁG. 28VÍDEO AULA: 
o inconsciente trabalhará na organização das ideias enquanto se resolve a parte objetiva, dei-
xando a redação por último. O mais importante, em ambos os casos, é fazê-la sem a capacidade 
de concentração estar desgastada, devido ao peso dessa parte da prova de conhecimentos (50 
pontos).
LÍNGUA PORTUGUESA01
Modos do Verbo: Indicativo, substantivo e imperativo.
Tempos do Verbo: Presente, pretérito e futuro.
Formas nominais: Infi nitivo, gerúndio e particípio. 
MODOS VERBAIS
Os modos verbais são: indicativo, subjuntivo e imperativo.
a) INDICATIVO: indica uma certeza. Ex.: Pedro trabalha na loja.
b) SUBJUNTIVO: indica uma possibilidade, ou seja, incerteza ou um desejo. Ex.: Se Pedro traba-
lhasse de forma correta, não teria sido demitido .
c) IMPERATIVO: indica uma ordem ou pedido. Ex.: Trabalhe bastante Pedro.
TEMPO VERBAL
Os tempos verbais são: presente, passado/pretérito e futuro.
a) Presente: indica uma ação atual. Ex.: Pedro trabalha na loja.
b) Passado ou pretérito: indica uma ação que já ocorreu. Ex.: Pedro trabalhava na loja.
c) Futuro: indica uma ação que ocorrerá/poderá ocorrer. Ex.: Pedro trabalhará na loja./Pedro tra-
balhará na loja, hoje?
FORMAS NOMINAIS DO VERBO
a) Infi nitivo. Exs.: amar, vender, sorrir. 
b) Gerúndio. Exs.: amando, vendendo, sorrindo.
c) Particípio. Exs.: trabalhado, vendido, sorrido.
https://m.youtube.com/watch?v=Bw8hzEbqqy8&list=RDBw8hzEbqqy8#
MODO VERBAL INDICATIVO: 
a) No tempo presente - Ex.: Pedro trabalha na loja.
b) No pretérito imperfeito - Ex.: Pedro trabalhava na loja quando foi surpreendido.
c) No pretérito perfeito (simples) - Ex.: Pedro trabalhou na loja ontem à noite.
d) No pretérito perfeito (composto) - Ex.: Pedro tem trabalhado na loja.
e) No pretérito mais-que-perfeito - Ex.: Pedro trabalhara na loja o ano passado.
f ) No futuro do presente (simples) - Ex.: Pedro trabalhará na loja.
g) No futuro do presente (composto) - Ex.: antes de Maria chegar, Pedro já terá terminado o tra-
balho.
h)No futuro do pretérito (simples) - Ex.: se Maria e Pedro tivessem dinheiro, viajariam nas férias.
i) No futuro do pretérito (composto) - Ex.: se Maria e Pedro tivessem ganho esse salário, teriam 
viajado nas férias.
Você conhece o site: conjuga-me.net/?
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1º REVISÃO _____/_____/_____ 2º REVISÃO _____/_____/_____
VÍDEO AULA: 
PODCAST: 
MODO VERBAL SUBJUNTIVO:
a) Presente - Ex.: Eu quero que vocês saiam.
b) Pretérito imperfeito - Ex.: Ele esperava que Pedro trouxesse os cadernos.
c) Pretérito perfeito (composto) - Ex.: Embora Pedro tenha estudado bastante, não passou na pro-
va.
d) Pretérito mais-que-perfeito (composto) - Ex.: Embora a prova já tivesse começado, Pedro e Ma-
ria puderam entrar na sala.
e) Futuro do presente - Ex.: Quando ele trouxer os cadernos, copiará as lições.
f ) Futuro do presente (composto) - Ex.: Quando ele tiver saído da escola, nós o encontraremos.
MODO VERBAL IMPERATIVO:
a) Afi rmativo - Ex.: Faça a lição corretamente. b) Negativo - Ex.: Não desacate a autoridade.
