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Resumo P1 – Anato Pato Conceitos de Anatomia Patológica: Sinal: o que pode ser percebido sem relato ou comunicação. Sintoma: sujeito à interpretação da pessoa. Etiologia: é o que causa doença. Ex: etiologia da parvovirose é vírus. Patogenia: origem da lesão. Lesão: o que foi causado, progresso em si. Ex: você olha o fígado, parte e a cor estão diferentes. Diagnóstico morfológico, etiológico ou definitivo Prognóstico: reservado/ruim são as diferenças. Bom: espera que se resolva a esporotricose. Reservado: sabe que dá errado mas não sabe como. Ex: Neoplasia com diagnóstico de ruim à reservado. Biópsia: fragmento para retirada. Necropsia: estudo do morto difere do nosso. Coleta de material histopatológico Formol 10% 1 parte de formol para 9 de H2O. Neoplasia · Aumento no volume tecidual: aumento no volume de células. Ex: glândula de leite. Mesmo na prenhes, o leite cessa – já neoplasia, cresce desesperado. Quando o organismo perde o controle do crescimento mitótico – não estimula o crescimento. Câncer: específico de uma neoplasia maligna. Ex: o carangueijo, você vê o corpo mas não vê as patas. Neoplasia/neoplasma: Neo: novo. Plasia: crescimento. Tumor: aumento do volume em uma região. Toda tumoração é uma neoplasia? Não! Por exemplo, picada de mosquito causa um leve tumor > resposta inflamatória. Se a célula normal faz mitose em três dias, a célula neoplásica faz em três horas. Comportamento Biológico: Benigno: pode ser “bom” mas a verdade é: a neoplasia faz qualquer negócio. Maligno: é totalmente sem chance de cura. Critérios: 1- Proporção de crescimento: Neoplasias que crescem muito rápido, o tecido conjuntivo que leva o suporte sanguíneo para aquela região ocorre um problema > elas morrem. Porque é tão importante saber? Morte celular por neoplasia é quanto mais as células crescem rápido, mais preocupante chega a ser. Ela incha/comanda o ambiente e libera substâncias que faz com que há uma neurovascularização. E com isso, crescimento acelerado = necrose. As neoplasias principalmente que crescem muito rápido, provavelmente não tem necrose. Como avaliamos a proporção de crescimento e tamanho? Avaliação clínica: momento zero em que vê o animal, e o momento da cirurgia, há uma medicação. Avaliação macroscópica: momento em que está olhando no laboratório. Avaliação microscópica: laudo histopatológico. Úlcera: perda do tecido epitelial de revestimento. 2- Grau de diferenciação tecidual: Histológico: se tem uma célula histológica de epiderme, tem que ter uma célula parecida com a que tem origem. Ex: produz queratina. Graus: Bem Diferenciado: semelhante ao normal que a neoplasia seja mais parecido com o tecido de origem > benigna. Indiferenciado: pouco ou não com o tecido normal. Nunca é bom, é critério de malignidade>maligno. Para um receptor de membrana X, usa um quimioterápico específico para destruí-lo. Ex: um quimioterápico que não deixa o cabelo cair. Características do tumor indiferenciado: Características citoplasmáticas: pleomorfismo – célula pressiona a ter uma parecida. Características nucleares: hipercromia, pleomorfismo, mitoses atípicas, multi-nucleadas: cromatina densa, são diferentes, maior ou menor que o normal! Ou mais pálido que o normal. Características cromossômicas: poliploidia e aneuploidia. TODAS SÃO ANAPLASIA/ATIPIA: células atípicas, não se parecem por não precisar. > cor e formato do núcleo: se for mais rosado, fica mais pálido. Ex: hepatócito esperado ser mais rosado e mais pálido = preocupante. Diferenciação é a especialização. Ex: zigoto = indiferenciado – não é nada. Quando vira um tecido conjuntivo, especializa. 