LÍNGUA PORTUGUESA01
A palavra radical, do latim, signifi ca “aquilo que tem raiz”, e refere-se, aqui, à parte do verbo nor-
malmente se repete em todos os modos tempos. Ex.: “Cant”.
Isso é relevante, na Etimologia, p. ex., para conhecimento dos prefi xos e sufi xos. 
CLASSIFICAÇÃO DOS VERBOS:
Regular, irregular, anômalo, defectivo, abundante e auxiliar
a) Regular é aquele que ao ser conjugado não sofre alterações no radical.
Ex.: Cantar: canto, cantas, canta, cantamos, cantais e cantam.
b) Irregular é aquele que ao ser conjugado sofre alterações no radical.
Ex.: Dar: dou – dás – dá – damos – dais e dão.
c) “Anômalo” quer dizer quer dizer diferente, sem regra, irregular. “a”, prefi xo grego corresponden-
te ao “des” latino, isto é, “sem”, “destituído” + nomus = regra/nome. 
Desse modo, os verbos anômalos possuem vários radicais originários.
Ex.: Ser: sou, és, é, somos, sois e são (presente do indicativo); fui, foste, foi ... (pretérito perfeito); 
era, eras, era ... (pretérito imperfeito).
Todos os exemplos fornecidos aqui não têm conjunção na primeira pessoa do presente do indica-
tivo. Também em nenhuma pessoa do presente do subjuntivo.
d) Defectivo é aquele que ao ser conjugado não apresenta todos os tempos, modos ou pessoas. 
Ex.: Colorir: Eu _______; Tu ______; Ele(a) _______; Nós colorimos; Vós coloris; Eles (as) _______. 
(Presente do Indicativo).
e) Verbos Abundantes são aqueles que têm duas oumais formas equivalentes, ainda que uma de-
las, aos poucos, caia em desuso, como é o caso do verbo haver em suas formas havemos/hemos, 
em que a segunda é pouco utilizada:
Eu hei, tu hás, ele (a) há, nós havemos/hemos, vós haveis/heis e eles (as) hão. Na Língua Portu-
guesa, a maioria dos casos de abundância se dão no particípio. 
Exs.: salvar: salvo e salvado. Morrer: morto e morrido.
f ) São aqueles que entram na formação dos tempos compostos e das locuções verbais. O verbo 
principal, quando acompanhado de verbo auxiliar, é expresso numa das formas nominais: infi ni-
tivo, gerúndio ou particípio. Exs.: ser, estar, ter e haver.
PÁG. 30VÍDEO AULA: 
PODCAST: 
1º REVISÃO _____/_____/_____ 2º REVISÃO _____/_____/_____
• João está lendo o livro.
• João vai ler o livro.
• João tinha lido o livro.
Podem aparecer ligados ou não por preposição: Pedro esteve a ler o livro/Pedro esteve lendo o 
livro.
LÍNGUA PORTUGUESA01
Abolir, falir, doer, reaver, abolir, banir, brandir, carpir, colorir, delir, explodir, ruir, exaurir, demolir, 
puir, delinquir, fulgir (resplandecer), aturdir, extorquir, retorquir, ungir, entre outros.
Note-se o predomínio de verbos da terceira conjugação, terminados em “ir”. 
VOZES DO VERBO
Quando falamos de vozes do verbo estamos nos referindo à relação que o sujeito mantém com o 
verbo. As vozes do verbo são: ativa, passiva e refl exiva.
a) Voz Ativa: é quando o sujeito pratica a ação expressa pelo verbo. Ex.: Pedro leu o livro A Ilha 
Perdida.
Sujeito Agente: Pedro - Ação Verbal: leu
b) Voz passiva: é quando o sujeito recebe a ação expressa pelo verbo. Ex.: O livro A Ilha Perdida foi 
lido pelo Pedro.
Sujeito Paciente: O livro A Ilha Perdida - Ação Verbal: foi lido
Agente da Passiva: pelo Pedro
Observação: a voz passiva pode ser analítica e sintética.
• Voz passiva analítica: é quando temos o verbo auxiliar mais o verbo principal no particípio. 
Ex.: O livro foi lido pelo Pedro, ou, O livro será lido pelo Pedro.
• Voz passiva sintética: é quando temos o verbo principal seguido do pronome apassivador se. 
Ex.: Construiu-se uma nova biblioteca no bairro.
c) Voz Refl exiva: é quando o sujeito pratica e sofre a ação do verbo. Ex.: Pedro se admira com o 
resultado das provas.
Sujeito ativo: Pedro. Pronome refl exivo: se. Verbo Intransitivo: admira
1° Identifi que o verbo/locução verbal acompanhado ou não de pronome oblíquo/apassivador/ 
refl exivo.
2° Identifi que o sujeito fazendo a seguinte pergunta àquele(a) verbo/expressão: “Quem?”
3° Perceba se o sujeito sofre (voz passiva) ou realiza (voz ativa) a ação verbal.
Por exemplo, na frase: “Ele me roubou de mim?”
1° Identifi que o verbo, “roubou”, no caso, precedido do pronome oblíquo “me”.
2° Identifi que o sujeito respondendo à perguntando “Quem” feita para a expressão “me roubou”: 
“Quem me roubou?”. Resposta: “Ele” = sujeito.
3° Identifi que se o sujeito (“Ele”) sofre (é roubado) ou realiza (rouba) a ação. Resposta: “Ele me rou-
ba” = voz ativa. 
ADVÉRBIO
É a palavra invariável que modifi ca um verbo, um adjetivo ou o próprio advérbio.
Os advérbios se classifi cam em: afi rmação, dúvida, intensidade, lugar, modo, negação e tempo.
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1º REVISÃO _____/_____/_____ 2º REVISÃO _____/_____/_____
VÍDEO AULA: 
PODCAST: 
Observe os exemplos:
a) Os garotos estudam bastante.
• Verbo: estudam
• Advérbio de intensidade: bastante
Observe que o advérbio está modifi cando um verbo.
b) Os garotos são muito bonitos. Adjetivo: bonitos.
Advérbio de intensidade: muito.
Observe que o advérbio está modifi cando um adjetivo.
c) Os garotos chegaram cedo demais. Advérbio de tempo: cedo.
Advérbio de intensidade: demais.
Observe que o advérbio está modifi cando o próprio advérbio.
d) Os garotos falam baixo. Verbo: falam
Observe de que maneira os garotos falam? Adjetivo: baixo
Observe que baixo é um adjetivo, porém nesta oração tem valor de de um advérbio de modo.
LOCUÇÃO ADVERBIAL
e) Os garotos chegaram à noite. Verbo: chegaram
Lucução adverbial: à noite
Observe que na expressão à noite há duas palavras que exercem a mesma função de um advérbio. 
Neste caso temos uma locução adverbial.
GRAU DOS ADVÉRBIOS
• Comparativo
• Superlativo
f ) Os garotos andam mais depressa que(do) o professor.
Observe a expressão: mais depressa que, esta variação chamamos de fl exão do advérbio ou seja 
grau dos advérbios, neste caso temos um comparativo de superioridade.
• Comparativo
g) De superioridade: mais cedo, mais baixo que (ou do que)
h) De inferioridade: menos cedo, menos baixo (ou do que)
i) De igualdade: tão cedo quanto, tão baixo quanto ( ou como)
• Superlativo
j) Absoluto sintético. Ex: A moça falava muito baixo.
k) Absoluto analítico. Ex: A moça falava baixíssimo.
CLASSIFICAÇÃO DOS ADVÉRBIOS
• Advérbios de Modo: assim, bem, mal, debalde (inutilmente), depressa, devagar, melhor, pior, 
levemente, tristemente, bondosamente, generosamente e outros terminados em mente. Ex: O 
professor gosta de quem fala bem.
• Advérbios de Lugar: abaixo, acima, adentro, adiante, afora, aí, além, algures (em algum lugar), 
ali, aquém, atrás, cá, dentro, embaixo, externamente, lá, longe, perto. Ex: Observei um pássaro lá 
na árvore.