3- Padrão de crescimento: Expansivo: bordas bem desenvolvidas, a retirada pode ser completo. Precisa ter margem cirúrgica, pode escolher o quão longe você quer ficar de uma neoplasia = margem sai livre. Margem livre de neoplasia: cirurgia corta a massa da neoplasia nos cantos, ao pegar e ver no microscópio > vê células neoplásicas de tecido livre. Invasivo: comanda o ambiente em que está. Neoplasia recidiva: retorno – se não retirar, ele volta. (só pode se for no mesmo local). Crescimento infiltrativo: dorso do animal, uma massa que tem crescimento tipo infiltrativo (entra nos tecidos). > pode acabar comprimindo um nervo ou uma determinada área. 4- Metástase: neoplasia espalha para outros locais. Expansivo com metástase – não é bom. Invasivo por vaso sanguíneo e consegue sair para ir em outros locais do mesmo modo que o linfático. (sempre olhar o vaso sanguíneo ou linfático à fazer exame). Espalhar é sair de um ponto ao outro (sai do sítio primário até o secundário) > ex: sai da mama e vai para o cérebro/pulmão. Porque o pulmão é um órgão muito das vezes envolvidos por metástase? Caso as células vão para o sangue, ele vai no sistema arterial até a veia cava > circulação do AD/VD do coração ao pulmão. Tumores NOMENCLATURA Designação tecidual + oma Epiteliais: arranjo tecidual Papilar: papiloma Tubular/Glandular: Adenoma Tumores Malignos: Epiteliais: designação tecidual + carcinoma Carcinoma de designação tecidual Tubular/glandular: adenocarcinoma Tumores Malignos: Mesenquimais: Designação tecidual +sarcoma Conjuntivo: Fibrossarcoma Muscular: Miossarcoma/Lemiossarcoma/ Rabdomiossarcoma. Cartilagem: condrossarcoma Vasos: angiossarcoma; hemangiossarcoma; linfangiossarcoma. Malignos com nome benigno: por exemplo é o adenoma! Tumores mistos: contém tanto benigno como maligno. Linfonodo é como se fosse um coador de café! > sai tudo no sítio primário/vasos linfáticos > LINFONODO!!!! Se está no linfonodo tem muita capacidade de fazer metástase. Linfodono ingnal fica “escondido” e axilar quase nunca vem. – em drenagem linfática (maior parte das vezes não vem no exame histopatológico). Se encontrar o linfonodo com facilidade: há algum problema. Laudos Histopatológicos: Malformações Congênitos (Já nasce com o defeito) x Adquiridos (Teve um processo em que o animal desenvolveu o problema): Incluem: crescimento excessivo, deficiência no crescimento (cresce de mais ou de menos), crescimento normal, não formação. · Fatores: Número de células: hiperplasia. Tamanho de células: hipertrofia. Alteração na relação das células ou tecidos. Malformação: Agenesia: não desenvolvimento, ausência. Ex: Agenesia do rim esquerdo, só terá o direito, ele não formou. Nasce sem cérebro, também é um exemplo. Aplasia: órgão rudimentar > menor tamanho. Começou a desenvolver mas não continuou. Ex: Corno uterino direito mal formado mas o esquerdo existe, continua fértil. Ex: aplasia segmentar Atresia: ausência/fechamento > abertura natural Atresia ani: animal não tem abertura no ânus. Monoquirdismo: animal só tem um testículo. Criptorquidismo: testículo não descido (bolsa escrotal). Anecefalia: sem cérebro. Amelia: ausência dos membros – compatível com a vida, porém o pet mas animal de produção não. Agenesia craniana: ausência parcial ou total. Aplasia renal unilateral: ausência de rim. Aplasia segmentar: cornos uterinos. Atresia ani: procedimento cirúrgico – custo em animal de produção > se vale a pena com gasto. Diagnóstico tardio. Consequência: dor. Problema do acúmulo de fezes no intestino: acúmulo dea massa fecal no intestino – afeta a parede, comprime e com isso gera a degeneração ou necrose. – morre de sepsi. · Crescimento reduzido: Hipoplasia: crescimento incompleto, vários graus. - congênita Tecido/Órgão não alcançou o tecido normal (difere de atrofia - adiquirida) Comum: cerebelo, rins e testículos. Causas: não se sabe. Infecção viral pode levar à isso. Consequência: descréscimo da função e falta de reserva. Panleucopenia felina: vírus. Presente em secreção nasal, urina, fezes.