LÍNGUA PORTUGUESA01
PÁG. 32VÍDEO AULA: 
PODCAST: 
1º REVISÃO _____/_____/_____ 2º REVISÃO _____/_____/_____
• Advérbios de Tempo: afi nal, agora, amanhã, amiúde (de vez em quando), ontem, breve, cedo, 
constantemente, depois, enfi m, entrementes (enquanto isso), hoje, imediatamente, jamais, nun-
ca, outrora, primeiramente, tarde, provisoriamente, sempre, sucessivamente, já. Ex: Amanhã leva-
rei os cadernos.
• Locuções Adverbiais de Tempo: às vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez em 
quando, de quando em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, em breve, hoje em 
dia.
• Advérbios de Negação: não, tampouco (também não). Ex: Ele não sabe como aconteceu o aci-
dente.
• Locuções Adverbiais de Negação: de modo algum, de jeito nenhum, de forma nenhuma.
• Advérbios de Dúvida: acaso, casualmente, porventura, possivelmente, provavelmente, talvez, 
quiçá. Ex: Talvez o garoto queira participar do campeonato.
• Locuções Adverbiais de Dúvida: por certo, quem sabe.
• Advérbios de Intensidade: assaz (bastante, sufi cientemente), bastante, demais, mais, menos, 
muito, quanto, quão, quase, tanto, pouco.
Ex: As crianças estavam muito agitadas.
• Locuções Adverbiais de Intensidade: em excesso, de todo, de muito, por completo.
• Advérbios de Afi rmação: certamente, certo, decididamente, efetivamente, realmente, deveras 
(realmente), decerto, indubitavelmente, etc. Ex: Realmente há muitas pessoas nas ruas.
• Locuções Adverbiais de Afi rmação: sem dúvida, de fato, por certo, com certeza.
• Advérbios Interrogativos: onde (lugar), quando (tempo), como (modo), por que (causa). Exs: 
Veja por que não concordo com a notícia. Quando fazes aniversário?
LÍNGUA PORTUGUESA01
PREPOSIÇÃO
Palavra invariável que liga duas outras palavras de forma que a segunda explica ou completa a 
primeira. 
Ex: Campo de futebol.
As preposições podem ser:
a) Essenciais
b) Acidentais
a) As preposições essenciais: a, ante, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, perante, 
por, sem, sob, sobre, trás.
b) As preposições acidentais. 
São palavras que pertencem a outras classes de palavras que funcionam como preposições. Exs.: 
conforme, consoante, que, segundo, como, salvo, visto, exceto, senão, etc. Ex: Falei conforme o 
combinado. 
PÁG. 33
1º REVISÃO _____/_____/_____ 2º REVISÃO _____/_____/_____
VÍDEO AULA: 
PODCAST: 
Locuções prepositivas:
Ocorrem quando usamos duas ou mais Palavras que funcionam como preposições. Ex: Trabalho 
perto de sua casa.
Veja algumas locuções prepositivas: abaixo de, acerca de, acima de, além de, ao redor de, apesar 
de, dentro de, depois de, diante de, em cima de, por trás de, em face de, junto a, etc.
Observe que as locuções prepositivas sempre terminam com uma preposição.
COMBINAÇÃO E CONTRAÇÃO
Ao estudarmos preposições devemos observar que ocorre a combinaçãoe a contração.
• A combinação ocorre quando a preposição se junta a outras palavras e não perde nenhum fo-
nema.
Ex: ao = preposição a + artigo defi nido o aonde = preposição a + advérbio onde
• A contração ocorre quando a preposição se junta a outras palavras e sofre a perda de um fone-
ma. 
Ex: do = preposição de + artigo defi nido o nesta = preposição em + pronome demonstrativo esta 
à = preposição a + artigo defi nido a.
LÍNGUA PORTUGUESA01
CONJUNÇÃO
É a palavra ou locução que liga duas orações. Exs: Levantei cedo e fui caminhar no parque. Todos 
levantaram quando o rei entrou.