> Transmite por contato direto ou fômites – vírus entra pelo intestino delgado e após ingestão, ele se multiplica em enterócito, linfócito e medula óssea). Desenvolve após nascimento Hipoplasia Unilateral: rim Consegue fazer hipertrofia: aumento. Quando o animal perde um rim: pode ter insuficiência renal – com tratamento começa a ter boa vida. Hipoplasia unilateral: Ao ver, um está grandee outro pequeno. Criptorquidismo lateral: Hipoplasia testicular lateral. Hipoplasia x Agenesia renal. · Adaptação celular: Atrofia: menor número e/ou tamanho de células > após o crescimento normal (hipoplasia). Causas: suprimento nutritivo deficiente, falta de inervação*, necrose das células, pressão, desuso, mecanismos de feedback diferentes. Hidronefrose: acúmulo de urina dentro do parênquima. Faz compressão, o animal pode perder dois rins. Erro cirúrgico: castração – sutura ureter. Atrofia Muscular por desnutrição. Atrofia muscular por desnervação. Atrofia serosa da gordura: anorexia, caquexia, inanição. · Hipertrofia: maior tamanho, arquitetura normal. Músculo estriado. Comum, limitado, reversível. Causas: demanda de função maior. Hipertrofia: Fisiológica: massa muscular, útero gravídico. Patológica: hipertrofia compensatória do miocárdio. Músculo de ADAPTA ao peso que você pega aos poucos mas é limitado > academia Útero gravídeo: aumenta (ex: quatro filhotes) Hipertrofia compensatória: Fisiológica: remoção de um rim Patológica: hipertrofia do coração secundária Hipertrofia hormonal: Fisiológica: maior glândula mamária, testículos. Patológica: maior tireóide, maior tsh. Hipertrofia do músculo piloeretor: músculo eretor do pelo. *sempre informar de onde você tirou aquela pele. Compensatória: tem um rim só bom, ele compensa o que está com problemas. Patológica: hipotireoidismo Hiperplasia: Maior número de células no tecido ou órgão (mitoses). Comum e reversível; macro = hipertrofia; epiderme, epitélio, intestinal e medula óssea. Baço, fígado, pâcreas, adrenal, próstata e mama. Hiperplasia Fisiológica: Compensatória: regeneração, pele e fígado. Hormonal: mama e útero. Hiperplasia Patológica: Hormonal: hiperplasia prostática Irritação crônica Nodular: mais localizado no baço,pâncreas, fígado diferede NEOPLASIA. Cística:rim, próstata e útero. Difusa: próstata Hipertrofia x Hiperplasia: Hipotireoidismo: sente MUITO frio. Hiperplasia: aumento do número de células > tinha 30, agora tem 90 Órgão aumentado: hiperplasia, hipertrofia, hiperplasia + hipertrofia. Hiperplasia x Atrofia. Regeneração nodular hepática. Útero gravídico. Hiperplasia endometrial cística (HEC) Metaplasia: Substituição de um tecido adulto por outro da mesma linhagem celular. · Epitélio especializado para o menos especializado. · Tecidos mesenquimais · Metaplasia escamosa: fumantes (epitélio colunar ciliado)e hipovitaminos. · Adaptativa e reversível, pode ser pré-neoplásica Displasia Perda de orientação arquitetura celular e/ou perda da uniformidade de células individuais. · Microscópica · Tecido Anormal/desenvolvimento > anomalia. · Reversível; lesão pré-neoplásica. · Irritação crônica, inflamação e distúrbios nutricionais. Anaplasia: Células pobremente diferenciadas Malformações: agenesia/aplasia/hipoplasia. Adaptações: atrofia/ hipertrofia/ hiperplasia/ metaplasia/displasia. · Neoplasia. Degenerações Metaplasia: substituição do tecido adulto (tecido totalmente formado) por outro tipo de tecido, desde que tenha mesma origem embrionária. Todas suas células tem todas informações que precisa > informação genética. Célula do epitélio respiratório: se a célula for danificada, ela repõe. > célula ciliada, muco produzido no caliciforme fica junto então toda bactéria, vírus e etc fica guardado lá. > PROTEÇÃO. Se você agride o epitélio: pode sofrer metaplasia. Pega um altamente especializado e arruma um epitélio preparado para sofrer agressão. Ex: dioctophyma renale Há um parasito que vai dentro do parênquima real e fica. > o que sofrou lá houve metaplasia (tec mesenquimal se diferencia em ósseo). Displasia: perda da uniformidade das células. Perda da organização/arquitetura. Ex: displasia coxofemoral Displasia: pré-neoplasica. > nem todas são. Anaplasia: formação celular tem um desvio da normalidade. Carcinoma incito: displasia acentuada – significa: neoplasia maligna do tecido epitelial / incito: sua localização. · Causa da lesão celular: Hipóxia: Menor O2 Agentes Físicos: trauma mecânico, frio, calor, radiação, choque elétrico. Agentes químicos e drogas. Agentes infecciosos: vírus, bactérias, fungos e parasitas. Reações Imunológicas: reações anafiláticas, doenças auto-imunes. Desequilíbrios nutricionais: deficiência ou excessos. Distúrbios genéticos: erros hereditários, anomalias enzimáticas. Hipertrofia: célula se adapta. Tira estímulo: célula volta ao normal – reversível. Célula normal: sofre agressão – degeneração, morte celular, necrose. Porém se tirar o estímulo danoso, ela VOLTA. Degeneração: célula que sofreu alguma alteração. Não leva a célula à morte. Necrose: morte. Essa célula pode sofrer alteração em outras células ou de forma sistêmica. Degeneração pode causar necrose. Queimadura de sol: degeneração. Vermelhidão: resposta inflamatória. Regressiva: Morfológica (o que está vendo) x Funcional(perde função)/bioquímica – fígado está com um problema e no exame está alterado mas visualmente não muda. *primeiro o que acontece é funcional, se persistir fica morfológico Perda da função Agressão: queimadura – descasca/célula morta, a que está em baixo está estimulada. No sol: primeiro degenera, depois necrosa. Óleo quente: necrose direto. Frio também danifica a célula e/ou degenera. Perda de células: atrofia (100 células, matou 50 – atrofia/se repor, hiperplasia.) Temporárias ou Morte Ponto de Retorno: lesão subletal pode se reestabelecer. – DEPENDE DO ESTÍMULO! Tipo de agente, duração e intensidade Capacidade de adaptação: correr – dor muscular (organismo reagindo para se adaptar). Tumefação: degeneração inicial ou incipiente (está começando/se instalando). Comum e importante – ocorre principalmente em células endo/epiteliais. “Tumefação turva” – olha o citoplasma e vê aspecto diluído. A cor na lâmina fica mais pálido. Patogenia: perda da homeostase celular secundária a lesões. Membrana Celular – controle da osmose. – alterando bomba de sódio e potássio. ATP – Lesão Enzimas Maior volume celular > influxo de água. Estágio inicial aguda Mecânicas, anóxicas, tóxicas, peroxidação, IgxAg, vírus e bactéria. Sol: vermelhidão: estágio de tumefação – início. Degeneração Hidrópica: quantidade de água na célula em grande quantidade. Tumefação continuar: degeneração hidrópica. Sinonímia/ H2O e eletrólito, estágio avançado/Lesão Epiteliais (infecciosas, tóxicas, físicas, anóxia) · Febre aftosa, cinomose, mixomatose, acidose ruminal, MF, queimaduras, hipóxia. Núcleo fica uma bola com a cor mais intensa: péssima notícia (picnose celular – célula não sobrevive). Ácido monofluroacético: composto tóxico da cafezinho (planta), acaba com o túbulo contornado distal. Acidose Ruminal: Acidez no rúmen, sendo que não é preparado para receber ácido (abomaso é o que recebe). Acidose: altera flora bacteriana – acidificação do meio. Mucosa: agride/degenera. Febre Aftosa: Tumefação – continua pegando sol, calor – estímulo de calor, chega na degeneração hidrópica > calor, bolha (células sendo agredida pelo vírus, se degenerando > passa do ponto de retorno e morre > depois a célula se rompe > vesícula/bolha. Dentro da bolha: água, restos celulares. Degeneração Gordurosa: Acúmulo anormal lipídico> citoplasma de células parenquimatosas. · Fígado, rim, miocárdio e m esquelético. Principais Causas: 1- Danos específicos ou inespecíficos ao hepatócito: interferência na síntese de proteínas/lipoproteínas. 