As conjunções são divididas em:
a) coordenativas: Aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.
b) subordinativas: Causais, comparativas, concessivas, condicionais, conformativas, consecuti-
vas, fi nais, proporcionais, temporais e integrantes.
• Conjunções coordenativas: são aquelas que ligam duas palavras ou orações independentes. 
Ex: Levantei cedo e fui caminhar no parque.
a) Aditivas: ligam orações ou palavras, expressando ideia de acrescentamento ou adição: e, nem 
(= e não), não só..., mas também, não só...como também, bem como, não só...mas ainda. Ex: Estes 
alunos brincam e estudam.
b) Adversativas: ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensa-
ção: são: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.
Ex: Corremos muito, mas chegamos atrasados.
Observação: as conjunções “e”, “antes”, “agora”, “quando”. São adversativas quando equivalem a 
“mas”.
Exs: Marta fala, e não faz. O bom pai não proíbe, antes orienta.
c) Alternativas: ligam orações ou palavras, expressando ideia de alternância ou escolha, indican-
do fatos que se realizam separadamente: são: ou, ou...ou, ora, já...já, quer...quer, seja...seja, talvez...
talvez. Ex: Ou peço agora, ou fi co sem presente de aniversário.
d) Conclusivas: ligam a oração anterior a uma oração que expressa ideia de conclusão ou conse-
quência: logo, pois (depois do verbo), portanto, por conseguinte, por isso, assim. Ex: Paulo estava 
bem preparado para a prova, portanto não fi cou nervoso.
PÁG. 34VÍDEO AULA: 
PODCAST: 
1º REVISÃO _____/_____/_____ 2º REVISÃO _____/_____/_____
e) Explicativas: ligam a oração anterior a uma oração que a explica, que justifi ca a ideia nela con-
tida: que, porque, pois (antes do verbo), porquanto. Ex.: Não demore, que o fi lme já vai começar.
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS
a) CAUSAIS: iniciam uma oração subordinada indicando causa: porque, pois, porquanto, como, 
pois que, por isso que, já que, uma vez que, visto que, visto como, que, etc. Ex: Maria viajara para 
Brasília porque estava só.
b) COMPARATIVAS: iniciam uma oração que encerra o segundo membro de uma comparação, de 
um confronto: como, mais...que, menos...que, tão...como. Ex: A aluna foi mais esperta que o aluno.
LÍNGUA PORTUGUESA01
Algumas vezes o uso da palavra “COMO” pode confundir, devido às diversas funções sintáticas e 
semânticas que ela pode assumir. Vejamos aqui algumas delas:
Verbo “COMER”, conjunto na 1ª pessoa: Em algumas ocasiões, “COMO” é um verbo, e signifi ca 
comer, alimentar-se.
Ex.: Eu como frutas e verduras todos os dias. 
ADVÉRBIO INTERROGATIVO DE MODO: nesse caso, aparecerá sempre em início de frases inter-
rogativas diretas, e irá se referir ao modo do verbo. Ex.: Como terminaremos o trabalho?
ADVÉRBIO EXCLAMATIVO DE INTENSIDADE: servirá para intensifi car a ação verbal. Ex.: Como 
você cresceu!
PREPOSIÇÃO: a preposição COMO tem o signifi cado de: na qualidade de, com caráter de, na posi-
ção de. 
Ex.: Como fi lho de Deus, eu tenho o dever de amá-lo.
PALAVRA EXPLICATIVA: quando está introduzindo uma explicação ou exemplifi cação e tem o 
sentido de: a saber, assim como, isto é.
Ex.: Algumas pessoas tem dons muito especiais, como o médico, a enfermeira, o bombeiro, etc.
PALAVRA DE REALCE: Quando é utilizado para realçar algum termo da frase, é opcional e pode 
ser retirado sem prejudicar a estrutura sintática. Ex.: Sentiu como um pressentimento de que iria 
perder o vôo, e decidiu sair com urgência.
CONJUNÇÃO:
a) CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA: serve para introduzir as Orações Subordinadas, e assume al-
guns signifi cados diferentes, dependendo da oração da qual faz parte:
ADVERBIAL TEMPORAL: pode ser substituída por quando ou logo que. Ex.: O artista, como ouviu 
aplausos, entrou em cena rapidamente.