2- Interferência da liberação de lipoproteínas. 3- Bloqueio na oxidação de ácido graxo. 4- Quantidade excessiva de ácido graxo que chega ao fígado. > tecido adiposo ou absorção intestinal. · Oferta excessiva de AG e triglicerídeos. > alteração microscópica Obesidade: oferta excessiva de AG e triglicerídeo. Caquexia: falta de proteína na dieta e mobilização gordura. Aflatoxicose: síntese de apoproteína. Lipidose Hepática Felina: Teste: docimasia hidrostática Infiltração Gordurosa: Não é degeneração Intersticial (tecido conjuntivo e entre os miócitos) Grande quantidade de lipídeos > adipócitos em número Senilidade e obesidade Infiltração porglicogênio: Hepatócitos e miócitos: normal. Quantidade maior: anormalidade do metabolismo (glicose ou glicogênio). Diabetes melito ou maior número de corticoides Fígado: jovens em crescimento e bem nutridos (ração). Diabetes: fígado, rim e células B da ilhota de Langerhans. Carminde Best e PAS: colorações especiais. Gotículas de reabsorção: degeneração em gotas hialinas. Não é degeneração. Processo normal exagerado (hiperfunção) Proteinúria – dano glomerular. Gotas semelhantes: epitélio intestinal de suínos e bezerros neonatos – colostro. Glomerulopatias: aumento do filtrado glomerular – proteínuria Inclusões Intracelulares: Corpúsculo de inclusão – citoplasmático e nucleares. Doenças do armazenamento lipídico Parasitas intracelulares. Alterações do interstício (amilose): Não são degenerações. Acúmulo anormal de substâncias extracelulares. Amilóides x Amiloidose: deposição material proteico, eosinofílico, fibrilar e amorfo extracelular. Consequencias. Vermelho-congo: coloração especial. Amiloidose: Fígado, baço, rim, parede de vasos. Cães senis. Síndrose nefrótica – vazamento de proteína. Forma primária (rara): plasmócitos anormais produzem globulinas – acúmulo de agregados de proteínas nas membranas basais. Secundária: doença crônica com produção de Ig por tempo prolongado (ex: AIE, piometra, artrite, osteomelite, equino doador soro). Necrose Autólise é morte da célula > caso não fixe o tecido em formol, ele se rompe e perde o tecido. Apoptose: morte celular programada Necrose: Alterações morfológicas que ocorrem após a morte celular em um tecido vivo. Conjunto de alterações irreversíveis que ocorrem na célula após a morte do indivíduo vivo. Características macroscópicas da necrose: Perda de cor ou palidez (fica com um tom mais claro que o normal) Exceção: infartos (necrose após isquemia) hemorrágicos. (fica mais vermelho por causa da cor do sangue) > por exemplo: entupimento de coronária. Pode ter infarto em qualquer local, desde que tenha isquemia. · Perda da resistência de tecido (órgão friável: forma que uma célula deixa de se conectar na outra, começa a se desfazer) · Zona de demarcação (2-3d) – alo de inflamação ao redor do centro da necrose. *fases da inflamação Infarto renal agudo: Parte amarelada é a necrose. Parte mais escura: infarto hemorrágico > primeiro tem um processo isquêmico para logo após o infarto/fica com muito sangue. Preto: zona de demarcação. Azul escuro: infarto hemorrágico. Características microscópicas da necrose: Alterações nucleares: Picnose, cariorrexia, cariólise, ausência do núcleo. 1- Musculo Estriado Esquelético: núcleo de tamanho normal, depois o núcleo fica menor e mais escuro. 2- Fígado: cariorrexia - desintegração da cromatina em grânulos. 