ADVERBIAL CAUSAL: assume a mesma função do por que. Ex.: Como foi visto entrando na loja, 
o ladrão desistiu do roubo.
ADVERBIAL COMPARATIVA: é a função mais recorrente. Ex.: Ela era branca como o pai, mas os 
cabelos eram negros como os da mãe.
ADVERBIAL CONFORMATIVA: tem valor de conforme. Ex.: Como combinamos, a festa encerrará 
antes da meia noite.
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b) CONJUNÇÃO COORDENATIVA: serve para introduzir as Orações Coordenadas, e assume o 
valor de uma conjunção aditiva:
Ex.: Tanto a fi lha como o pai são torcedores do mesmo time.
c) CONCESSIVAS: iniciam uma oração subordinada em que se admite um fato contrário à ação 
principal, mas incapaz de impedi-la: embora, ainda que, mesmo que, posto que, bem que, se bem 
que, apesar de que, nem que, que, etc. Ex: João conseguiu um ótimo salário embora não seja in-
teligente.
d) CONDICIONAIS: iniciam uma oração subordinada em que se indica uma hipótese ou uma con-
dição necessária para que seja realizado ou não o fato principal: se, caso, quando, contanto que, 
salvo se, sem que, dado que, desde que, a menos que, a não ser que, etc. Ex: Iremos ao cinema 
amanhã, se fi zer bom tempo.
e) CONFORMATIVAS: iniciam uma oração subordinada em que se exprime a conformidade de 
um pensamento com o da oração principal: com, conforme, segundo, consoante, etc. Ex: Todos 
fi zeram a lição conforme havíamos previsto.
f ) CONSECUTIVAS: iniciam uma oração na qual se indica a consequência do que foi declarado na 
anterior.
São: que (precedido das palavras tal, tanto, tão ou tamanho, presentes ou latentes na oração an-
terior), de forma que, de maneira que, de modo que, de sorte que. Ex: Estávamos tão alegres que 
sorriamos.
g) FINAIS: iniciam uma oração subordinada que indica a fi nalidade da oração principal. São: para 
que, a fi m de que, que, etc. Ex.: Andava devagar a fi m de que pudesse admirar a paisagem.
h) PROPORCIONAIS: iniciam uma oração subordinada em que se menciona um fato realizado ou 
para realizar-se simultaneamente com o da oração principal: à medida que, ao passo que, à pro-
porção que, enquanto, tanto mais... quanto menos, tanto menos...quanto mais, etc. Ex: À medida 
que estudamos, adquirimos mais conhecimento.
i) TEMPORAIS: iniciam uma oração subordinada indicadora de circunstância de tempo. São: 
quando, antes que, depois que, até que, logo que, sempre que, assim que, desde que, cada vez 
que, apenas, senão que, etc. Ex: Os estudantes voltam para casa quando anoitece.
j) INTEGRANTES: Iniciam orações que integram, que completam outra chamada principal. Quan-
do o verbo exprime uma certeza, usa-se que; quando incerteza, se. Ex: Eu sei que ela virá. Não sei 
se ela virá.
Cotidianamente, estabelecemos contato com orações nas quais a palavra “se” encontra-se presen-
te, como por exemplo: Expressões que mediante a oralidade se tornam triviais, visto que apenas 
são proferidas pelo emissor sem que este se atenha a uma análise minuciosa em relação à sua 
empregabilidade. Entretanto, quando estudadas de acordo com a morfologia e a sintaxe, perce-
bemos que exercem distintas funções, levando em consideração o contexto em que se encontram 
inseridas. Desta feita, analisaremos cada caso de modo particular para que possamos compreen-
der melhor como essas ocorrências se efetivam e, sobretudo, pelo fato de que elas compõem a 
maioria dos conteúdos gramaticais requisitados em vestibulares e concursos. Razão pela qual se 
tornam passíveis de total atenção.
LÍNGUA PORTUGUESA01
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