3- Rim: ausência do núcleo. Alterações citoplasmáticas: Acidofilia, citoplasmólise (citoplasma aumenta acidofilia), vacuolização (forma vacúolo no citoplasma). > célula com rosa mais intenso é área de necrose. Tipo de Necrose: Coagulação, caseificação, liquefação, gangrena. Coagulação: Arquitetura macro/microscópica (se mantém mas sua morfologia muda!) Contorno básico. Coagulação de proteínas celulares (coagulação se mantem – células morrem mas as proteínas/substancias que vão degradar as células ficam paradas). Desnaturação de proteínas e enzimas estruturais – atraso da proteólise (atrasa o rompimento) Órgãos afetados: rim, fígado, músculo, coração e baço. · Hipóxia, anóxia, exotoxinas, subst. tóxicas. Intoxicações por plantas tóxicas. Necrose hialina: necrose no músculo. Necrose flocular ou floculação: vacuolização > aspecto fragmentado – comum e relatado no músculo/forma e aspecto da coagulação dos tecidos. Necrose de caseificação: parece um queijo cottage. Perda da arquitetura (perde formação) Células mortas > massa granulosa (perda de tecido) Crônica > detritos celulares e leucócitos mortos. Degradação tardia > bactérias Mineralização: calcificação distrófica · Causas: mycobacterium spp, corynebacterium pseudotubercutlosis, aspergillus spp. Tuberculose: pulmão. Partes branquinhas: tecido conjuntivo Amarelo: massa caseosa. Microscopia: restos celulares. Tecido Conjuntivo: colágeno: não degenera. Mineralizações Patológicas: pode ter vários locais ocorrendo mineralização. · Deposição de sais de cálcio em tecidos moles. · Localizadas ou sistêmicas (+1 local no corpo). Tipo: Distrófica (localizada): deposição de sais de cálcio sobre áreas de necrose/degeneração (requer lesão prévia). Não há alteração nos níveis de sangue de Ca+2 · Tem que ter “distruição” do tecido. Metastática: deposição de sais de cálcio em tecidos normais (não requer lesão prévia). Secundária a hipercalcemia – distúrbio metabolismo do Ca+2 Macroscopia: esbranquiçada, textura arenosa/gredosa (range ao corte) e rugoso/elevado (placas). Microscopia: depósito granular basófilo (azul) amorfo, eventualmente homogêneos, bem definidos ou agregados, intra ou extracel. · Pode estar no interstício. Cuidado: confundir com colônias bacterianas. Necrose de liquefação: · Dissolução dos tecidos mortos por enzimas hidrolíticas (tecido se liquefaz) – não tem como reconhecer o tecido. SNC; Outros tecidos: bactérias piogênicas (formação de pus – restos teciduais/abcessos) · Abcessos: Abcesso Esplênico Pneumonia Supurativa (produção de pus): Gangrena: não é um tipo de necrose, é uma complicação de uma existente. Tipos: úmida, seca e gasosa. Inicialmente necrose coagulação. Área de tecido necrótico degrada > ação liquefativa de bactérias saprófitas > PUTREFAÇÃO! (alteração de vasos sanguíneos por exemplo, alteração no meio ambiente > pessoa viva só que com o pé necrosado). Pele, pulmão, intestino e gl. mamária. Infarto de extremidade, segmento intestinal ou aspiração de substancias irritantes (alteração pulmonal – broncoaspiração de conteúdo gástrico/ácido/quase tudo é irritante ao pulmão – menos água e leite).> podem carrear bactérias. Bactérias contaminam tecidos mortos. Gangrena seca: Necrose de coagulação secundária – infarto > mumificação. Extremidades: membro, cauda, orelha e úbere. Toxinas ou frio. Necrose: depleção H2O (seca!) > munificação Não há proliferação bacteriana. Bovinos com intoxicação de plantas tóxicas > acúmulo de substancia na pele e se expõe ao sol, fica ativa e queima a pele. Gangrena gasosa: Proliferação de bactérias > toxina >tecido necrótico. C. chauvoei por via hematógena > carbúnculo sintomático (animal que tem clostridium no intestino, ocorrendo necrose, vira anaerobiose > encontra ambiente favorável a proliferação e libera toxina). Anaeróbicas (c. perfringes (manqueira) e septicum) Feridas musculares (geralmente estriado esquelético) ou SNC Ao passar a mão na musculatura ou tecido subcutâneo (parece que tem bolhas de gás).
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